INDICADOR DE COMÉRCIO EXTERIOR - ICOMEX

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Transcrição:

INDICADOR DE COMÉRCIO EXTERIOR - ICOMEX Icomex de agosto referente a balança comercial de julho Número 16 14.Agosto.2018 As exportações de commodities lideraram o volume das exportações em julho O saldo da balança comercial foi de US$ 4,2 bilhões em julho levando a um saldo acumulado de US$ 34 bilhões nos sete primeiros meses de 2018, inferior em US$ 18,5 bilhões em relação a igual período de 2017. A variação das importações em valor na comparação mensal entre os meses de julho de 2017 e 2018 foi de 49,5%, acima do resultado para as exportações, 22%. No acumulado até julho de 2018 em relação ao de 2017, as importações cresceram 22% e as exportações 7,9%. Em julho, o crescimento das exportações está associado ao bom desempenho das commodities e o das importações foi influenciado pelas importações de plataformas de petróleo. A análise dos índices de preços e volume dos fluxos de comércio esclarecem o desempenho da balança comercial. Os índices de comércio exterior No mês de julho, o volume exportado cresceu 8,7% em relação a julho de 2017 e as importações 38,3% (Gráfico 1). No acumulado do ano até julho essas variações são: 2,6% para as exportações; e, 13,4% para as importações. No caso dos preços, o resultado para as exportações supera seja na comparação mensal ou do acumulado, as variações registradas para o volume, o que não ocorre com as importações. Gráfico 1: Variação (%) dos índices de preço e volume das exportações e importações 38,3 12,3 5,0 8,7 8,1 2,6 7,6 13,4 Preço Volume Preço Volume -jul/17 (jan-)/(jan-jul/17) IBRE/FGV

jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 Comércio Exterior - FGV O desempenho exportador do mês de julho é explicado pelo comportamento das commodities (Gráfico 2) que registrou alta de 16,5% nos preços e de 21,9% no volume, na comparação mensal. Destaca-se o aumento no volume exportado do complexo da soja (40%), petróleo e derivados (41,5%) e carnes (16,2%). Além disso, aumentos de preços acima de 2 dígitos foram registrados no complexo soja (11%), minério de ferro (34%) e petróleo e derivados (50%). A China tem um papel relevante para esses resultados. As exportações de soja em grão aumentaram 65%, seguida de petróleo (154%) e altas acima de 100% nas vendas de carnes bovina e suína. Gráfico 2: Variação (%) no índice de preço e de volume das commodities e nãocommodities 16,49 21,92 Observa-se, porém, que na comparação do acumulado até julho, a variação nos preços das não commodities é superior ao das commodities e, em termos de volume, os dois agregados crescem com o mesmo percentual. 7,99 9,51 4,84 2,65 2,57-7,87 Preço Volume Preço Volume Commodities Não commodities -jul/17 (jan-)/(jan-jul/17) O crescimento mais elevado nos preços exportados em relação aos importados explica a melhora nos termos de troca desde maio de 2018 (Gráfico 3). Em relação a 2017, os termos de troca cresceram 3,9% na comparação mensal, mas recuaram 2,4% entre o acumulado até julho de 2017/2018. As restrições de Trump às exportações de soja da China podem ter Gráfico 3: Índice dos termos de troca contribuído para a elevação do preço desse 130 produto. No entanto, é bom 125 frisar que num cenário de 120 acirramento do 115 protecionismo com desaceleração do 110 comércio mundial, o efeito 105 sobre os preços das 100 commodities será de 95 queda. 90 2

Índices por indústria e categoria de uso. A variação do volume exportado por tipo de indústria (Gráfico 4) confirma o desempenho favorável das commodities em julho com crescimento de 29% na agropecuária, de 32,9% na indústria extrativa e queda na indústria de transformação. No acumulado do ano até julho, a liderança é da agropecuária (10%), com queda na indústria extrativa e avanço de 1,6% na indústria de transformação. Nos preços, a liderança fica com a indústria extrativa no mês de julho e no acumulado do ano. Os preços da agropecuária registram a menor variação (2,3%) na comparação do acumulado do ano até julho. Logo é o desempenho favorável nos preços de petróleo e de commodities siderúrgicas que tem puxado o resultado da indústria extrativa ao longo do ano. No caso das commodities siderúrgicas, o efeito das restrições Trump podem explicar em parte esse resultado. A variação do volume importado está descrita no Gráfico 6. O aumento de 41, 7% na indústria de transformação foi influenciado pelas compras de plataformas de petróleo. Em julho de 2017, o valor importado foi de US$ 341 mil e em julho de 2018, US$ 3,3 bilhões. Como o índice de volume considera a tonelagem importada, uma compra de plataforma influencia. Outro mês que isso ocorreu foi em fevereiro. No entanto, mesmo excluindo as plataformas, há um aumento no volume importado em outros segmentos da indústria como será ressaltado. Gráfico 4: Variação (%) nos índices de preços das exportações por tipo de indústria 9,1 2,3 42,3 12,5 Extrativa Transformação -jul/17 6,4 (jan-)/(jan-jul/17) Gráfico 5: Variação (%) nos índices de volume importados por tipo de indústria 28,2 0,6-2,1-7,2 Extrativa Transformação -jul/17 41,7 (jan-)/(jan-jul/17) 14,0 Gráfico 6: Variação (%) nos índices de volume importados por tipo de indústria 28,2 0,6 41,7-2,1-7,2 Extrativa Transformação -jul/17 (jan-)/(jan-jul/17) 3,6 14,0 3

A análise por categoria de uso das exportações da indústria de transformação mostra queda em todas as categorias, exceto bens de consumo não duráveis na comparação mensal. Chama atenção o desempenho dos bens duráveis de consumo, com elevada participação da indústria automotiva, tendo como principal destino a Argentina. A piora nas condições econômicas do país levaram a uma retração na demanda por itens dessa indústria. As vendas de automóveis caíram 36% para esse país entre julho de 2017 e 2018. Na comparação do acumulado no ano, o destaque são os bens de capital (aumento de Gráfico 7: Variação (%) nos índices de volume exportados pela indústria de transformação por categoria de uso 21,9 -jul/17 (jan-)/(jan-jul/17) -0,6 capital -30,2 consumo duráveis 4,3-7,9-7,0 consumo não-duráveis -18,6-4,9 consumo semiduráveis -2,6-0,6 Bens intermediários 21,9%), pois todas as outras categorias registraram recuo nessa base de comparação. O resultado é influenciado pelas vendas de plataformas de petróleo (aumento de 207% em valor) e máquinas de terraplanagem (40%). O resultado do volume importado de bens de capital da indústria de transformação foi influenciado pelas plataformas de petróleo em julho (aumento de 223,5%). Observa-se pelas informações da Secretaria de Comércio Exterior que US$ 1,6 bilhões são operações oriundas do Brasil e US$ 1,6 bilhões da China e o restante de outros países (US$ 1 milhão). O aumento nas compras de bens duráveis de consumo, onde os automóveis têm importante participação, estariam associadas ao fim de restrições impostas pelo regime automotivo (INOVAR AUTO) que vigorou até o final de 2017. No entanto, registra-se variações Gráfico 8: Variação (%) nos índices de volume importados pela indústria de transformação por categoria de uso 223,5 62,2 capital -jul/17 43,8 35,3 consumo duráveis (jan-)/(jan-jul/17) 18,0 12,4 20,0 3,9 13,9 consumo nãoduráveis consumo semiduráveis 4,7 Bens intermediários positivas em todas as categorias, o que seria explicado pela melhora no primeiro semestre do nível de atividade e renda, pois o câmbio como veremos não está favorável. O ICOMEX apresenta índices que são indicadores do nível de atividade. As importações de bens de capital lideram as compras tanto na indústria de transformação (antes analisada) e no setor agropecuário. No caso da indústria de transformação, o peso das plataformas deve ser considerado e atenua o sinal de um possível 4

01/17 02/17 03/17 04/17 05/17 06/17 07/17 08/17 09/17 10/17 11/17 12/17 01/18 02/18 03/18 04/18 05/18 06/18 07/18 Comércio Exterior - FGV aumento generalizado na formação bruta de capital fixo da economia. As compras de bens intermediários no setor agropecuário recuaram, o que é compatível com a desvalorização cambial. Na indústria, mesmo com projeções de desaceleração do ritmo de atividade para o segundo semestre, as importações de bens intermediários cresceram 14,8%, em julho, o que pode ser interpretado como antecipação de compras face a uma possível escalada de desvalorização do real num cenário eleitoral incerto. Consideração final Gráfico 9: Variação dos índices de importação de bens de capital e bens intermediários utilizados na agropecuária e na indústria de transformação 223,3 63,9 14,8 7,2-2,2-22,1 BK da FBCF BI IND BI AGR BK AGR -jul/17 (jan-)/(jan-jul/17) 76,8 61,8 A balança comercial permanece numa situação favorável e, logo, o setor externo continua sendo um não problema para a conjuntura econômica do país. No entanto, algumas questões merecem atenção. 120 115 110 Gráfico 10: Índice da taxa de câmbio efetiva real A primeira se refere à evolução da taxa de câmbio real efetiva que desvalorizou 10,6 % entre janeiro e julho de 2018 (Grafico 10). Se por um lado a desvalorização é positiva para as exportações, variações acentuadas e volatilidade cambial não são favoráveis para operações de comércio exterior. Expectativas de desvalorizações adiam decisões de exportar e antecipam as de importar. 105 100 95 Fonte: Bloomberg. Elaboração: IBRE/FGV. A cesta de moedas se refere aos países/áreas: Estados Unidos; China; Japão; Argentina ; zona do euro; e, Reino Unido. A segunda se refere ao efeito Trump. Os ganhos por desvio de comércio (caso da soja, por exemplo) não irão compensa a desaceleração do comércio mundial num cenário de acirramento do protecionismo, algo ainda incerto. A terceira remete a uma questão de médio/longo prazo. A concentração das exportações em commodities (em julho, soja em grão, minério de fero e petróleo explicaram 41% das exportações) e, logo, a dependência do mercado chinês colocam questões sobre a agenda da política comercial para o próximo governo. 5

ANEXO Índices de Quantum* em 12 meses Mês x mesmo mês do Trimestre x mesmo trimestre do Total 6,4 2,6-8,1-6,3 8,7 7,0-3,2-2,0 capital 2,3 21,9-18,6 17,9-0,6 61,3 4,1-0,6 Bens duráveis 4,5-8,8-19,2-17,2-29,3 0,3-10,9-21,6 Bens não-duráveis -1,4-6,7-6,9-32,1 3,9 2,2-18,8-12,1 Bens semiduráveis -6,0-7,4-24,9 3,4-15,7-12,1 0,6-12,4 Bens intermediários 5,9 0,9-3,5-0,1 17,9-6,4 2,5 4,4 Total 11,1 13,4 1,4 6,0 38,3 9,9 8,2 15,4 capital 39,7 63,9 12,3 24,8 224,0 46,0 24,0 90,6 Bens duráveis 26,0 36,6 6,1 43,7 45,3 40,1 31,2 30,4 Bens não-duráveis 1,5 2,8 6,5 5,8 16,3-5,6 8,0 9,2 Bens semiduráveis 24,5 21,9-9,7 15,8 14,1 28,3 17,3 7,0 Bens intermediários 5,2 5,0-1,4 0,0 13,3 3,5 3,6 4,1 Índices de Preços* em 12 meses Mês x mesmo mês do ano anterior Total 4,5 5,0 5,3 8,5 12,3 1,5 6,3 8,7 capital 2,1-0,5-3,2-5,5 6,8-2,0-1,2-0,7 Bens duráveis 3,7 5,9-2,0 1,7-1,1 12,9 1,9-0,5 Bens não-duráveis -7,1-10,6-14,6-11,9-9,2-10,0-11,6-12,0 Bens semiduráveis 4,7 1,0-13,8-1,5-3,8 11,3-6,1-6,7 Bens intermediários 10,2 10,5 8,1 11,8 15,8 11,3 8,2 11,8 Total 6,4 7,6 7,9 7,3 8,1 7,1 7,9 7,8 capital 3,5 4,6 6,4 3,7 0,6 3,5 6,9 3,6 Bens duráveis 2,3 1,2-2,8 0,2-0,2 3,8-0,8-0,9 Bens não-duráveis 4,2 5,1 1,8 2,0 4,1 8,0 2,8 2,6 Bens semiduráveis 5,1 8,5 17,0 6,6 9,4 6,1 10,5 11,0 Bens intermediários 4,8 2,4 2,8 3,3 2,8 1,7 2,9 3,0 Termos de Troca -1,8-2,4-2,3 1,1 3,9-5,2-1,5 0,9 6

Índices de Quantum* em 12 meses Mês x mesmo mês do ano anterior Commodities 8,9 2,6 0,4-11,8 21,9 1,5-2,5 2,8 Não commodities 1,9 2,6-20,7 1,8-7,9 14,3-4,4-9,0 Commodities 5,7-1,7-14,7-31,6-24,8 17,1-12,3-24,1 Não commodities 10,4 15,2 3,1 10,7 45,7 9,1 10,6 20,1 Índices de Preços* em 12 meses Mês x mesmo mês do Commodities 4,6 4,8 5,1 11,2 16,5-0,5 6,9 10,8 Não commodities 8,2 9,5 6,4 5,5 8,0 11,4 8,1 6,6 Commodities 18,7 20,4 20,7 32,6 30,1 16,2 21,4 27,8 Não commodities 6,5 6,4 6,7 5,1 6,3 6,1 6,7 6,1 Índices de Quantum* em 12 meses Acumulad o no ano até Mês x mesmo mês do ano anterior Geral 27,3 10,0 9,2 11,8 29,0 6,4 7,0 15,7 Indústria extrativa Geral -1,1-1,7 3,7-29,8 32,9-11,1-4,7 1,1 Indústria de transformação Geral 2,6 1,6-17,2-4,7-5,5 12,8-6,2-9,0 Capital 3,0 21,9-18,6 17,9-0,6 61,3 4,0-0,6 consumo duráveis 5,7-7,9-20,3-18,3-30,2 4,8-12,1-22,7 consumo não-duráveis -1,6-7,0-6,9-32,8 4,3 1,9-19,3-12,2 consumo semiduráveis -3,6-4,9-27,5-0,1-18,6-2,6-2,8-15,4 Bens intermediários 1,9-0,6-17,0 7,7-2,6-1,5 1,1-4,0 Commodities 4,3 0,7-9,7-14,8 5,0 8,7-8,1-6,8 Não commodities 1,5 2,1-21,6 1,9-10,9 15,2-5,0-10,3 Geral -13,1 0,6-20,8 4,4 28,2 0,1-6,5 1,1 Indústria extrativa 7

Geral 2,9-2,1 1,3-20,0-7,2 3,3-5,2-9,4 Indústria de transformação Geral 10,4 14,0 1,1 7,4 41,7 9,6 8,8 17,0 capital 39,2 62,2 12,2 24,7 223,5 42,8 23,9 90,3 consumo duráveis 25,8 35,3 5,1 42,2 43,8 38,8 29,9 29,1 consumo não-duráveis 3,5 3,9 7,0 5,2 18,0-3,8 7,7 9,6 consumo semiduráveis 22,6 20,0-11,1 14,0 12,4 26,4 15,5 5,3 Bens intermediários 4,8 4,7-2,0 1,2 13,9 2,4 3,9 4,5 Commodities 8,2-3,8-16,2-39,1-20,1 7,4-10,5-25,9 Não commodities 11,6 16,9 3,7 13,4 48,9 10,9 11,8 22,3 Índices de Preços* em 12 meses Acumulad o no ano até Mês x mesmo mês do Geral -1,1 2,3 6,6 8,6 9,1-3,8 6,5 8,1 Indústria extrativa Geral 13,6 12,5 9,2 22,1 42,3 8,1 10,7 23,8 Indústria de transformação Geral 4,0 3,6 2,8 5,1 6,4 2,1 4,2 4,8 capital 1,5-0,5-3,1-5,5 6,8-2,0-1,2-0,7 consumo duráveis 2,9 5,1-1,0 2,7-0,1 9,4 2,9 0,5 consumo não-duráveis -7,3-10,9-14,8-12,1-9,2-10,4-11,9-12,1 consumo semiduráveis 2,6-0,7-11,8 0,8-1,5 3,1-4,0-4,5 Bens intermediários 11,7 11,9 9,3 10,8 9,4 16,3 8,8 9,9 Commodities 1,5 1,1-0,4 5,2 4,3-1,2 2,3 3,0 Não commodities 5,7 5,2 5,0 5,1 7,4 4,1 5,5 5,8 Geral -6,2-5,0-3,4-0,2 2,5-10,1-2,4-0,4 Indústria extrativa Geral 19,2 16,6 13,8 25,8 21,2 13,0 18,5 20,1 Indústria de transformação Geral 7,0 7,2 7,7 6,2 7,5 7,1 7,3 7,1 capital 5,7 8,0 9,0 6,3 3,1 8,0 9,6 6,1 consumo duráveis 3,4 3,0-1,0 2,0 1,6 5,6 1,0 0,8 consumo não-duráveis 4,6 4,8 2,6 2,2 3,8 6,2 3,7 2,9 consumo semiduráveis 1,2 1,9 10,0 0,2 2,8-0,3 3,9 4,3 Bens intermediários 8,0 8,5 9,2 8,9 8,5 8,2 8,8 8,9 Commodities 19,2 18,3 18,3 26,7 25,4 15,6 18,7 23,4 Não commodities 6,2 6,4 6,9 4,8 6,2 6,4 6,5 6,0 8

Índices de Quantum* em 12 meses Mês x mesmo mês do Capital na FBCF 3,0 21,9-18,6 17,9-0,6 61,4 4,0-0,6 Bens Intermediários na indústria 8,0 2,6-6,9-3,4 13,5 2,8-1,1 0,7 Bens Intermediários na agropecuária 27,7 57,0 62,1 34,0 4,8 78,6 62,3 32,0 Capital na agropecuária 18,8 0,2-43,0-3,0-18,2 29,5-13,2-22,0 Capital na FBCF 39,7 63,9 12,4 24,9 223,3 46,0 24,1 90,4 Bens Intermediários na indústria 6,5 7,2-0,9 2,6 14,8 6,7 5,0 5,6 Bens Intermediários na agropecuária -11,7-22,1-6,9-26,7-2,2-36,6-14,4-12,8 Capital na agropecuária 58,9 76,8 14,3 39,1 61,8 57,0 99,4 38,7 Índices de Preços* em 12 meses Mês x mesmo mês do ano anterior ano anterior Capital na FBCF 3,0 2,2-3,1-5,5 6,7 3,5-0,6-0,8 Bens Intermediários na indústria 8,3 9,0 10,8 14,6 18,7 4,2 10,9 14,6 Bens Intermediários na agropecuária 9,3 7,7 12,5 13,6 4,3 2,3 14,6 10,1 Capital na agropecuária 6,6 3,9 12,3 2,5-4,2 2,7 8,0 3,3 Capital na FBCF 5,3 7,6 9,5 6,7 3,8 6,5 10,0 6,7 Bens Intermediários na indústria 8,6 8,9 9,5 10,1 9,3 8,0 9,5 9,6 Bens Intermediários na agropecuária 12,0 12,4 11,3 10,1 12,6 12,9 11,9 11,3 Capital na agropecuária 10,0 13,9 5,1 7,7-0,4 10,9 23,6 3,8 9

Índices de Quantum* em 12 meses Acumulad o no ano até Mês x mesmo mês do Petróleo e derivados -3,2-3,0-0,9-44,8 38,9-11,5-10,0-3,8 Petróleo e derivados 5,0-6,4-12,3-32,7-8,9 8,1-20,5-18,9 Índices de Preço* em 12 meses Mês x mesmo mês do Petróleo e derivados 27,1 32,0 41,3 37,2 48,9 23,3 35,9 42,3 Petróleo e derivados 23,9 27,1 26,0 36,4 38,3 22,8 27,7 33,4 * Dados sem ajuste sazonal. Fonte e Elaboração: IBRE/FGV. 10

Metodologia O índice de Fischer é utilizado para o cálculo dos índices de preços. No caso do volume, foi utilizada a forma implícita: o índice de volume é obtido pela divisão da variação do valor do fluxo comercial deflacionado pelo índice de preços. Os índices foram obtidos considerando o controle dos outliers. Comércio Exterior - FGV IBRE Instituto Brasileiro de Economia Diretor do IBRE: Luiz Guilherme Schymura de Oliveira Superintendente de Estatísticas Públicas: Aloisio Campelo Jr. Coordenador do Núcleo de Contas Nacionais: Claudio Monteiro Considera Coordenadora da Pesquisa: Lia Valls Pereira Equipe Técnica: André Luiz Silva de Souza Juliana Carvalho da Cunha Mayara Santiago da Silva Luan Mateus Araújo 11