Licenciatura em Engenharia Civil MECÂNICA II

Documentos relacionados
Licenciatura em Engenharia Civil MECÂNICA I

Licenciatura em Engenharia Civil MECÂNICA II

Licenciatura em Engenharia Civil MECÂNICA II

Universidade de Évora Departamento de Física Ficha de exercícios para Física I (Biologia)

A dinâmica estuda as relações entre as forças que actuam na partícula e os movimentos por ela adquiridos.

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Escola de Engenharia. 1 Cinemática 2 Dinâmica 3 Estática

1ª Ficha Global de Física 12º ano

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Mecânica

MECÂNICA. F cp. F t. Dinâmica Força resultante e suas componentes AULA 7 1- FORÇA RESULTANTE

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

20, 28rad/s (anti-horário);

Leitura obrigatória Mecânica Vetorial para Engenheiros, 5ª edição revisada, Ferdinand P. Beer, E. Russell Johnston, Jr.

3. Estática dos Corpos Rígidos. Sistemas de vectores

MECÂNICA DOS MEIOS CONTÍNUOS. Exercícios

ELECTROMAGNETISMO. EXAME Época Especial 8 de Setembro de 2008 RESOLUÇÕES

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA

MECÂNICA DOS FLUIDOS I Engenharia Mecânica e Naval Exame de 2ª Época 10 de Fevereiro de 2010, 17h 00m Duração: 3 horas.

IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO

Aula 6: Aplicações da Lei de Gauss

Departamento de Física - Universidade do Algarve FORÇA CENTRÍFUGA

DA TERRA À LUA. Uma interação entre dois corpos significa uma ação recíproca entre os mesmos.

7.3. Potencial Eléctrico e Energia Potencial Eléctrica de Cargas Pontuais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica

Sistemas de Referência Diferença entre Movimentos Cinética. EESC-USP M. Becker /58

MOVIMENTO DE SÓLIDOS EM CONTACTO PERMANENTE

Componente de Física

Mecânica. M. dos fluídos

. Essa força é a soma vectorial das forças individuais exercidas em q 0 pelas várias cargas que produzem o campo E r. Segue que a força q E

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

APOIO ÀS AULAS PRÁTICAS DE FÍSICA APLICADA À ENGENHARIA CIVIL

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Mecânica. Conceito de campo Gravitação 2ª Parte Prof. Luís Perna 2010/11

TICA. Rígidos MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA. Nona Edição CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr.

Grandezas vetoriais: Além do módulo, necessitam da direção e do sentido para serem compreendidas.

TICA. Rígidos MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr.

ESCOAMENTO POTENCIAL. rot. Escoamento de fluido não viscoso, 0. Equação de Euler: Escoamento de fluido incompressível cte. Equação da continuidade:

Mecânica Técnica. Aula 5 Vetor Posição, Aplicações do Produto Escalar. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Aula Prática 5: Preparação para o teste

XForça. Um corpo, sobre o qual não age nenhuma força, tende a manter seu estado de movimento ou de repouso. Leis de Newton. Princípio da Inércia

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

MECÂNICA. Dinâmica Atrito e plano inclinado AULA 6 1- INTRODUÇÃO

PUC-RIO CB-CTC. P2 DE ELETROMAGNETISMO segunda-feira GABARITO. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma:

Fluido Perfeito/Ideal Força Exercida por um Escoamento Plano em Torno de um Sólido Potencial complexo do escoamento em torno de um cilindro

PROVA COMENTADA. Figura 1 Diagrama de corpo livre: sistema de um grau de liberdade (1gdl) F F F P 0. k c i t

Mecânica e Ondas. Capítulo I Interacção mecânica. Lei da atracção gravitacional de Newton

Campo Gravítico da Terra

3 Torção Introdução Análise Elástica de Elementos Submetidos à Torção Elementos de Seções Circulares

Física I para Engenharia. Aula 9 Rotação, momento inércia e torque

Série II - Resoluções sucintas Energia

MOVIMENTO DE QUEDA LIVRE

Física e Química 11.º Ano Proposta de Resolução da Ficha N.º 3 Forças e Movimentos

1ªAula do cap. 10 Rotação

Credenciamento Portaria MEC 3.613, de D.O.U

Escola Secundária/3 da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Matemática Ano Lectivo 2003/04 Geometria 2 - Revisões 11.º Ano

APÊNDICE. Revisão de Trigonometria

PROCESSO SELETIVO TURMA DE 2013 FASE 1 PROVA DE FÍSICA E SEU ENSINO

PME 2200 Mecânica B 1ª Prova 31/3/2009 Duração: 100 minutos (Não é permitido o uso de calculadoras)

Exercício 1 Escreva as coordenadas cartesianas de cada um dos pontos indicados na figura abaixo. Exemplo: A=(1,1). y (cm)

Carga Elétrica e Campo Elétrico

O PRINCÍPIO DOS TRABALHOS VIRTUAIS

DINÂMICA ATRITO E PLANO INCLINADO

Exercícios Resolvidos Integrais em Variedades

Figura 14.0(inicio do capítulo)

Série 2 versão 26/10/2013. Electromagnetismo. Série de exercícios 2

VETORES GRANDEZAS VETORIAIS

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I

LEIS DE NEWTON APLICADAS AO MOVIMENTO DE FOGUETES

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

E = F/q onde E é o campo elétrico, F a força

PROCESSO SELETIVO TURMA DE 2012 FASE 1 PROVA DE FÍSICA E SEU ENSINO

TICA MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr.

TRABALHO E POTÊNCIA. O trabalho pode ser positivo ou motor, quando o corpo está recebendo energia através da ação da força.

ESTUDO DO MOVIMENTO UNIFORMEMENTE ACELERADO DETERMINAÇÃO DA ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE

APOSTILA. AGA Física da Terra e do Universo 1º semestre de 2014 Profa. Jane Gregorio-Hetem. CAPÍTULO 4 Movimento Circular*

20 Exercícios Revisão

TICA MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA. Nona Edição CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr.

Cap.12: Rotação de um Corpo Rígido

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO MECÂNICA B PME ª LISTA DE EXERCÍCIOS MAIO DE 2010

Ensino Médio. Nota. Aluno(a): Nº. Série: 3ª Turma: Data: / /2018. Lista 3 Potencial Elétrico

Consideremos um ponto P, pertencente a um espaço rígido em movimento, S 2.

(Eq. conservação da quantidade de movimento para V.C., cont) Caso particular: escoamento uniforme permanente

É o trabalho blh realizado para deslocar um corpo, com velocidade idd constante, t de um ponto a outro num campo conservativo ( )

Mecânica. Teoria geocêntrica Gravitação 1ª Parte Prof. Luís Perna 2010/11

Energia no movimento de uma carga em campo elétrico

Cap014 - Campo magnético gerado por corrente elétrica

é igual a f c f x f c f c h f c 2.1. Como g é derivável em tem um máximo relativo em x 1, então Resposta: A

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II 014.2

Prof.Silveira Jr CAMPO ELÉTRICO

r r r r r S 2 O vetor deslocamento(vetor diferença) é aquele que mostra o módulo, a direção e o sentido do menor deslocamento entre duas posições.

Prof. Dr. Oscar Rodrigues dos Santos

( z) Fluido Perfeito/Ideal Força Exercida por um Escoamento Plano em Torno de um Sólido Escoamento em torno de um cilindro circular com circulação Γ

CAPÍTULO 04 CINEMÁTICA INVERSA DE POSIÇÃO

Lei de Gauss. Ignez Caracelli Determinação do Fluxo Elétrico. se E não-uniforme? se A é parte de uma superfície curva?

PUC-RIO CB-CTC. P4 DE ELETROMAGNETISMO sexta-feira. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma:

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA PME 2200 MECÂNICA B 2ª

3. Potencial Eléctrico

a) A energia potencial em função da posição pode ser representada graficamente como

Transcrição:

Licenciatua em Engenhaia Civil MECÂNC Recuso 08/02/2002 Não esqueça de esceve o nome NOME: 1) ESCOLH MÚLTPL ssinale nas quadículas vedadeio V ou falso F. Nota: Podeão eisti nenhuma ou mais do que uma esposta vedadeias. a) Na caacteização cinemática de uma patícula, O hodógafo das velocidades é o luga geomético das etemidades dos sucessivos vectoes posição, tiados po um ponto comum do espaço. Supondo que a patícula se enconta em P, no instante t, e sendo u(t) o veso da velocidade, então o plano osculado no ponto P é definido pelos vectoes u e du dt. Se a tajectóia é plana, o plano osculado coincide com o plano que contém a tajectóia. diecção da tangente à cuva hodógafo das velocidades no instante t coincide com a diecção do vecto aceleação do movimento nesse instante. b) Considee um sistema de patículas mateiais (SPM): O estudo da dinâmica de todo o SPM pode se sempe substituído pelo estudo da dinâmica do seu cento de massa, supondo que toda a massa do SPM está concentada no seu cento de massa. Se a esultante das foças eteioes fo nula, então as velocidades de cada uma das patículas do SPM são iguais e constantes no tempo. O cento de massa de um SPM desloca-se como se toda a massa do sistema e todas as foças etenas estivessem concentadas nesse ponto. velocidade do cento de massa é nula se o SPM tive um movimento de otação em tono de um eio fio não baicêntico. c) O estudo da dinâmica assenta em pincípios básicos definidos com base nos tabalhos de Galileu, Keple e Newton; assim: Em temos mecânicos, não há difeença fundamental ente epouso e movimento ectilíneo e unifome. Se a esultante das foças actuantes numa patícula não fo nula, esta adquiiá uma aceleação popocional à intensidade da foça esultante e com diecção pependicula desta.

Toda a acção de um copo, de massa m 1, sobe outo copo, de massa m 2, povoca da pate deste uma eacção, R, oposta e de gandeza igual ao poduto da massa dos dois copos (m 1 + m 2 ) pela aceleação desenvolvida no segundo, ou seja: R (m1 + m2 ) a2. Quando váias foças actuam simultaneamente sobe um copo, este adquie uma aceleação que é a esultante das aceleações que isoladamente cada foça lhe comunicaia. d) Na geometia de massas tem-se que: O cento de massa coesponde ao centóide de massas de um sistema de pontos mateiais contínuo ou disceto. Se o sistema de pontos mateiais fo homogéneo, o cento de massa é coincidente com o cento geomético, mas não necessaiamente coincidente com o cento de gavidade. Numa supefície plana homogénea qualque, a posição do seu cento de massa enconta-se sempe sobe a supefície Paa uma diecção fia, o momento de inécia máimo coesponde ao momento de inécia em elação ao eio baicêntico. e) i) segunda lei de Newton, F m a, elaciona o movimento do copo com as foças nele actuantes, supondo que a massa do copo pemanece constante duante o movimento. Redefina essa equação supondo que o copo pede massa duante o movimento. ii) Supondo que o copo se desloca com velocidade constante igual a v (t) 2 i j (m/s) e que a sua massa vaia no tempo de acodo com a seguinte lei: 5 t ; t 25s m(t) 0 ; t > 25s Detemine a gandeza da foça aplicada ao copo ao fim de 5 segundos.

Licenciatua em Engenhaia Civil MECÂNC Recuso 08/02/2002 TENÇÃO: esolução dos eecícios deve se apesentada de uma foma simples, eplícita, oganizada e com todos os cálculos intemédios. Se necessáio, faça um ascunho, mas não o entegue! 2) PRNCÍPOS DE CONSERVÇÃO E DNÂMC DO SÓLDO O sistema indicado na Figua 1 epesenta um mecanismo tipo flippe, no qual o êmbolo B de massa 2kg é puado até à posição (1) compimindo uma mola de massa despezável, igidez k100n/m e compimento quando não defomada l 0 1.5m. O êmbolo é lagado dessa posição e quando a etemidade embate na paede CD fica paado, pojectando uma esfea de dimensão despezável e massa 1kg. pós te sido pojectada e até chega à posição (2), é eecida sobe a esfea um campo de foças constante de 4N contáia ao movimento. esfea po fim embate na etemidade de uma baa EO de massa 0,75kg a qual se enconta aticulada em O. dmitindo que o choque é elástico e nas condições da figua detemine: a) velocidade com que a esfea é pojectada; b) foça impulsiva média eecida pelo êmbolo sobe a paede supondo que o choque tem uma duação de 0.2s; c) velocidade da esfea imediatamente antes de embate na baa; d) velocidade da esfea e a velocidade angula da baa imediatamente após o choque. O 2.50 1.00 D (1) (2) E C 0.50 0.10 0.50 B Figua 1 Obs: i) ii) iii) caso não tenha esolvido a alínea a) considee v esf 6 m/s; caso não tenha esolvido a alínea c) considee v esf 4 m/s; 2 ml momento de inécia de uma baa em elação à base:

Licenciatua em Engenhaia Civil MECÂNC Recuso 08/02/2002 ) GEOMETR DE MSSS Considee a placa epesentada na Figua 2. Detemine: a) as coodenadas do cento de gavidade, G, da placa em elação ao sistema de eios epesentado; b) o momento de inécia em elação aos eios baicênticos GX e GY paalelos a OX e OY, espectivamente; c) a oientação dos eios pincipais centais de inécia e o valo dos momentos de inécia em elação a esse sistema de eios. Y ρ 150 kg/m 2 4.0 2.0 2.0 [ m ] O 4.0 2.0 2.0 X Figua 2 FORMULÁRO: h b G bh 12 G bh 6 tg ( 2α ) 2 + 1 + 1 + ( ) 4 4 8 π 16 4 + 1 + 2 ( ) 4

Licenciatua em Engenhaia Civil MECÂNC Recuso 08/02/2002 4) PRNCÍPO DOS TRBLHOS VRTUS estutua isostática ilustada na Figua epesenta uma ponte odoviáia, cujo tabuleio é constituído pelo sistema bi-aticulado plano [CDHG] e pelas baas [DE] e [EF]. estutua do tabuleio enconta-se apoiada nas bielas (baas bi-aticuladas) [C] e [BE], no apoio vetical no nó F e na ótula D do aco cicula (aio constante) [DB]. ponte enconta-se solicitada po foças concentadas aplicadas no tabuleio e pela acção do vento, distibuída hoizontal, aplicada no toço [DB] do aco. Nessas condições, e aplicando eclusivamente o P.T.V., detemine: a) O esfoço aial na baa [BE]; b) eacção vetical no apoio duplo no nó B; c) O esfoço de inteacção vetical na ótula no nó D; d) O esfoço na baa diagonal 1 do tabuleio. F1 20 kn 10.0 G 1 H F2 20 kn F 40 kn p[db] 5 kn/m C D E F 0,0 Raio 0.0 B [ m ] 10.0 0.0 9.0 9.0 Figua NOT: Tenha em conta que o efeito de uma caga distibuída aplicada numa estutua submetida a um movimento de copo ígido, é igual ao efeito poduzido pela sua esultante aplicada num ponto convenientemente seleccionado.