BOLETIM DO INVESTIDOR ECONOMIA E MERCADOS

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Transcrição:

BOLETIM DO INVESTIDOR ECONOMIA E MERCADOS SETEMBRO DE 2017

ECONOMIA BRASIL A ata do Copom sinalizou que o ritmo de corte de juros deverá ser mantido na próxima reunião. O documento de julho reforçou a sinalização dada no comunicado da reunião que a manutenção do ritmo de corte em 100 pontos base (p.b.) é possível desde que as condições do cenário não se alterem até a próxima reunião. Assim, acreditamos que a manutenção do cenário atual, de inflação corrente, expectativas bem comportadas, recuperação moderada da atividade sinalizam projeções de inflação em torno da meta para 2018 e 2019 permitindo a continuidade do ciclo de flexibilização dos juros no ritmo de 100 p.b. em setembro. Avaliamos que o balanço de riscos para a inflação continua favorável com inflação bem comportada e grande ociosidade da economia, que permitirá a recuperação da atividade sem maiores pressões inflacionárias. No nosso cenário base, a taxa Selic deverá terminar o ano em 7,5% ao ano (a.a.). Em termos de dados econômicos, o cenário de inflação permanece benigno e a atividade esboça sinal de reação. O IPCA-15 registrou alta de 0,35% em agosto após deflação de 0,18% em julho. O resultado ficou abaixo da nossa expectativa (0,39%) e do mercado (0,40%). Com o resultado de agosto, o IPCA- 15 em termos anuais acumulou alta de 2,68%, desacelerando de 2,78% em julho e de 8,95% em agosto de 2016. Nos últimos 12 meses, a média dos núcleos de inflação, por sua vez, desacelerou para 3,83% de 4,06%. Na mesma medida, a inflação de serviços subjacentes moderou para 4,4% de 4,6% no mês anterior. Com isso, alteramos a expectativa de IPCA 2017 para 3,4% (de 3,5%) e mantivemos IPCA 2018 em 4,2%. A respeito da atividade econômica, os dados de comércio e serviços surpreenderam positivamente em junho, compondo uma alta de 0,5% no Índice Mensal de Atividade (IBC-Br), e contração de 0,6% em termos anuais. Frente ao trimestre anterior, o IBC-Br cresceu 0,3%. Apesar dos números melhores para o comércio e serviços contarem com uma liberação pontual das contas inativas do FGTS, julgamos que essa melhora persistirá nos próximos meses. Em termos de projeção, alteramos a nossa expectativa de alta para 0,4% de 0,2% para o PIB nesse ano. Ainda no Brasil, o governo alterou suas metas para o resultado primário. Será encaminhado ao Congresso a proposta que prevê uma meta de déficit primário de R$159 bilhões nesse ano, ao invés de R$139 bilhões como proposto anteriormente. Segundo o governo, a arrecadação abaixo do previsto foi a principal determinante para a revisão da projeção. O resultado primário acumulado em 12 meses até junho é de R$167,1 bilhões. As metas para os demais anos também foram reajustadas para pior. Para 2018, com a piora na projeção de PIB (de 2,5% para 2%), o governo ampliou sua expectativa de déficit primário de R$129 bilhões para R$159 bilhões. Para 2019, a estimativa passou de déficit de R$65 bilhões para déficit de R$139 bilhões, enquanto que para 2020 passou de um superávit de R$10 bilhões para um déficit de R$65 bilhões. Após o anúncio das novas metas, a agência de rating Standard & Poor s (S&P) manteve a nota de crédito soberano do Brasil em BB,com perspectiva negativa. ESTADOS UNIDOS Nos EUA, o FED divulgou a ata de sua última reunião que revelou maior preocupação em relação ao comportamento da inflação. A manutenção do discurso construtivo a respeito da atividade e do mercado de trabalho contrastou com um piora na margem a respeito do alcance da meta de 2% para a inflação. Em suma, o número de participantes que enxergam a inflação abaixo da meta por um tempo maior que o esperado aumentou. Muitos integrantes revelaram, inclusive, que o risco para a inflação pode ter se tornado baixista. Avançando nessa discussão, alguns membros do comitê cogitaram a possibilidade de alguma mudança na relação mercado de trabalho e inflação, diante do baixo nível da taxa de desemprego e da ausência de pressões inflacionárias. Vale ressaltar, contudo, que o cenário base do FED ainda é de aceleração da inflação nos próximos meses. Julgamos que a redução do balanço do FED terá início em setembro, enquanto um novo aumento de juros em dezembro está condicionado ao aumento da inflação nos próximos meses. ZONA DO EURO Na Zona do Euro, a ata da última reunião do BCE mostrou que os membros estão atentos ao movimento de valorização do Euro. Mantendo uma avaliação construtiva acerca da recuperação econômica, o comitê fez questão de ressaltar a necessidade da manutenção dos estímulos monetários para a continuidade da melhora na atividade, e especialmente para levar a inflação para a meta de 2%. Atenuando a volatilidade dos números de inflação no curto prazo, o BCE ainda segue sem confiança a respeito da tendência altista do nível de preços na região. Nesse sentido, o comitê reconhece que a continuidade da pressão sobre o Euro pode repercutir sobre a trajetória de convergência da inflação para a meta. Com o atual programa de compras de títulos ( 60 bilhões por mês) se encerrando em dezembro, acreditamos que o BCE anunciará na reunião de outubro um novo programa de compras para 2018, reduzindo o ritmo mensal de compras para 40 bilhões. CHINA Na China, após a surpresa altista com os dados de junho, a atividade econômica exibiu moderação em julho. Em termos anuais, a produção industrial desacelerou para 6,4%, vindo de 7,6% em junho, enquanto o ritmo de expansão das vendas no varejo cedeu de 11,0% para 10,4%. O crescimento dos investimentos em ativos fixos (FAI) acumulado no ano, por sua vez, moderou de 8,6% para 8,3%. Segundo nossos cálculos, estes indicadores de curto prazo apontam para desaceleração da atividade no terceiro trimestre para próximo de 6,6%, vindo de 6,9% no trimestre anterior. Esta desaceleração deve continuar à frente, tendo em vista as medidas restritivas implementadas por Pequim nos últimos trimestres. Para o presente ano, ainda assim, o PIB deve ficar em torno de 6,7% (levemente acima da meta oficial de 6,5%). PROJEÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES 2018 e 2017 e 2016 2015 2014 2013 PIB (%) 2,59% 0,61% -3,60% -3,77% 0,50% 3,00% IPCA (% a.a.) 4,19% 3,42% 6,29% 10,67% 6,41% 5,91% Taxa de juros nominal (% a.a.) 8,00% 7,50% 13,75% 14,25% 11,75% 10,00% Resultado Fiscal Primário (% do PIB) -2,10% -2,40% -2,49% -1,85% -0,59% 1,77% Balança Comercial (USD bi) 49,58 59,94 47,70 19,69-4,05 2,29 Conta Corrente (USD bi) -27,54-3,45-23,60-58,88-103,98-81,23 Taxa de Câmbio (BRL/USD) 3,40 3,20 3,26 3,90 2,66 2,34 As projeções expressas neste relatório são apenas indicativas e não são garantidas de forma alguma.

ago-18 mai-19 ago-20 mai-21 ago-22 mai-23 ago-24 ago-26 ago-30 mai-35 ago-40 mai-45 ago-50 mai-55 IRF-M +1 IMA-B 5+ IRF-M IMA-B IMA IMA-B 5 IRF-M 1 IMA-S CDI IMA-B 5+ IMA-B IMA-B 5 IRF-M +1 IMA IRF-M IRF-M 1 IMA-S CDI MERCADO DE RENDA FIXA A curva de juros nominal continuou fechando no mês de agosto, trazendo resultado positivo em relação ao CDI em nossas posições ativas. Os vencimentos curtos e médios, onde temos a maior posição no momento, recuaram levemente. Já os vencimentos longos não apresentaram movimentos significativos. A curva apresentou leve mudança de inclinação, fechando nos vencimentos mais curtos. A curva de juros real acompanhou a dinâmica dos juros nominal, porém apresentando fechamento concentrado nos vencimentos médios (onde também temos concentradas nossas posições ativas) e ficou estável nos vencimentos mais longos, também apresentando ganho em relação ao CDI. O mês de agosto foi marcado por uma série de revisões para baixo nas expectativas do mercado para a taxa de juros Selic no final do ciclo de corte, apesar do clima político menos favorável para implementação dos ajustes necessários nas contas públicas. O ambiente externo continua favorável, com aceleração do crescimento das principais economias desenvolvidas, além do resultado positivo da economia chinesa. Os dados de atividade continuam dando sinais de fraca recuperação local e os de desemprego começam a apresentar ligeira melhora. Desta forma, com base nos dados reais da economia, ainda existe espaço para que o Copom continue com o ciclo de cortes na taxa de juros Selic. Esperamos um corte de 100 pontos base na reunião de setembro. Para setembro, mantivemos nossa posição ativa tanto em prefixado (curto e médio prazos) quanto em NTN-Bs (prazos intermediários). Os dados de inflação surpreendendo para baixo, mesmo após divulgação de aumento de combustível e energia, além da sinalização do Copom de que os cortes de taxa de juros ainda devem permanecer, norteiam estas posições em nos nossos portfolios. As posições deverão começar a ser reduzidas à medida que começarmos a visualizar o fim do ciclo de corte de juros. No mercado de crédito privado, a média dos spreads dos títulos com taxa de referência na Anbima continuou fechando e está abaixo do patamar observado em 2014, recomendando cautela na avaliação e compra de novos ativos em função do baixo spread de crédito e da baixa liquidez do mercado secundário. O mercado continua com alta liquidez e grande demanda por ativos de crédito. O baixo apetite de captação dos bancos em função de um mercado de crédito ainda em recuperação faz com que os investidores migrem para títulos de crédito corporativos, pressionando os spreads de crédito para baixo. Considerando esse cenário, estamos neutros para as operações de crédito bancário e corporativo. PRINCIPAIS BENCHMARKS DE RENDA FIXA ANO MÊS 12% 7% 13,22% 11,93% 11,91% 11,14% 10,21% 9,83% 8,33% 7,53% 7,36% 2% 1,36% 1,34% 1,25% 1,11% 1,07% 1,06% 0,90% 0,81% 0,80% -3% EVOLUÇÃO JURO REAL NTN-B Ptos ago-17 jul-17 4,00 2,00 3,34 3,49 3,35 3,38 0,01 4,21 4,55 4,10 4,29 4,80 4,90 4,92 5,07 5,17 5,21 5,22 5,34 5,31 5,26 4,61 4,72 4,76 4,94 5,10 5,15 5,19 5,30 5,29 5,25 0,00-0,11-0,11-0,26-0,19-0,18-0,16-0,13-0,07-0,06-0,03-0,04-0,02-0,01

ago-18 DI1-JAN18 DI1-JAN19 mai-19 DI1-JAN20 ago-20 DI1-JAN21 ago-22 DI1-JAN23 mar-23 DI1-JAN25 ago-24 DI1-JAN27 9,00 7,00 5,00 3,00 1,00 (1,00) MERCADO DE RENDA FIXA INFLAÇÃO IMPLÍCITA Bps ago-17 jul-17 4,00 4,07 4,49 4,77 4,79 4,91 4,46 4,57 4,63 4,54 4,63 4,64 4,77 2,00 0,03 0,14 0,15 0,14 - (0,42) (0,17) EVOLUÇÃO JUROS FUTUROS 12,00 Ptos ago-17 jul-17 11,00 10,00 9,00 8,00 8,27 8,10 8,71 8,55 9,28 9,18 9,88 9,82 10,15 10,28 10,14 10,33 7,00 7,80 7,76-46,0% -34,0% -16,0% -10,0% -6,0% -1,0% 5,0%

Papel e Celulose Siderurgia Aviação Outros Bancos e Seguradoras Bens de Capital Energia Elétrica Consumo Agronegócio Saúde Mineração Telecom Varejo Shopping e Properties Petróleo Logística e Transportes Petroquímica e Gás Construção Civil Bolsas e Cartões MERCADO DE RENDA VARIÁVEL O índice Ibovespa teve mais um mês de retorno expressivo, obtendo melhor resultado mensal desde novembro de 2016, com retorno de 7,46%, acumulando valorização de 17,61% no ano e 22,34% nos últimos 12 meses. O índice S&P 500 teve retorno de 0,23% no mês, acumulando 11,47% de valorização no ano e 15,51% nos últimos 12 meses (em moeda original). O investidor estrangeiro aumentou sua exposição em ações brasileiras em R$ 3,0 bilhões no mês, aumentando o saldo positivo para R$ 11,0 bilhões no ano. Já o investidor institucional local aumentou sua exposição em R$ 2,5 bilhão no mês, reduzindo o saldo negativo no ano para R$ 0,4 bilhão. No cenário externo, o ambiente de baixa aversão a risco foi preponderante para dinâmica das bolsas mundo afora, apesar do aumento da tensão geopolítica e preocupações relacionadas à política interna do governo Trump. O sincronismo do otimismo para o comportamento do PIB nos próximos trimestres combinado com taxas de juros ainda baixas e inflação sob controle também foi significante. No mercado local, indicadores mais recentes confirmaram que estamos deixando para trás o pior momento da atividade. No processo de normalização da economia, destacam-se a ancoragem das expectativas de inflação, a taxa de juros Selic em processo de redução e a recomposição da renda das famílias, que ajudam a explicar o forte desempenho das ações em agosto. Considerando a valorização expressiva da Bolsa, permanecemos cautelosamente otimistas no médio e longo prazo, considerando, no lado positivo, o anúncio do programa de privatização do Governo e efeitos positivos da redução da taxa de juros nos resultados das empresas. Por outro lado, o risco de novas tensões geopolíticas, a implementação novas medidas de ajuste das contas públicas e o processo de retirada de estímulos pelo Fed (Banco Central americano) são pontos de atenção para os próximos meses. Nossa estratégia de intensificar a seletividade nos portfólios, privilegiando empresas com resultados resilientes e com capacidade de se destacar neste processo de recuperação da economia, proporcionou resultados positivos nos portfólios. O setor de Papel e Celulose foi destaque de valorização em função do bom momento para o preço da celulose e de expectativas de consolidação do setor. O setor de Siderurgia também foi destaque positivo, dado o otimismo com a produção da indústria chinesa e a alta dos preços de minério de ferro. Já o setor de Bolsas e Cartões teve desempenho negativo em função da revisão das expectativas mais pessimistas com resultados nos próximos trimestres. O setor de Construção Civil foi impactado com o anúncio de maiores restrições para o financiamento imobiliário para imóveis de baixa renda. PRINCIPAIS BENCHMARKS DE RENDA VARIÁVEL Agosto 2017 12 meses 24 meses 36 meses Ibovespa 7,46% 17,61% 22,34% 51,92% 15,58% IBrX 7,35% 18,72% 22,45% 50,79% 17,19% SMLL 8,55% 40,02% 36,52% 75,65% 17,73% DESEMPENHO SETORIAL NO MÊS DE AGOSTO 20% 19% 15% 14% 14% 14% 7,46% Ibovespa 10% 5% 0% -5% 9% 8% 8% 7% 7% 6% 6% 5% 4% 3% 2% 1% 1% 0% -1% Material produzido pela Bradesco Asset Management, empresa responsável pela atividade de gestão de recursos de terceiros do Banco Bradesco S.A. As opiniões, estimativas e previsões apresentadas neste relatório constituem o nosso julgamento e estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio, assim como as perspectivas para os mercados financeiros, que são baseadas nas condições atuais de mercado. Acreditamos que as informações apresentadas aqui são confiáveis, mas não garantimos a sua exatidão e informamos que podem estar apresentadas de maneira resumida. Este material não tem intenção de ser uma oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. LEIA O PROSPECTO, O FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES, A LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS E O REGULAMENTO ANTES DE INVESTIR. Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. Para avaliação da performance de um fundo de investimento, é recomendável a análise de, no mínimo, 12 meses. Fundos de investimento não contam com garantia do administrador, do gestor, de qualquer mecanismo de seguro ou Fundo Garantidor de Crédito FGC. Administrador: Banco Bradesco S.A. / Gestor: Bradesco Asset Management S.A. DTVM. Fone Fácil Bradesco: 4002 0022 / 0800 570 0022 SAC Alô Bradesco: 0800 704 8383 SAC Deficiência Auditiva ou de Fala: 0800 722 0099 Ouvidoria: 0800 727 9933. bram@bram.bradesco.com.br bram.bradesco. Consultoria de Investimentos: Capitais e regiões metropolitanas: 4020 1414 Demais localidades: 0800 704 1414 Em dias úteis, das 8h às 20h horário de Brasília