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a) (0.2 v) Justifique que a sucessão é uma progressão aritmética e indique o valor da razão.

Transcrição:

Govrno do Estado do Rio Grand do Nort Scrtariado d Estado da Educação Cultura - SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - UERN Pró-Ritoria d Psquisa Pós-Graduação PROPEG Dpartamnto d Psquisa Campus Univrsitário BR-110, KM-46 - Costa Silva Fon: (084) 3315-2180 - Ramal 52180 CEP: 59600-970 - -mail: pibic@urn.br TÍTULO DO PROJETO COORDENADOR Co-ORIENTADOR (Opcional) ORIENTANDO RENOVAÇÃO DE PROJETO * FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA - PIBIC A Tlvisão na Escola: um studo sobr o consumo a mdiação da tlvisão na scola por part dos profssors do nsino médio. Prf. Ms. Juciud d Lucna Evanglista Prfª Ms. Márcia d Olivira Pinto SIM NÃO 1. RESUMO DO PROJETO (até 2000 caractrs com spaço) O projto, A Tlvisão na Escola, é vinculado ao Grupo d Psquisa m Comunicação, Cultura Socidad, do Dpartmnto d Comunicação Social. A psquisa srá dsnvolvida junto aprofssors do nsino médio, d scolas da rd pública da rd privada d Mossoró - RN, com o objtivo d psquisar o consumo da tlvisão, para comprndr como as rprsntaçõs da ralidad construídas por st mio d comunicação stão sndo trabalhadas na scola através da mdiação dos profssors. 2. INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA (até 7000 caractrs com spaço) A inquitação qu du origm a st projto surgiu no final do ano d 2007 durant uma oficina qu ministri m um sminário ralizado plo projto Diritos Humanos m Tmpos d Dsumanização. A oficina intitulada, Mídia Diritos Humanos, abordou a qustão dos diritos humanos a partir da rflxão dobr a dmocratização dos mios d comunicação, spcialmnt no qu s rfr à tlvisão. Duas prguntas motivaram as discussõs: qual o papl qu a tlvisão tm na socidad? A tlvisão cumpr com o su papl? A partir dstas qustõs prtndíamos dsnvolvr a rflxão sobr os mios d comunicação como spaço público a noção d dirito à comunicação. O fato qu nos instigou a aprofundar stas qustõs através d um projto d iniciação cintífica foi a concordância d part dos frqüntadors da oficina m torno d uma das rspostas às qustõs propostas. A rsposta sobr a qual muitos concordaram foi qu a tlvisão é uma mprsa capitalista como qualqur outra, nss sntido cumpr bm o su papl. A partir dssa rsposta podmos afirmar qu a xploração do principal mio d comunicação do país é ntndida como bm privado não como bm público. O qu chama atnção é o fato foi d qu a maioria dos participants da oficin ram profssors do nsino médio. Dss dado surgiram alguns qustionamntos: como os profssors prcbm consomm a tlvisão? Como a tlvisão sus contúdos podm star prsnts na sala d aula através dos profssors? Qu contúdos os profssors consomm? Qu intrprtaçõs os profssors ofrcm a sus alunos daquilo qu ls vêm na tlvisão, uma vz st é o principal mio d informação do país. Quais as formas d acsso dos profssors à tlvisão? TV abrta sm parabólica, com parabólica? TV a cabo, ou TV por assinatura via satélit? Sabmos qu a prcpção da tlvisão como spaço privado pod tr uma influência important sobr a formação da opinião pública. Est é o principal mio d informação d ntrtnimnto dos brasiliros, é através dla qu a maior part da população toma conhcimnto do qu acontc no Brasil no mundo. Portanto, é um mio d xtrma importância para a circulação d idéias, para a xprssão d nossa divrsidad cultural das difrnts ralidads xistnts no país. Porém, na 1

prática, o qu s obsrva é qu os mio d comunicação atndm aos intrsss privados, apsar srm tratados pla constituição brasilira como organizaçõs qu dvm s pautar plo intrss público. Os mios d radiodifusão dpndm d concssão pública para funcionar, nquanto qu os mios imprssos, como o jornal a rvista, não ncssitam d concssão pública, no ntanto, a rsponsabilidad dsts m nada difr dos mios d radiodifusão. Assim diz a Constituição Fdral no artigo 221: A produção a programação das missoras d rádio tlvisão atndrão aos sguints princípios: I prfrência a finalidads ducativas, artísticas, culturais informativas; II promoção da cultura nacional rgional stímulo à produção indpndnt qu objtiv sua divulgação; III rgionalização da produção cultural, artística jornalística, conform prcntuais stablcidos m li; IV rspito aos valors éticos sociais da pssoa da família. Apsar do qu diz a Constituição Fdral, o qu pauta a programação da tlvisão dos dmais mios d comunicação m grand scala no Brasil são os intrsss comrciais. O contúdo pnsado viculado pla tlvisão brasilira atnd ants à racionalização dos custos d produção, à busca pla maximização da audiência (o qu não corrspond ncssariamnt à xibição d programas d qualidad) à conquista d patrocinadors. O quadro s agrava quando considramos a política d concssõs d canais d radiodifusão. O sistma tlvisivo brasiliro é controlado por quatro grupos mprsariais situados nos Estados do Rio d Janiro d São Paulo. As quatro grands rds d tlvisão, Rd Globo, Rd Rcord, SBT Rd Bandirants, controlam a maior da produção tlvisiva brasilira, do capital qu circula no stor d radiodifusão, controlando também importants missoras rds d rádio. As rds d tlvisão stão struturadas d manira qu há uma matriz missoras afiliadas qu opram m nívl local. Estas últimas rproduzm a programação da matriz têm um prcntual dntro dsta programação grada pla matriz dstinado à insrção d sus programas. Esta participação das afiliadas é mínima, a produção s rstring praticamnt, com raras xcçõs, ao tljornalismo a programas sportivos. A promoção da cultura nacional rgional o stímulo à produção indpndnt, bm como a rgionalização da produção cultural, são snsivlmnt aftados. Primiro porqu a cultura nacional rgional viculada pla tlvisão é, m gral, rprsntada a partir da prspctiva dos cntos hgmônicos; sgundo, sts cntros xigm a adquação da produção rgional a sus padrõs técnicos stéticos; trciro, uma vz qu as matrizs d rd controlam a produção d programas dstinam pouco spaço para as insrçõs das missoras afiliadas, não há stímulo à produção indpndnt, o qu prjudica a divrsidad d contúdos. Os spaços para a produção indpndnt ocorr xclusivamnt nas tlvisõs d sinal fchado, nas TVs públicas. A tlvisão stá prsnt no cotidiano d mais d 90% da população brasilira, su consumo foi univrsalizado bm ants d diritos básico como saúd ducação. Sgundo o Instituto d Psquisas m Comunicação EPCOM, 81% dos brasiliros assist tlvisão todos os dias gasta m média 3,5 horas diant da TV (www.acssocom.com.br). D acordo com sts dados, tanto profssors como studants dvm consumir algum tipo d produção tlvisiva praticamnt todos os dias. Com bas nas informaçõs citadas acima, a discussão sobr o qu consumimos através da tlvisão, sja produçõs dstinadas ao ntrtnimnto, sjam produçõs dstinadas à informação, é xtrmamnt important, sobrtudo na scola. Daí o nosso problma d psquisa, os profissionais m ducação discutm a tlvisão na sala d aula? E, como ls abordam a tlvisão m sua pratica pdagógica? Assim, através dst projto, prtndmos rfltir comprndr o papl a prsnça da tlvisão na scola. * Em caso d rnovação d projto, o coordnador dvrá xplicitar as razõs para tal, justificando com os dados prliminars. 3. OBJETIVOS (até 2200 caractrs com spaço) Objtivo Gral Psquisar o consumo da tlvisão ntr profssors do nsino fundamntal d scolas públicas da rd stadual scolas da rd privada d Mossoró - RN, para comprndr como os profssors 2

utilizam a tlvisão como lmnto d formação d informação na sala d aula. Objtivos Espcíficos Psquisar a prcpção da rlação ntr o público o privado na tlvisão brasilira; Ralizar a rflxão sobr divrsidad cultural dmocracia na tlvisão; Estudar o papl da tlvisão como mio d comunicação; Estudar o uso da tlvisão como instrumnto pdagógico; Estudar o spaço qu a tlvisão ocupa na formação da visão d mundo dos profssors; Rfltir sobr a dmocratização dos mios d comunicação; Subsidiar o dsnvolvimnto d novas açõs qu trabalhm com os mios d comunicação na scola. 4. METODOLOGIA (até 4000 caractrs com spaço) A mtodologia srá composta plo trabalho d prparação tórica mtodológica para fundamntar a rflxão o trabalho d campo do bolsista dos studants voluntários qu vnham a participar do projto. Est trabalho d prparação srá ralizado através d ncontros para discutir o rfrncial tórico mtodológico do projto. A psquisa d campo a colta d dados combinará técnicas d psquisa quantitativa d psquisa qualitativa. Estas técnicas srão adotadas m fass difrnts do projto. Primiramnt utilizarmos técnicas d psquisa quantitativa, ralizando uma amostragm do univrso d profssors do nsino médio d scolas públicas particulars d Mossoró. Através da aplicação d qustionários fchado, com prguntas objtivas prtndmos idntificar s os profssors utilizam a tlvisão m sala d aula, quais as formas d acsso à tlvisão, tntar mdir a audiência da tlvisão ntr os profssors, idntificar os principais contúdos qu ls consomm, quantas horas ddicam à tlvisão m rlação a outros mios d comunicação d acsso à cultura, ntr outras qustõs. Após a psquisa quantitativa srá ralizada a classificação anális dos dados prliminars, qu srvirão d bas para a slção d duas scolas, uma da rd pública outra da rd privada, nas quais ralizarmos a psquisa qualitativa utilizando a técnica do grupo focal. Com stá técnica prtndmos dar conta das qustõs subjtivas, trabalhando com rotiro d ntrvista abrta, qu srão gravadas m áudio. "Grupos focais são um tipo d psquisa qualitativa qu tm como objtivo prcbr os aspctos valorativos normativos qu são rfrência d um grupo m particular" (COSTA. 2005, p. 181). Através das falas dos profssors prtndmos nos aprofundar no ntndimnto qu sts sujitos têm sobr a tlvisão, não apnas como instrumnto pdagógico, mas como spaço público, important a formação dos jovns indpndntmnt do spaço scolar, para o acsso à informação à divrsidad cultural. O univrso d profissionais m ducação qu srá objto d da psquisa, comprndrá profssors d disciplinas rlacionadas às ciências humanas, ltras arts. A scolha d disciplinas rlacionadas a ssas áras d conhcimnto s justifica porqu, sus contúdos são mais próximos das qustõs sóciais, históricas culturais qu qu ajundam a rprsntar a rfltir sobr a ralidad d nosso país do mundo. 5. RESULTADOS E APLICAÇÕES ESPERADAS (até 4000 caractrs com spaço) Contribuir para a implantação da iniciação cintífica no âmbito do curso d Comunicação Social; Contribuir para a consolidação do Grupo d Psquisa m Comunicação, Cultura Socidad - GCOM; Produção d matrial d rflxão para participação d vntos locais, rgionais nacionais publicaçõs cintíficas m divrsos priódicos; Cosntruir um rfrncial qu sirva para articular a psquia a xtnsão através projtos qu postriormnt dsnvolvam o vído como mio d comunicação comunitário; 3

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (até 3000 caractrs com spaço) BOURDIEU, Pirr. Sobr a Tlvisão. Rio d Janiro: Jorg Zahar., 1997. CANCLINI, Nstor Garcia. Consumidors Cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. Rio d Janiro: Editora UFRJ, 2006. COSTA, Maria Eugênia Blczak. Grupo Focal, in. DUARTE, Jorg, Barros, Antônio (org). Métodos Técnicas d Psquisa m Comunicação. São Paulo: Atlas, 2005. DUARTE, Jorg, BARROS, Antônio. Métodos Técnicas d Psquisa m Comunicação. São Paulo: Atlas, 2005. BAUER, Martin W, GASKELL, Gorg. Psquisa Qualitativa com Txto, Som Imagm. Rio d Janiro: Vozs, 2007. GOMES, Wilsom. Comunicação Dmocracia: problmas prspctivas. São Paulo: Paulus, 2008. MARCONDES FILHO, Ciro. Tlvisão. São Paulo: Scipion, 1994. JESUS, Martín-Barbro. Dos Mios às Mdiaçõs: comunicação, cultura hgmonia. Rio d Janiro: Editora UFRJ, 2003. LOPES, Maria Immaculada Vassalo d. Psquisa m Comunicação. São Paulo: Ediçõs Loyola, 2003. SANTORO, Luiz Frnando. A Imagm nas Mãos: o vído popular no Brasil. São Paulo: Summus, 1989. SODRÉ, Muniz. O Monopólio da Fala: função linguagm da tlvisão no Brasil. Ptrópolis: Vozs, 1984. SOUSA, Cidoval Morais d (org). Tlvisão Rgional: globalização cidadania. Rio d Janiro: Sots, 2006. 7. ORÇAMENTO RUBRICAS/DISCRIMINAÇÃO Matrial d Consumo Valor Individual Valor Total MP4 ( para gravação) 1 150,00 150,00 Cartucho d tinta para imprssora (prto) 2 40,00 80,00 Cartucho d tinta para imprssora (colorido) 2 56,00 112 Rsma d Papl A4 2 15,00 30 Total d Matrial d Consumo 372,00 Srviço d Trciros Pssoa Física Valor Total Total d Srviço d Trciros Pssoa Física Srviço d Trciros Pssoa Jurídica Valor Total 4

Total d Srviço d Trciros Pssoa Jurídica Passagns/Trcho Valor Total Passagns Total Diárias Valor Total Diárias - Total Bolsa d iniciação cintífica Valor Total Bolsa PIBIC/UERN 1 300,00 3.600,00 Bolsa d Iniciação Cintífica - Total VALOR TOTAL DO PROJETO 3.972,00 8. TERMO DE COMPROMISSO DO SOLICITANTE Dclaro, para fins d dirito, conhcr as normas grais fixadas plo prsnt dital, plo CNPq pla UERN para a concssão d Bolsas d Iniciação Cintífica. Mossoró, 27 d maio d 2009. Assinatura do(a) Coordnador(a) 5

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