Evento - Escola Superior do Ministério Público 25.02.11



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Transcrição:

Evento - Escola Superior do Ministério Público 25.02.11

Nossa Realidade 57% da população brasileira não possui coleta de esgoto (SNIS 2008) O Brasil é o 9º colocado no ranking mundial da vergonha com 13 milhões de habitantes sem acesso a banheiro (OMS/UNICEF) A cobertura de saneamento no Brasil não condiz com um País que aspira ter um destaque global

Cenário Investe-se muito pouco em saneamento, o que torna a universalização muito distante. Menos de 30% das obras (Ministério das Cidades) do PAC foram concluídas até 2010. Pelos números do Instituto Trata Brasil, foram pouco mais de 20%. As 81 maiores cidades do País, com mais de 300 mil habitantes, despejam, diariamente, 5,9 bilhões de litros de esgoto sem tratamento algum, contaminando solos, rios, mananciais e praias do País, com impactos diretos à saúde da população (Ranking Trata Brasil); 31% da população desconhece o que é Saneamento, somente 3% o relacionam à Saúde e 41% não pagaria para ter seu domicílio ligado à rede coletora de esgotos (ITB / IBOPE) Investimento atual Investimento necessário 0,23% do PIB 0,63% do PIB

Impactos SAÚDE: 7 crianças morrem todos os dias no País, vítimas de diarréia, e mais de 700 mil pessoas são internadas a cada ano nos hospitais públicos em conseqüência da falta de coleta e de tratamento dos esgotos; Dos 462 mil pacientes internados em 2009 por infecções gastrointestinais, 2.101 faleceram no hospital; destes, 1.277 poderiam ter sido salvos caso houvesse acesso universal ao saneamento básico (DATASUS, 2009); EDUCAÇÃO: Crianças expostas aos esgotos aprendem 18% menos TRABALHO: 217 mil trabalhadores precisam se afastar de suas atividades todos os anos devido a problemas gastrointestinais ligados à falta de saneamento; 11% das faltas do trabalhador estão relacionadas ao mesmo problema; ECONOMIA: 18% é a valorização média que o valor dos imóveis poderia sofrer caso houvesse acesso universal à rede de esgoto;

O Instituto Trata Brasil Missão Visão Valores Contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população em geral e para a redução da mortalidade na infância, lutando para que todos tenham acesso à coleta e ao tratamento de esgoto, através da divulgação, mobilização e monitoramento. Acreditar que a sociedade pode atuar de forma decisiva para que o poder público e os demais atores do setor aportem os recursos necessários a universalização do acesso à coleta e ao tratamento de esgotos. Ética Sustentabilidade Equidade Cooperação Transparência

Nossos Objetivos Sensibilizar e mobilizar a sociedade sobre a importância de se investir em saneamento básico Ampliar os investimentos e os recursos do Poder Público para o desenvolvimento do setor Atingir a universalização do saneamento básico em todo o país até 2025

Ranking Melhores e Piores no Saneamento das 81 maiores cidades Maio.11 (ITB) Esgotamento sanitário inadequado e Impactos na saúde da população - Jan.11 Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento Brasileiro - Jul.10 / (FGV) Atualização dos dados das série de Pesquisas considerando a PNAD (base de dados 2008) dados SNIS e do IBGE sobre Saneamento - Nov.09 / (FGV) Percepções sobre Saneamento Básico - Ago.09 / (IBOPE) Impactos sociais da falta de saneamento nas 79 cidades - Jul.09 / (FGV) Saneamento, Saúde e o Bolso do Consumidor - Nov.08 / (FGV) Saneamento, Saúde, Educação Trabalho e Turismo - Abr.08 / (FGV) Saneamento e Saúde - Nov.2007 / (FGV) Nossas Pesquisas

Um desafio gigante BRASIL 2008 Investimentos necessários Ministério das Cidades/2008: R$ 280 bilhões Instituto Trata Brasil: R$ 270 bilhões Anos para a universalização Estimativa (Ministério das Cidades/2008): 62 anos

A Situação dos Municípios Ranking de oferta de serviços

A Situação dos 81 Maiores Municípios

PAC Maior fonte de Recursos do setor RECURSOS PREVISTOS PARA SANEAMENTO* NO PAC 1 (fonte: site Oficial do PAC) / (*) Inclui água, esgoto, drenagem, lixo RECURSOS PAC Saneamento Contrapartidas R$ 8 Bilhões OGU R$ 12 Bilhões Financiamento (FGTS e FAT) R$ 20 Bilhões TOTAL = R$ 40 Bilhões

Acompanhamento Trata Brasil - De Olho no PAC/ 2011 Resultados preliminares: Evolução do andamento das obras em municípios com mais de 500 mil hab.

De Olho no PAC/2011 Resultados preliminares Evolução dos pagamentos nas obras em municípios Obras nos municípios com mais de 500 mil hab

Resultados preliminares COMPARATIVO POR REGIÃO Obras em municípios com mais de 500 mil hab. De Olho no PAC/2011 Situação das obras por região final de 2009 (CEF + BNDES) Situação das obras por região final de 2010 (CEF + BNDES) 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 PARALISADA ATRASADA INICIADA S/ MED EM LICITAÇÃO NÃO INICIADA NORMAL ADIANTADA CONCLUÍDA 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 PARALISADA ATRASADA INICIADA S/ MED EM LICITAÇÃO NÃO INICIADA NORMAL ADIANTADA CONCLUÍDA DESTAQUES: Em 2010 aumentou a quantidade de obras paralisadas na regiões Sudeste e Nordeste; As poucas obras concluídas e adiantadas estão nas regiões Norte e Sudeste.

De Olho no PAC/2011 Resultados preliminares COMPARATIVO POR REGIÃO REGIÃO SUL Núm de obras por situação - 2009 x 2010 REGIÃO SUDESTE Núm de obras por situação - 2009 x 2010 9 8 7 1 25 20 7 9 1 6 5 4 3 2 1 0 8 5 1 1 2 2 2 CEF 2009 CEF 2010 BNDES 2009 BNDES 2010 15 10 5 0 7 3 1 1 4 9 5 8 9 3 3 CEF 2009 CEF 2010 BNDES 2009 BNDES 2010 6 1 3 CONCLUÍDA ADIANTADA NORMAL CONCLUÍDA ADIANTADA NORMAL NÃO INICIADA EM LICITAÇÃO INICIADA S/ MED NÃO INICIADA EM LICITAÇÃO INICIADA S/ MED ATRASADA PARALISADA ATRASADA PARALISADA No Sul e no Sudeste, houve pouco avanço em 1 ano

De Olho no PAC/2011 Resultados preliminares COMPARATIVO POR REGIÃO 40 35 30 25 20 15 10 5 0 REGIÃO NORDESTE Núm de obras por situação - 2009 x 2010 6 13 7 13 16 10 3 10 CEF 2009 CEF 2010 BNDES 2009 BNDES 2010 CONCLUÍDA ADIANTADA NORMAL NÃO INICIADA EM LICITAÇÃO INICIADA S/ MED ATRASADA PARALISADA Em 1 ano, aumentaram os atrasos e paralisações no Nordeste e no Centro Oeste. 8 6 4 2 0 5 4 3 2 1 0 REGIÃO NORTE Núm de obras por situação - 2009 x 2010 REGIÃO CENTRO OESTE núm de obras por situação - 2009 x 2010 1 3 2 1 1 1 CEF 2009 CEF 2010 BNDES 2009 BNDES 2010 2 4 1 CEF 2009 CEF 2010 BNDES 2009 BNDES 2010 CONCLUÍDA ADIANTADA NORMAL NÃO INICIADA EM LICITAÇÃO INICIADA S/ MED ATRASADA PARALISADA 1 1

Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB É exigido pela Lei 11.445/07; Possibilita planejar ações do município na direção de universalização do atendimento; A não elaboração do PMSB no prazo poderá trazer restrições para Obtenção de Recursos Federais para Investimentos no Setor de Saneamento; Poderão ser fornecidas diretrizes e estudos para viabilização de recursos; Definição de programa de Investimentos e cronograma de Metas organizado; Processo auxilia na maior segurança hídrica, prevenção de doenças, redução de desigualdades, preservação do meio ambiente e desenvolvimento econômico.

Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB É o principal instrumento para o planejamento e a gestão do saneamento básico, em âmbito municipal. Mobilização da sociedade para o Saneamento Básico Somente com a conscientização e cobrança da população local será possível alcançar a universalização do Saneamento na cidade e no País. A população, portanto, deve estar mobilizada para participar das decisões de Planejamento de sua cidade; o que ajudará a se chegar ao bom PMSB FORMA DE MOBILIZAÇÃO Cabe aos gestores do PMSB, ampliar a informação e sensibilização da população sobre a importância do tema para se universalizar o serviço de coleta e tratamento dos esgotos.

Apoio às Prefeituras Cartilha "Saneamento Básico - Planos Municipais ou Regionais - Exigência Legal" a respeito da correta elaboração dos planos municipais de saneamento básico, para o atendimento à Lei 11.445, que regulamenta desde janeiro de 2007, o setor de saneamento no País. A publicação revela passo a passo as etapas do processo de elaboração do PMSB e destaca seus benefícios, entre os quais a obtenção de recursos federais para investimentos no setor.

Ministério Público Contato com Ministério Público - temas: Saneamento em áreas irregulares Cartilha de boas práticas para gestores municipais Dr. Murilo Bustamante Participação do MP nas discussões locais Caso do Promotor Dr. Murilo Bustamante (região dos Lagos RJ) Região dos Lagos no RJ

Os desafios a vencer para o avanço da coleta e tratamento dos esgotos no Brasil

Formas de acelerar o processo: o exemplo das PPP s Lei de Concessão* nº 8.987/1995 Lei de PPP nº 11.079/2004 Lei dos Consórcios Públicos nº 11.107/2005 Lei do Saneamento nº 11.445/2007 1ª onda pioneirismo 1995-1998 2ª onda Privatização 1999-2002 Paralisação 2002-2004 Novo marco regulatório 2004-2007 3ª onda hoje Primeiras concessões: Limeira, Niterói... Primeiros BOTs: Jundiaí, Itu, Ribeirão Preto Chegada dos operadores internacionais Manaus e Campo Grande Fracasso Pl 4146 Fracasso projeto Embasa Crise internacional, saída dos operadores internacionais Definição da nova política de saneamento básico Novas regras e organização * Revisões e complementações: Lei 9.074 (1995); Lei 9.648 (1998); Lei 9.791 (1999); Lei 11.196 (2005)

PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PUBLICOS Nova organização das PPP s DIRETA DAE, AUTARQUIA OU EMPRESA MUNICIPAL INDIRETA Licitação pública Contratos de PPP ou concessão Empresa privada Licitação pública Contrato de PPP Empresa privada GESTÃO ASSOCIADA Consórcio ou convênio estado - município Consórcio ou convênio entre municípios Sem licitação pública Licitação pública Contrato de programa Contratos de PPP ou concessão Empresa estadual Empresa privada

Exemplos de PPP s no saneamento Sabesp + CAB Ambiental: cidades de Andradina e Castilho Sabesp + Foz do Brasil: cidade de Mairinque Sabesp + OHL: cidade de Mogi Mirim Outras: Rio Claro, Rio das Ostras, Salvador, Campinas, Guaratinguetá, São Paulo Ribeirão Preto, Mauá (reuso)

Desafios para os avanços do Saneamento Acompanhar o cumprimento e evitar descaracterizações do marco regulatório Melhorar a qualidade técnico-econômica dos projetos de saneamento Cobrar imediata melhoria da gestão dos operadores, principalmente das CESB s que respondem pelo atendimento a 70% da população. Lutar pela garantia da aplicação de tarifas justas, subsídios transparentes (direto, indireto ou cruzado) e das PPP s, evitando polêmicas ideológicas e/ou partidárias. Divulgar modelos PPP s disponíveis (Concessão pura, patrocinada e administrativa) Evitar interpretações errôneas dos TCEs nas licitações (21 licitações de PPP entre 2007-2010: 18 (86%) suspensas ou canceladas na 1ª publicação Dar velocidades às decisões jurídicas e desburocratizar procedimentos Buscar a eficiência operacional por meio de investimentos auto-sustentáveis, com planejamento e visão de longo prazo. Promover as parcerias entre operadores públicos e privados (modelos tripartites - município SAE PSP e Município- CESB PSP)

Desafios para os avanços do Saneamento e das PPP s O papel da entidades da sociedade civil: Entre tantas coisas a fazer, cobrar: Que a política seja usada para fazer saneamento e não o inverso Que haja planejamento, regulação e universalização dos serviços Que se promova a melhoria na gestão e prestação de serviços de qualidade Que as análises do problema e das soluções sejam técnicas e não ideológicas e/ou político-partidárias Que os bons exemplos sejam valorizados, independente do modelo, e os maus exemplos sejam coibidos. Que se promova uma ampla informação à sociedade dos riscos dos esgotos e dos benefícios dos serviços.

PRIORIDADES TRATA BRASIL PLANO 2011

Projetos 2011 Projeto ITB nas Cidades-sede da Copa do Mundo Manaus Rio de Janeiro Recife Porto Alegre

Projetos 2011 Atualização do Relatório De Olho no PAC Atualização do Ranking 81 maiores municípios do Brasil Entrevistas com Embaixadores e Personalidades Ampliação da atuação nas Mídias Sociais Atualização de Estudos FGV base Censo 2010 Trata Brasil na Comunidade 2ª fase do Diagnóstico com famílias já transferidas Parceria 33ª Edição do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos - Categoria Especial Direitos Humanos Intangíveis Tema: Coleta e tratamento de esgotos: um direito violado

BRASIL 2011 Investimentos necessários Ministério das Cidades/2008: R$ 280 bilhões / Instituto Trata Brasil: R$ 270 bilhões Um desafio gigante De um lado: Os fortes gargalos do saneamento impedem que a maior fonte de recursos (PAC) seja suficiente para solucionar o problema dos esgotos num curto/médio prazos. Das 26 empresas estaduais de saneamento, cerca de 10 somente possuem condição e saúde financeira para adquirir novos recursos, o que mostra que o conjunto das CESB s terá dificuldade em cobrir este desafio. O avanço do setor privado (concessão ou PPP s) ainda esbarra em ideologia, baixa compreensão de gestores municipais e gargalos judiciais. De outro: É inegável que há um grande mercado no saneamento do Brasil e quem decidir enfrentar estes gargalos sairá na frente. O desafio é tamanho que há espaço para todos os entes atuais, mas é inegável que o know-how em gestão do setor privado será cada vez mais reconhecido. As PPP s estão avançando e serão, sem dúvida, parte importante da solução

Embaixadores Dr. Artur Timerman Dr. Anthony Wong Dr. Carlos Graeff Édson Liberal Dr. Edson Liberal Adalberto Piotto Profª. Maria Cecília Daiane dos Santos Profª. Sueli Dallari

3. Ações 3.1 Novos Embaixadores Judoca, campeão e um dos mais respeitados atletas brasileiros, além de ser criador do Instituto Reação, ONG que atua em comunidades de baixa renda no Rio de Janeiro. Flávio Canto Professor Doutor em Saúde Pública pela USP, autor de livros e artigos científicos. Profundo conhecedor do saneamento na Amazônia. Procuradora de Justiça. Integrou vários Conselhos Estaduais e Federais do MP. Foi Secretária Nacional dos Direitos da Cidadania Prof. Dr. Leandro Giatti Dra. Luiza Nagib Eluf Professor do Departamento de Infectologia da UFRN, doutor em Pediatria e Doenças Infecciosas pela USP e consultor do Ministério da Saúde Dr. Kleber Luz

Menção Especial Dra. Zilda Arns (Pastoral da Criança)

Nossos Patrocinadores Estruturação do Trata Brasil Engajamento de entidades Profissionais da saúde Personalidades Informação e mobilização Formalização de parcerias Sensibilização da imprensa PARCEIROS ESTRATÉGICOS E APOIADORES

OBRIGADO!! www.tratabrasil.org.br edison.carlos@tratabrasil.org.br