FITASE E SUAS IMPLICAÇÕES NA DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE NUTRIENTES. Gilson Alexandre Gomes Gerente Técnico

Documentos relacionados
Princípios da Nutrição de Frangos de Corte

Coprodutos da industrialização do arroz na alimentação de cães e gatos

Alimentos Alternativos disponíveis no Nordeste para Alimentação de Aves Tipo Caipira

Considerações práticas sobre o uso de enzimas em Poedeiras Comerciais

AMÉRICA LATINA MATRIZES ROSS 308 AP (AP95) Especificações Nutricionais. An Aviagen Brand

RAÇÃO ALGOMIX SUÍNOS PRÉ-INICIAL

COMPOSIÇÃO DE ALIMENTOS DA AMÉRICA LATINA ANÁLISE APROXIMADA (SISTEMA DE WEENDE), COM BASE NA MATÉRIA SECA AO AR. Gordura % Prot.

VANTAGENS E DESVANTAGENS DA PRODUÇÃO DE LEITE EM SISTEMAS PASTORIS

Página 2 de 10 Valor estimado: R$ ,5000 para: SOLUTION AGRONEGOCIOS LTDA - ME - ME, pelo melhor lance de R$ ,0000. Itens do grupo: 12 - R

WHITE PAPER. A indústria de nutrição e de ração animal

III Seminário: Sistemas de Produção Agropecuária - Zootecnia

disponibilidade de minerais e vitaminas

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <

SORGO - UMA BOA ALTERNATIVA PARA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE ALIMENTAÇÃO

Alimentação do Frango Colonial

Artigo Número 49 ENZIMAS NA ALIMENTAÇÃO DE FRANGOS DE CORTE. Introdução

Uso do grão de arroz na alimentação de suínos e aves

DIFERENTES INCLUSÕES DE FITASE EM DIETAS DE FRANGOS DE CORTE

Eficiência da utilização de enzimas em rações peletizadas para frangos de corte

AMÉRICA LATINA ROSS 308 AP (AP95) Especificações Nutricionais FRANGOS. An Aviagen Brand

Milho. Gérmen de milho. Gérmen de milho. Gérmen de milho 05/05/2008. Universidade Federal de Goiás Alimentos e Alimentação Animal

Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Aquicultura LABNUTRI Nutrição de Espécies Aquícolas UFSC

Alimentação e nutrição de suínos

RELATÓRIO DE PESQUISA - 49

TECNOLOGIA DE PROCESSAMENTO

RELATÓRIO DE PESQUISA - 32

Aferição da composição química das Rações Comerciais para Coelhos

Sistemas de Produção de peixe. Eduardo Gianini Abimorad Centro Avançado do Pescado Continental Instituto de Pesca

EFEITO DA FITASE SOBRE O DESEMPENHO E TEOR DE URÉIA NO PLASMA DE SUÍNOS NA FASE DE CRESCIMENTO 1

Biodisponibilidade de fósforo em fosfatos determinados em rações para suínos de alto potencial genético para deposição de carne, dos 15 aos 30 kg

MANUAL TERMINADOS TALENT

BIOQUÍMICA DOS ALIMENTOS: AMIDO RESISTENTE E FIBRAS (aula 2) Patricia Cintra

Suplementação de amilase e fitase em dietas a base de milho e farelo de soja e seus efeitos sobre o desempenho de poedeiras leves.

Local Ideal Para Uma Criação de Galinha Caipira

Desempenho de frangos de corte suplementados com complexo multienzimático

Emprego de matérias primas para pet food que não competem com a alimentação humana. Márcio Antonio Brunetto FMVZ/USP

GASPAR H. KORNDÖRFER RFER UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA

Sistema digestório. Sistema digestório. Nutrição e alimentação dos suínos. Digestão e absorção. Digestão e absorção

ÁCIDO FUMÁRICO NA ALIMENTAÇÃO DE LEITÕES PÓS-DESMAME E EM CRECHE: ESTUDO META-ANALÍTICO

Rovabio Excel A ENZIMA VERSÁTIL. Trigo & wddgs Milho & cddgs Cevada Soja. I feedsolutions.adisseo.com

Enzimas na nutrição de poedeiras: tecnologias que reduzem os custos de produção sem prejudicar o desempenho das aves

PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO COM 5 FASES PARA FRANGOS DE CORTE

AVALIAÇÃO DE CONCENTRADO PROTEICO DE SOJA SELECTA EM PEIXES

NÍVEIS DE FITASE EM DIETAS COM DIFERENTES VALORIZAÇÕES E SEUS EFEITOS SOBRE O DESEMPENHO E QUALIDADE DOS OVOS DE POEDEIRAS SEMI-PESADAS.

Excelente palatabilidade Saúde intestinal Menor consumo diário Pelagem bonita e saudável Redutor de odor das fezes

Suplemento: Desempenho e Nutrição para frangos de corte

FIBRAS FIBRAS. As fibras insolúveis incluem: as fibras externas da ervilha, a celulose, as fibras do milho e as fibras da soja.

Programas de Alimentação Frangos de Corte

Suplementação dietética de fitase sobre o metabolismo de nutrientes de frangos de corte

CLASSIFICAÇÃO MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS EM ALIMENTAÇÃO ANIMAL

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Producote Feed O que é? Como devo fornecer o Producote Feed? Producote Feed Por que utilizar Ureia (NNP) na dieta?

Especificações Nutricionais para Frangos de Corte. Junho 2007

CLASSIFICAÇÃO MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS EM ALIMENTAÇÃO ANIMAL

Vinhaça como aditivo na alimentação de suínos

Nutrição completa para equinos. Linha Equinos. Rações Suplementos Minerais

A Energia que vem do campo Linha de Produtos

Efeito da suplementação de fitase sobre o desempenho e a digestibilidade dos nutrientes em frangos de corte

III Seminário: Sistemas de Produção Agropecuária - Zootecnia

Manejo Nutricional e suas Influências na Qualidade do Leite. Gabriel Candido Bandeira RC DSM TORTUGA

PALMA NA ALIMENTAÇÃO DE VACAS LEITEIRAS Airon Aparecido Silva de Melo. Zootecnista, D.Sc. Professor UFRPE - UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS

Dr. Thiago M. T. do Nascimento

CLASSIFICAÇÃO MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS EM ALIMENTAÇÃO ANIMAL

7,2% SISTEMAS DE ENGORDA SUPLEMENTAÇÃO PARA BOVINOS DE CORTE. Valor nutritivo. Luis Fernando G. de Menezes Tiago Venturini. engorda.

DURANTE AS FASES PRÉ-INICIAL E INICIAL 1

Energia: medidas e. necessidade

Perguntas Frequentes sobre SPC. Índice 1 - PROCESSO DE FABRICAÇÃO 2 - COMO AVALIAR A QUALIDADE DA PROTEÍNA DO SPC?

Dog Star Foods Natural 15kg

Altos níveis de fitase em rações para frangos de corte

Inclusão da farinha das folhas de mandioca em dietas suplementadas com enzimas para poedeiras semi-pesadas: desempenho e desenvolvimento do TGI.

Quem vence é o que melhor se adapta

III Seminário: Sistemas de Produção Agropecuária - Zootecnia

Nova Estratégia para a Melhoria do Desenvolvimento de. Frangos de Corte.

Vegetarianismo na Infância e Adolescência. Ana Paula Pacífico Homem

Metabolismo energético e digestão de amido em gado de leite: o que se sabe e que ferramentas podem melhorar o desempenho

EFEITO DOS NÍVEIS DE CÁLCIO DA RAÇÃO SUPLEMENTADA COM FITASE SOBRE A DEPOSIÇÃO DE MINERAIS NA TÍBIA DE FRANGOS DE CORTE DE 22 A 42 DIAS

MÉTODOS MANUAIS PARA FORMULAÇÃO DE RAÇÕES

ADITIVOS EM DIETAS INICIAIS DE LEITÕES MED.VET.GODOFREDO MILTENBURG SECRETÁRIO CBNA

Farelo de algodão em dietas com ou sem suplementação de enzimas para frango de corte 1

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO PRODUTIVO DE TOURINHOS NELORE, ALIMENTADOS COM FARINHA AMILÁCEA DE BABAÇU, NA REGIÃO NORTE DO BRASIL

Suplemento de Crescimento e Nutrição para Frangos de Corte. frangos de corte. cobb-vantress.com

RESTROPECTIVA DO BRASIL AGROPECUÁRIO: CINQUENTA ANOS DE DESENVOLVIMENTO CONTÍNUO. Antonio Gilberto Bertechini Professor Titular UFLA

ESPECIFICAÇÃO DO PRODUTO BEWI-SPRAY DESCRIÇÃO

Efeito do gérmen integral de milho sobre o desempenho e rendimento de carcaça de frangos de corte

Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP

Capítulo 1 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A PRODUÇÃO DE RAÇÕES, INGREDIENTES E PARÂMETROS DE QUALIDADE

Alimento para o seu animal de estimação com entrega ao domicílio

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ FÁBIO LUÍS DE PAULA VALLE

Coprodutos e subprodutos agroindustriais na alimentação de bovinos

Sérgio Domingos SIMÃO¹; Adriano GERALDO²; Angélica Santana CAMARGOS³; Luiz Carlos MACHADO 4 ; Tiago Antonio SANTOS³.

VEGESOY MILK. Extrato solúvel de soja em pó

Workshop Produção Ecoeficiente na Fileira da Carne Castelo Branco 24 Julho 2014

O QUE MOTIVA AS AVES A COMER?

A utilização de fitase na dieta de poedeiras

BOLO, CHOCOLATE, NEGA MALUCA

RELATÓRIO DE PESQUISA - 04

QUALIDADE IRONMAXX IronMaxx garantia de qualidade, inovação e alemã!

Nome: Paulo Fortes Função: Gerente de Território Regional: Sudeste. Prova de Resultado Lactance Terneira

UMA VIAGEM AO CORPO HUMANO. Professor: Mário Castro CED. Taquara 8º / 9º Ano

Transcrição:

FITASE E SUAS IMPLICAÇÕES NA DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE NUTRIENTES Gilson Alexandre Gomes Gerente Técnico

RESUMO Introdução Fitato e seus efeitos anti-nutricionais Análise de fitato em matérias-primas Fitases Superdosagem de fitase e seus efeitos extra fosfóricos 2

INTRODUÇÃO 1990 E.Coli E.Coli modificada Fácil aplicação e verificação da função FITASE Alta aceitação Fúngica Análise simples 3

INTRODUÇÃO Fúngica E.Coli E.Coli modificada DIFERENÇAS Estabilidade Térmica Estabilidade Gástrica Afinidade ao Substrato ph TODAS PODEM SER VIRTUALMENTE DIFERENTES 4

70% 5

INTRODUÇÃO Desempenho SUPERDOSAGEM Confiabilidade 500FTU s? Economia 6

A. J. R. Costello, T. Glonek, and T. C. Myers (1976). 31P nuclear magnetic resonance-ph titrations of myo-inositol hexaphosphate. Carbohydrate, 46:159-171. 10 12 2.1 FITATO 1.5 7.6 Negativo no ph gástrico e intestinal Neutro no ph gástrico mas pode ser negativo no intestino 1.1 1.7 Neutro em todo o intestino 6.85 2.1 P O 1.5 10 O 12 O 7

FITATO Solubilidade do fitato em ph 2,0 a 7,0 na presença de Ca em concentração similar ao encontrado no trato gastrintestinal dos animais (Fonte: Universidade de Maryland, dados não publicados) 8

FITATO Tamin e Angel, 2003 Tamin e Angel, 2004 9

Requerimento de Ca (%) FITATO 1,1 1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 P-fítico (%) Requerimento de cálcio total de frangos de corte até 21d de idade alimentados com dietas purificadas e recebendo níveis crescentes de P fítico (adaptado de Nelson, 1984) 10

Afinidade de quelação relativa com o Ca (% do IP6) 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 FITATO y = 5,1164x 2-15,889x + 11,004 R² = 1 1 2 3 4 5 6 Grau de defosforilação Afinidade de diferentes ésteres de fitato pelo cálcio (adaptado de Lutrell, 1993) 11

Excretion of sialic acid (mg) FITATO 7 6 5 4 3 2 1 0 Cowieson et al., 2004. Glu GluFTU GluIP6 GluIP6FTU Treatment 12

Solubilidade da Proteína 120% 100% FITATO ph 2 ph 3 ph 2 + fitato ph 3 + fitato ph 2 + fitato + fitase ph 3 + fitato + fitase 80% 60% 40% 20% 0% Kies et al., 2006 Caseína Milho Farelo de Soja Farelo de Arroz Farelo de Canola Farelo de Girassol 13

FITATO Cowieson e Cowieson, 2011 14

FITATO 15

Resumo: Fitato como anti-nutriente Proteína Fitato Papo Pró Ventrículo Moela # formação de novo de complexo proteína-fitato # Refratório a digestão da pepsina # Hiper secreção de pepsina e HCl # Secreção extra de mucina Perdas Endógenas Intestino delgado Fitato Na + Fitase # Aumento do fluxo endógeno de aminoácidos # Digestão da proteína préquelatada apresenta redução na velocidade da digestão # Ingestão de aminoácidos comprometida #Absorção de aminoácidos dietéticos e endógenos reduzido Transporte Na + dependente Bomba de sódio

Resumo: Os efeitos endógenos dificilmente são detectados em ensaios de EMA Crescimento 50 FUNÇÃO INTESTINAL 25 EMA= 75kcal/kg 75 Kcals de Energia 100 FITATO NA DIETA + sem fitase = Redução na digestibilidade de nutrientes manutenção 25 17

Resumo: Ensaios de EMA nem sempre são uma medida efetiva pois não levam em conta a redução nas perdas endógenas CRESCIMENTO 60 Função intestinal 15 EMA = 75 kcal/kg 75 Kcals de Energia 100 FITATO NA DIETA com fitase = Aumento na manutenção 25 18

P fítico% TABELAS BRASILEIRAS PARA AVES E SUÍNOS 2011 0,18 Bolacha 0,025 Casca de soja 0,49 Concentrado de soja 0,57 Farelo de algodao 0,425 Farelo de amendoin 1,7696 Farelo de arroz 0,37 Farelo de soja 0,325 Farelo de soja integral extrusada 0,365 Farelo de soja semi integral extrusada 0,61 Farelo de trigo 0,26 Gérmen Desengordurado de Milho 0,11 Gérmen Integral de Milho 0,38 Glúten de Milho 0,22 Milheto 0,19 Milho 0,18 Milho Pré Gelatinizado 0,3 Soja desativada com casca 0,31 Soja desativada sem casca 0,165 Sorgo 0,2 Trigo 0,21 Triticale 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 19

ANÁLISE FITATO AB VISTA Pré Zero Pré Inicial Inicial Crescimento Abate Pré Postura Postura 1 Postura 2 Galo Frango 0,278 0,272 0,259 0,245 Matrizes 0,313 0,285 0,279 0,279 0,310 Suínos 0,145 0,185 0,266 20

NIR 2,500 2,000 ANÁLISE DE FITATO AB VISTA y = 0,9463x + 0,0211 R² = 0,9145 1,500 1,000 0,500 0,000 0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 2,500 Análisis Convencional 21

Atividade relativa ao ph 5,5 (%) 250% FITASES E. Coli Modificada 1 E. Coli Modificada 2 200% E. coli Fitase Peniophora fitase 150% Aspergillus fitase 100% 50% 0% 2,2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 ph 22

% Atividade residual de fitase 100 90 ph = 2; 40 C; 60 min 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Aspergillus A Aspergillus R Peniophora Aspergillus T E. coli Bacillus Igbasan et al., 2000 Fitase 23

ph 3.5 ph 2.5 E. Coli modificada Aspergillus Cinética de hidrólisis Peniophora E. Coli modificada Aspergillus Peniophora Prata et al., 2007 24

Afinidade de quelação relativa com o Ca (% do IP6) 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 FITATO y = 5,1164x 2-15,889x + 11,004 R² = 1 1 2 3 4 5 6 Grau de defosforilação Afinidade de diferentes ésteres de fitato pelo cálcio (adaptado de Lutrell, 1993) 25

Recubrimiento de fitasas Análise baseada na liberação de P do fitato E. Coli mod não recoberta E. Coli 1 rec E. Coli 1 pó E. Coli 2 rec E. Coli 2 granulo E. Coli 1 rec 26

Afinidade ao substrato 27

Atividade(FTU) 500 450 400 350 300 QPT2 E. Coli modificada 1 Quantum E. Coli modificada 2 Análise na ração Níveis típicos de fitato no TGI de aves 250 200 150 100 50 10 1 0,1 0,01 Concentração de P fítico solúvel (%) 0,001 0 0,0001 28

P dispoível (g/kg de dieta) 4,0 LIBERAÇÃO DE P PELAS FITASES 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 Dose Fitase (FTU/Kg) E.coli Modificada 1 E. coli Modificada 2 E. coli Selvagem Aspergillus niger Peniophora lycii 29

FITATO, FITASE E NA Efeito do ácido fítico e fitase sobre a excreção de minerais em frangos de corte Glicose Glicose + Glicose + 1g IP Glicose + 1g IP 6 1.000FTU 6 + 1.000FTU Ca 72,5 ± 17,0 a 70,0 ± 13,2 a 122,5 ± 14,7 b 73,8 ± 13,1 a Fe 5,2 ± 0,62 a 4,3 ± 0,64 a 6,8 ± 1,04 b 6,6 ± 0,79 b Na 38,7 ± 15,7 a 45,0 ± 12,4 a 155 ± 26,3 c 86,2 ± 15,5 b Cowieson et al, 2004 30

Atividade de amilase (U/mg) 18 Fitato reduz a atividade de amilase na mucosa intestinal a a a a 16 14 b c 12 10 Fitase (FTU/kg) P Fítico (%) 0 500 1000 0 500 1000 0.22 0.44 Reference: Liu et al., 2008 31

Relative Difference (%) Fig 1. Increasing Phytate Level Reduces Pig Performance in Newly Weaned Piglets TWENTY ONE DAYS POST-WEANING (Pigs weaned at approx 21 days) 140 120 100 80 60 40 P < 0.017 P < 0.002 P < 0.001 ADG FCR ADFI Phytase (FTU/kg) Synthetic Diet Synthetic Diet + 2% Phytic Acid Reference: Woyengo, 2010 32

FITATO REDUZ O DESEMPENHO Desempenho de frangos de corte aos 21d alimentados com dietas regulares ou baixas em P fítico (cevada/caseína) Tratamento P Fítico, % P Não-fítico, % Consumo, g GP, g CA Cinzas Tibia, % Cinzas Dedos, % Dieta Regular 0,144 0,45 877 b 648 b 1,36 46,7 13,2 Dieta baixa em fitato 0,003 0,45 942 a 694 a 1,36 46,6 12,9 Linares et al., Poultry Science 2007 ab P<0.05 33

Desempenho SUPERDOSAGEM Confiabilidade 500FTU s? Economia 34

CA corrigida (g/g) Superdosagem de fitase E. Coli modificada geneticamente melhora o desempenho além das 500FTU Análise composta de 4 experimentos: Conversão alimentar corrigida para o peso das aves (0 a 42 dias; n = 25) 1,6 1,58 1,56 a a ab a a Contraste linear P = 0.002 y = -0.039x + 1.5755 R² = 0.9657 1,54 1,52 b b 1,5 1,48 * 1,46 PC PC+DCP PC+500 QB NC NC+500 QB NC+1000 QB NC+1500 QB P = 0.0048 NC* = -0,15% Pdisp 35

TRANSFORMANDO EM NÚMEROS Ração = R$ 600/ton Melhoria = 3pts Fgo de 3Kg 90g a menos de ração/fgo 50.000 fgos/dia ou 260.000fgos/semana R$14mil/semana R$735mil/ano 36

Efeito da xilanase sobre o coeficiente de digestibilidade ileal de aminoácidos (IAAD) em 19 artigos analisados e publicados entre 1998 e 2009 Fonte: Adaptado de Cowieson (2009) 37

ADITIVIDADE DE RESPOSTA DE DIFERENTES ENZIMAS Lys Total Lys Digestível Lys Indigerível Normal (sem enzimas) 1.23% 1.15% 0.08% Fitase 1.23% 1.17% 0.06% Xilanase 1.23% 1.17% 0.06% Protease 1.23% 1.20% 0.03% Fitase+Xilanase 1.23% 1.19% 0.04% Fitase+Xilanase+Protease 1.23% 1.24% -0.01% Fitase+Xilanase 1.23% 1.18% 0.05% Fitase+Xilanase+Protease 1.23% 1.19% 0.04% 38

Impacto de la combinação de xilanase e fitase no peso vivo e conversão alimentar de frangos machos (42d) Tratamento Peso Vivo, Kg CA CA Corrigida P disp 0,40% 3,07 1,730 1,714 P disp 0,20% 1,80 1,850 2,290 0,2%Pd + 500FTU 2,96 1,700 1,715 0,2%Pd + 500FTU + XIL 2,93 1,690 1,716 0,2%Pd + 1.000FTU 3,02 1,696 1,689 0,2%Pd + 1.000FTU + XIL 3,05 1,666 1,648 0,2%Pd + 1.500FTU 3,05 1,703 1,685 0,2%Pd + 1.500FTU + XIL 3,12 1,675 1,631 Fuente: Coon et al. (dados não publicados) 39

CONCLUSÕES Nos últimos anos passamos a compreender melhor os efeitos anti-nutricionais do fitato e seus reflexos na utilização de nutrientes pelos animais Este melhor conhecimento levou a uma série de novas pesquisas no intuito de elucidar os benefícios da redução do fitato, pelo uso da superdosagem de fitase, sobre os parâmetros de desempenho de aves. 40

CONCLUSÕES Apesar do mecanismo pelo qual as superdosagens de fitase incrementam os parâmetros de desempeno não estar completamente elucidado, está claro que existe um incremento da digestibilidade e do status anti-oxidante dos animais Os dados são realmente promissores, e sugerem que o futuro das fitases não mais será a liberação de fósforo apenas, mas a busca incessante pela enzima mais hábil em rapidamente hidrolisar o fitato buscando assim os efeitos extra-fosfóricos advindos da utilização da chamada superdosagem de fitase. 41

gilson.gomes@abbrasil.com.br +55 (19) 9739-3429