Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219)
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- Bernadete Arruda Meneses
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1 Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219) Raios de Luz - Alguns filósofos gregos pensavam que nossos olhos emitiam raios que permitiam enxergar os objetos; - Só nos é possível ver quando há luz no local; - Óptica: Área da Ciência que estuda as manifestações associadas à luz (sombras, cores dos objetos, imagens produzidas pelos espelhos e lentes, etc.); - As fontes luminosas são vistas quando a luz, proveniente delas, atinge os olhos de alguém; - Quando uma vela está acesa em uma sala, ela emite raios luminosos em todas as direções, permitindo que uma pessoa consiga enxergá-la em qualquer lugar da sala; - Os raios de luz se propagam em linha reta e em todas as direções; Raios de Luz e corpos iluminados - Como conseguimos ver os objetos que não emitem luz? - Na escuridão total não é possível enxergar objetos que não emitem luz; - Na escuridão só enxergamos os objetos se eles forem atingidos por raios provenientes de uma fonte luminosa ou se eles estiverem iluminados; - O objeto é enxergado porque parte dos raios refletidos chegam aos olhos do observador.
2 - Os raios de luz de uma fonte luminosa não interferem na propagação dos raios de luz de outra fonte luminosa, ainda que o caminho de ambos se cruze - Independência dos raios de luz. O Sentido da Visão O olho humano
3 O papel da retina e do cérebro - Na retina existem células sensíveis à luz, que detectam os estímulos luminosos e os enviam ao cérebro, como impulsos nervosos por meio do nervo óptico; - As imagens ao passarem pelo Cristalino, são projetadas de maneira invertida à retina; - Apesar das imagens serem projetadas invertidas, o cérebro processa os estímulos recebidos como imagens não invertidas; - A partir das imagens formadas ao longo da vida, o cérebro cria uma memória visual; - Na retina existem dois tipos de células receptoras de estímulos luminosos: a) Cones: células que permitem perceber a variedade de cores; b) Bastonetes: são células mais sensíveis à luz que os cones e permite que enxerguemos em ambientes com baixa iluminação, percebendo formas e movimento;
4 A Pupila - É a estrutura do olho responsável por regular a entrada da quantidade de luz para a formação da imagem; - Em locais muito claros, ela permanece contraída; - Em locais mais escuros, ela permanece dilatada; - Ao sair de locais muito iluminados para locais com pouca iluminação, são necessários alguns segundos ou minutos para se enxergar direito; - As células da retina precisam produzir substâncias químicas importantes para a visão sob baixa iluminação, o que leva alguns segundos ou minutos. Alguns distúrbios visuais A) Glaucoma - Doença caracterizada pelo aumento da pressão dentro do olho por acúmulo de líquido; - É uma das principais causas de cegueira no mundo; - Médicos oftalmologistas conseguem medir a pressão interna dos olhos, podendo diagnosticar o glaucoma e indicar o tratamento adequado; - Quando essa condição dura longos períodos a doença é denominada glaucoma crônico; - O glaucoma crônico pode impedir o fluxo de sangue na retina e ocasionar lesões irreversíveis.
5 B) Deslocamento de retina - A retina é formada de camadas; - A junção dessas camadas é relativamente fraca e, sobe determinadas circunstâncias, pode ser separada (trancos, solavancos muito fortes, etc.); - Como consequência, as imagens deixam de ser projetadas com nitidez nas camadas de células receptoras de luz, reduzindo a visão; - As células da retina também podem morrer, causando cegueira. C) Cegueira noturna - A retinal é uma substância produzida nos olhos responsável pela captação de luz pela retina; - O ser humano necessita ingerir quantidades suficientes de vitamina A para produzir a retinal. - Deficiência de vitamina A provoca a cegueira noturna e, consequentemente, a dificuldade de enxergar em ambientes pouco iluminados; D) Cegueira para as cores (Daltonismo) - Doença em que o indivíduo nasce sem um, dois ou três tipos de cones; - Os cones são células responsáveis pela captação de três cores: vermelho, verde e azul; - O cérebro se encarrega de diferenciar as outras cores e tonalidades; - Um indivíduo daltônico é incapaz de distinguir certas cores ou até mesmo nenhuma delas.
6 A lente do olho e a focalização de imagens - O olho possui a capacidade de enxergar objetos a diferentes distâncias (acomodação visual) - Essa habilidade de focalizar objetos se deve a pequenos músculos que conseguem esticar a lente, mudando sua curvatura; - A mudança da curvatura da lente permite projetar na retina, com nitidez, a imagem do objeto que se deseja ver (perto ou longe);
7 Visão Binocular Experimento 01 Experimento 02 - O ser humano, assim como macacos, onças, gatos e cachorros possui visão binocular; - Possui os olhos localizados na parte frontal da cabeça e atuam conjuntamente para fornecer a visão tridimensional do objeto examinado; - Com os dois olhos, somos capazes de avaliar a distância de um objeto até nós com muito mais eficiência do que apenas um olho; - Cada olho recebe a luz vinda do objeto de uma posição distinta; - O cérebro recebe essas imagens (de cada olho) e as interpreta e avalia a distância a que um objeto se encontra; - Cavalos, vacas e coelhos não possuem visão binocular, pois seus olhos estão em lados opostos da cabeça. Nesse caso, os olhos não focalizam simultaneamente um mesmo objeto; - Esses animais possuem uma ampla visão do que se passa ao redor, mas não a avaliação precisa da distância a que os objetos estão.
8 Movimento dos olhos e visão binocular - O bulbo do olho está ligado a vários músculos comandados pelo cérebro; - Após a ordem cerebral, os músculos provocam a rotação dos olhos; - A capacidade de movimentação dos bulbos dos olhos é bastante útil para a visão binocular; - Em razão do movimento de giro para dentro e para fora, os bulbos dos olhos podem apontar em direção a objetos mais próximos ou mais distantes.
Luz, olho humano e óculos Capítulo 12
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