Teleconferência de resultados do 2T17 e 6M de julho de 2017

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Gostaria agora de passar a palavra ao Sr. Victor Bicalho, que iniciará a apresentação. Por favor, Sr. Victor Bicalho, pode prosseguir.

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Gostaria agora de passar a palavra ao Sr. Daniel Kuratomi, analista de RI da CCR. Por favor, Sr. Daniel pode prosseguir.

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Teleconferência de resultados do 2T17 e 6M17 27 de julho de 2017 Bom dia senhoras e senhores, e obrigada por aguardarem. Sejam bem-vindos à teleconferência da OdontoPrev para discussão de resultados referentes ao segundo trimestre e primeiro semestre de 2017. Estão presentes hoje conosco os senhores Rodrigo Bacellar, Luis Blanco e José Roberto Pacheco. Informamos que esse evento está sendo gravado e que todos os participantes estarão ouvindo a teleconferência durante a apresentação da OdontoPrev. Em seguida, iniciaremos a sessão de perguntas e respostas, quando mais instruções serão fornecidas. Caso algum dos senhores necessite de alguma assistência durante a teleconferência queiram, por favor, solicitar a ajuda de um operador digitando * zero. Este evento também está sendo transmitido simultaneamente pela internet, via webcast, podendo ser acessado no endereço www.odontoprev.com.br/ri, onde se encontra disponível a respectiva apresentação. A seleção dos slides será controlada pelos senhores. O replay deste evento estará disponível logo após seu encerramento. Lembramos que os participantes do webcast poderão registrar antecipadamente, via website, perguntas para a OdontoPrev, que serão respondidas durante a sessão de perguntas e respostas. Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante esta teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da OdontoPrev, projeções, metas operacionais e financeiras, constituem-se em crenças e premissas da Administração da Companhia, bem como em informações atualmente disponíveis para a OdontoPrev. Considerações futuras não são garantia de desempenho e envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. Investidores e analistas devem compreender que condições gerais, condições do setor e outros fatores operacionais podem afetar os resultados futuros da OdontoPrev, e podem conduzir a resultados que diferem, materialmente, daqueles expressos em tais condições futuras. Gostaria agora de passar a palavra ao senhor José Roberto Pacheco, Diretor de Relações com Investidores da OdontoPrev, que iniciará a apresentação. Por favor, senhor Pacheco, pode prosseguir. 1 de 12

José Roberto Pacheco Bom dia a todos, e muito obrigado pelo interesse e confiança na OdontoPrev. Gostaria de agradecer a participação nesta conferência telefônica da Companhia, para apresentarmos os resultados do segundo trimestre e primeiro semestre de 2017. Dando início à apresentação, no slide de número 3, que mostra o setor de planos de assistência médico-hospitalar em contínua queda de beneficiários, desde 2014, acumulando a perda de 3 milhões de vidas, segundo os dados mais recentes da ANS Agência Nacional de Saúde. Por outro lado, o setor de planos exclusivamente odontológicos tem registrado crescimento ano após ano, com adição de mais de 2 milhões de beneficiários também desde 2014. Em particular, no 1º semestre de 2017, o setor dental, pelos dados da ANS, observou ganho de cerca de 850 mil vidas. Conforme podemos ver no próximo slide, o de número 4, de acordo com a ANS, o crescimento do número de beneficiários do setor dental, neste ano, foi concentrado em poucas empresas. Apenas duas companhias, de participação de mercado de 14%, representaram mais de 70% do crescimento de vidas setorial do semestre. Exercício semelhante, considerando as 3 companhias de maior adição líquida de vidas em 2017, com 18% de participação em mercado, representaram juntas mais de 80% do crescimento do setor. No próximo slide, o de número 5, observamos que a receita líquida OdontoPrev cresceu 4,6% no 2T17, atingindo R$354 milhões, ou 5,6% na comparação semestral, quando chegou a R$706 milhões. Conforme nosso próximo slide, o de número 6, destacamos a evolução da receita dos produtos massificados, ou seja, das carteiras de planos individuais e PME. A receita de planos individuais cresceu 20,6%, e a receita do segmento PME cresceu 17,1% na comparação anual, em segmentos de negócio em que a OdontoPrev conta com canais de distribuição exclusivos, e elevado potencial de desenvolvimento. No slide 7, analisamos o crescimento anual incremental da receita. Vale observar, os planos individuais contribuíram com a maior parte da receita incremental do trimestre, acompanhados dos planos PME. No próximo slide, o slide 8, destacamos o posicionamento estratégico único da OdontoPrev com relação à liderança no desenvolvimento e expansão dos segmentos massificados, de planos individuais e PME, os quais apresentam tíquete superior, menor número de competidores, crescimento acelerado em relação ao mercado e margens de contribuição mais elevadas. Além disso, reforçando a estratégia, os produtos não-corporativos apresentam significativas barreiras à entrada como escala 2 de 12

e qualidade de distribuição, risco de crédito do cliente de pequeno porte ou individual, seleção adversa e tecnologia de gestão, diferenciais claros do modelo de negócios OdontoPrev. No próximo slide, o de número 9, observamos a expansão de tíquete médio em todos os 3 segmentos. Em particular, o maior aumento, de 12,6%, ocorreu no segmento de planos individuais, de tíquete mais elevado. No próximo slide, slide número 10, vemos a retração de 22 mil vidas no trimestre, basicamente pelos efeitos macroeconômicos do desemprego, que atingem diretamente o mercado corporativo. Passando agora para análise por segmento, nos planos individuais, conforme próximo slide, o 11, houve crescimento anual líquido de 4%, totalizando 657 mil beneficiários. Vale observar, a carteira Bradesco Dental individual cresceu 10% ano sobre ano. Passando ao segmento de pequenas e médias empresas no próximo slide, o 12, este segmento conta com o canal Bradesco como principal fonte de crescimento e maior parte do portfólio, com 79% das vidas. No 2º trimestre, a carteira PME atingiu 912 mil vidas, 6% superior ao 2T16. No próximo slide, o de número 13, demonstramos que os produtos massificados, somados, representam 25% das vidas, 35% da receita consolidada e 39% da margem de contribuição no 2T17, em tendência alinhada ao Planejamento Estratégico da Companhia. Bem, os nossos próximos comentários e slides irão mencionar métricas em que excluiremos os efeitos da reversão INSS Bradesco Dental e OdontoPrev, ambos ocorridos no trimestre. No slide 14, vemos que de acordo com o Comunicado ao Mercado de 10 de julho, a Companhia reverteu no 2T17 provisões de R$46 milhões relativas ao INSS Bradesco Dental, com ingresso caixa dos depósitos judiciais no 3T17. Em adição, de acordo com Comunicado ao Mercado de 14 de julho, foi realizada reversão no 2T17 de provisões de R$303 milhões relativas ao INSS OdontoPrev, está sem impacto caixa. No próximo slide, o de número 15, vemos que a sinistralidade foi de 46,4%, por menor utilização do benefício odontológico e mais confiança nos níveis de emprego, comparada a 48,8% do 2T16. 3 de 12

Conforme podemos observar no próximo slide, o de número 16, as despesas administrativas, representaram 14,5% da receita no primeiro semestre de 2017, compostas, em sua maior parte, por gastos com pessoal. No próximo slide, o número 17, observamos a evolução trimestral da PDD, que representou 3,2% da receita no 2T17, inferior aos 4,1% do 2T16 e menor do que os 4,6% do 1T17, demonstrando ganhos de processo, portfólio de produtos enriquecido e percepção de valor por clientes. No slide número 18, analisamos a evolução da geração de caixa, medida pelo critério EBITDA. No 2T17 vemos um EBITDA de R$ 86 milhões, superior 13% aos R$ 76 milhões do 2T16, com expansão de margem para 24,3%. No próximo slide, o 19, demonstramos a reversão em custos de serviços e o efeito nas despesas administrativas, passando o EBITDA ajustado a R$300 milhões no 2T17. No próximo slide, o número 20, vemos que o lucro líquido atingiu R$ 52 milhões no trimestre, superior em 17% aos R$ 44 milhões registrados no 2T16, e R$ 224 milhões nos últimos doze meses. Com as reversões de INSS, conforme próximo slide, slide 21, observamos que o lucro líquido atingiu R$ 252 milhões no 2T17. Vamos agora analisar o fluxo de caixa da Companhia. A OdontoPrev, vale dizer, não tem qualquer endividamento. No próximo slide, o slide 22, destacamos a evolução do fluxo de caixa no semestre. Podemos observar que durante esse período houve geração de caixa de R$184 milhões, equivalente a 26% da Receita Líquida. O caixa líquido da empresa atingiu R$ 515 milhões em junho, sem dívida, conforme slide 23. Conforme podemos observar no slide de número 24, em reunião realizada ontem, o Conselho de Administração aprovou o pagamento de dividendos intercalares no valor de R$ 100 milhões, que somados aos R$11 milhões em juros sobre o capital próprio já pagos, totaliza R$ 111 milhões de remuneração aos acionistas no trimestre, valor 217% superior ao montante registrado no mesmo período do ano anterior. A prática de distribuição de resultados, atualmente em 80%, passa agora a 100% de payout, em que a Companhia procurará continuamente otimizar sua estrutura de capital. 4 de 12

No slide 25, nosso último, observamos a estrutura acionária da Companhia, com destaque para a participação de acionistas estrangeiros, com cerca de 96% do free float. Bem, mais uma vez agradecemos a todos pelo interesse e confiança na OdontoPrev. Gostaria agora de passar a seção de perguntas e respostas de investidores e analistas, nesta nossa prática de calls de 45 minutos. Muito obrigado! Sessão de Perguntas e Respostas Operadora: Senhoras e senhores iniciaremos agora a sessão de perguntas e respostas. Para fazer uma pergunta, por favor, digitem asterisco um e para retirar a pergunta da lista digitem asterisco dois. Nossa primeira pergunta vem de Thiago Macruz, Itaú BBA. Sr. Thiago Macruz: Oi pessoal bom dia. Eu tenho duas perguntas, a primeira com relação à provisão. A gente viu uma melhora significativa nessa linha nesse trimestre. Eu entendo que esse número tinha piorado ao longo dos últimos anos como consequência parte do macro, parte do ganho de share dos massificados do portfólio de vocês. Eu queria entender se esse patamar que vocês atingiram agora a gente já pode reconhecer como um patamar mais de normalidade e que leva em consideração esse ganho de share de massificados, ou se de repente essa linha pode ficar um pouco volátil ainda no curto prazo, essa é minha primeira pergunta. A segunda pergunta com relação ao DLR tanto individual como do corporativo. No individual a gente viu uma leve piora e eu queria só tentar entender se isso está associado à maturação da safra, do ciclo. De repente, safras mais jovens ainda tem um DLR mais baixo; eu quero entender se com esse produto ficando um pouco mais maduro ao longo do tempo, esse DLR pode subir um pouco mais. E a pergunta com relação ao large corporate é o oposto, se já é razoável supor que de agora em diante a gente deve ver melhoras subsequentes nessa métrica com o arrefecimento da preocupação com o macro aqui no Brasil. São essas minhas perguntas pessoal, muito obrigado. Sr. Luis André Blanco: oi Thiago, bom dia, quem fala aqui é o Luis André, eu vou pegar sua primeira pergunta referente à PDD e perdas. No call do 3T16 do 4T16, onde a gente estava na escalada desse número, eu havia comentado que a gente começou 5 de 12

uma série de ações internas, principalmente no segmento individual, para tentar mitigar um pouco a piora desse número, que veio muito associada em 2016 com a piora do cenário econômico. Então, relembrando o que eu falei àquela época, a gente tomou uma série de ações: introduzimos o cartão de crédito como meio de pagamento recorrente nas vendas de planos individuais no balcão bancário, alteramos a forma de ativação da venda de clientes não presenciais, ou seja, aqueles clientes por call center, para que o cliente só passasse a ficar ativo quando se realizasse o primeiro pagamento, e diversas outras ações que a gente tomou tanto na carteira do individual vinda do segmento bancário, como do segmento de varejo, de forma a tentar mitigar esses efeitos. Essas ações começaram a surtir efeito mais fortemente aqui no 1T desse ano, e agora no 2T a gente vê esse número baixar. Daqui para frente, que é a segunda parte da sua pergunta, o que a gente pode ver dessa tendência? Depende obviamente da importância do segmento de massificados em relação à receita. A gente já está chegando num patamar de segmentos massificados versus o corporativo num patamar de 65-35% da receita. Obviamente, quanto maior a participação desses segmentos massificados na receita, a gente tem estruturalmente, por conta do mix, uma subida no número da PDD como um todo; mas o que nesse trimestre a gente ficou bem satisfeitos é de ter trazido já, analisando as performances por carteira, já num patamar mais normalizado sem essa deterioração que a gente viu ao longo de 2016. Para frente, depende muito dessa parte de mix. Sr. José Roberto Pacheco: Oi Thiago é Pacheco, vou só complementar a resposta do Luis endereçando o segundo tema que foi a sinistralidade, dividindo então em dois temas, individual e corporativa. Começando pela corporativa, ela é mais lincada ao estado geral da economia e o grau de confiança que os funcionários têm, que as pessoas têm em relação à manutenção do emprego. Então, a gente viu um fenômeno no segundo semestre do ano passado de maior utilização, de maior frequência, e conforme esperado ele se reverte, tem se revertido até agora ao longo de 2017, fazendo com que a gente tenha uma leitura de uma sinistralidade mais educada para esse exercício de 2017. Então, de fato, a sinistralidade tem se estabilizado, muito em função de uma frequência mais previsível e semelhante aos padrões históricos da companhia. Dada a precificação diferenciada, e agora falando dos produtos individuais, de tíquete certamente superior, o mix vem mudando, o do canal bancário ficando cada vez mais 6 de 12

relevante, em particular dado seu poder de precificação. Houve agora uma leve mudança, algo como 25% e passando para 27%. É o segmento de negócio com menor sinistralidade dentre os três da companhia e a gente não vê nenhuma alteração significativa para frente não, é a manutenção dos patamares atuais. É isso que a gente tinha para comentar sobre sinistralidade então. Sr. Thiago: super claro obrigado pelas respostas. Operadora: a próxima pergunta vem de Joseph Giordano, JP Morgan. Sr. Joseph Giordano: olá bom dia a todos, bom dia Pacheco, obrigado pela minha pergunta. Eu queria explorar um pouquinho a questão do tíquete médio. A gente viu um tíquete crescendo abaixo da inflação do lado corporativo. Eu entendo que um componente grande das renovatórias acontecem no segundo semestre, então eu queria entender, principalmente, qual deve ser o nível de aumento de preço, o que a gente deve esperar nessas renegociações. Principalmente quando a gente olha nos slides que o Pacheco comentou, que o ganho de share no mercado está concentrado em poucos players, e quando a gente olha nos dados do regulador, são players que estão sendo bastante agressivos. Então eu queria entender um pouquinho dessa estratégia do corporativo, e também entender um pouco o que deve acontecer no lado do PME, porque a gente está olhando um tíquete crescendo na ordem de 10%, então eu queria entender se isso dá para se sustentar. E voltando também um pouquinho nesse último ponto do DLR Pacheco, eu queria entender um pouco essa questão da frequência, mas também entender um pouco do nível de maturidade desse portfólio no corporativo. Então, assumindo que a economia volte a crescer, se a gente não pode esperar também um aumento marginal da sinistralidade ao longo dos próximos dois anos, obrigado. Sr. José Roberto: oi Joseph, vou começar pelo último ponto, da sinistralidade. A gente vê de fato um cenário mais construtivo a partir de agora, pela previsibilidade do nível de emprego, a retomada dos níveis de confiança em relação a períodos anteriores, e isso faz com que em essência a frequência, que é a variável principal, tenha se estabilizado. Agora falando sobre a precificação no mercado corporativo, ela de fato tem ficado abaixo do nível geral de inflação, o nosso tíquete médio não tem acompanhado o nível geral de inflação, o que não impede da companhia fazer esforços contínuos em diversas áreas, inclusive na área de despesas, em particular nas despesas administrativas. 7 de 12

Nada muda em relação à estratégia, não há nenhuma motivação estratégica nova por competição ou por definição da companhia, de modo que a gente vê reajustes modestos do tíquete no mercado corporativo, como tem sido o caso nos últimos anos. Por sua vez, a e agora falando dos produtos massificados, aí sim o poder de precificação é relevante. A companhia, há mais de meia dúzia de trimestres, tem sido capaz de implementar reajustes de dois dígitos, e isso vale tanto para os planos individuais, como também os planos para PME, o que têm proporcionado receitas superiores a 15%, 20% nos segmentos massificados. A estratégia não muda. A estratégia de precificação para os setores corporativo e de planos massificados é exatamente essa, mostrando o alinhamento, o que a gente vem demonstrando em relação ao planejamento estratégico da companhia. Então, racionalidade na precificação, controle de despesas e foco na geração de valor permanecem tal como a gente vem entregando e praticando já há vários anos. Não sei se o Rodrigo quer complementar? Sr. Rodrigo Bacelar: bom dia Joseph. Eu queria complementar o que o Pacheco falou só comentando o seguinte: eu acho que quando a gente pega as 1000 maiores empresas brasileiras caindo receita ao redor de 2,5%, 3% no último ano contra ano, e a gente vê o resultado que a gente está apresentando, é claro que a gente sempre quer mais, mas a gente fica bastante feliz de estar entregando um crescimento num cenário tão adverso como esse que a gente já comentou. Por outro lado, acho que quando a gente pega a competição e imagina que competidores que juntos detêm 14% de market share, fazem 72% do crescimento do setor, e por acaso esses players estão buscando eventos de liquidez, eu acho que vale a pena uma reflexão em relação de onde vem isso, se é um produto novo, se é alguma coisa... de fato parece curioso justamente quem busca por eventos de liquidez esteja fazendo um crescimento tão acelerado. Por fim, a gente acompanha nossa atividade no mundo corporativo de duas maneiras: a gente olha para quantas vidas a gente ganhou, comparando com quantas a gente perdeu para a concorrência, e a gente fez um bom primeiro semestre nesse número, e olhamos para outra, para os contratos ativos que a gente tem, e o que aconteceu com essa carteira. Infelizmente, dada essa situação econômica que todos já mencionaram, o que a gente observa é que nesse segundo quesito, a gente vê realmente uma sangria muito maior que a esperada, principalmente relacionada com atividade econômica. Então é isso 8 de 12

que vai daqui para frente, como o Pacheco mencionou e o Luis também, direcionar vários outros indicadores, como passa também pela PDV, etc. Sr. José Roberto: o número de contratos vencidos, contratos novos, tem superado, não é Rodrigo, o número de contratos pedidos. Sr. Rodrigo: contratos e vidas. Sr. José Roberto: essa é uma informação interessante que a gente vem compartilhando com o mercado nos últimos trimestres, nenhuma mudança agora no 2T, Joe. Sr. Joseph: perfeito gente muito obrigado Pacheco, Rodrigo, bom dia. Operadora: a próxima pergunta vem de Rodrigo Gastim, BTG. Sr. Rodrigo Gastim: bom dia pessoal, duas perguntas do meu lado, a primeira delas em relação ao crescimento da base de individual. Todo trimestre eu venho tentando pegar um update com vocês de como está a relação de gross adds e churn do individua,l principalmente olhando para a parte bancária. Então se vocês pudessem fazer obviamente uma análise olhando dois anos atrás, um ano atrás, como tem se comportado principalmente a linha de gross adds e a linha de churn olhando para o individual vendido pelos bancos. Eu queria entender se essa parte de estimular o uso, principalmente do individual, anual, etc., isso tem dado algum tipo de resultado e essa parte de churn já está melhorando, ou seja, essa desaceleração de net adds da parte do individual vem realmente de gross adds mais fraco por conta de macro ou eventualmente outros fatores, ou se de fato o churn continua muito alto e o gross adds também muito alto. Eu queria entender um pouco essa relação, essa a primeira pergunta. A segunda pergunta, dentro da parte despesas, a linha de serviços de terceiros subiu muito ano contra ano, consumiu acho quase quatro pontos percentuais de margem, da margem Ebitda. Então queria entender se teve algo específico, algo não recorrente especificamente nessa linha. Obrigado pessoal são essas duas perguntas. Sr. José Roberto: oi Rodrigo. Para comentar sobre a questão do gross adds, net adds, nos planos individuais, de fato a gente tem feito algumas inovações nos últimos anos. Só para lembrar de duas importantes, uma foi o plano anual, a outra foi o plano online, o plano digital. Vem mais por aí. A companhia continuamente tem uma área de inovação pensando em novas soluções para o mercado, essa é uma atividade contínua da companhia. 9 de 12

O que houve no canal massificado e particularmente nos planos individuais esse ano foi uma prioridade ao tíquete. A gente vê, e continua vendo, uma oportunidade de precificação aproximando os produtos e os preços de padrões de mercado, então de fato são mais de cinco trimestres com contínuos reajustes nos planos massificados que nos levam hoje a patamares semelhantes à da concorrência, mas com grau de distribuição muito melhor, e portanto com uma rentabilidade superior. Então a orientação é a estratégia de esse ano é de orientação a valor com margens diferenciadas. Isso fez com que a base de beneficiários fosse praticamente a mesma, sem alteração agora no primeiro semestre. Ele pressupõe, e é característica intrínseca do negócio, um churn bastante alto, muito diferente do mercado corporativo naturalmente, nenhuma novidade aí. O seu segundo ponto é sobre as despesas administrativas e vou pedir para o Luis André comentar por favor. Sr. Luis André: oi Rodrigo. A linha de serviços de terceiros é impactada nesse trimestre por conta do Ad Exitum das ações do INSS. Como isso era uma contingência ativa que a gente tinha, que a gente esperava ganhar como de fato ganhamos nesse trimestre, no momento que ela se concretiza a gente precisa estar colocando a parcela de Ad Exitum que está impactando essa linha, tanto que no press release divulgado a gente tem os dois quadrinhos, o quadrinho como publicado, e retirando o efeito do INSS. Se você for ver a linha de serviços de terceiros em relação à ROL, tirando esse efeito do INSS, ela cai de 1,9% da ROL no 2T do ano passado para 1,8% e inclusive ela reduz em termos de percentual da ROL. Sr. Rodrigo: excelente ficou claro, é basicamente aqueles R$14 milhões que vocês estão fazendo o ajuste de reconciliação do lucro líquido ex-inss para o lucro líquido contábil que vocês reportaram certo? Sr. Luis André: exatamente. Sr. Rodrigo: perfeito obrigado. Operadora: a próxima pergunta vem de Leonardo Olmos, Banco Santander. Sr. Leonardo Olmos: olá bom dia a todos. Minha pergunta é sobre tíquete médio individual. Sei que o Pacheco já comentou bastante a capacidade de precificação, os últimos cinco trimestres de aumento; mas a dúvida é pensando um pouco mais no médio e longo prazo, qual a capacidade do cliente de absorver um tíquete médio mais alto, principalmente comparado ao crescimento da inflação que está mais baixo no Brasil, e também comparado ao pagamento de tratamento pelo próprio bolso. 10 de 12

Então, comparando quanto ele gastaria para fazer um tratamento, e quanto ele gasta com a Odontoprev em um ano, em poucos anos, qual é a capacidade de aumento de preços nos próximos anos para individual? Obrigado. Sr. José Roberto: Leo bom dia. Sobre o tíquete do individual, obviamente a elasticidade não é infinita, então o que a companhia vem praticando e desenvolvendo é um ciclo de inovação constante, que partiu de um produto básico mensa,l para um produto anual. O produto agora já se desdobra, você tem produtos de alta renda, o produto digital. Então o que o mercado pode esperar nos próximos anos é um contínuo ciclo de novos produtos individuais e que vão estar endereçando a oportunidade sobre os mais diversos ângulos, seja ele da característica do cliente, da forma de distribuição e do canal, da localização geográfica da entrega do serviço, etc. Então é claro, existe um limite sim, ele está sendo acompanhado muito de perto em relação ao poder de compra e ao custo final do produto, ele precisa caber no bolso, ele tem diversas formas de ser entregue e acompanhado, e é isso que a companhia vem praticando. A palavra-chave então, Leo, é inovação, ser capaz de ser a primeira companhia a chegar em novos nichos de mercado de uma maneira eficiente e rentável e que crie dificuldades de barreiras à entrada aos competidores que não contam com os mesmos canais nem com a mesma vocação odontológica que a Odontoprev. Sr. Leonardo: perfeito obrigado Pacheco. Operadora: A próxima pergunta vem de Rodrigo Gastim, BTG. Sr. Rodrigo: obrigado pessoal por pegar mais uma pergunta. Na verdade eu tenho uma pergunta um pouco mais olhando o business como um todo. A gente vê que como vocês mencionaram ao longo do call, alguns outros competidores trazendo o preço para baixo, piorando um pouco o cenário competitivo dessa maneira. Mas minha dúvida é a seguinte: olhando para a rentabilidade do setor dental, quando você compara com a rentabilidade do setor de saúde, temos uma rentabilidade muito melhor; a minha dúvida é a seguinte: será que na visão de vocês faria sentido a gente começar a ver uma migração da rentabilidade do dental, mais se aproximando da rentabilidade do setor de saúde? Ou seja, será que o fato da rentabilidade do setor dental ser tão melhor vis-à-vis o setor de saúde, olhando DLR comparado a MLR, que essa dinâmica de precificação 11 de 12

mais agressiva desses players se torne algo estrutural e não conjuntural? Isso faz sentido para vocês? Qual visão vocês têm com relação a isso? Obrigado pessoal. Sr. José Roberto: Rodrigo são coisas diferentes. Na realidade algumas companhias contam com atuação simultânea, mas nem de perto esse é o caso do maior player americano, só para citar um exemplo. Então muitas companhias têm atuação diferenciada. Eu acho que a rentabilidade dos dois segmentos de negócio é bastante diferente em alguns casos, mas talvez não na média. Esse é um ponto interessante; os dados da ANS mostram rentabilidade do setor dental num patamar certamente inferior ao que a gente vem entregando. Então isso reforça os diferenciais estratégicos da companhia, muito difíceis de serem replicados, e o que no fundo aparece é que a rentabilidade do plano de saúde pode não ser muito diferente da do dental hoje; a questão é medir isso e ter as informações corretas de forma transparente. A única empresa aberta do setor odontológico é a Odontoprev, e a rentabilidade da companhia está diretamente atrelada às suas vantagens competitivas, o que não quer dizer, e de fato não é, que a rentabilidade do setor seja da companhia líder. Certamente não é o caso, de acordo com nossos estudos de mercado que a gente vem praticando. Sr. Rodrigo: excelente super claro, obrigado Pacheco. Operadora: Lembrando que para fazer perguntas basta digitar asterisco um. Encerramos neste momento a sessão de perguntas e respostas. Gostaria de passar a palavra ao Sr. José Roberto Pacheco para as considerações finais. Sr. José Roberto: Bom eu queria agradecer a todos pela participação em mais um evento Odontoprev com o mercado. Até o próximo e um abraço. 12 de 12