Cenário e perspectivas para a Agropecuária ESPAÇO RESERVADO PARA O NOME DO PALESTRANTE Wallisson Lara Fonseca Analista de agronegócios - FAEMG
AGENDA: 1. Comportamento da economia; 2. Cenário dos Insumos; 3. Mercado de lácteos; 4. Mercado da Pecuária de Corte; 5. Conclusão. 2
1. COMPORTAMENTO DA ECONOMIA
PIB Brasileiro 2015 (- 3 %) e 2016 (-1,5 %) Após crescer 4% a.a. em 2003-2010, Brasil desacelerou para 3% a.a. em 2011-2013 e está estagnado desde 2014, com inflação em alta. A projeção para o PIB ainda é de queda, mas uma queda de 1,5 % (menor, portanto, do que queda de 3% estimada para 2015). Fatores externos: desaceleração da china e baixo preços das commodities Fatores internos: cenário político doméstico.
Projeções da dívida pública sobre o PIB Com empresas lucrando menos, a arrecadação do governo fica ameaçada, mesmo diante da urgência do ajuste fiscal, que já enfrenta a dura oposição do Congresso Nacional e a própria natureza resistente dos gastos públicos. Projeções da Bloomberg Projeções do governo Fonte: Bloomberg Segundo José Francisco de Lima Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator e professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP), não haverá superávit primário porque as despesas são incomprimíveis e porque, se o setor privado não dá resultado, não arrecada imposto.
Comportamento da taxa SELIC 16 14 12 10 8 6 4 2 0 Taxa (%a.a.) 14,15 Se o Câmbio for inflacionário + a taxa Selic (14,25%) durante todo o ano = redução do PIB!; Os bancos mais criteriosos na concessão de financiamentos;
Balança comercial Brasileira Exportações (Bilhões de US$) Importações (Bilhões de US$) Saldo (Bilhões de US$) 2014 2015 Variação % 2014 2015 Variação % 2014 2015 Total Brasil 225,10 191,13-15,1% 239,75 171,45-28% - 14,65 19,69 Agronegócio 96,75 88,22-8,8% 17,06 13,07-23% 79,69 75,16 Demais Produtos 128,35 102,91-19,8% 222,69 158,38-29% - 94,33-55,47 Participação do Agro % 43% 46% 7,4% 7,1% 7,6% 7% - - Fonte: Secex Elaboração CNA Pontos Negativos: A queda de 8,8% no saldo do agronegócio devido: Às dificuldades econômicas enfrentadas pelo país; Queda nos preços das commodities; Instabilidade da moeda brasileira. Pontos positivos: O agronegócio representou 46% da Balança comercial (motor do país); Perspectiva para 2016: Crescimento do agronegócio brasileiro e do volume de exportações Abertura de novos destinos para os produtos agropecuários e agroindustriais.
2. Cenário dos insumos Milho Soja Cenário: Preços disparam neste início de ano; Valorização do dólar frente ao real, fator que impulsionou as exportações. Em princípio há redução dos estoques internos. Perspectivas: Para a safra de 2015/16, redução na 1ª safra, porém há tendência de ser compensando pela colheita da safrinha, a depender do clima. Depende da safra e safrinha poderá haver a manutenção dos estoques. Cenário: Com os preços atrativos no mercado internacional, os produtores já comercializaram cerca de 40% da produção. Motivo que pode explicar alta de preços no mercado interno, associado com alta do dólar, puxando os preços para cima. A previsão para a próxima safra é de novo recorde de produção, aumento da área plantada, freando o preço.
Estimativa de produção safra 2015/2016 Milho em MG Área (mil ha) Produção (milhões toneladas) Safra 870 5.12 Safrinha 298 1.66 Minas Gerais é o 1º estado no ranking de produção da 1ª safra. Produtividade: 1ª safra: 98 sacas/ hectare Safrinha: 93 sacas/ hectare Dados: IBGE / Astec FAEMG Elaboração: FAEMG
Estimativa de produção safra 2015/2016 SOJA em MG e BR Área (ha) Produção (milhões toneladas) Brasil 15.4 milhões ~ 100 Minas Gerais 1.43 milhões 4.3 A média de produtividade em Minas Gerais está estimada em 50 sacas/hectare Dados: IBGE / Astec FAEMG Elaboração: FAEMG
Preço médio do Farelo de soja Dados: Scot Consultoria / Astec FAEMG Elaboração: FAEMG
R$/Saca de 60 Kg Preço do Milho e Soja (2013-2016) 90,0 80,0 83,2 70,0 60,0 50,0 40,0 41,5 30,0 20,0 10,0 0,0 Milho (60KG) F. Soja (60 KG) Variação jan16/jan15: Milho: aumento de 55%; Soja: aumento de 38%;
3. MERCADO DE LÁCTEO
Preços do leite no Brasil e em países selecionados (US$/litro) Referente a Dezembro/2015 U. E = US$ 0,331 Argentina: US$ 0,205 E.U.A = US$ 0,368 US$ 0,259 Preço Dezembro: R$/L 1,053 Var. anual nominal: 7 % Var. anual deflacionada: -3 % Chile: US$ 0,261 Nova Zelândia: US$ 0,236 Fonte: LTO Nederland/ Infortambo/ Cepea/ BACEN Uruguai: US$ 0,26 14
Comportamento dos preços do leite no Brasil (valores deflacionados pelo IGP-DI) 1,061 - Enfraquecimento da renda nacional; - Vendas de derivados bem inferiores ao esperado para o ano.
Preços pago ao produtor referentes ao leite entregue em dezembro de 2015 (pagamento realizado em janeiro de 2016), por estado, e os preços no pagamento anterior. Fonte: Scot Consultoria Elaboração: FAEMG
Comportamento dos preços pago ao produtores nas bacias leiteiras em Minas Gerais. Pagamento realizado em janeiro de 2016, referente a produção de dezembro 2015. Fonte: Scot Consultoria Elaboração: FAEMG
Captação de leite em janeiro de 2016 Com as quedas nos preços do leite ao produtor e forte aumento dos custos de produção, a margem para o produtor estreitou, diminuindo os investimentos e gastos na atividade. Fonte: Scot Consultoria Elaboração: FAEMG
Relação de troca: Quantos quilos de ração (70% milho: 30% farelo de soja) se consegue comprar com 1 litro de leite - Brasil 2,100 2,00 1,900 1,800 Segundo o IFCN para ser favorável a relação deve ser acima de 1,5 1,8 2,0 1,700 1,600 1,500 1,400 1,300 1,200 1,100 1,4 1,4 1,6 1,4 1,3 1,2 1,00,900,800,700 Fonte: Bloomberg/CEPEA Elaboração:,600 CNA
Índice de custo de produção de leite -ICPLeite/Embrapa 2015 Variação no custo Nov 15/ Dez 14 0,07% Acumulado 2015 15,18% Índices que mais alteraram: 1. Combustíveis e energia: 44,62%; 2. Sal mineral: 18,62%; 3. Volumoso: 22,23%; 4. Concentrado: 13,11%.
Variação mensal de Custo de Produção Dados: Scot Consultoria/ Astec FAEMG Elaboração: FAEMG
Variação mensal dos preços dos produtos lácteos no varejo, de acordo com o IPCA 14 12 10 8 Valor de Dezembro: Todos os Lácteos: -0,28 Leite Longa Vida: 0,04 No mês de Dezembro o leite contribuiu para segurar a Inflação! 6 4 % 2 0-2 -4-6 -8-10 Fonte: IBGE Elaboração: CNA TODOS OS LÁCTEOS Leite longa vida
Milhões US$ Evolução anual da Balança Comercial de Lácteos (1997 2015) 800,0 632,8 600,0 400,0 456,6 511,7 541,5 328,4 419,3 448,1 345,4 319,2 200,0 213,1 119,0 0,0 9,4 8,1-200,0-102,7-100,09-400,0-600,0-447,2-503,6 Importações Exportações Saldo -513,8-478,2 * Referente: JAN- DEZ Fonte: Sistema Alice/SECEX/MDIC Elaboração: CNA
JAN/2015. FEV/2015. MARC/2015. ABR/2015. MAI/2015. JUN/2015. JUL/2015. AGO/2015. SET/2015. OUT/2015. NOV/2015. DEZ/2015. Milhões US$ Saldo da Balança comercial de láteos 50,0 Exportações Importações Saldo 44,9 46,9 40,0 36,1 37,0 37,6 39,5 39,3 38,4 39,60 35,8 33,8 32,18 34,3 38,8 30,0 20,0 16,0 26,7 28,3 18,6 13,5 21,9 24,5 17,4 29,5 10,0 7,4 0,0-10,0-20,0-30,0 Fonte: Sistema Alice/SECEX/MDIC Saldo no primeiro semestre: - US$ 110 milhões; Saldo no segundo semestre: US$ 10 milhões. A balança comercial de produtos lácteos teve um déficit de 6.724 toneladas em dezembro, volume 18 vezes maior que o apresentado em novembro.
Volume exportado de lácteos Redução de 45% em relação a novembro principal motivo: Venezuela; Queda de 60% na exportações de leite em pó em dezembro para Venezuela; Comparado a dez/14 redução de 37%
Trinidad e Tobago 1% Filipinas 1% Emirados Árabes Unidos 2% Arábia Saudita 4% PRINCIPAIS DESTINOS DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE LÁCTEOS EM VALORES EM 2015 Angola 3% Paraguai 1% Bolívia 1% Chile 2% Egito 1% Colômbia 2% Estados Unidos 1% Outros (33) 6% Venezuela 75% Fonte: Sistema Alice/SECEX/MDIC Elaboração: CNA JAN - DEZ Preço médio pago pela Venezuela na tonelada do leite em pó: US$ 5684; Volume exportado pelo Brasil de leite em pó: 63,0 milhões de tonelada; Volume exportado para Venezuela: 42 milhões de tonelada.
PRINCIPAIS ORIGENS DAS IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE LÁCTEOS EM VALORES EM 2015 Estados Unidos 4% Alemanha 3% França 2% Outros (12) 5% Nova Zelândia 2% Argentina 42% Uruguai 42% Fonte: Sistema Alice/SECEX/MDIC Elaboração: CNA JAN - DEZ
jul-09 ago-09 set-09 out-09 nov-09 dez-09 jan-10 fev-10 mar-10 abr-10 mai-10 jun-10 jul-10 ago-10 set-10 out-10 nov-10 dez-10 jan-11 fev-11 mar-11 abr-11 mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13 dez-13 jan-14 fev-14 mar-14 abr-14 mai-14 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 Ton Importações mensais de leite em pó oriundos da Argentina e Uruguai de janeiro de 2009 a dezembro de 2015 Países Ton em Dezembro Equivalente em Dezembro Equivalente por dia Argentina 4.564 38.790.260 1.293.009 Uruguai 2.516 21.386.000 712.867 Total 7.080 60.176.260 2.005.875 11.000 10.000 9.000 8.000 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 Fonte: Sistema Alice/SECEX/MDIC Elaboração: CNA Período Elaboração: CNA Uruguai Uruguai Argentina COTA DE IMPORTAÇÃO Argentina COTA DE IMPORTAÇÃO
Fato atípico nas importações em Dezembro de 2015 Países KG US$ Argentina 4.563.560 10.014.932 Uruguai 2.516.000 6.277.084 Estados Unidos 1.396.075 2.761.256 Chile 150.000 319.172 Total 8.625.635 19.372.444 EUA exportou uma quantidade considerável de leite em pó desnatado para o Brasil em dez/15.
Cenário para 2016 - Produção Aumento no custo de produção; Interno: Mão-de-obra, energia, combustíveis; Externo: dólar influência do câmbio nas cotações dos grãos e dos insumos importados. Consequência: Margens mais apertadas que devem retirar qualquer incentivo para o aumento da produção no primeiro semestre de 2016;
Cenário para 2016 - Preço Acompanhando a tendência de captação do IBGE, redução de 2,6% em 2015, quando comparado em 2014. Expectativa de aumento das exportações; Preços ligeiramente maiores em 2016 devem promover um alívio para os produtores (Rabobank);
Comportamento dos preços do leite em pó integral Leilão Global Dairy Trade Variação da tonelada do leite em pó, fev16/fev15: - 42,23% Os preços de lácteos no mercado internacional devem demorar mais do que se esperava para uma recuperação mais consistente. Meados de 2016;
Motivos para recuperação em meados de 2016 Desequilíbrio entre oferta e demanda; Estimativas do USDEC (US Dairy Export Council): 5 maiores exportadores do mundo (União Européia, Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália e Argentina) deve manter-se, nos atuais patamares, durante o ano de 2016. Na contramão: as importações lácteas da China e Rússia, que tiveram um pico de volume no início de 2014, caíram em 2015 para patamares de cerca de 1,4 bilhões de kg, de acordo com a projeção, devem manter-se estáveis em 2016.
Produção x importação.
Estimativa do preço ao produtor (R$/L) considerando o mercado de leite em pó integral (US$/ton.) e a taxa de câmbio atual (R$/US$) Preço do L. Câmbio em pó 3,00 3,20 3,50 3,98 4,00 2.000 0,58 0,62 0,68 0,77 0,78 2.100 0,61 0,65 0,71 0,81 0,81 2.210 0,69 0,73 0,80 0,91 0,92 2.500 0,73 0,78 0,85 0,96 0,97 2.700 0,78 0,84 0,92 1,04 1,05 3.000 0,87 0,93 1,02 1,16 1,16 5.684 1,65 1,76 1,93 2,19 2,20 Preço pago pela Venezuela!
Perspectiva para exportação Efeito câmbio Se a taxa de câmbio baixar dos atuais R$ 3,90/US$ para R$ 3,00/US$, as importações passarão a ser mais interessantes e o viés exportador desaparecerá; Pressionando uma queda nos preços internos; Caso o dólar chegue a R$ 4,5/US$ em 2016 (Projeções Focus), nossa competitividade externa passará a ser maior ainda, com incremento de preços no mercado interno, ainda que haja elevação dos custos em Real, corroendo parte desse ganho.
4. Mercado da Pecuária de Corte Os números do rebanho bovino de Minas Gerais em 2015: Rebanho efetivo: 23,4 milhões de cabeças; (MG é o 2º no ranking do efetivo rebanho de bovinos). Animais abatidos em MG: 2,8 milhões de cabeças; Taxa de desfrute: 12,2 %; Redução dos animais abatidos em 2015/2014: 10,5% Relação de macho/fêmea abatidos: 2:1 Trânsito interestadual de cria: -15 % MINAS GERAIS SÓ NÃO EXPORTOU BOVINOS PARA SANTA CATARINA, AMAPÁ E PIAUÍ. Dados: IMA / Astec FAEMG Elaboração: FAEMG
Cotação Boi gordo MERCADO DO BOI GORDO, a prazo, EM R$/@ - COTAÇÃO DA SEMANA PREÇOS MÉDIOS - (12 DIAS UTEIS) Fevereiro 2016 PRAZO 30 DIAS R$/@ - CORRIGIDO PELO IGP-DI DIA Triângulo BH Norte Sul Triângulo R$ 145,00 12/02/16 145,00 150,00 152,00 149,00 Metropolitana BH R$ 150,00 15/02/16 146,00 150,00 152,00 149,00 Var. mensal 4,13% Var. mensal 2,42% 16/02/16 147,00 150,00 152,00 149,00 Norte R$ 152,00 17/02/16 147,00 150,00 152,00 149,00 Sul R$ 150,00 18/02/16 147,00 150,00 152,00 149,00 Var. mensal 4,07 % Var. mensal 3,53% Considerando o Boi Gordo de 16,5 @, R$ /@ a prazo (30 dias). Dados: Scot Consultoria / Astec FAEMG Elaboração: FAEMG
jan-10 fev-10 mar-10 abr-10 mai-10 jun-10 jul-10 ago-10 set-10 out-10 nov-10 dez-10 jan-11 fev-11 mar-11 abr-11 mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13 dez-13 jan-14 fev-14 mar-14 abr-14 mai-14 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 Preço Nominal BOI GORDO (R$/@) R$/@ 160 155 150 145 140 135 130 125 120 115 110 105 100 95 90 85 80 75 70 65 60 Variação últimos 12 meses: TM&AP = 6 % Metropolitana = 12% Norte = 14 % Sul = 10 % TM&AP Metropolitana BH Norte Sul Dados: Scot Consultoria / Astec FAEMG Elaboração: FAEMG
Relação de troca BEZERRO 12 meses 7@ / BOI GORDO 2,40 2,30 2,20 2,10 2,00 1,90 1,80 1,70 1,60 2,21 2,14 2,09 2,05 1,98 1,98 1,99 1,99 1,98 1,96 2,14 2,09 2,08 2,03 2,01 2,01 1,96 1,97 1,97 1,98 2,25 2,23 2,22 2,17 2,17 2,27 2,25 2,22 2,27 2,25 2,22 2,21 2,20 2,17 2,26 2,23 2,22 2,28 2,25 2,13 2,05 2,05 2,02 2,02 2,00 1,97 2,10 2,02 1,93 Média no período analisado 2,04 1,88 1,87 1,94 1,89 1,87 1,82 1,80 1,79 1,78 1,73 1,64 1,61 1,71 Considerando-se os preços médios da arroba bovina e do bezerro no estado de Janeiro de 2011 a Fevereiro de 2016, atualmente é possível adquirir 1,71 bezerros de 210 Kg (7 @) 12 meses com a venda de um boi gordo de 16,5 @. Dados: Scot Consultoria / Astec FAEMG Elaboração: FAEMG
jan-11 fev-11 mar-11 abr-11 mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13 dez-13 jan-14 fev-14 mar-14 abr-14 mai-14 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 Relação de troca BOI MAGRO 360 Kg 12 @ / BOI GORDO 1,58 1,56 1,55 1,53 1,48 1,43 1,38 1,33 1,28 1,45 1,40 1,39 1,35 1,33 1,33 1,36 1,36 1,36 1,40 1,47 1,37 1,37 1,36 1,36 1,36 1,37 1,33 1,33 1,37 1,35 1,39 1,41 1,37 1,41 1,39 1,44 1,43 1,39 1,47 1,44 1,42 1,50 1,46 1,46 1,50 1,46 1,49 1,51 1,49 1,45 1,39 1,39 1,43 1,47 1,46 1,43 1,42 1,41 1,39 Média no período analisado 1,39 1,35 1,32 1,29 1,28 1,31 1,31 1,29 1,23 1,18 1,20 1,19 1,24 Considerando-se os preços médios da arroba bovina e do boi magro no estado, atualmente é possível adquirir 1,24 boi magro de 360 Kg (12@) com a venda de um boi gordo de 16,5 @. Dados: Scot Consultoria / Astec FAEMG Elaboração: FAEMG
Mercado de Reposição Macho Nelore Fêmea Nelore Idade Peso R$/Cab Troca Idade Peso R$/Cab Troca 8 meses 5,5@ 1.212,50 1,97 8 meses 5@ 797,50 2,99 12 meses 7@ 1.392,50 1,71 12 meses 6@ 980,00 2,43 Macho Mestiço Fêmea Mestiça Idade Peso R$/Cab Troca Idade Peso R$/Cab Troca 8 meses 5@ 1.037,50 2,30 8 meses 4,5@ 710,00 3,36 12 meses 6@ 1.187,50 2,01 12 meses 5,5@ 820,00 2,91 Dados: Scot Consultoria / Astec FAEMG Elaboração: FAEMG
Cotação Vaca gorda VACA GORDA EM @ - COTAÇÃO DA SEMANA PREÇOS MÉDIOS - 12 dias uteis Fevereiro 2016 PRAZO 30 DIAS R$/@ - CORRIGIDO PELO IGP-DI DIA Triângulo BH Norte Sul 12/02/16 139,00 142,00 138,00 138,00 Triângulo R$ 137,00 Var. mensal 3,07% Metropolitana BH R$ 142,00 Var. mensal 1,45% 15/02/16 140,00 142,00 138,00 138,00 16/02/16 140,00 142,00 138,00 138,00 Norte R$ 139,00 Var. mensal 0,08% Sul R$139,00 Var. mensal 1,58% 17/02/16 140,00 142,00 138,00 138,00 18/02/16 140,00 142,00 138,00 138,00 Dados: Scot Consultoria / Astec FAEMG Elaboração: FAEMG Variação últimos 12 meses: TM&AP = 7 % Metropolitana = 16% Norte = 13 % Sul = 12 %
Preço Médio Nominal - Bezerro R$/cabeça 1500 1400 1300 A variação de fev16 /fev15 : + 5,4% 1295 1365 1200 1100 1000 Média no período analisado R$ 792,00 900 800 700 600 500 400 300 Fonte: Scot consultoria Elaboração: FAEMG
Relação de troca: sacas (60 KG) de milho / arroba de boi gordo X 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 Média no período analisado 4,86 média fev/15 5,22 média fev/16 3,65 TM&AP Metropolitana BH Norte Sul média Fonte: Scot consultoria Elaboração: FAEMG
Relação de troca Fonte: Scot consultoria Elaboração: FAEMG
Mercado Futuro do boi gordo BVMF - R$ / @ à vista Fev/16 Mar/16 Abr/16 Mai/16 Jun/16 Jul/16 *Índice 11/02/16 155,04 155,95 155,00 154,80 155,60 157,87 38,37 12/02/16 155,30 156,80 156,40 155,62 157,00 158,82 38,20 15/02/16 155,58 157,29 156,95 156,60 157,99 159,68 38,55 16/02/16 155,79 157,40 157,20 156,85 158,24 159,93 38,11 17/02/16 156,37 157,73 158,00 157,30 158,82 160,00 38,94 *Índice US$/@ à vista Fonte: Scot consultoria Elaboração: FAEMG
Perspectivas para o mercado do Boi gordo Permanência dos custos elevados este ano: (insumos e reposição); Consumo interno arrefecido; A abertura de novos mercados ao longo de 2015 a expectativa que as exportações de carne bovina aumente este ano. ( Brasil exporta 1/5 da produção); Permanência da oferta reduzida de animais acabados, o que tem dificultado a escala de abate dos frigoríficos, sobretudo nas indústrias de menor porte; O mercado futuro tem reagido a essa realidade de oferta restrita de animais e curta escala de abate dos frigoríficos, fato que acenta o aumento da curva de preço da arroba;
5. Conclusão Ano de dificuldade para o país e o setor agropecuário; Gerenciar é controlar e agir corretamente. Sem controle não há gerenciamento. Sem medição não há controle. Joseph M. Juran Em momentos de crise o produtor deve se atentar para: Aprimorar a gestão e controle reduzir os riscos; Maximizar a produção, assim reduzir o custo de produção; ( produtividade) Ter o discernimento que toda informação é importante, já que em tempos de crise cada detalhe (ou centavo) faz a diferença.
Obrigado Wallisson Lara Fonseca Wallisson.lara@faemg.org.br 31 3074-3047