Caminhos da Escola Episódio: Leitura na Escola



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Transcrição:

Caminhos da Escola Episódio: Leitura na Escola Resumo Leitura na Escola, episódio número 30 da série Caminhos da Escola, busca demonstrar que, por meio da leitura, é possível obter conhecimento, informação, transformação, compreensão de mundo e também exercer a cidadania. Apresenta um panorama da atual situação da prática de leitura no mundo, bem como ações realizadas em escolas do Rio de Janeiro e de São Paulo, com o objetivo de formar cada vez mais leitores, começando pelas salas de aula. Para discutir o tema com os alunos da escola Juscelino Kubitschek, do Rio de Janeiro, foi convidado Evando dos Santos, cuja paixão pela leitura o levou a organizar, há alguns anos, uma pequena biblioteca, atualmente ampliada para mais de cinquenta mil livros. O vídeo aborda ainda a importância da biblioteca no processo de incentivo à leitura na escola, por meio de depoimentos do professor Edmir Perrotti, da ECA-USP. Por fim, o quadro Desafio propõe a duas equipes de estudantes da Bahia que montem vitrines inspiradas na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Palavras-chave Leitura na escola, bibliotecas, leitura, língua portuguesa, literatura brasileira, direitos humanos. Nível de ensino Ensino fundamental (anos finais).

Componente curricular Língua Portuguesa. Disciplinas relacionadas Ciências, História, Arte. Aspectos relevantes do vídeo O documentário discute as dificuldades encontradas por professores, alunos e seus familiares na prática da leitura na escola e aborda a relação entre a elite intelectual que lê e a maioria da população, que não tem esse hábito. Apresenta também algumas ações de escolas tanto de São Paulo, quanto do Rio de Janeiro, visando à promoção da leitura em sala de aula e em casa, tais como os projetos: Leitura: mundo em transformação (RJ) e o programa Lendo e aprendendo (SP). O vídeo mostra como a leitura pode ser considerada um fator de inclusão social, a partir do momento em que os alunos interessam-se por ela e levam os livros para casa. A leitura em voz alta, para os pais, incentiva-os a voltarem a estudar. O livro também serve como elemento de aproximação das famílias, pois elas se unem quando transformam o momento da leitura em um momento de lazer e participação familiar. Na opinião de alguns alunos entrevistados, a leitura de textos literários pode ser cansativa e sem objetividade. A preguiça também é apresentada como um dos motivos pelos quais se lê pouco em nosso país, além da falta de incentivo de familiares que também não possuem hábitos de leitura. O depoimento do convidado Evando dos Santos revela a importância da leitura como agente de transformação da condição social do indivíduo. Ex-pedreiro,

Evando foi introduzido no mundo dos livros por um colega de trabalho e nunca mais parou de ler. Hoje atua na divulgação da leitura e do livro no Brasil e também em outros países. Duração da atividade 6 aulas, além das apresentações dos trabalhos dos alunos. O que o aluno poderá aprender com esta aula Com esta série de aulas, o aluno poderá perceber a validade do hábito de leitura para sua vida pessoal, escolar e, futuramente, profissional, já que esse hábito, entre outras coisas, torna-o melhor redator, melhor leitor de várias linguagens, melhor indivíduo, enfim. Além disso, poderá desenvolver formas de incentivar a leitura de obras canônicas da literatura brasileira, tornando-se protagonista do processo de escolarização da leitura em seu grupo. Conhecimentos prévios que devem ser trabalhados pelo professor com o aluno Leitura do conto A nova Califórnia, de Lima Barreto, ou A Cartomante, de Machado de Assis. Veja, no final desta sequência de aulas, duas propostas de abordagem dessas narrativas (Anexos 1 e 2). Estratégias e recursos da aula/descrição das atividades Aulas 1 e 2 Assistir ao vídeo O professor assistirá ao vídeo Leitura na escola junto com seus alunos. Apesar de o documentário ter apenas 50 minutos, são previstas duas aulas para sua

apresentação, considerando-se os deslocamentos, a organização da sala, a preparação do ambiente e outras questões que dependem da realidade de cada escola. Aulas 3 a 5 Divisão dos grupos, leitura e discussão dos contos Dividir a classe em grupos de três ou quatro alunos. O professor deverá levar uma lista com sugestões de contos de autores canônicos da literatura brasileira, como Machado de Assis, Lima Barreto, Guimarães Rosa, Clarice Lispector e outros. A bibliografia desta série de aulas apresenta algumas sugestões de leitura para esta atividade. Cada grupo deverá trabalhar com um conto diferente e montar uma aula em que ele seja apresentado ao restante da classe. Preparação da aula: após a leitura inicial dos contos, os grupos deverão pensar em estratégias para apresentar as narrativas aos outros alunos. Elas devem propiciar uma abordagem lúdica do texto e incentivar o restante da turma a conhecer a história. O tema do conto pode ser o mote dessa abordagem (como na proposta explicitada no Anexo 1). Personagens e ambiente também podem guiar a apresentação (proposta do Anexo 2). O uso da tecnologia pode ser um estímulo para aproximar os alunos dos textos. Assim, recursos como áudio, vídeo e meios digitais (blogs, chats, redes sociais) podem ser usados para as reuniões do grupo, as discussões sobre o conto, ou como recursos de estruturação da aula. As apresentações devem ser agendadas. O ideal é que seja apresentado apenas um conto por aula. Após as apresentações, serão organizadas rodas de conversa sobre o trabalho com os contos.

Aula 6 Rodas de conversa após as apresentações Este é o momento de convidar os alunos para uma roda de conversa sobre esse processo de leitura literária. Eles poderão ser convidados não apenas a descrever a experiência de pensar em estratégias de leitura de textos literários, como também a discutir questões referentes a habilidades e atitudes associadas à leitura de textos literários, como a análise do gênero do texto, dos recursos de expressão e da recriação da realidade, das figuras autor-narrador, personagem, ponto de vista, interpretação de analogias, comparações, metáforas, identificação de recursos estilísticos, poéticos, enfim o estudo daquilo que é textual e daquilo que é literário (SOARES, 2006). A atividade poderá ser concluída por meio de um jornal literário na internet, realizado de diversas formas, conforme a realidade de cada turma: (1) filmagem das apresentações e postagem dos vídeos no Youtube; (2) blog com o registro de todo o processo de produção das apresentações de cada grupo, com fotos, links para vídeos, bibliografia, trechos dos textos literários, análises, links importantes e relatos dos participantes; (3) blog com uma antologia dos textos apresentados. Se não houver recursos para um jornal online, ele também poderá ser impresso, apresentando, entre outras possibilidades, o registro escrito e fotográfico das atividades e uma antologia dos contos apresentados. Questões para discussão - O que é um texto clássico ou canônico? - O que faz alguns textos serem considerados clássicos e outros não? - Por que algumas pessoas dizem que a leitura de obras clássicas é difícil?

- Que aspectos dificultaram a leitura desses clássicos? Por quê? - Que estratégias podemos usar para facilitar a leitura de obras escritas em outra época? - Como foi a experiência de ler um texto, buscando estratégias que levassem outros leitores a se interessar por sua leitura? - De que modo essas estratégias auxiliaram no entendimento das histórias? Anexo 1 Proposta de abordagem do conto A nova Califórnia, de Lima Barreto Levar os alunos ao laboratório de Ciências. Caso isso não seja possível, levar para a sala de aula alguns materiais usados comumente nos laboratórios. Dizer aos alunos que eles ouvirão a canção Os alquimistas estão chegando, de Jorge Ben Jor, e iniciar uma discussão: (1) O que eles acham de que trata a letra dessa canção? (2) Quem são os alquimistas? (3) O que é alquimia? É possível que alguns alunos já conheçam essa canção, então eles poderão ser desafiados a dizer para a turma de que se trata e depois seus colegas verão se concordam ou não com a visão deles. A seguir, o professor distribuirá aos alunos, cópias da letra de Os alquimistas estão chegando e a escutará junto com eles (a letra está disponível em: http://letras.terra.com.br/jorge-ben-jor/86418/, e o áudio pode ser obtido em http://www.youtube.com/watch?v=5oo0zxrmmju) A partir da audição da canção, pode-se iniciar outra discussão acerca do fato de estarem no laboratório (ou sobre o porquê de terem aqueles materiais na sala de aula). Alguns provavelmente observarão que a letra da canção usa termos como trituração, fixação, destilação, coagulação, cadinhos, vasos de vidro e

potes de louça... O objetivo desta atividade é despertar o interesse pelas atividades dos alquimistas, para que, na aula seguinte, leiam o conto A nova Califórnia, de Lima Barreto. Na aula seguinte a esse contato inicial com o tema da alquimia, o professor deverá propor uma leitura do conto A Nova Califórnia, de Lima Barreto. Ele está disponível para download no site Domínio Público (ver link na bibliografia desta série de aulas). Dependendo da idade e maturidade da turma, pode-se optar pela leitura da adaptação dessa obra para os quadrinhos (ver referência bibliográfica), mas sempre que possível, utilize a versão original da obra. Anexo 2 Proposta de abordagem do conto A Cartomante, de Machado de Assis O professor pedirá aos alunos que levem para a escola alguns objetos que remetam ao universo das previsões de futuro, das leituras de tarô, das cartomantes, ciganas... O objetivo é montar um cenário, uma tenda que ambientará a atividade. Pode-se pedir, então, que levem: lençóis brancos, lenços de cabelo, baralhos, búzios, bolas de cristal e outras coisas sugeridas por eles, como roupas e adereços. A seguir, proporá algumas questões, de modo a iniciar uma discussão sobre o tema: (1) Pode alguém prever o futuro? (2) É possível ler o destino de alguém com as cartas de um baralho? (3) Algum conhece uma forma de adivinhação do futuro? (4) Alguém já foi a uma cartomante? Como foi a experiência? (5) O que uma pessoa busca quando vai a uma cartomante? Em seguida, distribuirá, aos alunos, cópias da letra da canção O Amanhã, de João Sérgio e a escutará com eles (a letra está disponível em

http://letras.terra.com.br/simone/83043/ e o áudio pode ser obtido em http://www.youtube.com/watch?v=vfe86bgngoy). Na aula seguinte, o professor proporá aos alunos a leitura do conto A Cartomante, de Machado de Assis. Ele está disponível para download no site Domínio Público (ver link na bibliografia desta série de aulas). Dependendo da idade e maturidade da turma, pode-se optar pela adaptação do conto para quadrinhos (ver referência bibliográfica), mas sempre que possível, utilize a versão original da obra. Bibliografia - Machado de Assis, um clássico para todos. Revista Nova Escola. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/machadoclassico-423617.shtml. Acesso em: 03 ago 2011. -. Site oficial do autor. Disponível em: http://www.machadodeassis.org.br/. Acesso em: 03 ago 2011. - CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos. São Paulo: Cultrix, 1993. -. Por que ler os clássicos. Disponível em: http://www.ufrgs.br/proin/versao_1/porque/index.html. Acesso em: 03 ago 2011. - MACHADO, Ana Maria. Como e por que ler os clássicos universais desde cedo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. - SOARES, Magda. A escolarização da literatura infantil e juvenil. In: EVANGELISTA, Aracy et.al. A escolarização da leitura literária: o jogo do livro infantil e juvenil. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

Sugestões de contos para o trabalho com as séries finais do EF2: - ASSIS, Machado de. A igreja do diabo. In:. Histórias sem data [1884]. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; Brasília: INL, 1975. -. A Cartomante. In: Portal Domínio Público. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/detalheobraform.do?select_action=& co_obra=1965. Acesso em: 03 ago 2011. -. A Cartomante. Coleção Literatura Brasileira em Quadrinhos. São Paulo: Escala Educacional, s/d. (QUADRINHOS). - ANDRADE, Mário. O peru de natal. In: AZEVEDO, Aluísio et al. Contos. São Paulo: Ática, 1998. (Para gostar de ler, 10). - BARRETO, Lima. O homem que sabia javanês. In:. O homem que sabia javanês e outros contos. Curitiba: Polo Editorial do Paraná, 1997. -. A nova Califórnia. In: Portal Domínio Público. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000155.pdf. Acesso em: 05 ago 2011. -. A nova Califórnia. Coleção Literatura Brasileira em Quadrinhos. São Paulo: Escala Educacional, s/d. (QUADRINHOS) - LISPECTOR. Clarice. Uma galinha. In:. Laços de Família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. - MACHADO, Antônio de Alcântara. Apólogo brasileiro sem véu de alegoria. In: CAVALCANTE, Djalma; LARA, Cecília (orgs.). Contos Reunidos. São Paulo: Ática, 2002. -. Gaetaninho. In: Brás, Bexiga e Barra Funda: notícias de São Paulo. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1982.

- ROSA, Guimarães. Sorôco, sua mãe e sua filha. In:. Primeiras Histórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, s/d. -. Luas de mel. In:. Primeiras Histórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, s/d. -. A menina de lá. In:. Primeiras Histórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, s/d. -. O burrinho pedrês. In:. Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. - TELLES, Lígia Fagundes. Venha ver o pôr do sol. In:. Antes do baile verde. Rio de Janeiro: Bloch, 1970. Antologias: - AZEVEDO, Aluísio et. al. Contos. 3. ed. São Paulo: Ática, 1983. (Para gostar de ler, 10). - LISPECTOR, Clarice et.al. Contos. 3. ed. São Paulo: Ática, 1988. (Para gostar de ler, 9). - RAMOS, Graciliano et. al. Contos. São Paulo: Ática, 1983. (Para gostar de ler, 8). - SALES, Herberto (org.). Antologia escolar de contos brasileiros. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d. Consultor: Lina Mendes