CADERNO DE PROVAS. Cargo PROFESSOR ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO INCLUSIVA



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Transcrição:

Concurso Público para provimento de vagas em cargos do quadro permanente de pessoal, e emprego público vinculado ao Programa de Saúde da Família, da CADERNO DE PROVAS Cargo PROFESSOR ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO INCLUSIVA Domingo, 18 de abril de 2010

1. A Educação Especial na Antiguidade, Idade Média e parte da Idade Moderna tinha as seguintes concepções: demonológica, indivíduos possessos, doença provinda de castigo de Deus. No final do século XIX passou a ser segregada em instituições para cuidado, proteção, tratamento médico. No Brasil, com a primeira LDBN (Lei de Diretrizes e Bases Nacional), Lei n o 4.024/61, reafirmou o direito dos excepcionais à educação, indicando em seu artigo 88 que, para integrá-lo à comunidade, sua educação deveria, dentro do possível, enquadrar-se no sistema geral de educação. A LDBN 5.692/71 em seu artigo 9º diz que os alunos que apresentam deficiências físicas ou mentais, os que se encontram em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados deverão receber tratamento especial, de acordo com as normas fixadas pelos competentes Conselhos de Educação. A LDBN 9.394/96 apresenta os artigos 58, 59 e 60, específicos da Educação Especial, apontando a necessidade de currículos, métodos e técnicas específicas para atender estes educandos entre outros. Com base no texto acima, assinale a principal mudança ocorrida em relação à Educação Especial contida na LDBN vigente (Lei no 9.394/96): ( A ) Prestar assistência médica a crianças deficientes mentais e não propriamente atendimento educacional. ( B ) Oferecer educação literária e ensino profissionalizante a todos os educandos portadores de necessidades especiais. ( C ) Assegurar o acesso igualitário dos alunos com necessidades especiais aos programas de assistência ao educando, que forem executados no ensino regular. ( D ) Criar classes específicas nas escolas de ensino regular, para o atendimento dos educandos com necessidades especiais. ( E ) Realizar convênios com órgãos públicos e privados, nacionais e estrangeiros, para o atendimento dos educandos especiais. 2. A LDBN 9.394/96 também altera a faixa etária do início de atendimento da Educação Especial (Art. 58). Assinale a resposta correta: ( A ) Atendimento a partir de 6 anos (início do Ensino Fundamental); ( B ) Atendimento de crianças maiores de 7 anos; ( C ) Atendimento de crianças ingressantes no 6º ano do Ensino Fundamental; ( D ) Atendimento iniciando na faixa de zero a seis anos; ( E ) Atendimento iniciando na faixa de três a seis anos. 3. A LDBN 9.394/96 (Art. 59) ressalta a importância de promover especialização adequada aos professores de classes especiais que atenderão os alunos com necessidades especiais. Quanto a essa formação específica, o professor deve: ( A ) Possuir especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular serem capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns; ( B ) Possuir especialização em nível superior (graduação); ( C ) Possuir especialização em nível superior com pós-graduação específica; ( D ) Possuir exclusivamente o ensino médio específico; ( E ) Possuir qualquer graduação.

4. O Art. 60 da LDBN 9.394/96, em seu parágrafo único, diz: O Poder público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com necessidades especiais na própria rede pública regular de ensino, independentemente do apoio às Instituições previstas neste artigo. A que instituições se refere esse parágrafo? ( A ) Secretarias Municipais e Estaduais; ( B ) Conselho Estadual de Educação; ( C ) Instituições específicas, APAES, programas de atendimento a superdotados e outros; ( D ) Instituições particulares; ( E ) Empresas preocupadas com a filantropia. 5. Importante discussão sobre a educação especial, acontecida na Espanha em 1994. ( A ) Declaração Mundial sobre Educação para Todos; ( B ) Convenção sobre os Direitos da Criança; ( C ) Declaração de Salamanca; ( D ) Normas de acessibilidade NBR 9050; ( E ) Diretrizes Internacionais sobre a Educação Especial. 6. Os Pressupostos Viabilizadores do Processo de Inclusão da Proposta de Santa Catarina, nos seus diferentes saberes, tais como: educação infantil, alfabetização, avaliação, educação e trabalho, tecnologia educacional, disciplinas do curso de magistério e todas as demais áreas do conhecimento constituir-se-ão nos mecanismos que darão sustentação a uma prática pedagógica inclusiva. De que forma a escola pode organizar e estruturar sua prática pedagógica no sentido de viabilizar a apropriação do conhecimento? Como superar mecanismos de avaliação baseados em requisitos prévios e classificatórios? Que relações de ensino-aprendizagem devem ser estabelecidas a fim de formar cidadãos atuantes no processo de transformação da sociedade? Qual a função do professor no espaço de sala de aula? (PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO DE SANTA CATARINA) Essas são algumas indagações da Proposta Curricular de Santa Catarina e, ao mesmo tempo, o documento propõe algumas sugestões que podem ser delineadas na perspectiva de constituírem-se no eixo condutor do redimensionamento da prática pedagógica da Educação Inclusiva. Que sugestões seriam essas? ( A ) Apoiar a Inclusão exclusivamente nas primeiras séries do Ensino Fundamental; ( B ) Utilizar conteúdos pré-estabelecidos para as séries regulares; ( C ) Oportunizar a construção e reconstrução do conhecimento permanente, produzido em conjunto por alunos e professores, como tentativa de responder aos desafios de suas realidades e de lutar por uma sociedade igualitária. Selecionar conteúdos. Contar com a discussão coletiva e participação ampla de todos; ( D ) Realizar avaliações conforme os padrões utilizados no ensino regular; ( E ) Encaminhar os educandos para as instituições especializadas. 7. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo são de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). A ABNT NBR 9050 foi elaborada

no Comitê Brasileiro de Acessibilidade (ABNT/CB 40), pela Comissão de Edificações e Meio (CE 40:001.01). O Projeto circulou em Consulta Pública conforme Edital nº 09 de 30.09.2003, com o número Projeto NBR 9050. Essa Norma substituiu a ABNT NBR 9050:1994. O que estabelece a norma NBR 9050? ( A ) Esta Norma estabelece diretrizes gerais a serem observadas para acessibilidade em comunicação na televisão, consideradas as diversas condições de percepção e cognição, com ou sem a ajuda de sistema assistido ou outro que complemente necessidades individuais. ( B ) Esta Norma fixa os critérios e parâmetros técnicos de acessibilidade a serem observados quando do projeto, construção, instalação e localização de equipamentos destinados à prestação de informações e serviços de autoatendimento bancário. ( C ) Esta Norma estabelece os padrões e critérios que visam propiciar às pessoas portadoras de deficiência condições adequadas e seguras de acessibilidade autônoma ao espaço aeroportuário e às aeronaves das empresas de transporte aéreo público regular, regional e suplementar. ( D ) Esta Norma estabelece os critérios e parâmetros técnicos a serem observados para acessibilidade no sistema de trem urbano ou metropolitano, de acordo com os preceitos do Desenho Universal. ( E ) Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando do projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade. 8. A Educação Especial está contemplada em muitas leis nacionais e internacionais (Constituição Brasileira, Estatuto da Criança e do Adolescente, LDBN, decretos, outras Leis e declarações importantes em nível nacional e internacional, que lutam pelos direitos dos portadores de necessidades especiais). Essa classificação de portadores de necessidades especiais contempla os comprometidos cognitivamente e os não comprometidos cognitivamente, como por exemplo os portadores de algum tipo de deficiência física. Quando a deficiência é mental, pode ser em consequência de muitos fatores: genéticos (hereditários ou não), fatores ambientais e outros. Também pode estar relacionada a fatores neurológicos, como é o caso das doenças desmielinizantes, que impedem a passagem de informações ao Sistema Nervoso Central. De que forma as doenças desmielinizantes impedem a passagem de informações ao Sistema Nervoso Central? ( A ) O córtex sensitivo, também denominado córtex granular, por possuir camadas celulares com abundantes grânulos, responsáveis pela recepção das fibras nervosas comunica-se com o córtex motor e, dessa forma, interpreta as informações. Caso isso não ocorra as informações não são processadas. ( B ) As fibras nervosas localizadas no interior e fora do cérebro são envoltas por uma membrana isolante denominada bainha de mielina e forma muito semelhante ao isolamento de um fio elétrico. A bainha de mielina permite que impulsos elétricos sejam conduzidos ao longo da fibra nervosa, com velocidade e precisão. Quando a mielina é lesada, os nervos não conduzem os impulsos nervosos de modo adequado. ( C ) A hipófise, também chamada de glândula mestra do organismo, é um órgão pequeno. Situa-se no interior da caixa craniana. Ela coordena o funcionamento das demais glândulas, obedece a estímulos do hipotálamo e interpreta as informações recebidas. Se isso não ocorrer as informações não são decodificadas.

( D ) O tronco cerebral serve como retransmissor para os sinais provenientes de centros neurais superiores, que lhe ordenam que inicie ou modifique algumas funções especiais de controle e, desta forma, realiza o processo de recepção das informações que chegam ao SNC (Sistema Nervoso Central). Se ocorrer algum impedimento isto não acontece. ( E ) O tálamo recebe informações sensoriais do corpo e as passa para o Córtex cerebral. O córtex cerebral envia informações motoras para o tálamo que, posteriormente, as distribui pelo corpo. Alguma falha nessa comunicação impede o processamento das informações. 9. O professor deve entender que qualquer atividade física ou psicomotora desenvolvida com seu aluno estimula funções cognitivas que facilitam o processo de aprendizagem. O cérebro em desenvolvimento é plástico, ou seja, capaz de reorganização de padrões e sistemas de conexões sinápticas com vistas à readequação do crescimento do organismo às novas capacidades intelectuais e comportamentais da criança. As células em desenvolvimento têm maior capacidade de adaptação do que as maduras; por isso, com o avanço da idade e diminuição da plasticidade, a aprendizagem requer o emprego de muito mais esforço para se efetivar. Logo, as pessoas não deixam de aprender quando amadurecem, mas perdem um pouco das vantagens naturais. Ao educador cabe lembrar que a eficácia de uma aprendizagem se relaciona fortemente com a sua continuidade (repetição), aplicação e construção de processos dinâmicos de pensamento (discussão, problematização, e argumentação) (FACCHINI, 2001, p. 100). Esse processo neurológico denomina-se plasticidade neural ou neuronal. Que atividades o educador pode realizar, para estimular a reabilitação do cérebro, a fim de promover reconexão de circuitos neuronais lesados? ( A ) Encaminhar o educando para sessões de fisioterapia; ( B ) Realizar exercícios fonoarticulátórios, envolvendo movimento da boca, lábios, bochechas, língua; ( C ) Desenvolver o potencial respiratório mediante atividades de sopro, com bolinhas de sabão, assoprar com canudos de refrigerante; ( D ) Estimular o educando a discriminar sons. Ouvir sons diferenciados, comparar sons semelhantes, identificar sons de animais; ( E ) Desenvolver atividades psicomotoras que envolvam o equilíbrio, a coordenação dos movimentos, a orientação espacial, entre outros, além da brincadeira e dos jogos de regras que estimulam a participação dos educandos. 10. O cérebro está dividido em: lobo frontal, temporal, parietal, occipital, cerebelo e tronco encefálico. Qual seria a função do lobo frontal? ( A ) Controla os reflexos e funções automáticas (frequência cardíaca, pressão arterial), movimentos dos membros e funções viscerais (digestão, micção); ( B ) Integra informações do sistema vestibular que indicam posição e movimento e utiliza essas informações para coordenar os movimentos dos membros; ( C ) Está envolvido no planejamento de ações e movimento. Tem a ver com estratégia. A sua função parece incluir o pensamento abstrato e criativo, respostas afetivas e capacidade para ligações emocionais, julgamento social, vontade e determinação para ação e atenção seletiva. ( D ) Está envolvido na recepção e processamento das informações sensoriais do corpo ( E ) Está relacionado à memória, à audição, ao processamento e percepção de informações sonoras, capacidade de entender a linguagem e ao processamento visual de ordem superior.

11. Até há pouco tempo, os neurocientistas acreditavam que, uma vez completado seu desenvolvimento, o cérebro era incapaz de mudar, particularmente, em relação às células nervosas, ou neurônios. Aceitava-se o dogma segundo o qual os neurônios não podiam se autorreproduzir ou sofrer mudanças significativas quanto às suas estruturas de conexão com os outros neurônios. As pesquisas dos últimos 10 anos têm revelado um quadro inteiramente diferente. Em resposta aos jogos, estimulações e experiências, o cérebro exibe o crescimento de conexões neuronais. Em experiências realizadas com ratos, que foram criados em um ambiente enriquecedor - uma gaiola cheia de brinquedos e dispositivos tais como bolas, rodas, escadas, rampas, etc. - desenvolviam um córtex cerebral significativamente mais espesso do que aqueles criados em um ambiente mais limitado, sem os brinquedos ou vivendo isolados. O aumento da espessura do córtex não era devido apenas a um maior número de células nervosas, mas havia também um aumento expressivo de ramificação de seus dendritos e das interconexões com outras células. Se o resultado se mantém positivo com ratos, há uma grande possibilidade de acontecer o mesmo com humanos, principalmente, crianças que estejam em processo inicial de aprendizagem e também aqueles que sofreram algum tipo de lesão cerebral. Com base nessa teoria, o que seria necessário para que ocorresse o crescimento das conexões neurais em humanos? ( A ) Ingerir complementos vitamínicos à base de zinco e cálcio, a fim de fortalecer as células do Sistema Nervoso Central; ( B ) Praticar atividades físicas exclusivamente com orientação médica, respeitando a capacidade física individual; ( C ) Interagir com atividades lúdicas, música, exercícios corporais e mentais; ( D ) Praticar exercícios fonoarticulatórios, e dormir pelo menos oito horas diárias; ( E ) Ingerir substâncias anticoagulantes, a fim de melhorar a circulação sanguínea nos tecidos cerebrais. 12. A síndrome de Down, síndrome de Klinefelter, síndrome de Cri Du Chat e síndrome de Huntchinson-Gilford, quanto à causa são classificadas como síndromes de ordem: ( A ) Neurológica; ( B ) Paraneoplásica; ( C ) Cromossômica; ( D ) Traumatológica; ( E ) Fenotípica. 13. Algumas deficiências mentais têm como causa a má formação do Sistema Neurológico da criança. Em que fase infantil forma-se o sistema nervoso da criança? ( A ) No primeiro semestre de gestação; ( B ) No primeiro trimestre de gestação; ( C ) Ao longo da gestação; ( D ) No momento da concepção; ( E ) Nos últimos três meses de gestação.

14. A causa mais comum das deficiências mentais está relacionada à anoxia sofrida pelas crianças durante o parto. O teste APGAR é realizado no primeiro minuto do nascimento e repetido aos cinco minutos de vida do bebê, é realizado tendo em vista detectar a probabilidade de a criança ter problemas neurológicos. Quais são os aspectos avaliados no teste APGAR? ( A ) Frequência cardíaca, respiração, movimento de apreensão dos dedos, cor das unhas, reflexos; ( B ) Frequência cardíaca, respiração, movimento dos membros inferiores e superiores, cor das bochechas, choro; ( C ) Frequência cardíaca, respiração, aparência muscular, cor da pele, movimento de marcha; ( D ) Frequência cardíaca, inspiração, expiração, movimento da cabeça, cor da pele; ( E ) Frequência cardíaca, respiração, tônus muscular, cor, irritabilidade reflexa. 15. Doença hemolítica do recém-nascido causada pela incompatibilidade sanguínea do Fator RH entre o sangue materno e o sangue do bebê. O problema se manifesta durante a gravidez de mulheres RH negativo que estejam gerando um filho RH positivo. Para que isso aconteça, o pai da criança precisa necessariamente ter o Fator RH positivo. As hemácias do feto, que carregam o Fator RH positivo, desencadearão um processo no qual o organismo da mãe começará a produzir anticorpos. Esses anticorpos chegarão até a circulação do feto, destruindo as suas hemácias. É dessa maneira que a doença se origina. Outras consequências da doença podem ser deficiência mental, surdez, paralisia cerebral e icterícia, causada pelo excesso de bilirrubina no sangue - pigmento gerado pelo metabolismo das células vermelhas do sangue - e caracterizada pela cor amarelada da pele. Que nome recebe essa doença, causada por essa incompatibilidade sanguínea? ( A ) Icterícia do metabolismo; ( B ) Bilirrubina no sangue; ( C ) Eristoblastose fetal; ( D ) Paralisia de bilirrubina; ( E ) Hemacitose. 16. A deficiência auditiva traz muitas limitações para o desenvolvimento do indivíduo. Considerando que a audição é essencial para a aquisição da linguagem falada, sua deficiência influi no relacionamento social da criança e cria lacunas nos processos psicológicos de integração de experiências, afetando o equilíbrio e a capacidade normal de desenvolvimento da pessoa. Os fatores ambientais que levam à surdez podem atuar no período pré-natal ou pós-natal. Quais seriam os fatores ambientais significativos que levam à surdez no período pré-natal? ( A ) Rubéola, sífilis e toxoplasmose; ( B ) Medicamentos, toxoplasmose, doença de chagas; ( C ) Toxoplasmose, diabetes melito, icterícia; ( D ) Macrossomia fetal, toxoplasmose e varicela; ( E ) Hipotireoidismo, listeriose, toxoplasmose. 17. Quais seriam as doenças significativas que levam à surdez no período pós-natal? ( A ) Traumatismo craniano, febre maculosa, meningite; ( B ) Drogas ototóxicas, convulsões, pneumonia; ( C ) Febre tifóide, meningite, intoxicações; ( D ) Sarampo, caxumba, meningite; ( E ) Rubéola, meningite, diabetes melito.

18. Quanto aos alunos com deficiência visual há os educandos cegos e os portadores de baixa visão. A baixa visão é caracterizada pela impossibilidade de ver a distância, devido a alterações decorrentes de lesões ou outras afecções na retina, no nervo óptico ou no campo visual, mesmo após intervenção cirúrgica ou tratamento. Em muitos casos, há uma perda progressiva e irreversível da visão, cujo processo pode ser lento e provocar efeitos emocionais e outros impactos em todas as esferas de vida do sujeito. Existem alguns recursos não ópticos, que podem ser utilizados pelo educador para auxiliar esse educando. Que recursos seriam esses? ( A ) Carteira adaptada, com a mesa inclinada para que o aluno possa realizar as atividades com conforto visual e estabilidade da coluna vertebral. Lápis 4B ou 6B, canetas de ponta porosa, suporte para livros, cadernos com pautas pretas espaçadas, tiposcópios (guia de leitura, gravadores, Softwares com magnificadores de tela e programas com síntese de voz. ( B ) Telescópio, usado para leitura no quadro-negro, restringem muito o campo visual; lunetas, óculos especiais com lentes de aumento que servem para melhorar a visão de perto. (óculos bifocais, lentes esferoprismáticas, lentes monofocais esféricas, sistemas telemicroscópicos). Lupas manuais ou lupas de mesa e de apoio: úteis para ampliar o tamanho de fontes para a leitura. ( C ) Uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia refrativa que procura modificar a curvatura da córnea, provocando achatamento da parte central, para que a imagem se forme na retina. ( D ) Acompanhar o envelhecimento do olho, pois o cristalino perde aos poucos a sua elasticidade. Com isso, o olho fica sem capacidade de acomodar-se, ou seja, conseguir foco para ler. ( E ) Oferecer tratamento clínico contínuo, com medicação que evita a dilatação da pupila; ou a perfuração da íris com LASER, permitindo o escoamento do humor aquoso. 19. O baixo rendimento em sala de aula, muitas vezes, está relacionado a algum problema de visão e o estudante, pais e professores nem se dão conta disso. E, quanto menor a idade desse aluno, maior é a dificuldade para identificar essa deficiência, porque a criança não sabe avaliar que enxerga mal. Ao propormos as seguintes situações, procure identificar que tipo de problema de visão a criança apresenta: Situação 1 uma criança, ao realizar a leitura, aproxima o livro dos olhos, quer sentar-se sempre nas primeiras carteiras para copiar do quadro, abaixa a cabeça bem próximo do caderno quando escreve. Situação 2 um educando, ao realizar a leitura de um jornal, afasta-o mais longe possivel para lê-lo. Situação 3 um aluno, ao copiar suas atividades do quadro, tem a sensação de que as palavras estão embaçadas ou distorcidas. ( A ) Hipermetropia (que será corrigida com lentes divergentes), miopia (que será corrigida com lentes convergentes), astigmatismo (que será corrigido com lentes cilíndricas); ( B ) Miopia (que será corrigida com lentes convergentes), Hipermetropia (que será corrigida com lentes divergentes), astigmatismo (que será corrigido com lentes cilíndricas); ( C ) Miopia (que será corrigida com lentes divergentes), Hipermetropia (que será corrigida com lentes convergentes), astigmatismo (que será corrigido com lentes cilíndricas); ( D ) Astigmatismo (que será corrigido com lentes cilíndricas), Hipermetropia (que será corrigida com lentes convergentes, Glaucoma (que será corrigido com tratamento oftalmológico); ( E ) Presbiopia (que será corrigida com exercícios oftalmológicos), Hipermetropia (que será corrigida com lentes divergentes), astigmatismo (que será corrigido com lentes cilíndricas).

20. Doença genética, de caráter autossômico recessivo decorrente da deficiência da enzima fenilalanina-hidroxilase. Em consequência, a fenilalanina acumula-se no sangue do recém-nascido, com efeitos tóxicos do sistema nervoso central, podendo causar até a deficiência mental severa. O tratamento precoce previne essas alterações. Portanto o exame a ser solicitado é a dosagem da Fenilalanina (PKU). Qual é o nome desta principal doença detectada pelo teste do pezinho que pode ocasionar doença mental? ( A ) Galactosemia; ( B ) Deficiência da G6 PD; ( C ) Fenilcetonúria; ( D ) Hemoglobinopatias; ( E ) Citomegalovirose. 21. Doença congênita que se caracteriza pela deficiência de hormônios tireoidianos detectada em bebês no momento do nascimento, também por meio do teste do pezinho, que causa deficiência mental, atraso no crescimento e apatia, se não tratada de imediato. ( A ) Distúrbios dos ácidos orgânicos; ( B ) Aminoacidopatias; ( C ) Hipertireoidismo Congênito; ( D ) Hipotireoidismo Congênito; ( E ) Tireoidismo Congênito. 22. "Dificuldades de Aprendizagem é um termo genérico que se refere a um grupo heterogêneo de desordens manifestadas por dificuldades significativas na aquisição e uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas. Esses transtornos são intrínsecos ao indivíduo e presume-se que são devido à disfunção do Sistema Nervoso Central. Apesar de que uma dificuldade de aprendizagem pode ocorrer concomitantemente com outras condições incapacitantes (por exemplo, deficiência sensorial, retardo mental, distúrbio social e emocional) ou influências ambientais (por exemplo, diferenças culturais, instrução insuficiente/inadequada, fatores psicogênicos), não é o resultado direto dessas condições ou influências. Dessa forma verifica-se que as dificuldades de aprendizagem provêm de fatores: orgânicos, cognitivos, psicológicos, ambientais e pedagógicos. Identifique nas respostas abaixo quais seriam as causas das dificuldade de aprendizagem que correspondem a fatores ambientais: ( A ) Desorganização das funções perceptivo-motoras; ( B ) Neuropatologias, lesões cerebrais na linguagem; ( C ) Privação sociocultural, nível de escolaridade dos pais,carência de estimulação; ( D ) Exposição a temperaturas oscilantes, ambientes pouco motivadores; ( E ) Disfunções intelectuais como a percepção e a atenção. 23. Ao propormos as três situações seguintes, procure identificar a que fatores correspondem as dificuldades de aprendizagem: Situação 1 - uma criança chega à escola com um vocabulário restrito e rudimentar, muitas vezes aprendido dos irmãos mais velhos e com uma fraca estrutura sintática e apresenta dificuldades na aprendizagem da leitura e escrita.

Situação 2 uma criança chega à escola com má nutrição, sistema imunológico baixo, com frequentes doenças e processos de internação hospitalar, e apresenta dificuldade de aprendizagem relacionada a cálculos matemáticos. Situação 3 uma criança chega ao primeiro ano do Ensino Fundamental, na metade do ano letivo, com uma história escolar de muitas transferências anteriores de estabelecimentos de ensino. ( A ) Cognitivo, orgânico, psicológico; ( B ) Ambiental, orgânico, psicológico; ( C ) Cognitivo, orgânico, ambiental; ( D ) Ambiental, orgânico, pedagógico; ( E ) Psicológico, orgânico, ambiental. 24. As crianças com dificuldades de aprendizagem apresentam as seguintes características: problemas de atenção, problemas perceptivos, problemas emocionais, problemas de memória (de curto, médio e longo prazo; memória auditiva e memória visual), problemas psicolinguísticos, problemas psicomotores. Ao propormos as situações seguintes procure identificar que característica esta criança com dificuldade de aprendizagem está apresentando: Situação 1 - ao realizar um pequeno ditado <A faca furou a vela> - o aluno escreveu - <A vaca vurou a fela>. Situação 2 uma criança se confunde com a presença de estímulos simultâneos, se distrai com barulhos externos. Situação 3 uma criança foi à escola com a tia porque a mãe estava doente. Situação 4 uma criança tem dificuldade em recontar a história que ouviu porque não teve a compreensão de todas as palavras. ( A ) Memória visual, problema perceptivo, problemas emocionais, memória auditiva; ( B ) Memória auditiva, problemas de atenção, problemas emocionais, problemas psicolinguísticos; ( C ) Problemas psicolinguísticos, problemas de memória, problemas emocionais, problemas de memória auditiva; ( D ) Memória auditiva, problema perceptivo, problemas emocionais, memória visual; ( E ) Problemas psicolinguísticos, problemas de atenção, problemas emocionais, problemas psicolinguísticos. 25. Crianças com dificuldades de aprendizagem apresentam, em alguns casos, problemas psicomotores. Ao propormos as situações seguintes, procure identificar que problema psicomotor está sendo apresentado: Situação 1 a criança copia uma frase do quadro - <O dado caiu no dedão do pé> - e o resultado de sua cópia é - < O babo caiu no bebão bo qé>. Situação 2 a criança apresenta dificuldade em recontar a história relatada pela professora e a inicia pelo final. Situação 3 a criança, ao copiar uma frase do quadro, usa desordenadamente as linhas de seu caderno.

( A ) Problema de acuidade auditiva, problema de memória, problema de atenção; ( B ) Problema perceptivo, problema de noção espacial, problema de lateralidade; ( C ) Problema de equilíbrio, problema de fala, problema de espaço; ( D ) Problema de coordenação motora, problema de praxia ampla, noção de tempo; ( E ) Problema de lateralidade, noção de tempo, noção de espaço. 26. Quando se fala das dificuldades de leitura e escrita, e especificamente do processo de alfabetização, é importante que sejam questionadas as condições da criança que o inicia, verificando se ela já adquiriu suficiente desenvolvimento físico, intelectual e emocional, bem como todas as habilidades e funções necessárias para aprender. Ao alfabetizador cabe a responsabilidade de, mediante situações concretas, envolvendo objetos e o próprio corpo do aluno, com atividades motoras, preparar a criança, antes de expô-la a atividades gráficas. Quais seriam esses pré-requisitos para a aquisição da leitura e da escrita? ( A ) Maturação biológica, ambiente cultural, idade, grau de estimulação, influência dos meios de comunicação, repetição de sinais gráficos; ( B ) Memória, soletração, discriminação auditiva, escrever números, segurança, usar lápis de diâmetro grande; ( C ) Associação de sons aos símbolos, reproduzir graficamente a palavra no papel, postura, obedecer às margens do papel; ( D ) Possuir perfeito domínio motor para os traçados gráficos, copiar as palavras letra por letra, saber colorir com pincel; ( E ) Percepção, noção de esquema corporal, noção de lateralidade, orientação espacial e temporal, coordenação visomotora, noção de ritmo, análise e síntese visual e auditiva, memória cinestésica, linguagem oral. 27. Qualquer problema de aprendizagem implica amplo trabalho do professor junto à família da criança, para analisar situações e levantar características, visando descobrir o que está representando dificuldade ou empecílho para que o aluno aprenda. Quanto às dificuldades de escrita existem alguns tipos de distúrbios específicos. Denomina-se Disgrafia o distúrbio em que o educando: ( A ) Apresenta traçado de má qualidade, distorção de letras, separações inadequadas das letras, espaço irregular entre as palavras e linhas; ( B ) Não apresenta o desenvolvimento da coordenação visomotora, não movimenta adequadamente os olhos, braços, e não apresenta movimento de preensão, tem problemas de fala; ( C ) Apresenta problemas de discriminação auditiva e visual, tem postura errada do tronco, cabeça e braços ao escrever, é canhota; ( D ) Observa as palavras escritas, mas não compreende a linguagem falada ou a linguagem escrita; ( E ) Apresenta todas as formas de linguagem afetadas. 28. A dificuldade em aprender matemática pode ter várias causas: pedagógicas, capacidade intelectual limitada e disfunções do sistema nervoso central. Essas desordens têm sido consideradas como formas de Discalculia. No entanto, devido à complexidade dos símbolos aritméticos envolvidos, há vários tipos de Disalculia: Verbal - dificuldade para nomear as quantidades matemáticas, os números, os termos, os símbolos e as relações. Discalculia Practognóstica - dificuldade para enumerar, comparar e manipular objetos reais ou em imagens matematicamente. Discalculia Léxica - Dificuldades na leitura de símbolos matemáticos. Discalculia Gráfica - Dificuldades na escrita de

símbolos matemáticos. Discalculia Ideognóstica Dificuldades em fazer operações mentais e na compreensão de conceitos matemáticos. Discalculia Operacional - Dificuldades na execução de operações e cálculos numéricos. De acordo com as situações seguintes, aponte qual o tipo de discalculia que o educando apresenta: Situação 1 uma criança, quando questionada sobre as operações matemáticas, resolve todas as propostas de intervenção, sabe a tabuada, porém quando tem que resolver uma expressão numérica, não consegue seguir os passos para a resolução desta. Situação 2 uma criança realiza os cálculos de um problema matemático, por meio de contas escritas, mas tem dificuldade em realizá-lo mediante representação mental. Situação 3 uma criança tem dificuldade em ler o valor de um cheque. ( A ) Discalculia ideognóstica, Discalculia gráfica, Discalculia operacional; ( B ) Discalculia gráfica, Discalculia practognóstica, Discalculia verbal; ( C ) Discalculia léxica, Discalculia ideognóstica, Discalculia operacional; ( D ) Discalculia operacional, Discalculia ideognóstica, Discalculia léxica; ( E ) Discalculia gráfica, Discalculia operacional, Discalculia ideognóstica. 29. Outro problema enfrentado na escolarização das crianças é a Dislexia. Este distúrbio é uma dificuldade primária do aprendizado abrangendo: leitura, escrita e soletração ou uma combinação de duas ou três destas dificuldades. Aponte qual a alternativa que apresenta os possíveis sintomas da criança que possui dislexia: ( A ) Demora a aprender a fazer laços no sapato; a reconhecer as horas;tem dificuldade em reconhecer esquerda/direita; dificuldade em reconhecer os dias da semana; lê, mas não compreende; ( B ) Apresenta baixa inteligibilidade da fala devido à má articulação; ( C ) Possui sentimentos, emoções ou atitudes perturbadoras, baixa visão; ( D ) Apresenta fala acompanhada de sons, gestos e tiques que perturbam; ( E ) Apresenta comportamento impaciente, acompanhado de gagueira. 30. O diagnóstico de dislexia não é simples de ser realizado, exige competência, dedicação, estudo e paciência. É necessária a participação de uma equipe multidisciplinar, na qual profissionais especializados farão avaliações minuciosas para excluir patologias psicológicas, deformidades congênitas ou adquiridas e problemas emocionais. A equipe deve ser formada por um neuropsicólogo ou psicólogo, um psicopedagogo e um fonoaudiólogo. Em alguns casos há a necessidade de consultar um psiquiatra ou um neurologista. São pedidos exames oftalmológicos específicos e audiométricos. Quando necessário, exames neurológicos também se integram à avaliação. É importante averiguar, por meio de questionários, o nível social em que está inserido o examinando. Um profissional, apenas, não deve fechar o diagnóstico de dislexia. Um erro na avaliação poderá levar a tratamentos medicamentosos desnecessários, causando sérias consequências. Como o diagnóstico da dislexia é bastante complexo, ao professor compete observar alguns comportamentos e levantar hipótese, para em seguida sugerir uma avaliação mais apurada. Quais seriam as possíveis situações que a criança supostamente com dislexia poderia apresentar?

( A ) Comete muitos erros de ortografia. Escreve de forma confusa. Não consegue ler palavras simples e monossilábicas, tais como rei ou bom ; ( B ) Ouve e vê, mas não compreende a linguagem falada ou a linguagem escrita. É canhota. Apresenta gagueira; ( C ) Não consegue formular conceitos. É portadora de baixa visão; ( D ) É tímida e não lê em público. Apresenta ansiedade. É muito organizada; ( E ) Realiza todas as tarefas de casa, sem ajuda. Sabe administrar o tempo para as atividades de casa. 31. Um aluno de sete anos, no segundo ano do Ensino Fundamental relata a sua professora as seguintes dificuldades: < eu demoro muito para copiar do quadro, eu me perco durante a cópia e demoro a encontrar a palavra que estava copiando, levo muito tempo para verificar cada palavra, pois preciso copiar letra por letra, quando a professora verifica meus cadernos encontra muitos erros, eu não gosto de ficar por último durante a cópia do quadro, eu não consigo juntar as sílabas para ler, e depois que eu escrevo eu nunca sei o que escrevi, eu tenho dificuldade para localizar as palavras no quadro, principalmente se ele for branco, parece que elas mudam de lugar>. Qual deverá ser a prática pedagógica do professor deste aluno? ( A ) Encaminhá-lo para avaliação com equipe multidisciplinar e para a classe especial; ( B ) Fazer que repita as frases copiadas do quadro, em voz alta, para que possa assimilá-las por meio da memória auditiva, utilizar o método de cópia para as palavras que têm maior dificuldade; ( C ) Usar uma régua vazada para ocultar outras palavras que não são necessárias no momento da leitura. Levá-lo a decorar a tabuada por meio da repetição; ( D ) Usar giz de cor diferente para cada linha, realizar a escrita bem espaçada, ler em voz alta para ele, estabelecer passos para a realização das atividades, estimular o uso da calculadora e do computador para escrever textos, encaminhá-lo para uma avaliação com uma equipe multidisciplinar; ( E ) Realizar atividades que reforcem a noção de tempo e espaço, incluir atividades psicomotoras nas atividades diárias, encaminhá-lo para a classe especial. 32. O TDA/H (transtorno por déficit de atenção com hiperatividade) pode ser definido como um transtorno de conduta crônica, com um substrato biológico muito importante, mas não devido a uma única causa, com uma forte base genética, e formada por um grupo heterogêneo de crianças. Inclui crianças com inteligência normal, ou muito próxima do normal, que apresentam dificuldades significativas, para adequar seu comportamento e/ou aprendizagem à norma esperada para sua idade (CONDEMARÍN, 2006). Os fatores que predispõem ao TDA/H podem ser de ordem genética (interação entre fatores genéticos e ambientais), não genético, nutricionais, neuroanatômicos. Que fatores estão relacionados às causas genéticas (interação entre fatores genéticos e ambientais) do TDA/H? ( A ) O TDA/H vem sempre acompanhado de outra doença; ( B ) O TDA/H provém do parto prematuro da criança; ( C ) A criança com TDAH utiliza-se somente do lobo frontal de seu cérebro; ( D ) Filhos de pais com TDA/H tem até 50% de possibilidade de sofrer do mesmo problema; ( E ) O TDA/H provém da alimentação da criança.

33. Que fatores estão relacionados às causas não genéticas do TDAH? ( A ) Filhos gêmeos, de pais TDA/H, apresentam entre 50% e 70% dos Sintomas; ( B ) Os genes parecem ser responsáveis, não pelo transtorno em si, mas por uma predisposição ao TDAH; ( C ) 50% das crianças com TDA/H têm pais afetados com o transtorno; ( D ) Crianças prematuras com baixo peso que sofreram anóxia. Efeitos secundários de anticonvulsivantes. Exposição a tóxicos no pré ou pós- natal. Traumatismo crânio- encefálico; ( E ) Uma combinação de vários genes, muitos dos quais afetam o transporte de dopamina. 34. Que fatores neuroanatômicos estão envolvidos no desenvolvimento do TDA/H? ( A ) Alterações nas áreas pré- frontais provocam falta de atenção, distração e incapacidade para inibir uma resposta; ( B ) A região parietal do cérebro foi afetada; ( C ) O nervo óptico não consegue realizar a conexão com a região occipital do cérebro; ( D ) A plasticidade neural não foi estimulada; ( E ) O processo de mielinização está completo. 35. Problemas emocionais podem estar associados ao TDA/H, e são denominados de comorbidade. Que problemas são estes? ( A ) Transtorno bipolar. Transtorno de ansiedade generalizada. Transtorno Obsessivo Compulsivo.Transtorno Desafiante de Oposição. Transtornos de conduta; ( B ) Transtorno mental; ( C ) Transtorno Nutricional (desnutrição); ( D ) Transtorno do sistema circulatório; ( E ) Transtorno mielinizante. 36. Autores como Maria Lúcia Weiss e Jorge Visca propõem um roteiro para avaliação da criança com dificuldade de aprendizagem que consiste na seguinte estrutura: entrevista inicial, E.O.C.A (Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem), Avaliação Pedagógica, Avaliação Cognitiva, Avaliação Afetiva, Avaliação Psicomotora, Devolutiva com os pais e a escola. Em que consiste a E.O.C.A (Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem) no momento do diagnóstico do educando com Dificuldade de Aprendizagem? ( A ) É o momento em que se observa a Linguagem Oral do educando (Pronúncia, entonação, prolação...); ( B ) É o momento em que se observa o discurso verbal do sujeito enquanto realiza atividades de colagem, pintura, recortes, construção de maquetes. Observa-se a postura do aluno, o vínculo que o educando possui com a aprendizagem; ( C ) É o momento em que se verifica os conceitos matemáticos adquiridos anteriormente; ( D ) É o momento em que se observa como o aluno escreve, se comete erros, se repete ou omite palavras; ( E ) É o momento em que se observa o comportamento do educando, se tem tolerância a frustrações, se é paciente/ impaciente.

37. Em que consiste a Avaliação Pedagógica no momento do diagnóstico do educando com Dificuldade de Aprendizagem? ( A ) Verificar as notas que o aluno recebeu durante suas atividades escolares; ( B ) Realizar uma prova dos conteúdos que a criança já teve durante sua frequência na escola; ( C ) Realizar uma verificação da leitura, escrita e dos conceitos matemáticos adquiridos; ( D ) Oportunizar uma situação em que a criança exponha suas habilidades motoras por meio de atividades de recortes, colagem, pintura; ( E ) Solicitar o desenho da dupla educativa. 38. Em que consiste a Avaliação Cognitiva no momento do diagnóstico do educando com Dificuldade de Aprendizagem? ( A ) Aplicar as Provas Operatórias de Piaget, a fim de verificar o estágio de desenvolvimento no qual o educando se encontra; ( B ) Verificar o raciocínio matemático, colocando desafios lúdicos e problemas formalizados; ( C ) Promover uma interação com o lúdico, a fim de construir um espaço de experimentação de transição entre o mundo interno e externo; ( D ) Avaliar o desenvolvimento da leitura, utilizando-se de diversos materiais; ( E ) Verificar os vínculos positivos ou inadequados com a matemática. 39. Em que consiste a Avaliação Afetiva no momento do diagnóstico do educando com Dificuldade de Aprendizagem? ( A ) Utilizar técnicas de regressão, a fim de resgatar conflitos que ficaram no subconsciente dos educandos; ( B ) Possibilitar viver o sofrimento psíquico com um outro, para poder gradativamente se apropriar dos meios de suportá-lo e transformá-lo; ( C ) Revelar o inconsciente infantil; ( D ) Revelar a influência do ambiente escolar e o desenvolvimento moral nos educandos; ( E ) Utilizar-se de instrumentos que deixem transparecer as relações que a criança possui em relação aos familiares, à escola, ansiedades e frustrações que estejam impedindo o processo de aprendizagem (entrevistas, textos, desenhos). 40. Em que consiste a Avaliação Psicomotora no momento do diagnóstico do educando com Dificuldade de Aprendizagem? ( A ) Verificar a compreensão da leitura mediante atividades Psicomotoras; ( B ) Verificar a compreensão da escrita mediante atividades psicomotoras; ( C ) Verificar a compreensão de conceitos matemáticos mediante atividades psicomotoras; ( D ) Verificar através de atividades variadas, a dominância dos elementos psicomotores que são habilidades necessárias para que aconteça o processo de aprendizagem; ( E ) Verificar por meio de atividades variadas, a dominância dos elementos psicomotores que são habilidades necessárias para que aconteça o processo de aquisição da linguagem oral.