DEFICIENTE AUDITIVO: O RETORNO PARA O MUNDO DOS SONS E A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS LIBRAS

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Transcrição:

DEFICIENTE AUDITIVO: O RETORNO PARA O MUNDO DOS SONS E A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS LIBRAS Solange de Lima Souza (Escola Municipal Cecília Meireles) solangelima.09@hotmail.com Resumo: O presente artigo tem o intuito de analisar como se processa a audição de uma criança, jovens e adultos deficientes auditivos, bem como o retorno para o mundo dos sons e a importância da Língua Brasileira de Sinais - Libras, sendo que o recurso da prótese e implante auditivos é um recurso para amplificar, aproveitar e compreender melhor os sons. Entretanto, a aquisição da Língua de Sinais - Libras, é de suma importância para retoma em linhas gerais a compreensão sobre possibilidades, caminhos e quesitos para o retorno do deficiente auditivo para o mundo dos sons. Através de uma ampla pesquisa bibliográfica pode se observar quais os fatores que podem favorecer ou interferir na habilitação e na reabilitação da criança, jovens e adulto deficiente auditivo. A deficiência auditiva acaba interferindo no desenvolvimento da criança, jovens e adultos. Sem um trabalho de intervenção apropriado poderão surgir falhas, não apenas comunicativas, como também intelectual, social e emocional para o deficiente auditivo. A participação da família junto à criança é importante para sua autoestima, pois contribui para que haja um maior relacionamento com outro. O aproveitamento dos restos auditivos é eficaz na aceleração do processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem. Portanto, o ajustamento precoce é importante para que o deficiente auditivo se integre mais facilmente à sociedade ouvinte, buscando se comunicar e interagir através do uso da Língua de Sinais Libras, sendo oportunizado a possibilidade de crescimento pessoal e social para o individuo. Palavras-Chave: Língua de Sinais. Prótese. Deficiência. Ouvinte. Comunicar. 1 Introdução Tratar a importância do movimento nacional para incluir crianças, jovens e adultos na escola, tornando uma escola para todos, vêm dando um novo rumo às expectativas educacionais para Educação Especial, com ênfase na Língua Brasileira de Sinais - Libras. É um assunto relevante nas atuais conjunturas sociais, em que os avanços tecnológicos e científicos tem se expandido e extrapolado barreiras. Quando a proposta de ensino se dá pela Educação Especial o assunto ainda carece de mais discernimento e aprofundamento teórico da Lei 10.436, que dispõe: Art. 1º É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados. Parágrafo único: Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. No intuito de ampliar a reflexão sobre possibilidades, caminhos e quesitos para a importância sobre o tema, será aqui apontado indicativos que merecem atenção e consideração quanto à qualidade na aquisição da Língua de Sinais - Libras, como

2 possibilidade de crescimento pessoal e social para o individuo, visto que esta promoverá o seu currículo, abrindo caminhos para o sucesso profissional. Sendo o ensino viabilizado na modalidade da Língua de Sinais e sua importância, amparado pela Lei 10.436, nos artigos abaixo: Art. 2o Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil. Art. 3o As instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos de assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos portadores de deficiência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor. Art. 4o O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente Este artigo terá como embasamento teórico, primeiramente o processo da Lei 10.436 e a Declaração de Salamanca (1994) que trata dos Princípios, Política e Prática em Educação Especial. Trata-se de uma resolução das Nações Unidas adotada em Assembleia Geral, a qual apresenta os Procedimentos-Padrões das Nações Unidas para a Equalização de Oportunidades para Pessoas Portadoras de Deficiências. A Declaração de Salamanca é considerada mundialmente um dos mais importantes documentos que visam à inclusão social, no Brasil e mais especificamente no momento, passando pelas ideias de Karin Strobel, que em seu livro As imagens do outro sobre a cultura surda faz referência, numa perspectiva mais ampla entre a relação. Também se utilizará das ideias de Quadros, Ronice Muler e Finger, Vygotsky, Felipe e outros Teorias de aquisição da linguagem, invocando a reflexão sobre a atuação dos professores no processo ensinoaprendizagem, e posteriormente, não por ordem de importância, mas de maneira complementar. 2 Breve Histórico Língua Brasileira de Sinais Compreender a importância da Língua Brasileira de Sinais - Libras nos dias atuais parece não ser tarefa complexa, seja para profissionais da Educação ou não, talvez pela oferta que a cada ano vem ganhando maior proporção e os incentivos pelos órgãos educacionais públicos ou privados, em ofertar o ensino sistematizado a um número cada vez maior à população brasileira. Por outro lado, ter atrelado a expansão do número de oferta com o ato de fazer Educação com qualidade é um aspecto que precisa ser analisado com cuidado e atenção

3 por partes de todos os envolvidos e interessados, considerando à sua importância como instrumento de construção/reconstrução social. Historicamente, o desenvolvimento de ações institucionalizadas da Educação Especial de modo geral se deu a partir de meados do século XVIII, expandindo-se com o surgimento do aumento da qualidade na educação e quantidade de alunos com deficiência auditiva que tiveram acesso a esta educação. Essa melhoria foi possível através da utilização da língua de sinais sobre tudo na Europa e também nos Estados Unidos. No Brasil a institucionalização da educação especial é bastante recente, tem pouco mais de quatro décadas, mais precisamente a partir década de 70 é que se inicia um processo de centralização administrativa e coordenação política a partir do governo federal. Com intuito de ampliar a oferta, a Libras foi reconhecida pela lei (Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002) como meio de comunicação e expressão de comunidades de surdos do Brasil. Merece ser ressaltado o fato de que a lei coloca Libras no grupo das línguas do Brasil. Classificá-la como língua é possível porque ela preenche os requisitos científicos para tanto: tem um funcionamento gramatical e enunciativo próprio. Por outro lado, ela funciona no território nacional, tem uma história particular e está associada a uma produção discursiva específica. E a caracterização de Libras como brasileira está de acordo com o fato de que ela é diferente de outras línguas de sinais praticadas em outros territórios, como a American Sign Language, por exemplo, nos Estados Unidos. Tendo em vista como proposta segundo autor: Os Surdos, que frequentam os espaços surdos, convivem com duas comunidades e cultura: a dos Surdos e a dos ouvintes, e precisam utilizar duas línguas: a Libras e a Língua Portuguesa. Portanto, numa perspectiva sociolinguística e antropológica, uma comunidade surda não é um lugar onde pessoas deficientes, que tem problemas de comunicação se encontram, mas, um ponto de articulação política e social porque, cada vez mais, os Surdos se organizam nesses espaços enquanto minorias linguísticas que lutam por seus direitos linguísticos e de cidadania, impondo-se não pela deficiência, mas pela diferença (FELIPE, 2007, p.82). Na perspectiva de superar desafios, pensando na expansão quanto ao atendimento para formação de educadores e primando pela qualidade, que desde então tem sido referência Casies (Centro de Apoio e Suporte à Inclusão de Educação Especial) para instituições educacionais do Mato Grosso pela sua organização e procedimentos; a Universidade Federal do Mato Grosso - UFMT, aceita o desafio de fazer o curso de Letras Libras em Licenciatura. Numa proposta abrangente e consistente a Universidade Federal do Mato Grosso UFMT, visando à formação dos professores da rede pública e privada. Muitos anos depois, os

4 sujeitos surdos passam a ser vistos como cidadãos com direitos e deveres de participação na sociedade, mas, ainda sob uma visão assistencialista e de exclusão. Nas palavras de Felipe (2007, p. 130): Até o fim do século XV, não haviam escolas especializadas para os surdos na Europa porque, na época, os surdos eram considerados incapazes de serem ensinados. Por isso as pessoas surdas foram excluídas da sociedade e muitos tiveram sua sobrevivência prejudicada. Existiam leis que proibiam os surdos de possuir ou herdar propriedades, casar-se, votar como os demais cidadãos. Com base na ideia e técnica de leitura labial, ler a posição dos lábios captando os movimentos dos lábios de alguém que está falando, só é útil quando o interlocutor formula as palavras de frente, com clareza e devagar. [...] a maioria de surdos só conseguem ler 20% da mensagem através da leitura labial, perdendo a maioria das informações. Geralmente, os surdos deduzem as mensagens de leitura labial através do contexto dito. (PERLIN e STROBEL, 2008, p. 14). Vem como uma proposta de efetiva garantia do direto à Educação para todos e compreendo também que a diversidade quanto a metodologias de ensino ou modalidade educacionais, nada mais é do que práticas sociais, mas nem superiores ou inferiores umas das outras, apenas diferente. O fracasso dessa abordagem na educação de surdos, denominada de oralismo, ficou evidente, uma vez que o objetivo de ir à escola para aprender a falar fracassou. Com isso, os surdos ficaram privados do desenvolvimento acadêmico e eram submetidos, ao final de sua formação, aos empregos que menos dependiam de qualquer formação intelectual específica, como se os mesmos fossem incapazes de aprender ou ocuparem cargos em que o pensamento intelectual fosse essencial para o exercício da função. Atualmente encontra-se em pleno percurso de formação acadêmica profissional nesta modalidade no curso de Libras de Sinal e de suma importância e relevância na atualidade brasileira. A reflexão sobre a aquisição de uma língua de Sinais - Libras requer compreender seus desafios, objetivos e expectativas, tanto por parte da instituição formadora como do acadêmico em formação. A modalidade bilíngue é uma proposta de ensino usada por escolas que se sugerem acessar aos sujeitos surdos duas línguas no contexto escolar. Pesquisas recentes têm mostrado que essa proposta é a mais adequada para o ensino de crianças surdas, tendo em vista a considerar a língua de sinais como primeira língua e a partir daí se passam para o ensino da segunda língua que é a língua oral do país em que o surdo está inserido. No Brasil, a primeira

5 língua dos surdos é a LIBRAS Língua Brasileira de Sinais, e a segunda língua, o Português, podendo ser na modalidade escrita ou oral. Por meio dessa metodologia, o Bilinguismo, o aluno surdo pode ter acesso aos conteúdos curriculares obrigatórios por meio de sua primeira língua com o auxílio do profissional intérprete de LIBRAS, profissional esse responsável pela intermediação comunicativa entre os indivíduos surdos e ouvintes. Segundo Felipe, As pesquisas que foram desenvolvidas nos Estados Unidos e na Europa mostram que se uma criança surda puder aprender a língua de sinais da sua comunidade surda a qual está inserida, ela terá mais facilidade em aprender a língua oral-auditiva da comunidade ouvinte a qual também pertencerá porque nesse aprendizado que não pode ouvir os sons que emite, ela já terá internalizado o funcionamento e as estruturas linguísticas de uma língua de sinais, a qual pôde receber em seu processo de aprendizagem um feedback que serviu de reforço para adquirir uma língua por um processo natural e espontâneo (FELIPE, 2007, p. 112-113). Conforme, cita Felipe (2007), numa analise fundamenta e chama a atenção para a necessidade da erradicação dessas crenças para que de fato haja o sucesso no trabalho e aquisição do processo ensino-aprendizagem, respaldado pela qualidade do mesmo. Ressalta que essas mudanças são graduais e progressivas, porém necessita de constância. Segundo a mesma A compreensão do processo de mudança implica, em primeiro lugar, um conhecimento a respeito da própria estrutura cognitiva e social das crenças. A Declaração de Salamanca, um documento que serviu de guia para as organizações governamentais e não governamentais na elaboração de suas políticas e práticas em educação especial, previa a inclusão de alunos com necessidades especiais em contextos regulares, mas, não se esqueceu de fazer algumas ressalvas, dentre elas, lembrou-se da condição da criança surda: Políticas educacionais deveriam levar em total consideração as diferenças e situações individuais. A importância da linguagem de signos como meio de comunicação entre os surdos, por exemplo, deveria ser reconhecida e provisão deveria ser feita no sentido de garantir que todas as pessoas surdas tenham acesso à educação em sua língua nacional de signos. Devido às necessidades particulares de comunicação dos surdos e das pessoas surdas/cegas, a educação deles pode ser mais adequadamente provida em escolas especiais ou classes especiais e unidades em escolas regulares (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994). Vygotsky (1984) considera que o desenvolvimento e aprendizagem estão interligados desde os primeiros dias de vida, sendo que a aprendizagem impulsiona e promove o desenvolvimento. Pois quanto mais cedo e estimulada à criança for, menos evidentes serão suas deficiências.

6 Segundo Vygotsky, ressalta o processo ensino-aprendizagem da criança. É interessante que nesta reflexão ficam evidente sob duas condições, uma sobre a própria quanto mais cedo for estimulada esta criança, à menos evidentes serão suas deficiências. 2.1 Promovendo o Processo Aprendizagem do Aluno Deficiente Auditivo. Após sua retomada teórica a respeito de crenças e outras possibilidades de aprendizagem com base na análise de sua pesquisa tendo a ideia de professores e alunos como objeto de estudo, assim a autora conclui o seu trabalho considerando que cabe ao indivíduo reconhecer suas próprias crenças, por meio de múltiplas reflexões, elaborando hipóteses e compreendendo aspectos e fatores implicados em seu processo de aprendizagem e, assim, dar sentido às suas escolhas e suas práticas pedagógicas. Ainda expõe que em se tratando da formação do professor como processo implica promover espaços de reflexão que contribuam para o avanço da produção de conhecimentos e saberes voltados para questões específicas que tenham reflexos, direta ou indiretamente, no fazer pedagógico. De acordo com a pesquisa de (FELIPE, 2007, p. 112-113), que sua vez tem seu trabalho voltado para compreensão de crenças e processo ensino-aprendizagem da Língua de Sinais - Libras, aponta como resultado de pesquisa que os alunos acreditam que é ter facilidade língua de sinais da sua comunidade surda a qual está inserida, ela terá mais facilidade em aprender a língua oral-auditiva da comunidade ouvinte a qual também pertencerá porque nesse aprendizado que não pode ouvir os sons que emite, ela já terá internalizado o funcionamento e as estruturas linguísticas de uma língua de sinais, a qual pôde receber em seu processo de aprendizagem um feedback que serviu de reforço para adquirir uma língua por um processo natural e espontâneo aprender. A mesma tem o ensino da Língua de Sinais - Libras como referência, partindo da interpretação do aluno. Em se tratando do papel do professor e do aluno, interprete esta proposta de ensinoaprendizagem, bem como a aquisição da língua de sinais, é perceptível nas pesquisas de Strobel (2006) que independente do contexto social, a ideia evidencia semelhanças na concepção/compreensão dos alunos, visto que as crenças voltam-se para a avaliação do comportamento do indivíduo, sem voltar referenciar a eficiência ou debilidade dos instrumentos e percursos utilizados no processo. Como cita abaixo: No que concerne ao papel do aluno na aprendizagem da língua de sinal, as crenças revelam que o papel do aluno é se esforçar, é buscar meios de aprendizagem e usar as ferramentas disponíveis de modo a facilitar a aprendizagem, é ser ativo na sua aprendizagem e é no processo, No que diz respeito ao papel do professor no ensino de línguas de sinal, os alunos creem que é papel do professor: ser um mediador da

7 aprendizagem, ajudar na construção do conhecimento, propor atividades aos alunos, esclarecer dúvidas e ser um motivador da aprendizagem. É importante ressaltar que, o ideal sobre a inclusão nas escolas de ouvintes, é que as mesmas se preparem para dar aos alunos surdos os conteúdos pela língua de sinais, através de recursos visuais, tais como figuras, língua portuguesa escrita e leitura, a fim de desenvolver nos alunos memória visual e o hábito de leitura; que recebam o apoio de professor especialista conhecedor de sinais, para o maior acompanhamento das salas. Outra possibilidade é contar com a ajuda de professores, instrutores e monitores surdos, que auxiliem o professor e trabalhem com a língua de sinais nas escolas (STROBEL, 2006, p. 252). Ressalta-se que para quem se dedica ao estudo de uma língua de sinal, é importante ter claro que continuidade é a chave para o sucesso, ou seja, deve manter o foco e ultrapassar dificuldades naturais de quem ainda não tem fluência com relação à mesma. Para tanto além dos estudos adicionais em livros, deve buscar na prática e pela prática, que felizmente pode acontecer pela própria oferta e expansão da tecnologia onde dispõe recurso como site de pesquisas e relacionamentos pessoais, intercâmbios e atuação profissional. 3 Metodologia Esse trabalho será desenvolvido na forma de revisão bibliográfica, utilizando de vários autores e leituras de livros, focando na educação inclusiva e a importância do uso da língua brasileira de sinais, no processos de ensino e aprendizagem buscando promover espaços de reflexão que possa contribuir para o avanço da produção e da qualidade da aprendizagem do aluno com deficiência auditiva. O estudo será desenvolvido a partir de uma pesquisa bibliográfica e aplicação de um questionário, para os professores da sala do AEE, Atendimento Educacional Especializado, de Lucas do Rio Verde MT, buscando dialogar a inclusão do deficiente auditivo, bem como a importância da uso língua brasileira de sinais. Para Gil (2002), questionário é a técnica de investigação de composta por um número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas tendo objetivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas, etc.

8 4 Pesquisa de Campo 4.1 Sujeito e Local No que se refere ao trabalho, foi elaborada um questionário com sete perguntas para realizar a pesquisa de campo junto a uma amostra de sete professores da sala de atendimento educacional especializado, na rede pública do município de Lucas do Rio Verde. 4.2 Análise da Pesquisa A população amostrada envolveu sete professores do município de Lucas do Rio Verde, o questionário foi aplicado para coletar as informações e tecer a reflexão sobre a inclusão dos alunos com deficiência auditiva e a importância do uso da língua brasileira de sinais. Foi aplicado o questionário em três escolas de 1º ao 5º ano, duas com Educação Infantil V ao 9º ano, duas escolas de 5º ao 8º ano. Sendo o corpo docente entrevistado, possui idade acima dos trinta anos. Os professores são formados em: pedagogia seis professores e um de ciências humanas, todos com especialização na educação especial e inclusão e três profissional possui psicopedagogia clinica, e duas atendimentos educacional especializado duas cursando língua brasileira de sinais, todos faz formação continuada. Quatro profissionais relataram a falta do uso correto da língua brasileira de sinais, entre as família e o educador. Também há a não aceitação do uso do aparelho. Para melhor atender e incluir esses alunos com deficiência auditiva, os mesmo participam da sala multifuncional, onde os profissionais utilizam os recursos de imagens, vídeos, recursos tecnológicos, instrumentos concretos e jogos. Ao analisarmos a questão F. O que falta para a melhoria do atendimento desses alunos com deficiência auditiva? Os professores listaram que algumas dificuldades para incluir tais alunos no processo. São elas alfabetização, falta de intérprete, falta de domínio da língua brasileira de sinal por parte do professor regente, falta de adaptação das atividades aplicadas para esses educandos e formação básica em LIBRAS para todos os professores. Há dez deficiente auditivo incluídos nas escolas, da rede pública do município de Lucas do Rio Verde. Considerações Finais O estudo a partir das referências teóricas me permitiu compreender minha inserção no contexto, sendo possível perceber algumas ideias apresentadas pelos sujeitos pesquisados,

9 como no caso a importância da dedicação e organização do educando bem como o professor mediador no processo ensino-aprendizagem, considerando as especificidades cabíveis a esta Língua de Sinais e o ensino. Ressalto que minha opção pela Língua Brasileira de Sinais - Libras, trata-se de interesse pessoal mediante a afinidade e curiosidade que tenho por esta língua e justamente para desmistificar que a sua parcial semelhança com Língua Portuguesa torna sua aprendizagem mais fácil e menos significante na formação profissional do indivíduo. Sendo a expectativa que sempre nutri com relação ao curso, esclareço que a cada disciplina estudada tive meu objetivo alcançado, porém também tenho buscado formação complementar em escola presencial particular. A aquisição da língua tem características próprias e independentes, com estruturas linguísticas que necessitam ser bem compreendidas. O presente trabalho foi elaborado com o intuito de mostrar a necessidade de que as pessoas tem em se comunicar e serem inseridas na sociedade ouvinte. A linguagem é parte integrante no desenvolvimento do ser humano. Quando um indivíduo tem surdez, necessita expor seus sentimentos, dialogar ou comunicar-se de alguma forma, será de extrema importância ser ofertado, desde os primeiros momentos de sua infância a Língua Brasileira de Sinais - Libras, que é uma linguagem natural entre os surdos. A necessidade da construção da autonomia através da linguagem gestual traz para este indivíduo o desenvolvimento pessoal, cognitivo, social, cultural e psicológico. Os surdos escutam com os olhos, através do contato visual. Assim, na educação das crianças surdas, a primeira língua de sinais, pois possibilita a comunicação inicial na escola. Porém, é de relevância dizer que a língua portuguesa escrita deveria ser ensinada aos surdos como segunda língua. É importante a vivência entre surdos e ouvintes, daí a importância de LIBRAS no currículo tanto para surdos quanto para ouvintes, assim será fortalecido a convivência e a adaptação na sociedade como um todo. Assim podese pensar na inclusão. Referências BOTELHO, Paula. Linguagem e Letramento na Educação dos Surdos: ideologias e práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. BRASIL. Lei n 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais Libras e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/2002/l10436.htm>. Acesso em: 08 mar. 2010. BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Disponível em:

10 ftp://ftp.fnde.gov.br/web/resoluçoes_2002/por2678_24092002.doc Acesso em: 26 de Maio 2017. DECLARAÇAO DE SALAMANCA, Espanha, 1994, disponível em http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf acesso em: 22 de junho 2017. GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sóciointeracionista. São Paulo: Plexus, 1997 LEGISLAÇÃO DE LIBRAS.Linguagem Brasileira de Sinais. Disponível em: www.libras.org.br/leilibras.htm. Acesso: 21/05/2017 MENEZES, Ebenezer Takuno de. SANTOS, Thais Helena dos."libras (Língua Brasileira de Sinais)" (Verbete). Dicionário Interativo da Educação Brasileira. Educa Brasil. São Paulo: Midiamix Editora, 2006. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Lei Nº. 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais LIBRAS e dá outras providências. PERLIN, Gladis T.T.; QUADROS, Ronice M. de. Educação de surdos em escola inclusiva? Espaço: informativo técnico-científico do INES, Rio de Janeiro, vol. 7, p 35-40, 1997. QUADROS, Ronice Muller. Educação de surdos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.BRASIL. SKLIAR, Carlos, Educação & exclusão: abordagens sócioantropológicas em educação especial. Porto Alegre: Editora Mediação, 1997 SOARES, Maria Aparecida Leite. Educação do Surdo no Brasil. Campinas: Autores associados, 1999. STROBEL, Karin Lílian. A visão da in(ex)exclusão dos surdos nas escolas. In: Dossiê Grupo de Estudos e Subjetividades. ETD-Educação Temática Digital, Campinas, v.7, p. 245-254, jun. 2006-ISSN: 1676-2592. VYGOTSKY LS. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

11 ANEXO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO I. DEFICIENTE AUDITIVO: O RETORNO PARA O MUNDO DOS SONS E A II. III. IV. IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS SOLANGE DE LIMA SOUZA Objetivos da pesquisa: Aplicação de um questionário, para professores de AEE Atendimento Educacional Especializado com perguntas abertas e fechadas, sobre: dificuldade da prática pedagógica do docente e a oferta da formação continuada em LIBRAS, verificando assim o ajustamento para que o deficiente auditivo se integre mais facilmente à sociedade ouvinte, buscando se comunicar e interagir através do uso da Língua de Sinais Libras, durante as aulas e fora dela. Sentenças esclarecendo que: a. A pesquisa será apresentada no SEMIEDU-2017, podendo se estender a outros seminários, congressos ou trabalhos informativos digitais ou impressos. b. Qualquer informação adicional sobre o estudo pode ser solicitada a qualquer momento para (SOLANGE DE LIMA SOUZA) c. A participação é voluntária e que a não participação NÃO acarretará em qualquer tipo de penalidade; d. Autorizo as pesquisadoras abaixo relacionadas, a realizarem a pesquisa nas instituições municipais. Sendo que, poderão anexar e utilizar os dados coletados no questionário: (em anexo) para extensão da pesquisa, de forma gratuita e sem qualquer ônus, em campanhas, publicidades, trabalho informativo de forma impressa, digital ou publicitário. A presente autorização é concedida de forma gratuita, e sem qualquer ônus a qualquer tempo e sob qualquer pretexto pela utilização da pesquisa. e. O participante entendeu o que lhe foi explicado sobre o estudo e concorda em participar do mesmo, assinando em três vias o termo.. V. Assinaturas: SOLANGE DE LIMA SOUZA Pesquisadora SECRETARIA DE EDUCAÇÃO Lucas do Rio Verde (MT), 28 de JUNHO de 2017. Público alvo: Professores que atuam nas Escolas Públicas de Lucas do Rio Verde, ensino fundamental I anos iniciais. A Identificação: Escola Municipal Idade do docente: a) ( ) Menos de 20 b) ( ) 20-30 c) ( ) 30-40 d) ( ) Mais de 40 Turma em que realiza atendimento: B Formação Inicial: No ano de 2016 realizou formação continuada? ( ) sim ( )Não Qual área? No ano de 2017esta realizando formação continuada? ( ) sim ( )Não Qual área? Possui pós-graduação?? ( ) sim ( )Não Qual área? C. Com relação ao atendimento dos alunos com deficiência auditiva, o que você sente dificuldade? D. Quais recursos você utiliza durante as aulas (estratégias)? E. Os alunos DA, conseguem acompanhar a turma que esta inserido? Justifique F. O que falta para melhoria dos atendimentos desses alunos - DA?