ANÁLISE DOS RISCOS DE QUEDA POR MEDICAMENTOS PRESCRITOS EM HOSPITAL



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Transcrição:

Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais ANÁLISE DOS RISCOS DE QUEDA POR MEDICAMENTOS PRESCRITOS EM HOSPITAL Carolina Buhrer Ferreira Neto, Farm. Msc Andressa Schaia Rocha, Farm. Larissa Schmidt, Farm. Fernanda Pailo de Almeida, Farm. Jhenifer Carvalho Dutra, Farm. Maria Dagmar da Rocha, Enf. Msc.

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO REGIONAL DOS CAMPOS GERAIS SERVIÇO DE FARMÁCIA HOSPITALAR Ponta Grossa - PR Hospital Geral 112 leitos Participante da Rede de Hospitais Sentinela da Anvisa

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO REGIONAL DOS CAMPOS GERAIS SERVIÇO DE FARMÁCIA HOSPITALAR 9 Farmacêuticos 2 Farmacêuticos Residentes R1

INTRODUÇÃO QUEDA DE PACIENTES deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição inicial com incapacidade de correção em tempo hábil, determinado por circunstâncias multifatoriais

INTRODUÇÃO QUEDAS DE PACIENTES etiologia multifatorial comprometem bem-estar físico e mental de pacientes aumentam período de internamento e custos econômicos e sociais

INTRODUÇÃO QUEDAS DE PACIENTES eventos adversos mais frequentes em hospitais órgãos regulamentadores e acreditadores - recomendam estabelecer estratégias e ações voltadas para sua prevenção

INTRODUÇÃO QUEDAS DE PACIENTES

INTRODUÇÃO FATORES DE RISCO PARA QUEDA EXTRÍNSECOS relacionados ao ambiente INTRÍNSECOS diretamente relacionados com o indivíduo 85-90% das quedas de adultos em meio hospitalar, estão relacionados com fatores intrínsecos

INTRODUÇÃO FATORES DE RISCO PARA QUEDA medicamentos - importantes fatores intrínsecos antidiabéticos fármacos que atuam sobre o sistema cardiovascular fármacos com ação sobre o SNC

OBJETIVO estratificar medicamentos prescritos em escala de risco de queda proposta, identificando subgrupos de medicamentos e unidades de internação com maior risco de queda

MÉTODO estudo retrospectivo, quantitativo em hospital universitário, com dados coletados em prescrições de pacientes período - 01 a 15 de Junho de 2013

MÉTODO formulário estruturado - duas partes unidades de internação graus de risco para queda de pacientes dos medicamentos prescritos

MÉTODO CRITÉRIOS DE INCLUSÃO medicamentos padronizados na Instituição, prescritos para pacientes adultos, de ambos os sexos, internados no Hospital, no período da coleta de dados, nas unidades de internação Clínica Médica, Clínica Cirúrgica e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto aprovação da Comissão de Farmácia e Terapêutica Institucional

MÉTODO CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO prescrições médicas de pacientes internados em unidades de internação não incluídas no estudo medicamentos não padronizados prescritos

MÉTODO FATORES DE RISCO DE QUEDA 1) Hipotensão Postural 2) Hipotensão Arterial 3) Hipertensão Arterial 4) Bradicardia 5) Agitação Psicomotora 6) Confusão Mental 7) Tontura 8) Sonolência e/ou Sedação 9) Alterações visuais 10) Convulsões 11) Atonia, distonia, ou fraqueza muscular 12) Hipoglicemia 13) Urgência em micção 14) Urgência em Defecação/ Diarreia

MÉTODO VERIFICAÇÃO DOS EFEITOS DE MEDICAMENTOS DEFINIDOS COMO FATORES DE RISCO PARA QUEDA DE PACIENTES base de dados na Internet Micromedex 2.0 Truven Health Analytics Inc. considerados - efeitos que ocorrem em doses recomendadas e descritos como comuns ou com ocorrência maior ou igual a 5% excluídos - efeitos descritos como raros, muito raros, ocasionais, isolados ou não comprovados

MÉTODO AVALIAÇÃO DE MEDICAMENTOS Sistema de Classificação Anatômico Terapêutico Químico (ATC), Classification System do WHO Collaborating Centre for Drug Statistics Methodology - World Health Organization - Drug Utilization Research Group (WHO-DURG)

MÉTODO Graus de risco de queda Número de fatores de risco de queda Grau 0 0 Grau I 1-2 Grau II 3-5 Grau III 6-9 Grau IV 10-14 Figura 1. Graus de risco de queda de pacientes. HURCG. Ponta Grossa-PR, 2013.

MÉTODO ANÁLISE DOS DADOS programa Microsoft Office Excel 2010, e submetidos à análise descritiva

MÉTODO APROVAÇÃO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS (COEP) UEPG Parecer N.º 347625

RESULTADOS 309 PRESCRIÇÕES 44,7% - Clínica Médica 24,9% - Clínica Cirúrgica 30,4% - UTI Adulto

RESULTADOS 3893 MEDICAMENTOS PRESCRITOS 46,2% - Clínica Médica 10,4% - Clínica Cirúrgica 43,4% - UTI Adulto

RESULTADOS Tabela 1. Número de fatores e graus de risco de queda de pacientes e medicamentos prescritos. HURCG. Ponta Grossa-PR, 2013 Número de fatores de risco de queda de pacientes Graus de risco de queda de pacientes Medicamentos prescritos n % 0 Grau 0 883 22,7 1-2 Grau I 1304 33,5 3-5 Grau II 1090 28,0 6-9 Grau III 588 15,1 10-14 Grau IV 28 0,7 Total 3893 100!

RESULTADOS Tabela 2. Graus de risco de queda de pacientes e unidades de internação. HURCG. Ponta Grossa-PR, 2013. Unidades de Internação Graus de Risco de Queda Grau 0 Grau I Grau II Grau III Grau IV n % n % n % n % n % Clínica Médica 397 45,0 622 47,7 521 47,8 232 39,5 25 89,3 Clínica Cirúrgica 99 11,2 130 10,0 71 6,5 106 18,0 0 0,0! UTI Adulto 387 43,8 552 42,3 498 45,7 250 42,5 3 10,7 Total 883 100 1304 100 1090 100 588 100 28 100

RESULTADOS Psicolépticos 100% Fármacos para distúrbios da acidez gástrica 22,6% 0 20 40 60 80 100 Grau IV Grau III Grau II Grau I Grau 0 Figura 2. Frequência de prescrição dos subgrupos terapêuticos e graus de risco de queda de pacientes. HURCG. Ponta Grossa-PR, 2013.

uso de medicamentos é um fator intrínseco de forte relação com as quedas de pacientes risco de quedas aumenta com o número de medicamentos prescritos medicamentos prescritos 46,2% Clínica Médica 43,4% UTI Adulto

FREQUÊNCIA DE PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS GRAU II 17,5% Clínica Cirúrgica 29,5% UTI Adulto

FREQUÊNCIA DE PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS GRAU III 26,1% Clínica Cirúrgica 12,9% Clínica Médica 14,8% UTI Adulto

FREQUÊNCIA DE PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS GRAU IV 1,4% Clínica Médica pacientes mais autônomos - riscos extrínsecos 0,2% UTI Adulto pacientes assistidos em tempo integral

FREQUÊNCIA DE PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS GRAU III 22,6% - A02 Fármacos para distúrbios da acidez gástrica

N05 PSICOLÉPTICOS 19,7% - Grau III medicamentos com ação sobre o SNC têm maior risco de queda de pacientes psicolépticos - alteração de funções cognitivas e psicomotoras, relaxamento muscular e bloqueio beta-adrenérgico

N05 PSICOLÉPTICOS Grau IV somente 0,7% dos medicamentos prescritos 100%

queda é um risco assistencial multifatorial condições prévias do paciente assistência durante a internação não foram considerados fatores causais ou interferentes implementação de medidas preventivas, preservando a saúde dos pacientes e a qualidade do atendimento prestado

CONCLUSÃO evidencia-se maior risco de queda relacionado a medicamentos em Clínica Médica e UTI Adulto resultados obtidos, foram coerentes com os encontrados na literatura conhecimento sobre os fatores de risco associados aos medicamentos pode contribuir na prevenção e diminuição de quedas, sobretudo quando regimes terapêuticos não podem ser modificados

CONCLUSÃO é importante uma avaliação constante de todos os profissionais de saúde sobre os fatores de risco intrínsecos e extrínsecos para implementar estratégias de prevenção, diminuindo desta forma estes eventos adversos, trilhando o caminho para a excelência do cuidar

REFERÊNCIAS 1. Agência Nacional de Vigilância Sanitária/ Fundação Osvaldo Cruz. Programa Nacional de Segurança do Paciente. Anexo 01: Protocolo de prevenção de quedas [Internet]. Brasília (Brazil); 2013. 2. Buksman S, Vilela ALS, Pereira SRM, Lino VS, Santos VH; Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Projeto Diretrizes. Quedas em idosos: prevenção [Internet]. São Paulo: Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina; 2008. 3. Cashin RP, Yang M. Medications prescribed and occurrence of falls in general medicine inpatients. Can J Hosp Pharm. 2011;64(5):321-6. 4. Correa AD, Marques IAB, Martinez MC, Laurino PS, Leão ER, Chimentão DMN. The implementation of a hospital s fall management protocol: results of a four-year follow-up. Rev Esc Enferm USP [periódico na Internet]. 2012;46(1):67-74.

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obrigada! Carolina Buhrer Ferreira Neto, Farm. Msc Serviço de Farmácia Hospitalar - HURCG carolbferreira@uol.com.br