Instituto de Física - USP FGE Laboratório de Física III - LabFlex

Documentos relacionados
Instituto de Física - USP FGE Laboratório de Física III - LabFlex

1. Movimento Harmônico Simples

FEP Física para Engenharia II

Física para Engenharia II - Prova P a (cm/s 2 ) -10

Ressonância não linear de uma bússola em campos magnéticos

Uma oscilação é um movimento repetitivo realizado por um corpo em torno de determinado ponto.

Ressonador de Helmholtz.

Movimento Harmônico Simples - III Relação entre o MHS e o MCU Oscilações amortecidas Oscilações Forçadas e Ressonância. Prof. Ettore Baldini-Neto

Departamento de Física - ICE/UFJF Laboratório de Física II

AULA 45 O OSCILADOR HARMÔNICO FORÇADO

As Oscilações estão presentes no nosso dia a dia como o vento que balança uma linha de transmissão elétrica, as vibrações da membrana de um

Introdução às Medidas em Física 11 a Aula *

Física Experimental III

Experimento 9 Circuitos RL em corrente alternada

Circuito RLC série FAP

Aula do cap. 16 MHS e Oscilações

Universidade Federal de São Paulo Instituto de Ciência e Tecnologia Bacharelado em Ciência e Tecnologia

O circuito RLC. 1. Introdução

15.2 Determinação experimental do momento de dipolo

Física I 2010/2011. Aula 10. Movimento Oscilatório II

UNIDADE 15 OSCILAÇÕES

INSTITUTO DE FÍSICA DA UNIVERSIDADE

Aula 12: Oscilações Eletromagnéticas. Curso de Física Geral III F o semestre, 2014

EXPERIMENTO 10: MEDIDAS DA COMPONENTE HORIZONTAL DO CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE

Experimento 7 Circuitos RC em corrente alternada

INDUÇÃO MAGNÉTICA (2)

Na posição de equilíbrio, temos como forças que actuam sobre o corpo: Fora da posição de equilíbrio, as forças que podem actuar são:

Experiência 3 - Pêndulo

Circuitos resistivos alimentados com onda senoidal. Indutância mútua.

LISTA DE EXERCÍCIOS 2

Introdução às Medidas em Física 11 a Aula *

AMORTECIMENTOS SUBCRÍTICO, CRÍTICO E

MOVIMENTO OSCILATÓRIO

Aula 19 - Força Magnética sobre Correntes Elétricas

Física Geral e Experimental III

Auto-indutância de uma Bobina

O circuito RLC. 1. Introdução

Lista de exercícios. isso que o torque de amortecimento seja linearmente proporcional à velocidade angular.

Circuitos resistivos alimentados com onda senoidal

Universidade Federal do Pampa UNIPAMPA. Oscilações. Prof. Luis Armas

Experimento 7 Circuitos RC e RL em corrente alternada. Parte A: Circuito RC em corrente alternada

Pêndulo Físico. Cientistas e Engenheiros, Vol. 2, Tradução da 8ª edição norte-americana, Cengage Learning, 2011) 1. Introdução

c il a ções Física 2 aula 9 2 o semestre, 2012

Experimento 10 Circuitos RLC em corrente alternada: ressonância

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula

2013, Relatório fis 3 exp 6 EXPERIMENTO 6: DETERMINAÇÃO DA CAPACITÂNCIA. Copyright B T

A Carga em Campos Elétricos e Magnéticos ATIVIDADES

CF360 - Resumo Experimentos Prova 2

Olimpíadas de Física Seleção para as provas internacionais. Prova Experimental B

EXPERIMENTO V DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE ELÁSTICA E DO PERÍODO PARA O OSCILADOR MASSA MOLA NA HORIZONTAL

Escola Politécnica FGE GABARITO DA P3 29 de junho de 2006

IX Olimpíada Ibero-Americana de Física

Campo Magnético - Lei de Lenz

Osciladores livres, amortecidos, forçados e ressonância

Experimento B 4 : Pêndulo de Torção

Olimpíadas de Física Prova experimental A. Sociedade Portuguesa de Física

FÍSICA MÓDULO 17 OSCILAÇÕES E ONDAS. Professor Sérgio Gouveia

Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Retificadores. Prof. Clóvis Antônio Petry.

Série IV - Momento Angular (Resoluções Sucintas)

Proposta Eletiva Laboratório III Verificação Experimental da Lei de Faraday

Prof. Henrique Barbosa Edifício Basílio Jafet - Sala 100 Tel

ANÁLISE DE SINAIS DINÂMICOS

Oscilações Exercícios

O Movimento Harmônico Simples

A energia potencial em um ponto de coordenada, associada à força, quando o nível zero é tomado no ponto de coordenada em que, é:

Experimento 4 Indutores e circuitos RL com onda quadrada

Experimento 6 Corrente alternada: circuitos resistivos

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 10

PUC-RIO CB-CTC. P3 DE ELETROMAGNETISMO quarta-feira. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma:

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula

EXPERIÊNCIA 07 CIRCUITO SÉRIE RLC

Cálculos para Reticação de Onda

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório

O eletromagnetismo e a energia

Eletromagnetismo - Instituto de Pesquisas Científicas

Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

Noções Básicas de Física Arquitectura Paisagística LEI DE HOOKE (1)

Experimento 9 Circuitos RLC em série e em paralelo em corrente alternada: ressonância e filtros passa-banda e rejeita-banda

Prof. Fábio de Oliveira Borges

Oscilações, Coerência e Ressonância

U15040 Pêndulo de torção segundo Prof. Pohl

Ondas Estacionárias em Cordas

Tópico 8. Aula Prática: Pêndulo Simples

y (n) (x) = dn y dx n(x) y (0) (x) = y(x).

Prof. Oscar 2º. Semestre de 2013

Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa T2 FÍSICA EXPERIMENTAL I /08 FORÇA GRAVÍTICA

Oscilações Eletromagnéticas e Corrente Alternada. Curso de Física Geral F328 1 o semestre, 2008

COMISSÃO PERMANENTE DE SELEÇÃO COPESE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PROGRAD PISM III- TRIÊNIO PROVA DE FÍSICA

Eletromagnetismo - Instituto de Pesquisas Científicas

Cordas Vibrantes. 1. Objetivos. 2. Introdução

INTERFERÊNCIA. S 1 r 1 P S 2 r 2 E 1

Física 2. Guia de Estudos P2

I ind. Indução eletromagnética. Lei de Lenz. Fatos (Michael Faraday em 1831): 2 solenóides

Capítulo 4 O Oscilador Amortecido

6 O campo magnético terrestre

Resistência dos Materiais. Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque

Problemas sobre osciladores simples

Guia de Estudo Demonstrações Exercícios Extras Vídeos Referências Glossário

Fuja do Nabo: Física II P Rogério Motisuki Ondulatória Exercícios

Aula-11 Corrente alternada

Transcrição:

Instituto de Física - USP FGE013 - Laboratório de Física III - LabFlex Aula 14 - (Exp 3.3) - Oscilador magnético forçado amortecido Manfredo H. Tabacniks Alexandre Suaide novembro 007 M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Oscilações magnéticas amortecidas Aula passada - 3.: Oscilador Harmônico (amortecido) Determinamos B local usando uma bobina de Helmholtz perpendicular ao B local, graficando (tg x i). Determinamos µ/i de uma bússola através de oscilações livres em campo Β uniforme. Calculamos I e determinamos µ, o momento de dipolo de uma bússola. Com a bússola calibrada medimos o campo magnético externo. Aula 3.3 Oscilador Magnético Harmônico Amortecido > Sintonizar a freqüência de oscilação (amortecida) da bússola num campo Β 1 uniforme, com um segundo campo externo B = B o cos ωt. > Estudar a dependência da freqüência de ressonância ω com B 1. > Estudar o fator de qualidade Q, do oscilador. M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Oscilações magnéticas amortecidas Uma bússola num campo magnético oscila com freqüência constante. M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

B B cosωt = 0 perturbativo B1 constante e uniforme M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Oscilações magnéticas amortecidas B1 constante e uniforme Cuidado com o B local B = B 0 cosωt M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Oscilações magnéticas livres r τ τ 1 = = r τ r F = τ= iab B sen b ia B sen τ Ni ab B sen N = ( ) B F r 4 F r 1 F r 3 a i Definindo o momento magnético: r = µ Niab n r B r F r b b F r 1 i F r 3 n r B r r τ = N i ab r n r podemos escrever r τ r = µ B r cuja energia potencial magnética vale r r U ( ) = µ B M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Oscilações magnéticas livres Definindo o momento magnético: r = µ r τ r = µ Niab n r B r F r 4 F r 1 F r 3 a i B r F r b b F r 1 i F r 3 n r B r Energia potencial magnética r r U ( ) = µ B µ r U ( π ) = µ B cos π = + µ B Deslocar um momento magnético de sua posição de equilíbrio cria torque restaurador µ r U (0) = µ B cos 0 = µ B M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Oscilações magnéticas livres Um imã (uma bússola) pode ser modelado como um momento magnético (com momento de inércia) num campo magnético r τ r = µ B r Energia potencial magnética r r U ( ) = µ B τ r µ r B r Deslocar um momento magnético de sua posição de equilíbrio cria torque restaurador A bússola oscila em torno da posição de equilíbrio sen τ µ.b. M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Oscilações magnéticas livres µ B = I d dt momento de inércia da agulha da bússola ( ω ϕ) = cos 0 0t+ τ r µ r B r Deslocar um momento magnético de sua posição de equilíbrio cria torque restaurador τ µ.b. ω 0 = µ B I...mas existe atrito, a oscilação é amortecida! M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Oscilações magnéticas amortecidas Existe atrito na bussola que faz com que o movimento seja amortecido Atrito com o ar Atrito da agulha com o pino de suporte Se o coeficiente de atrito for pequeno podemos escrever que o torque é proporcional à velocidade angular d τ atrito = γ dt NORTE S N µ SUL M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Oscilações magnéticas amortecidas I d dt d + γ + µ B dt = 0 momento de inércia da agulha da bússola atrito viscoso torque restaurador Solução genérica ( t) = 0 e ( a+ ωi) t M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Oscilações magnéticas amortecidas d calculando dt Solução genérica ( t) = 0 e ( a+ ωi ) t d dt = d dt 0 e ( a+ ωi) t ( a+ ωi) t = ( a+ ωi) 0e ( a i) = +ω calculando d dt d ( ) dt = a+ ωi M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Oscilações magnéticas amortecidas I d dt d + γ + µ B dt = 0 d = ( a+ ωi) dt d ( ) dt = a+ ωi I a i a i B ( + ω ) + γ ( + ω ) + µ = 0 I a i a i B ( + ω ) + γ ( + ω ) + µ = 0 Solução genérica ( t) = 0 e ( a+ ω i) t a = γ µ γ ω = B I I 4I = ω 0 a M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Oscilações da bússola amortecida Assim, o movimento oscilatório da bússola é ( t) = at i t 0e e ω Tomando a parte real da solução acima Solução genérica ( t ) = 0 e NORTE S ( a+ ω i ) t γ t I ( ) = 0 cos t e ωt ( ) µ N SUL M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Movimento de uma bússola b em um campo, considerando dissipaçã ção O movimento é oscilatório modulado por uma exponencial 0 e γ t I γ t I 0e cos = ωt ( ) M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Movimento de uma bússola b em um campo, considerando dissipaçã ção Qual a freqüência de oscilação? γ ω = ω0 4I A freqüência é menor do que a obtida se nós não considerarmos dissipação. Incerteza teórica no modelo da aula passada O nosso experimento tem sensibilidade para perceber esta discrepância? 0 e γ t I M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Movimento forçado e ressonância ncia A bússola oscila com freqüência natural dada por: ω γ 4I = ω0 O que acontece se perturbarmos a bússola com um campo transversal dado por: ( ω ) B ( t) = B cos t T T 0 ext NORTE S N µ SUL B T M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Movimento forçado e ressonância ncia Apareceria um novo torque dado por τ = µ B ( t)sin 90 T T ( ) τ ( t) = F( t) = µ B ( t) A equação de movimento seria agora T NORTE µ S N BT ( t) I d dt d + γ + µ B+ F cos( ωextt) = 0 dt SUL M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Movimento forçado e ressonância ncia Devemos resolver a seguinte equação diferencial I d dt d + γ + µ B+ F cos( ωextt) = 0 dt A solução pode ser obtida utilizando notação complexa i extt Assim F cos( ωextt) = Re Fe ω ext ( t) Re i t = 0e ω M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Movimento forçado e ressonância ncia Resolvendo a equação (ver, por exemplo, Mecânica, K. R. Symon, Oscilador Harmônico Forçado) Com: K 1 ( t) = sin ω 1/ extt + φ I ( ) γ ω0 ωext + ω ext I 144444444443 ω = µ I µb 0 B 0 ( ) M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Movimento forçado e ressonância ncia A amplitude de oscilação depende da freqüência do campo externo µb K 1 0 = 1/ I γ ( ω0 ωext ) + ω ext I E possui um valor máximo Ressonância M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Movimento forçado e ressonância ncia A freqüência de máximo de amplitude é dada por d dω E vale: ω ext 0= 0 γ = ω 1 0 I note que a freqüência de ressonância depende de γ M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Fator de qualidade (fator- Q) da ressonância Quanto maior a dissipação (γ), menor a amplitude de oscilação Maior a dispersão (largura) do pico de ressonância M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Movimento forçado e ressonância ncia O fator-q é definido como: fator 1 Q ~ ω ω Onde ω 1 é a largura do pico de ressonância para ~ MAX ω Nós vamos ver isto em detalhes em Lab IV M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

O que nós n s sabemos? A freqüência de ressonância é dada por µ γ I I 1 B ω = Ou seja, um gráfico da freqüência ao quadrado em função do campo magnético dá uma reta ω B γ I M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

O que nós n s sabemos? A largura do pico de ressonância depende do coeficiente de dissipação Fator de qualidade fator 1 Q ~ ω ω ω Com ω medido quando ~ MAX M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Oscilações magnéticas amortecidas Um exemplo f 9 8 7 Amplitude (divisão) 6 5 4 3 1 0-1 10.4 10.6 10.8 11.0 11. 11.4 11.6 frequência (Hz) Bússola com agulha brilhante Bobina com 1000 espiras, I 1 = 3A B em bobina de Helmholtz, V M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Objetivos da semana Estudar o efeito de ressonância magnética em uma bússola Estudar como a freqüência de ressonância depende do campo magnético aplicado Gráfico de ω x B. Verificar a forma da curva de amplitude em função da freqüência e determinar o fator de qualidade da ressonância Gráfico de Amplitude x ω. Como? M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Arranjo experimental Requerimentos para o arranjo Precisamos criar o campo principal B Campo constante e intenso Usar corrente contínua nas bobinas Usar bobinas de muitas espiras Utilizar bobinas de 1000 espiras APENAS! Precisamos criar o campo perturbador Campo oscilante no tempo de freqüência bem definida Usar corrente alternada. Não precisa ser intenso Usar bobina de Helmholtz por questões de acesso ao experimento M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Arranjo experimental DC Alinhar bússola com campo local Montar as bobinas de 1000 espiras em série para formar campo uniforme na mesma direção de B local. Posicionar as bobinas o mais próximo possível uma da outra para que o campo gerado seja o mais intenso Ligar as bobinas na fonte DC B Local Posicionar a Bonina de Helmholtz 90º em relação às bobinas Ligar a bonina no gerador de áudio (fonte AC) Selecionar sinal senoidal com amplitude máxima AC M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Procedimento experimental DC Ajuste a corrente DC nas boninas Meça o campo magnético com o sensor Hall Detalhe importante sobre o campo B Local Variar lentamente a freqüência da bobina de Helmholtz até obter a ressonância Detalhe importante sobre a medida de freqüência Para a medida de Q, meça a amplitude em função da freqüência em torno da freqüência de ressonância. AC M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Sobre a medida do campo O campo entre as bobinas não é constante Lembre-se da experiência anterior O campo B é o valor médio ao longo da agulha da bússola E a incerteza em B pode ser estimada como metade da variação Para cada medida de campo com o sensor Hall, verificar o máximo e mínimo de campo sobre a agulha, estimar a média e incerteza M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Sobre a medida de freqüê üência Em geral, procuramos a freqüência de ressonância aumentando lentamente a freqüência no gerador de áudio. Este procedimento introduz erros sistemáticos pois sempre temos a tendência de medir valores menores que a freqüência de ressonância de fato Para eliminar estas incertezas sistemáticas, faça o seguinte procedimento Determinar a freqüência de ressonância pelo lado de baixas freqüências e altas freqüências, SEM OLHAR PARA O GERADOR. OLHE APENAS PARA A BÚSSOLA A freqüência de ressonância é a média dos valores obtidos e a incerteza pode ser estimada como o desvio entre os valores. M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)

Atividades Fazer o gráfico de ω em função de B Medir uns 5-7 pontos, variando a corrente nas bobinas entre 0,1 e 1,0 A. Isto faz com que as freqüências de ressonância fiquem entre e 5 Hz. Ajustar o modelo apropriado e determinar as constantes da bússola Medir a curva de amplitude para uma dada ressonância Ajustar o campo para uma freqüência de ressonância entre 8-10 Hz Medir a amplitude de oscilação da bússola em função da freqüência em torno da ressonância Fazer o gráfico de amplitude em função da freqüência Ajustar o modelo adequado com os parâmetros obtidos no item anterior Determinar o valor do fator-q. M.H. Tabacniks, A. Suaide, E Madeira - LabFlex - IFUSP (007)