Reestruturação operacional reduz os custos e as despesas operacionais, proporcionando Ebitda de R$ 2,4 milhões.

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Última Cotação em 30/09/2013 FBMC4 - R$ 43,90 por ação Total de Ações: 726.514 FBMC3: 265.160 FBMC4: 461.354 Valor de Mercado (30/09/2013): R$ 31.893,9 milhões US$ 14.431,7 milhões São Bernardo do Campo, 08 de novembro de 2013 A Fibam Cia Industrial (BM&FBOVESPA: FBMC3 e FBMC4), empresa líder na produção de fixadores especiais, anuncia os seus resultados financeiros relativos ao 3º trimestre de 2013. As informações financeiras e operacionais, exceto quando indicadas de outra forma, são apresentadas de acordo com os critérios da legislação societária brasileira e em milhares de Reais. Reestruturação operacional reduz os custos e as despesas operacionais, proporcionando Ebitda de R$ 2,4 milhões. DESTAQUES DO 3º TRIMESTRE DE 2013 O tímido desempenho do setor automotivo no 3T13 impactou a receita líquida da Fibam, R$ 25,1 milhões, 5,6% e 15,3% inferior aos montantes obtidos no 2T13 e 3T12, respectivamente; A participação do CPV na receita líquida reduziu de 81,6% no 2T13 para 78,2% no 3T13, refletindo as reestruturações de processos e estrutura. Lucro Bruto de R$ 5,4 milhões e melhora na rentabilidade com margem de 21,8%, 3,4 p.p. acima da margem registrada no trimestre anterior; Em R$ mil 3T13 3T12 Var. (%) 3T13 x 3T12 2T13 Var. (%) 3T13 x 2T13 Receita Operacional Líquida 25.069 29.611 (15,3%) 26.565 (5,6%) Lucro Bruto 5.470 7.119 (23,2%) 4.887 11,9% Margem Bruta (%) 21,8% 24,0% (2,2) p.p. 18,4% 3,4 p.p. Resultado Operacional (EBIT)* 1.889 2.871 (34,2%) 1.101 71,6% Margem Operacional (%) 7,5% 9,7% (2,2) p.p. 4,1% 3,4 p.p. Lucro (Prejuízo) Líquido 52 1.295 (96,0%) (1.077) NA Margem Líquida (%) 0,2% 4,4% (4,2) p.p. (4,1%) NA EBITDA** 2.463 3.417 (27,9%) 1.652 49,1% Margem EBITDA (%) 9,8% 11,5% (1,7) p.p. 6,2% 3,6 p.p. Patrimônio Líquido 21.037 25.193 (16,5%) 20.985 0,2% Dívida Líquida 26.490 29.268 (9,5%) 27.157 (2,5%) * Lucro antes dos juros e impostos ** Lucro antes dos impostos, juros, outras despesas e receitas operacionais, depreciação e amortização Contatos: José Reinaldo Mindel Diretor Financeiro e de Relações com Investidores Telefone (55 11) 2139-5323 Email ri@fibam.com.br

PERFIL CORPORATIVO Com mais de sessenta anos de atuação, a Fibam é líder na produção de fixadores especiais para a indústria automobilística no Brasil, mantendo o compromisso de garantir segurança, qualidade, eficiência e a satisfação de seus clientes. O portfólio da Companhia é direcionado para aplicações críticas que exigem alto grau de segurança como: motores, suspensões, freios, cintos de segurança, rodas e sistemas de direção. Além do setor automobilístico, a Fibam também atua no fornecimento de fixadores para eletrodomésticos, construção civil, equipamentos agrícolas, entre outros. O relacionamento com clientes é pautado pela qualidade dos produtos, confiabilidade no prazo de entrega e foco no aprimoramento constante, o que resulta em alternativas de redução de custos para o cliente. Esses diferenciais são atestados por múltiplas premiações e certificações concedidas pelos próprios clientes e que renderam à Companhia a liderança no segmento de fixadores metálicos na América Latina. Entre outros certificados de qualidade, a Fibam é certificada segundo a ISO TS 16949, o que a credencia a fornecer para toda a cadeia automotiva mundial. PRODUTOS E APLICAÇÕES A Fibam produz fixadores utilizados para: freios e suspensões, sistemas de direção, motos, motores, compressores, rodas, tratores, câmbios, cintos de segurança e roscas para liga leve. Produtos que agregam tecnologia, pesquisa e desenvolvimento. 2

CONJUNTURA ECONÔMICA E SETORIAL No mercado internacional, a economia americana apresentou sinais de recuperação com a revisão do PIB e dados de consumo próximo às expectativas dos analistas, aliado aos indicadores de melhora do mercado de trabalho. Na Europa, as expectativas relacionadas à reeleição de Angela Merkel e os PMI s preliminares de setembro continuaram sinalizando a possível recuperação econômica do bloco. No mercado local, as atenções estiveram voltadas ao aumento na taxa básica de juros (Selic), passando para 9,5% ao ano, na tentativa de controlar a pressão inflacionária. A política monetária contracionista poderá afetar o ritmo da produção industrial para o final do ano. O volume de consumidores inadimplentes registrou queda de 2,8% em setembro e a taxa de desemprego recuou para 5,3%. O setor de autopeças, paulatinamente, vem apresentando retomada em termos de faturamento real consolidado, como esperado no trimestre anterior. De acordo com o Sindipeças, somente em agosto/13, última data divulgada pela associação, o setor registrou crescimento de 5,7%, ante a elevação de 7,2% apresentada no mês anterior e de 8,2% em junho de 2013. No acumulado de 2013, o faturamento real registrou elevação em 11,8% nas vendas para as montadoras, sendo parte desse percentual estimulado pela produção brasileira de automóveis. O segmento de reposição evoluiu 4,7%, ao contrário das vendas de intrassetoriais e exportações, as quais registraram queda de 7,8% e de 21,3%, respectivamente. O declínio das exportações está relacionado às dificuldades competitivas das autopeças em seus principais mercados internacionais compradores. Produção Nacional Total de Veículos (em milhares de unidades) 1.009,8 984,8 896,1 797,0 815,2 922,1 879,8 827,7-2,5% 738,1 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 Vendas de Veículos (autos e com. leves ) 889,4 898,3 772,7 859,9 1.034,5 967,7 849,9 989,3 999,5 +1,0% 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 Fonte: Anfavea e Sindipeças. 3

A produção total de veículos no 3T13 somou 984,8 mil unidades, 2,5% inferior ao montante obtido no trimestre anterior, mas 8,3% superior ao número de unidades produzidas no 3T12. No acumulado do ano, a produção total foi de 2,8 milhões de unidades, 14,6% superior aos 2,4 milhões produzidas no mesmo período do ano passado, de acordo com os dados apresentados pelo Sindipeças e Anfavea. Em termos de representatividade sobre o volume total, autos e comerciais leves continuam com a maior participação, cerca de 93,5% da produção no terceiro trimestre do ano, totalizando 920,8 mil unidades, 5,1% superior ao montante registrado no mesmo período do ano passado. Em termos de vendas, foram comercializadas 999,5 mil unidades no 3T13, 1,0% superior ao volume registrado no trimestre anterior, mas 8,2% inferior quando comparado ao total comercializado no mesmo período do ano passado. A maior demanda continua para o segmento de autos, com 93,1% de todas as unidades comercializadas no 3T13, ante 95,0% de participação que detinha no 2T12. O estoque de veículos novos atingiu o maior nível do ano em setembro, após as vendas no mês terem ficado abaixo do esperado. Segundo Anfavea, o estoque de veículos novos terminou setembro em quase 421 mil unidades, apoiado pela elevação na produção de unidades no mês, com o setor se preparando para uma aceleração das vendas no final do ano. A indústria brasileira de autopeças mantém sua perspectiva positiva para o ano de 2013 e 2014. A estimativa do Sindipeças e Abipeças é de uma variação no faturamento nominal de 2,7% frente ao ano de 2012 e, para 2014, a variação passa a ser de 4,5%. Em termos de segmentos, a expansão ocorre tanto ao segmento de montadora quanto em reposição, com incremento percentual de 0,9% e 1,0% e 0,1% e 0,2% para os anos de 2013 e 2014, respectivamente, frente aos 69,3% e 14,7% obtidos ao final de 2012. Relacionado aos investimentos, a expectativa é que seja direcionado a indústria automotiva US$ 1,4 bilhão em 2013 e 2014, valores inferiores aos US$ 1,9 bilhão realizados em 2012. DESEMPENHO OPERACIONAL Por mais um trimestre, a Fibam concentrou esforços em adequar sua estrutura operacional frente a realidade econômica e setorial, mantendo o foco em processos voltados a redução dos custos operacionais e ganhos em excelência em produção (redução em 3,4 p.p. na participação do CPV na receita líquida entre o 3T13 x 3T12). Para as despesas operacionais, foi observada significativa redução em seus valores (queda de 11,2% na mesma base de comparação entre os períodos), comprovando sua capacidade de gerir contínuos ganhos de eficiência. Mesmo com a menor produção de veículos no país, a Fibam praticamente manteve inalterada a composição de sua receita líquida. No que se refere ao segmento automotivo e a exportação, notou-se leve redução em 0,5 p.p. e 0,2 p.p., passando a representar 92,8% e 3,6% do faturamento total quando comparado aos percentuais obtidos no trimestre anterior, respectivamente. O segmento de reposição registrou incremento em 0,8 p.p., passando de 2,9% no 2T13 para 3,7% do faturamento total ao final do atual período. 4

3T13 3,6% 3,6% Receita Líquida por Segmento (em %) 4,3% 3T12 2,3% Automotivo Reposição 92,8% Exportação 93,4% DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA A Fibam registrou no 3T13, receita operacional líquida de R$ 25,1 milhões, 5,6% inferior à obtida no trimestre anterior e 15,3% menor a registrada no mesmo período do ano passado. A redução no faturamento da Companhia está relacionado diretamente ao tímido desempenho tanto da produção quanto de vendas de veículos no mercado automotivo brasileiro. Receita Operacional Líquida (R$ milhões) R$ 29,6 R$ 26,6 R$ 25,1-5,6% 3T12 2T13 3T13 Em R$ mil 3T13 3T12 x 3T12 2T13 x 2T13 Receita Operacional Líquida 25.069 29.611 (15,3%) 26.565 (5,6%) Automotivo 23.265 27.665 (15,9%) 24.785 (6,1%) Reposição 909 664 36,9% 772 17,7% Exportação 895 1.282 (30,2%) 1.008 (11,2%) 5

LUCRO BRUTO E MARGEM BRUTA No 3T13, a Companhia registrou incremento de 11,9% em seu lucro bruto, passando de R$ 4,9 milhões no 2T13 para os atuais R$ 5,5 milhões, mas redução em 23,2% quando comparado aos R$ 7,1 milhões auferidos no 3T12. A margem bruta obtida no 3T13 atingiu 21,8%, 3,4 p.p. superior à registrada no trimestre anterior, mas 2,2 p.p. abaixo da apresentada no mesmo período do ano anterior. O bom desempenho registrado pelo lucro bruto deveu-se aos esforços apresentados pela Companhia em reduzir os custos sobre seus produtos, agregando maior ganho operacional sobre suas atividades, o que comprova sua eficiência produtiva frente ao mercado automotivo ainda incerto. Assim, no 3T13 contemplou custos operacionais de R$ 19,6 milhões, queda de 9,6% e 12,9% sobre os montantes obtidos no trimestre anterior e ao mesmo período do ao passado. Em termos percentuais sobre o faturamento líquido, houve queda de 3,4% frente ao trimestre anterior, de 81,6% no 2T13 para os atuais 78,2%, enquanto na comparação frente ao mesmo período do ano passado foi observado incremento de 2,2 p.p. Lucro Bruto e Margem Bruta (R$ milhões e %) 60,0% 50,0% 40,0% R$ 7,1 R$ 4,9 R$ 5,5 R$ 8,0 R$ 7,0 R$ 6,0 R$ 5,0 30,0% R$ 4,0 20,0% 10,0% 24,0% 18,4% 21,8% R$ 3,0 R$ 2,0 R$ 1,0 0,0% 3T12 2T13 3T13 Lucro Bruto Margem Bruta R$ 0,0 DESPESAS OPERACIONAIS Ao final do 3T13, as despesas operacionais apresentadas pela Companhia somaram R$ 4,5 milhões, 9,2% e 11,2% inferior quando comparado aos montantes apresentados no trimestre anterior e no mesmo período do ano passado, quando seus valores totalizaram R$ 4,9 milhões e R$ 5,0 milhões, respectivamente. O bom desempenho apresentado pela redução nas despesas operacionais ocorreu, principalmente, pelos menores gastos auferidos nas despesas administrativas, as quais totalizaram R$ 1,9 milhão em atual período, queda de 10,6% e 19,8% quando comparado ao 2T13 e ao mesmo período do ano passado. Para as despesas com vendas, o total registrado no 3T13 foi de R$ 1,1 milhão, valor este 2,2% superior ao montante obtido no trimestre anterior, mas 14,7% inferior ao mesmo período do ano passado. Em R$ mil 3T13 3T12 x 3T12 2T13 x 2T12 Despesas Operacionais* (4.473) (5.039) (11,2%) (4.928) (9,2%) % sobre Receita Operacional Líquida 17,8% 17,0% 0,8 p.p. 18,6% (0,8) p.p. *Considerando despesas com vendas, despesas administrativas e outras despesas. 6

RESULTADO OPERACIONAL - EBIT O resultado operacional, este medido pelo Ebit, foi positivo em R$ 1,9 milhão no 3T13, 71,6% superior ao montante de R$ 1,1 milhão registrado no trimestre anterior, mas 34,2% inferior sobre o valor obtido no 3T12, quando somava R$ 2,9 milhões. A melhora apresentada em seu resultado operacional se deu pela redução dos custos e das despesas operacionais em atual período, tendo em vista o faturamento operacional mantido nos mesmos patamares entre os trimestres. EBITDA O EBITDA, indicador que reflete o ganho de eficiência da Companhia, somou o valor positivo de R$ 2,5 milhões no 3T13, 49,1% superior ao obtido no trimestre anterior, mas 27,9% abaixo do valor obtido no mesmo período do ano passado. A margem EBITDA auferida no terceiro trimestre do ano foi de 9,8%, 3,6 p.p. superior à obtida no trimestre anterior, mas 1,7 p.p. inferior à registrada no mesmo período do ano passado. Em R$ mil 3T13 3T12 x 3T12 2T13 x 2T13 Lucro (Prejuízo) Líquido 52 1.295 NA (1.077) NA Resultado financeiro líquido 945 785 20,4% 1.036 (8,8%) IR/CSLL - - - - - Depreciações/amortizações 574 546 5,1% 551 4,2% Outras despesas/receitas operacionais (1) (1) NA 1 NA Juros/Encargos sobre REFIS/PAEX 893 792 12,8% 1.141 (21,7%) EBITDA 2.463 3.417 (27,9%) 1.652 49,1% Margem EBITDA 9,8% 11,5% (1,7) p.p. 6,2% 3,6 p.p. RESULTADO FINANCEIRO A Fibam obteve despesa financeira líquida de R$ 945 mil no 3T13, 8,8% inferior à despesa financeira líquida de R$ 1,0 milhão registrada no 2T13, mas 20,4% superior à registrada no mesmo período do ano passado, quando seu valor somava R$ 785 mil. Realizando a abertura de tal conta, a despesa financeira atingiu R$ 1,3 milhão enquanto a receita financeira somou R$ 0,3 milhão, o que representa redução em 13,2% e 22,6% quando comparado aos montantes auferidos no trimestre anterior, respectivamente. Frente ao mesmo período do ano passado, tais valores registraram elevação em 44,1% e 182,2%, quando seus valores foram R$ 0,9 milhão e R$ 0,1 milhão, na mesma base de comparação dentre tais contas. Mesmo com o cenário adverso com o qual a Fibam tem se deparado ao longo dos últimos trimestres, mantém seus esforços na busca de melhores soluções para sua estrutura de capital, procurando administrar com eficiência seus estoques e capital de giro. Assim, tem obtido êxito em manter seu nível de endividamento em patamares confortáveis e condizentes com a geração de caixa de suas operações. LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO 7

Ao final do 3T13, a Fibam obteve lucro líquido de R$ 52 mil, revertendo o prejuízo de R$ 1,0 milhão registrado no trimestre anterior, mas 96,0% abaixo dos R$ 1,3 milhão obtido no 3T12. A margem líquida em atual período foi de 0,2%, 4,2 p.p. inferior aos 4,4% registrados no mesmo período do ano passado. Em R$ mil 3T13 3T12 Var. (%) 3T3 x 3T12 2T13 x 2T13 Lucro (Prejuízo) Líquido 52 1.295 NA (1.077) NA Total de Ações 726.514 726.514-726.514 - (Prejuízo) Lucro por Ação (em R$) 0,0716 1,7825 (96,0%) (1,4824) NA Valor Patrimonial por Ação (em R$) 28,9561 34,6766 (16,5%) 28,8845 0,2% INDICADORES DE RENTABILIDADE Os indicadores de rentabilidade no 3T13 contemplam o fraco desempenho registrado pelo cenário, juntamente as dificuldades encontradas pela Fibam dentro seus segmentos de atuação no terceiro trimestre de 2013 e em meses anteriores. O ROIC apresentado pela Fibam alcançou o percentual de 15,1% no 3T13 ante -6,7% no 3T12, enquanto o retorno sobre o PL foi negativo em 10,5% no 3T13, ante o percentual negativo de 22,0%, obtido no mesmo período do ano passado. Cálculo da Taxa de Retorno* (em R$ mil) LTM 3T13 LTM 3T12 LTM 2T13 Receita Operacional Líquida 109.911 110.271 107.560 Lucro (Prejuízo) Líquido (2.352) (5.971) (1.109) Margem Líquida (%) (2,1%) (5,4%) (1,0%) Patrimônio Líquido Médio 22.422 27.106 23.351 Capital Investido Médio** 30.923 42.748 39.199 Retorno sobre o Capital Investido (ROIC) (%) *** 15,1% (6,7%) 14,4% Retorno sobre o Patrimônio Líquido (%) **** (10,5%) (22,0%) (4,7%) * Calculado com base nos últimos 12 meses acumulados ** Imobilizado + Capital de Giro *** Resultado Operacional/Capital Investido Médio **** Lucro Líquido/Patrimônio Líquido Médio LTM = últimos 12 meses ENDIVIDAMENTO A dívida líquida em 30 de setembro de 2013 foi de R$ 26,5 milhões, 2,5% menor a registrada em 30 de junho de 2013. A relação dívida líquida / patrimônio líquido atingiu 1,3x. O endividamento da Companhia segue pouco alavancado e dentro das perspectivas da Administração. A Companhia possui espaço para aumentar o endividamento e ainda assim manter os indicadores de endividamento em confortáveis patamares. A gestão do fluxo de caixa e a negociação de prazos com clientes e fornecedores tem feito parte da administração da necessidade de capital de giro da Fibam. 8

MERCADO DE CAPITAIS Em 30 de setembro de 2013, a cotação da ação preferencial (FBMC4) foi de R$ 43,90, queda de 5,5% desde o início de 2013, quando seu título estava cotado a R$ 37,02, enquanto o Ibovespa apresentou redução de 11,8%. O volume financeiro médio diário no ano foi de R$ 300,0 mil, e o valor de mercado em 28/09/2013 alcançou R$ 31,9 milhões. O gráfico abaixo representa o desempenho das ações preferenciais da Fibam em comparação com o Ibovespa: PREÇO DAS AÇÕES (base 100) 140,00 120,00 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 Desempenho da Ação - jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 abr-13 mai-13 jun-13 jun-13 jul-13 ago-13 ago-13 set-13-5,5% -11,8% FBMC4 Ibovespa ESTRUTURA SOCIETÁRIA O Capital Social integralizado em 30 de setembro de 2013 foi de R$ 23,7 milhões, representado por 726.514 ações, sendo 265.160 ordinárias (FBMC3) e 461.354 preferenciais (FBMC4), com a seguinte estrutura societária: Estrutura Societária (em 30/09/2013) 3% 27% 51% FAMILIA PAPERINI FAMA FUTURELAVUE FIA ARBELA FUNDO INV.AÇÕES SÃO FERN VI FUNDO INV.AÇÕES 12% 7% OUTROS 9

ANEXOS BALANÇO PATRIMONIAL - ATIVO ATIVO 30/09/2013 30/09/2012 CIRCULANTE 34.183 36.619 Caixa e Equivalentes de Caixa 159 476 Clientes Nacionais 14.409 16.873 Clientes no Exterior 410 687 Impostos a Compensar/Recuperar 444 584 Contas a Receber 272 662 Estoques 18.132 17.109 Despesas Antecipadas 357 228 ATIVO NÃO CIRCULANTE 42.361 42.406 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 20.606 20.514 Depósitos Judiciais 38 38 Outros Creditos 20.568 20.476 IMOBILIZADO 21.755 21.892 TOTAL DO ATIVO 76.544 79.025 As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras 10

BALANÇO PATRIMONIAL - PASSIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 30/09/2013 30/09/2012 CIRCULANTE 26.131 35.313 Fornecedores Nacionais 6.165 7.630 Fornecedores no Exterior 3 93 Instituições Financeiras 10.822 18.712 Impostos a Recolher 1.729 1.946 Obrigações Trabalhistas e Encargos a Pagar 4.825 6.246 Contas a Pagar 844 554 Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos a Pagar 1.743 132 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 50.413 43.712 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 29.376 18.519 Fornecedores no Exterior 15.827 11.032 Instituições Financeiras 13.549 7.487 Parcel. de Tributos Federais Estaduais e Previdenciários PATRIMÔNIO LÍQUIDO 21.037 25.193 Capital Social 23.749 23.749 Reservas de Lucros 2.897 4.701 Reserva de Reavaliação 1.081 1.081 Resultado do Exercício Anterior (4.325) - Resultado do Período (2.365) (4.338) TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 76.544 79.025 As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras 11

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (Em R$ Mil) 3T13 % 3T12 % 2T13 % RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 25.069 100,00 29.611 100,00 26.565 100,00 Custo dos Produtos Vendidos (19.599) (78,2) (22.492) (76,0) (21.678) (81,6) LUCRO BRUTO 5.470 21,8 7.119 24,0 4.887 18,4 (DESPESAS)/RECEITAS OPERACIONAIS (4.473) (17,8) (5.039) (17,0) (4.928) (18,6) Vendas (1.117) (4,5) (1.310) (4,4) (1.093) (4,1) Administrativas (1.900) (7,6) (2.370) (8,0) (2.126) (8,0) Honorários dos administradores (491) (2,0) (433) (1,5) (491) (1,8) Despesas Tributárias (966) (3,9) (927) (3,1) (1.217) (4,6) Outras Receitas e Despesas Operacionais 1-1 - (1) - Resultado Operacional antes do Resultado Financeiro 997 4,0 2.080 7,0 (41) (0,2) RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO Despesas Financeiras (1.326) (5,3) (920) (3,1) (1.528) (5,8) Receitas Financeiras 381 1,5 135 0,5 492 1,9 Resultado Financeiro Líquido (945) (3,8) (785) (2,7) (1.036) (3,9) RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS 52 0,2 1.295 4,4 (1.077) (4,1) Provisão Imposto de Renda e Contribuição Social Correntes - - - - - - PREJUÍZO LÍQUIDO DO TRIMESTRE 52 0,2 1.295 4,4 (1.077) (4,1) Prejuízo por ação - R$ 0,0716 1,7825 (1,4824) As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras 12

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA EM 30/09/2013 3T13 3T12 2T13 Atividades Operacionais Lucro (Prejuizo) Líquido do Trimestre 52 1.295 (1.077) Ajustes para conciliar o lucro líquido do período gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais Depreciações do Imobilizado 574 546 551 Ganho na Alienação de Imobilizado - (2) - Apropriação de Juros Sobre Financiamentos 954 1.113 1.142 Variações Cambiais Sobre Financiamentos 34 35 212 (Aumento) Redução de Ativos Operacionais Duplicatas a Receber (617) (1.654) 1.547 Contas a Receber 76 26 (86) Estoques (1.697) (725) 215 Impostos a Recuperar 63 265 (30) Outros (193) (190) 70 Aumento (Redução) de Passivos Operacionais Fornecedores (12) 2.664 (391) Impostos a Pagar 532 212 (989) Contas A Pagar 447 143 (289) CAIXA PROVENIENTE DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 213 3.728 875 Juros pagos sobre Financiamentos (1.114) 384 (838) CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (901) 4.112 37 Atividades de Investimentos Aquisição de Bens do Ativo Imobilizado (338) (101) (906) CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (338) (101) (906) Atividades de Financiamentos Captação de Empréstimos e Financiamentos 11.722 5.685 2.055 Amortizações de Empréstimos e Financiamentos (12.187) (7.102) (5.212) Parcelamento de Impostos 1.779 (498) 3.967 Lucros Distribuídos e Juros sobre Capital Próprio Pagos - (1.744) (1) CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DAS (UTILIZADO NAS) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS 1.314 (3.659) 809 (REDUÇÃO) AUMENTO DAS DISPONIBILIDADES 75 352 (60) Saldo inicial de caixa e equivalentes 83 124 143 Saldo final de caixa e equivalentes 158 476 83 75 352 (60) As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras 13