MAT-2454 Cálculo Diferencial e Integral II EP-USP

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MAT-454 Cálculo Diferencial e Integral II EP-USP Solução da Questão da Terceira Prova 8//06 Questão (Tipo A Valor: 3, 0 pontos). a. Determine todos os pontos da superfície de nível da função g(x, y, z) = x + y + z em que seu plano tangente é paralelo ao plano x + y 3z =. b. Determine os pontos de máximo e mínimo da função dada por f (x, y) = x + 3y 4x 5 sobre o conjunto compacto C = { (x, y) R : x + y 6 }. Solução. a. Sabemos que um vetor normal à superfície de nível g(x, y, z) = (uma esfera) no ponto (x 0, y 0, z 0 ) é seu gradiente g(x 0, y 0, z 0 ) = (x 0, y 0, z 0 ). Para que plano tangente à esta esfera seja paralelo ao plano x + y 3z = seus vetores normais devem ser parelelos, ou seja, (x 0, y 0, z 0 ) = λ(,, 3), donde y 0 = x 0 e z 0 = 3x 0. Como (x 0, y 0, z 0 ) pertence à esfera temos = x0 + y 0 + z 0 = 4 4 x 0, ou seja, temos dois pontos: (,, 3 ) ( e, 3 ),. 4 4 4 4 4 4 b. Os pontos críticos no interior de C são dados pelas soluções de f (x 0, y 0 ) = (0, 0), a saber (x 0, y 0 ) = (, 0). Segue-se que f (, 0) = 7. Na fronteira de C aplicamos multiplicadores de Lagrange com a restrição g(x, y) = 0, onde g(x, y) = x + y 6. Como g(x 0, y 0 ) = (x 0, y 0 ) = (0, 0) para todo (x 0, y 0 ) na fronteira de C obtemos então o sistema { f (x0, y 0 ) = λ g(x 0, y 0 ) 4x 0 4 = λx 0 6y 0 = λy 0. g(x 0, y 0 ) = 0 x0 + y 0 = 6 A segunda equação nos dá λ = 3 ou y 0 = 0. λ = 3: obtemos x 0 = e y 0 = ±. Segue-se que f (, ) = f (, ) = 47. y 0 = 0: obtemos x 0 = ±4. Segue-se que f ( 4, 0) = 43 e f (4, 0) =. Concluimos então que (0, ) é ponto de mínimo e (±, ) são pontos de máximos de f sobre o compacto C. Questão (Tipo B Valor: 3, 0 pontos). a. Determine todos os pontos da superfície de nível da função g(x, y, z) = x + y + z em que seu plano tangente é paralelo ao plano 3x + y z =. b. Determine os pontos de máximo e mínimo da função dada por f (x, y) = 3x + y 4y 5 sobre o conjunto compacto C = { (x, y) R : x + y 6 }. Solução. O procedimento é totalmente análogo ao caso anterior, obtendo: a. ( 3,, ) ( e 3, ),. 4 4 4 4 4 4 b. (0, ) é ponto de mínimo e (±, ) são pontos de máximos de f sobre o compacto C.

(Questão - Turma A) Considere a função f : R R dada por f(x, y) = kx 3 + x + y 4x 4y onde k é um número real não nulo.. Para que valores de k a função f possui exatamente dois pontos críticos?. Classifique os dois pontos críticos de f obtidos no item anterior. Solução. ) Os pontos críticos são determinados por { f x (x, y) = x + x 4 = 0 f y (x, y) = 4y 4 = 0 As soluções são y = e x = ± + k. A fim de que existam duas soluções reais distintas devemos ter + k > 0, ou seja, k > / (com k 0). ) As derivadas parciais de segunda ordem são f xx (x, y) = 6kx +, f xy (x, y) = 0 e f yy (x, y) = 4 e então o hessiano é H(x, y) = 4(6kx + ). Portanto é ponto de mínimo local de f pois (x 0, ) = ( + + k, ) f xx (x 0, ) = + k > 0 e H(x 0, ) = 8 + k > 0 Por outro lado, é ponto de sela de f pois (x, ) = ( + k, ) H(x, ) = 8 + k < 0

(Questão - Turma B) Considere a função f : R R dada por f(x, y) = kx 3 + x + y x y onde k é um número real não nulo.. Para que valores de k a função f possui exatamente dois pontos críticos?. Classifique os dois pontos críticos de f obtidos no item anterior. Solução. ) Os pontos críticos são determinados por { f x (x, y) = x + x = 0 f y (x, y) = 4y = 0 As soluções são y = / e x = ± + 6k. A fim de que existam duas soluções reais distintas devemos ter + 6k > 0, ou seja, k > /6 (com k 0). ) As derivadas parciais de segunda ordem são f xx (x, y) = 6kx +, f xy (x, y) = 0 e f yy (x, y) = 4 e então o hessiano é H(x, y) = 4(6kx + ). Portanto é ponto de mínimo local de f pois (x 0, /) = ( + + 6k, /) f xx (x 0, /) = + 6k > 0 e H(x 0, /) = 8 + 6k > 0 Por outro lado, é ponto de sela de f pois (x, /) = ( + 6k, /) H(x, /) = 8 + 6k < 0

MAT-454 Cálculo Diferencial e Integral II EP-USP Solução da Questão 3 da Terceira Prova 8//06 Questão 3 (Tipo A Valor: 4, 0 pontos). Determine os pontos de R 3 mais próximos e os mais distantes da origem sobre os seguintes conjuntos compactos: a. A = { (x, y, z) R 3 : x 0, y 0, z 0, xyz = e z = 3 x y } ; b. B = { (x, y, z) R 3 : x 0, y 0, z 0, xyz = e z 3 x y }. Solução. Observamos, apesar de não necessária a justificativa, que o problema tem solução, pois resolvê-lo equivale a encontrar máximos e mínimos da função (contínua) f (x, y, z) = x + y + z sobre os conjuntos compactos (dado do enunciado, mas de fácil verificação). Assim, o teorema de Weierstrass garante existência de solução. Vamos inicialmente visualizar os conjuntos A e B na figura : A é a curva (indicada em negrito), dada pela interseção, no primeiro octante, das superfícies de nível de g(x, y, z) = xyz e nível 0 de h(x, y, z) = 3 x y z. O conjunto B é a parte da superfície de nível de g(x, y, z) no primeiro octante que está abaixo do paraboloide h(x, y, z) = 0. 3 0 0.0 0.0 0.5 0.5.0.5.0.0.5.0 FIGURA. Regiões A e B do enunciado a. Para a região A podemos aplicar multiplicadores de Lagrange com duas restrições. Os candidatos (x 0, y 0, z 0 ) a extremantes locais são soluções do seguinte sistema: { f (x0, y 0, z 0 ), g(x 0, y 0, z 0 ), h(x 0, y 0, z 0 ) } é L.D. g(x 0, y 0, z 0 ) = 0 h(x 0, y 0, z 0 ) = 0 ou seja, x 0 y 0 z 0 det y 0 z 0 x 0 z 0 x 0 y 0 = 0 z 0 ( z 0 )(x 0 + y 0 )(x 0 y 0 ) = 0 x 0 y 0 x 0 y 0 z 0 = x 0 y 0 z 0 = z 0 = 3 x z 0 = 3 x0 0 y 0 y 0

Em vista das restrições descartamos z 0 = 0, pois z > 0 e x 0 = y 0, pois estamos restritos ao primeiro octante, onde todas as coordenadas têm o mesmo sinal (positivas e não nulas). Só resta analizar quando z 0 = ou x 0 = y 0. Se z 0 = temos, da segunda equação que y 0 = x 0, e a terceira equação fica = 3 x 0 + 4 x0, a qual é biquadrada e não tem soluções reais. Se x 0 = y 0 temos, da segunda equação, z 0 =, e a terceira equação fica x0 x 0 = 3 x 0, que é novamente biquadrada e tem como soluções reais positivas x 0 = y 0 =, z 0 = e x 0 = y 0 =, z 0 =. Comparando os valores de f nesses pontos obtemos f (,, ) = 3 < 5 = f (,, ). Assim é (,, ) é o ponto onde a distância é mínima e (,, ) onde ela é máxima. b. Para a região B podemos aplicar multiplicadores de Lagrange com uma restrição, verificando que os pontos obtidos satisfazem a desigualdade (0.) z < 3 x y. Os extremantes na igualdade são os obtidos no item anterior e devemos comparar os valores de f nos candidatos aqui obtidos com aqueles do item anterior. O sistema de Lagrange neste caso é {{ f (x0, y 0, z 0 ), g(x 0, y 0, z 0 ) } é L.D. g(x 0, y 0, z 0 ) = 0 ou seja, { x 0 (y f (x0, y 0, z 0 ) g(x 0, y 0, z 0 ) = 0 0 z 0 ) = 0 y 0 (z 0 x 0 ) = 0 x 0 y 0 z 0 = z 0 (x0 y 0 ) = 0 x 0 y 0 z 0 = Em vista das restrições devemos ter x 0 = y 0 = z 0 =, que não satisfaz a desigualdade (0.). Portanto os candidatos a extremantes são os mesmos do item anterior, ou seja estão sobre o bordo do conjunto B.

Questão 3 (Tipo B Valor: 4, 0 pontos). Determine os pontos de R 3 mais próximos e os mais distantes da origem sobre os seguintes conjuntos compactos: a. A = { (x, y, z) R 3 : x 0, y 0, z 0, xyz = e z = 5 x y } ; b. B = { (x, y, z) R 3 : x 0, y 0, z 0, xyz = e z 5 x y }. Solução. A solução é completamente análoga à anterior: mutatis mutandis os sistemas de Lagrange são: z 0 ( z 0 )(x 0 + y 0 )(x 0 y 0 ) = 0 a. x 0 y 0 z 0 = com soluções (,, 4 ) e (,, ), sendo z 0 = 5 x0 y 0 ( ) f,, 4 = 7 > 5 = f (,, ). b. Logo (,, 4 ) é o ponto onde a distância é máxima e o ponto (,, 4 ) é aquele onde ela é mínima. x 0 (y 0 z 0 ) = 0 y 0 (z 0 x 0 ) = 0 z 0 (x0 y 0 ) = 0, cuja única solução é x 0 = y 0 = z 0 = 3, que satisfaz z < 5 x y e x 0 y 0 z 0 = f ( 3, 3, 3 ) = 3 3 4 < 5, pois (3 3 4) 3 = 08 < 5 = 5 3, sendo portanto o ponto de mínimo de f na região B. O ponto de máximo é (,, 4 ), obtido no item anterior. 3