Europa, doença inflamatória intestinal Kloppel R. The Sellink CT method. Rofo Fortschr Geb Rontgenstr Neuen Bildgeb Verfahr 1992;156:

Documentos relacionados
AVALIAÇÃO APARELHO DIGESTIVO TC E RM

Enteroclise por MR: considerações técnicas e aplicações clínicas

MRE: como optimizar os protocolos

Enterografia por tomografia computadorizada: experiência inicial na avaliação das doenças do intestino delgado*

Imagens de adição -úlceras

USG intra-op necessária mesmo com boa Tomografia e Ressonância?

Enterografia por tomografia computadorizada: uma avaliação de diferentes contrastes orais neutros *

Serviço de Radiologia FMUP HSJ

DISCIPLINA DE RADIOLOGIA UFPR

Cancro do cólon e recto. - Estratégia de prevenção e vigilância -

Sumário. Radiografia simples do abdómen Anatomia seccional abdomino-pélvica e ecográfica Opacidades anormais no abdómen

Complicações na Doença Inflamatória Intestinal

Avaliação Por Imagem do Abdome Introdução

ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO. Dario A. Tiferes

Caso Clínico. Andrea Canelas

A PREVENÇÃO faz a diferença

Avaliação tomográfica do trauma abdominal fechado

ANÁLISE RETROSPECTIVA DO TRÂNSITO DO DELGADO EM UM SERVIÇO DE RADIOLOGIA DE HOSPITAL GERAL*

Em diagnóstico por imagem se caracteriza como massa qualquer estrutura que tem características expansivas (rechaça outras estruturas) e ocupa espaço,

Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso?

A PREVENÇÃO faz a diferença

Imagiologia Abdominal

Isquemia Mesentérica Aguda

J.O.J, 55 anos, episódio de hematuria. Cólica renal há um ano.

Aspectos comuns e pseudolesões na colonografia por tomografia computadorizada: ensaio iconográfico *

PET-CT NO NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO. Dr. Mauro Esteves -

Ecografia abdomino-pélvica Distribuição anormal dos gases abdominais. Ileus paralítico e mecânico Diagnóstico radiológico

Aparelho urinário. Meios de estudo Principais aplicações clínicas. Estudo dos rins Estudo da bexiga A patologia traumática

Caso Clínico. Paciente do sexo masculino, 41 anos. Clínica: Dor em FID e região lombar direita. HPP: Nefrolitíase. Solicitado TC de abdome.

Estudo Imagiológico do Abdómen

RM padrão de 1,5T no câncer endometrial: moderada concordância entre radiologistas

Funcional - Pressão intracólica aumentada - Motilidade basal e propulsiva aumentada - Lume estreito contracções segmentares

Difusão por Ressonância Magnética

Sessão TOMOGRAFIA. Diego S. Ribeiro Porto Alegre - RS

Journal Club (set/2010)

03/05/2012. Abdome Agudo. Abdome Agudo obstrutivo. Dor de início súbito (de horas até 7 dias), não traumática.

Semiologia do Intestino Delgado

Hemangioma hepático: Diagnóstico e conduta. Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Núcleo de Estudos do Fígado

Journal Club (04/08/2010) Thiago Franchi Nunes E4 Orientador: Dr Rogério Caldana

Paulo Donato, Henrique Rodrigues

TUBO DIGESTIVO ( COLON, DUODENO, GASTRINTESTINAL )

Imagenologia das Lesões Hepáticas

Mulher jovem, 29 anos, nulípara, com quadro de sangramento retal, sem outras queixas, submetida a colonoscopia para investigação.

Causas mais comuns em 85% dos casos: úlcera péptica varizes esofágicas diverticulose cólica angiodisplasia. Cirurgia necessária em 5-10% dos casos.

TC de pelve deixa um pouco a desejar. Permite ver líquido livre e massas. US e RM são superiores para estruturas anexiais da pelve.

ESTUDO PARAMÉTRICO DE ENTERORRESSONÂNCIA MAGNÉTICA: ENSAIO ICONOGRÁFICO PARAMETRIC STUDIES OF MR ENTEROGRAPHY : AN ICONOGRAPHIC ESSAY

Sumário. Pâncreas Aparelho urinário

A.C.Camargo apresenta: A maneira mais gostosa de ser saudável é se alimentando bem.

Em cada ano é necessário seleccionar o campo (ou campos) adequado para cada doente. Abcesso abdominal: documentado por ecografia, TAC, RMN ou cirurgia

RM da Vagina. 1. Anatomia. 1. Anatomia. 2. Características da Imagem. 3. Técnica de RM 24/01/2016. Organização do Conteúdo

AVALIAÇÃO POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR DE FÍSTULAS PERI-ANAIS

A TC Cardíaca tem um papel no doente com IC?

/2 Info Saude

Mauricio Zapparoli Departamento de Clínica Médica Hospital de Clínicas Universidade Federal do Paraná. DAPI Diagnóstico Avançado por Imagem

Glândulas suprarrenais

Clínica Universitária de Radiologia. Reunião Bibliográfica. Mafalda Magalhães Director: Prof. Dr. Filipe Caseiro Alves

INFECÇÕES FÚNGICAS. Luis Vieira Luis Vieira Assistente Hospitalar de Radiologia CHLC Hosp. Capuchos, Lisboa (Coord.: Dra.

Casos MRI. Dr. Jorge Cueter Dr. Ênio Setogu5

DOENÇA DIVERTICULAR DO CÓLON

FLUOROSCOPIA GASTROINTESTINAL: UMA ANÁLISE RETROSPECTIVA DE 2004 A 2010 NO SERVIÇO DE IMAGIOLOGIA DO HOSPITAL FERNANDO FONSECA

RESSALVA. Atendendo solicitação do(a) autor(a), o texto completo deste trabalho será disponibilizado somente a partir de 24/08/2018.

Comparação de insuflação com dióxido de carbono e ar em endoscopia e colonoscopia: ensaio clínico prospectivo, duplo cego, randomizado - julho 2017

DESAFIO DE IMAGEM Aluna: Bianca Cordeiro Nojosa de Freitas Liga de Gastroenterologia e Emergência

VENTRE AGUDO. Definição Causas mais frequentes Tradução nos diferentes métodos de imagem

Doença de Crohn. Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique

Diagnóstico por imagem das infecções do sistema musculoesquelético

Malignant Gastrointestinal Stromal Tumor: distribution, imaging features and pattern of metastatic spread

Journal Club. Setor Abdome. Apresentação: Lucas Novais Bomfim Orientação: Dr. George Rosas. Data: 10/04/2013

PAPEL DA IMAGEM NA AVALIAÇÃO DA PELVE FEMININA

Espondiloartropatias: critérios de ressonância magnética na detecção da sacroileíte

Journal Club. Setor Abdome. Apresentação: Lucas Novais Bomfim Orientação: Dr. George Rosas

Estadiamento dos Tumores do Tubo Digestivo

Preferência do paciente no rastreamento do câncer colorretal: uma comparação entre colonografia por tomografia computadorizada e colonoscopia *

Secretaria Municipal da Saúde Coordenação de Integração e Regulação do Sistema

Lesões simuladoras de malignidade na RM

PROTOCOLO DE EXAMES DE RM GINECOLÓGICA - ORIENTAÇÕES GERAIS -

M. F. M., sexo feminino, caucasiana 68 anos Reformada da função pública Viúva, natural e residente no Porto. Recorreu ao SU Setembro de 2006

Dor abdominal e flatulência

CASO CLÍNICO. Clara Mota Randal Pompeu Faculdade de Medicina - UFC Programa de Educação Tutorial Agosto/2012

CLÍNICA UNIVERSITÁRIA DE RADIOLOGIA HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA DIRECTOR: PROF. DOUTOR FILIPE CASEIRO ALVES


IMAGIOLOGIA NOS TUMORES DE CÉLULAS RENAIS

A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO NUTRICIONAL NAS DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS.

A moderna imagem do pâncreas

PANICULITE MESENTÉRICA: ASPECTOS NA TOMOGRAFIA

O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO

TOMOSSÍNTESE MAMÁRIA. Tomossíntese Mamária. Tomossíntese

Sinal do halo invertido

Indicações, vantagens e desvantagens da TC e RM.

03/05/ E eu com isso?

Sumário. Fígado. Métodos imagiológicos para o estudo do Fígado Vias biliares Baço. Alterações focais Alterações difusas Cirrose e hipertensão portal

DOENÇA DE CROHN E SEUS PRINCIPAIS ASPECTOS

Este material visa informar os pontos fortes da realização destes exames na clínica/hospital, de forma a contribuir ao profissional da saúde a ter um

MODELOS DE LAUDOS NORMAIS ESÔFAGO, ESTÔMAGO E DUODENO NORMAIS

Transcrição:

Enteroclise TC Europa, doença inflamatória intestinal Kloppel R. The Sellink CT method. Rofo Fortschr Geb Rontgenstr Neuen Bildgeb Verfahr 1992;156:291-292 Estados Unidos, obstrucção intestinal baixo grau Bender GN. Computed tomographic enteroclysis: one metodology. Invest Radiol 1996;31:43-49 + = TC Enteroclise TC-E

Introdução Administração de grande quantidade de contraste entérico Por ingestão Enterografia-TC Por intubação jejunal Enteroclise-TC

1 2 3 4 5 6 7 8

Técnica Intubação nasojejunal (enteroclise- TC) Sonda de calibre reduzido Balão insuflável Controlo radioscópico Angulo Treitz

Técnica Contrastes entéricos neutros Água, leite Metilcelulose Polietilenoglicol (PEG) Contrastes entéricos positivos Contraste baritado Contraste iodado - pesquisa de trajectos fistulosos

Técnica Contrastes entéricos positivos A antes de contraste i.v. B após contraste i.v. Contrastes entéricos neutros C antes de contraste i.v. D após contraste i.v.

Técnica

Aplicação e diagnóstico 2 - Doença de Crohn: o que mudou TC convencional: complicações extraentéricas Abcessos, fístulas e obstrução TC-enterografia + actividade inflamatória

Aplicação e diagnóstico Doença de Crohn espessamento e realce parietal Corresponde histologicamente à fase activa

Aplicação e diagnóstico Espessamento e realce parietal

Aplicação e diagnóstico Doença de Crohn estratificação mural Resulta do realce da mucosa e da serosa

Aplicação e diagnóstico Sinal do pente

Aplicação e diagnóstico Fístulas entero-vesicais Fístula entero-vesical

Lipoma ileal

Tumores

Aplicação e diagnóstico Adenopatias e metástases

Enterografia vs enteroclise Enterografia TC Vantagens Menos invasivo Desvantagens Colapso segmentar do delgado Enteroclise TC Distensão uniforme do delgado Intubação nasojejunal

Técnica

Estatistica HUC enteroclise

Enteroclise por RM Prassopoulos et al, Radiographics 2001

RM-E contrastes agentes positivos hipersinal T1 e T2 Cloreto manganésio, citrato amónio ferroso agentes negativos hipossinal T1 e T2 Sulfato de bário agente bifásico positivos ou negativos consoante a sequência aplicada, geralmente com baixa intensidade de sinal em T1 e alta em T2 solução aquosa de Polietilenoglicol, metilcelulose agente ideal ausência de artefactos Opacificação homogénea Alto contraste entre lúmen e a parede intestinal Não absorvido pela mucosa Hipersinal em T2 (RM fluoroscopia) Hipossinal T1 contraste intra-venoso

MR Imaging of the small bowel Small bowel MRI: sequence protocol HASTE: pre vs post-buscopan From Prassopoulos et al, Radiographics 2001

RM-E sequências EGR 3D (3D FLASH) imagens ponderadas em T1 com elevada resolução espacial e com excelente visualização do realçe da parede da ansa que contrasta com o sinal de baixa intensidade da gordura mesentérica e com o contraste negativo intra-luminal. alterações morfológicas e realçe parietal importantes na avaliação da actividade do Crohn Umschaden H. Radiol Clin N Am 41 (2003) 231-248

T2-weighted Gd- T1-weighted

MR ENTEROCLYSIS Comprehensive Imaging Protocol Wall depiction Lumen opacification Lesion detection, localization Lesion characterization Associated mesenteric lesions Mesenteric lesion characterization Respiratory motion artifacts Black boundary artifacts Susceptibility artifacts Intraluminal flow artifacts TRUE FISP 3D FLASH HASTE University of Crete

RM-E exemplos Crohn Panos Prassopoulos. MR Enteroclysis Imaging of Crohn Disease. Radiographics. 2001;21:S161-S172

RM-E exemplos Crohn Panos Prassopoulos. MR Enteroclysis Imaging of Crohn Disease. Radiographics. 2001;21:S161-S172

MR Imaging of the small bowel Crohn s disease: evaluation of disease activity - Koh et al, AJR 2001 - comparison MR - CDAI (29 pz; 124/168 segments) - MR: sens. 91%; spec. 71% - CDAI: sens. 92%; spec. 28% MR imaging is useful in assessing the activity of Crohn's disease and may be helpful when clinical scoring is equivocal

RM-E Excelente contraste de tecidos moles Informação funcional Sem radiação ionizante ou nefrotoxicidade contraste i.v. Extensão extra-intestinal Avaliação actividade DII Desvantagens: Custo, acessibilidade Vómitos no tunel do exame Resolução espacial < enteroclise convencional

Comparação Entero-TC vs entero-rm Ausência de radiação Bom contraste de tecidos moles Melhor realce parietal do contraste i.v. Tempos de aquisição longos Menor resolução espacial

Colonografia por TCMD 25/11/2010 32

Sequencia adenoma-carcinoma Elevada incidencia de pólipos: 25% >50 y.o. > 50% pólipos adenomatosos Técnicas actuais de Rastreio Pesquisa de sangue oculto Toque rectal Clister duplo contraste Sigmoidoscopia flexível Colonoscopia total 25/11/2010 33

1994: Vining e Bowman Gray 1996: Hara e Johnson - primeiros resultados clínicos Método computacional tridimensional por TC ou RM Visualização endoluminal do cólon (câmara virtual) Relevografia Detecção de pólipos OBJECTIVO 25/11/2010 34

Rigorosa limpeza intestinal prévia ~ colonoscopia PEG (4 lt) Fosfosoda + bisacodil Gastrografina + bisacodil Marcação de resíduos Pneumocólon Ar, CO2 Relaxante músculo liso i.v. butilescoplamina 25/11/2010 35

25/11/2010 36

polyps 25/11/2010 37

25/11/2010 38

Characterization 25-nov-10

25/11/2010 40

25/11/2010 41

unseen areas electronic mesurement 25/11/2010 42