AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado

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No mês de janeiro houve queda no preço médio em quase todos os estados, com exceção de Goiás.

Transcrição:

AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado Mês de referência: JULHO/2016 CEPEA AÇÚCAR & ETANOL I Análise Conjuntural II Séries Estatísticas 1. Relações de preços mercados interno e internacional (paridade de exportação) 2. Relações de preços (mercado interno) entre produtos do setor sucroalcooleiro 3. Relações de preços entre Etanol Anidro Combustível e Gasolina C III Gráficos CEPEA AÇÚCAR 1. Evolução do Indicador de preços CEPEA/ESALQ do açúcar cristal (valores nominais) 2. Evolução dos preços no mercado físico (Indicador CEPEA/ESALQ) CEPEA ETANÓIS ANIDRO E HIDRATADO 1. Evolução dos Indicadores CEPEA/ESALQ dos etanóis anidro e hidratado (valores nominais) I Análise Conjuntural AÇÚCAR ANÁLISE CEPEA O Indicador do Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ (estado de São Paulo) acumulou baixa de 2,3% em julho, fechando a R$ 85,87/saca de 50 kg no dia 29. Apesar da queda, a média mensal, de R$ 86,65/sc de 50 kg, superou em 3,2% a de junho (R$ 83,94/sc de 50 kg) e em expressivos 81,1% a de julho/15 (R$ 47,85/sc de 50 kg), em termos nominais. Para o Indicador do Açúcar Cristal ESALQ/BVMF Santos, houve baixa de 0,48% em julho, a R$ 85,31/sc de 50 kg no dia 29. A média mensal foi de R$ 85,63/sc de 50 kg, 2,54% superior à de junho/16 (R$ 83,51/sc de 50 kg) e 73,95% acima da de julho/15 (R$ 49,22/sc de 50 kg), em termos nominais. http://www.cepea.esalq.usp.br/agromensal/2016/07_julho/acucaralcool.htm 1/5

A pressão das cotações do açúcar no correr de julho veio da maior oferta do produto. Favorecida pelo clima seco, a moagem de cana de açúcar avançou no Centro Sul. Muitas usinas do estado de São Paulo continuaram priorizando a produção de açúcar em detrimento da de etanol, em razão dos elevados preços do adoçante. De acordo com colaboradores, apesar do avanço na produção de açúcar, os altos preços no mercado externo limitaram os recuos no Brasil. Na última semana do mês, os preços dos açúcares de menor qualidade (com coloração acima de 180) caíram com um pouco mais de força. Na parcial da safra (do início de abril até 15 de julho), foram produzidas 9,397 milhões de toneladas de açúcar no estado de São Paulo, forte aumento de 29,4% em relação ao mesmo período da temporada anterior, de acordo com dados da União da Indústria da Cana de Açúcar (Unica). Apenas nos primeiros 15 dias do mês, a produção de açúcar no estado paulista atingiu 1,904 milhão de toneladas, quase 90% a mais que no mesmo período da safra anterior. Na quinzena, 54,7% da cana foi direcionada para a produção de açúcar ainda segundo a Unica. No Nordeste, o ritmo de negócios seguiu lento, exceto na segunda semana de julho, quando a procura esteve elevada. A região está em entressafra e poucas usinas têm estoque. Compradores adquiriram volumes apenas de forma pontual, à espera de preços menores com a chegada da nova safra, em setembro. Com a baixa disponibilidade do produto, consumidores do Nordeste também compraram o açúcar da região Centro Sul do País. Em julho, o Indicador Mensal do Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ foi de R$ 97,96/sc de 50 kg em Alagoas, alta de 2,8% frente a junho/16 e de expressivos 63,1% em relação a julho/15, em termos nominais. Em Pernambuco, o Indicador mensal foi de R$ 97,68/sc, aumento de 3,9% se comparado a junho/16 e de 63,76% em relação a julho/15, em termos nominais. Na Paraíba, o Indicador Mensal de Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ foi de R$ 77,16/sc, 1,55% superior ao de junho/16. Em março/16, este Indicador passou a ser divulgado sem ICMS (até fevereiro/16, incluía valores com 12% ou 18% de ICMS, dependendo do destino do açúcar). No mercado externo, apesar da queda nos valores da commodity, em meio ao avanço da produção no Brasil combinado à ação especulativa de agentes, os preços continuaram em patamares altos, devido a perspectivas de déficit global. A média de julho/16 do contrato nº 11 de açúcar demerara (Outubro/16), de 19,67 centavos de dólar por libra peso da ICE Futures (Bolsa de Nova York), ainda superou em 65,6% a de julho/15. Segundo a Associação Indiana das Usinas de Açúcar, a produção do adoçante no país deve cair 7% na próxima temporada 2016/17, devido à menor área cultivada. Por outro lado, as chuvas de monções acima da média no continente, após um período de seca, continuam limitando a valorização da commodity. Cálculos do Cepea indicaram que as vendas internas do açúcar remuneraram, em média, 6,58% mais que as externas em julho. Esse cálculo considera o valor médio do Indicador CEPEA/ESALQ e do vencimento Outubro/16 do Contrato nº 11 da Bolsa de Nova York (ICE Futures), prêmio de qualidade estimado em US$ 86,46/tonelada e custos com elevação e frete de US$ 59,04/t. Segundo a Secex, as exportações de açúcar bruto (VHP) totalizaram 2,45 milhões de toneladas em julho/16, volume 5,5% maior que o de junho/16 (2,32 milhões de toneladas) e 25,6% superior ao de julho/15 (1,95 milhão de toneladas). Em relação ao açúcar branco, foram exportadas 459,1 mil toneladas, volume 27% superior ao de junho/16 (361,6 mil toneladas) e 15% maior que o de julho/15 (399,3 mil toneladas). O preço médio do açúcar bruto exportado foi de R$ 1.153,9/tonelada em julho/16, alta de 2,3 % em relação a junho/16 (R$ 1.128,2/t) e aumento de 17,1% em comparação com junho/15 (R$ 985,8 /t), em termos nominais. Em relação ao açúcar branco, o preço médio foi de R$ 1.424,6/t, aumento de 5,5% em relação a junho/16 (R$ 1.350,6/t) e de 34,7% em comparação com julho/15 (R$ 1.057,8 /t), em termos nominais. A receita com a exportação de açúcar foi de R$ 3,48 bilhões em julho/16, alta de 12% frente a junho/16 (R$ 3,11 bilhões) e de 48% sobre julho/15 (R$ 2,35 bilhões), em termos nominais. Equipe: Dra. Heloisa Lee Burnquist, Bel. Maria Cristina Afonso, Silvia C. Michelin, Victória Cambraia Sartori e Augusto Barbosa Maielli. Contato: cepea@usp.br ETANOL http://www.cepea.esalq.usp.br/agromensal/2016/07_julho/acucaralcool.htm 2/5

ANÁLISE CEPEA As cotações dos dois tipos de etanol no mercado spot do estado de São Paulo fecharam o mês de julho em alta. O impulso veio, principalmente, da oferta reduzida. Apesar de a moagem ter aumentado no Centro Sul do País, favorecida pelo clima seco, a maioria das usinas priorizou a produção de açúcar em julho. A vantagem da venda de açúcar sobre as comercializações de etanol em julho foi a mais alta desde janeiro de 2011. Na média das quatro semanas do mês, o açúcar remunerou 76% mais que o anidro e 81% mais que o hidratado. Além disso, a demanda firme por parte dos distribuidores contribuiu para o aumento nos preços dos etanóis. O Indicador semanal CEPEA/ESALQ do hidratado (sem impostos, a retirar) teve média de R$ 1,5016/l em julho, considerando se as quatro semanas do mês, leve aumento de 0,8% na comparação com as cinco semanas de junho, que tiveram média de 1,4889/l. O Indicador diário do hidratado ESALQ/BM&FBovespa posto Paulínia fechou a R$ 1.500,00/m³ no dia 29 de julho, elevação de 8,6% em relação ao último dia útil de junho. Esse aumento esteve ligado ao menor fluxo de etanol vindo de outros estados durante o mês em bases paulistas. Para o anidro, o Indicador semanal CEPEA/ESALQ (sem impostos, a retirar) teve média de R$ 1,6391/l em julho, 2,9% menor que a de junho, que fechou a R$ 1,6885/l. No acumulado da safra (de abril a 15 de julho), foram moídas 261,4 milhões de toneladas de cana no Centro Sul, forte aumento de 16% em relação ao mesmo período da temporada anterior, segundo dados da Unica (União da Indústria da Cana de Açúcar). Em São Paulo, especificamente, a moagem totalizou 156,2 milhões de toneladas, 18,8% maior em igual comparativo. A produção de etanol avançou 10% na região Centro Sul e no estado de SP, enquanto a de açúcar aumentou 30,2% e 29%, respectivamente. Na média parcial desta temporada, o volume de cana destinado à produção de etanol no Centro Sul corresponde a 55,8%, recuo de quatro pontos percentuais em relação ao mesmo período da safra anterior. Em São Paulo, na parcial da safra, 51,1% da cana colhida foi direcionada à produção de açúcar e 48,9%, à de etanol na mesma época da safra anterior, o mix de produção era mais favorável ao combustível, de 52,8%, contra 47,2% do açúcar. Em julho, as exportações de etanol totalizaram 219 milhões de litros, queda de 15,2% em relação a junho e aumento de 2,6% frente a julho/15. A receita em dólar foi de US$ 105,2 milhões, queda de 7% na comparação com o mês anterior e alta de 5,2% em relação a julho/15. Em Reais, os embarques renderam R$ 344 milhões, baixa de 10,6% frente a junho, mas alta de 6,8% na comparação com julho. NORDESTE Em decorrência do período de entressafra, as informações coletadas nos estados de Alagoas e Pernambuco não foram suficientes para o fechamento da média de julho do Indicador CEPEA/ESALQ mensal do hidratado e do anidro. A safra 2016/2017 no Nordeste deve iniciar em meados de agosto. Na Paraíba, o Indicador mensal CEPEA/ESALQ do hidratado recuou 1,3%, indo para R$ 1,7558/l (sem frete, sem ICMS). O Indicador mensal CEPEA/ESALQ do anidro teve média de R$ 2,1082/l (sem frete) em julho, 1,1% maior que a de junho. Equipe: Dra. Mirian R. Piedade Bacchi, Msc. Ivelise Rasera Bragato, Carla Luciane dos Santos, Talita Negri e Paulo Palma Beraldo. Contato: cepea@usp.br II Séries Estatísticas Cepea 1. Relações de preços mercados interno e internacional (paridade de exportação) Açúcar Médias Mensais http://www.cepea.esalq.usp.br/agromensal/2016/07_julho/acucaralcool.htm 3/5

Porto de Saída Preço médio mercado interno (US$/t)* Preço médio mercado internacional (US$/t)** Relação (B/A) (A) (B) Santos 491,86 461,51 0,94 Fonte: Cepea/Esalq * Equivalente Cristal 150, Posto Veículo Usina (PVU); líquido de impostos. **Média mensal das cotações do Contrato nº 11 da Bolsa de Futuros de Açúcar (Nova York); próximo vencimento do contrato com cotações para todos os dias úteis do mês de referência; considerando se prêmio de qualidade calculado como uma média aritmética da média diária de prêmios efetivamente negociados e ofertados de US$ 86,46/t e Fobização (elevação+frete) em julho/2016=us$ 59,04/t. 2. Relações de preços (mercado interno) entre produtos do setor sucroalcooleiro Açúcar e Etanol Natureza Relação Açúcar/ Etanol Anidro 1,71 Açúcar/ Etanol Hidratado 1,76 Etanol Anidro / Etanol Hidratado 1,02 Fonte: Cepea/Esalq Lê se: O açúcar cristal em saca de 50 kg remunerou 76% a mais que o hidratado e 71% a mais que o anidro. No caso da relação entre os dois etanóis, o anidro remunerou 2% mais que o hidratado. Nota 2: Relações de Preços de Produtos do Sucroalcooleiro referentes à média mensal de Indicadores de Preços de Açúcar Cristal Cepea/Esalq, Etanol Anidro Cepea/Esalq e Etanol Hidratado Cepea/Esalq, negociados no estado de S.P. 3. Relações de preços entre Álcool Anidro Combustível e Gasolina C Mês Álcool Anidro e Gasolina C Preço da Gasolina C Varejo (ESP) R$/l Participação do álcool anidro no preço da gasolina C* (%) Julho 3,441 12,84 Junho 3,464 13,08 Fonte: ANP. Elaboração: Cepea/Esalq *Desde 16 de março de 2015, a proporção de etanol anidro na gasolina C é de 27%. III Gráficos http://www.cepea.esalq.usp.br/agromensal/2016/07_julho/acucaralcool.htm 4/5

CEPEA AÇÚCAR CEPEA ETANÓIS ANIDRO E HIDRATADO http://www.cepea.esalq.usp.br/agromensal/2016/07_julho/acucaralcool.htm 5/5