TRIBUNAL MARÍTIMO JP/MDG PROCESSO Nº 21.096/04 ACÓRDÃO. N/M ICE FLAKE. Arribada para reparos, forçada e injustificada. Condenação



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Transcrição:

TRIBUNAL MARÍTIMO JP/MDG PROCESSO Nº 21.096/04 ACÓRDÃO N/M ICE FLAKE. Arribada para reparos, forçada e injustificada. Condenação Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. No dia 03/06/04, cerca de 10h, o N/M ICE FLAKE arribou no porto da cidade Natal, RN, em razão de uma avaria na bomba d`água e na excitatriz do detonador do power pack, com danos materiais, sem vítimas. No inquérito, realizado pela CPRN, foram ouvidas três testemunhas, elaborado laudo pericial e juntada a documentação de praxe. Dos depoimentos extrai-se: Resumo de cada um dos depoimentos: Cupial Zbigniew, (fls. 20 e 21), comandante do navio, encontrava-se na ponte do navio no momento da avaria do gerador de energia elétrica, o mesmo não soube informar o motivo da avaria por não ter conhecimento técnico, após contato com o seu armador e por decisão do mesmo alterou sua rota para o porto de Natal, para receber peças para reparar o gerador e que o navio poderia prosseguir viagem com a avaria, não o fez para garantir a segurança da carga. Sr. Kania Andrzej, (fls. 22 e 23), imediato do navio, se encontrava dormindo no momento da avaria do gerador de energia elétrica, o mesmo não soube informar a causa da avaria e disse que o navio poderia prosseguir viagem, e que a decisão de atracar no porto de Natal foi de responsabilidade do comandante do navio. Chwastowski Jerzy, (fls. 24 e 25), chefe de máquinas do navio, no momento da avaria encontrava-se na praça de máquinas, o mesmo não soube informar como decorreu a avaria no gerador, tendo dito que: o gerador em questão não possuía restrição de operacionalidade e estava sendo usado para obter uma refrigeração com maior rapidez, e que o navio não prosseguiu viagem para garantir a segurança da carga. 1/5

Consta que às 22h do dia 01 de junho de 2004 ouviu-se um forte ruído acompanhado de centelha oriundos do alternador nº 02, tendo os disjuntores do sistema elétrico alternador nº 01 e gerador de energia elétrica instalado no convés principal (Power Pack) desarmado. Constatou-se: que os cabos de conexão do alternador nº 01 estavam queimados; um grande vazamento na bomba de água doce do power pack; e que a excitatriz do alternador do power pack não funcionava. Foi feito um levantamento preliminar do material necessário para reparo do power pack; bomba d` água, correias em V, diodos retificadores, manual de instruções e desenhos elétricos. Foi feito um levantamento preliminar do material necessário para reparo no alternador nº 01 que consistia em cabos de força. Foi observada a inexistência a bordo do material necessário ao reparo do power pack. Em relação ao alternador nº 01, foi executado um reparo de fortuna com reutilização de cabos originalmente usados no power pack, possibilitando manter as condições normais de navegação e habitabilidade, sem recorrer a fonte de energia elétrica de emergência. O motor auxiliar nº 02 encontrava-se inoperante. O gerador nº 01 deveria ter sido completamente testado pela sociedade classificadora até a data limite de 18/05/04. O power pack foi considerado imprescindível para manutenção da carga frigorificada do navio. A decisão de arribar o porto, mesmo causando possíveis prejuízos comerciais, visava evitar um mal maior perda da carga. Não houve acidentes pessoais ou ocorrência de poluição. O laudo pericial concluiu que o fator operacional contribuiu para o acidente uma vez que houve a utilização do power pack não autorizado pela classificadora provocou o acidente, decorrente de avaria na bomba d` água e na excitatriz do detonador de power pack. No relatório o encarregado do inquérito concluiu após analisar os autos verifico que o exame pericial demonstra claramente, que a causa determinante do evento inicial, primeira ocorrência indesejável na seqüência de eventos que redundaram na arribada, foi a avaria na bomba d` água e na excitatriz do alternador de power pack. De tudo quanto contêm os presentes autos, conclui-se: I) Fatores que contribuíram para o acidente: a) Fator humano: não houve agente causador sob o ponto de vista bio-psicológico; 2/5

b) Fator material: motor auxiliar n.º 02 inoperante e gerador n.º 01 não testado totalmente até a data limite estabelecida pela Sociedade Classificadora; e c) Fator operacional: utilização do power pack não autorizado pela Sociedade Classificadora. II) Em conseqüência, o navio arribou no porto de Natal para reparar o gerador avariado e por segurança da carga transportada. III) Devido o não cumprimento de algumas recomendações da Sociedade Classificadora Bureau Veritas, relativa ao uso do power pack e do gerador nº 01, concluo que o armador e o comandante do navio, são os possíveis responsáveis pelo fato. A PEM requereu o arquivamento dos autos entendendo que o evento não restou apurado com precisão. Publicada nota para arquivamento, prazos preclusos sem manifestação de interessados. Na sessão do dia 28 de junho de 2006 o TM decidiu retornar os autos à PEM para que ofereça representação em face do comandante Cupial Zbigniew e da armadora Armada Shipping APS, com fulcro nas argumentações do laudo pericial e relatório do encarregado do inquérito, tipificado no art. 14, letra a da Lei nº 2.180/54 (arribada) por haver fortes indícios da participação culposa dos mesmos no evento. Cumprida a decisão do TM, citados os representados foram regularmente defendidos. A defesa conjunta alega que a responsabilidade pelo acidente da navegação não pode ser imputada aos réus, vez que não contribuíram para o incidente. A perícia concluiu que o fator operacional contribuiu para o ocorrido, tendo sido provocado pela avaria na bomba d água e na excitatriz do detonador de Powe Pack. Resta configurado que, por problemas mecânicos, houve falha no gerador de energia e na bomba d água. Cupial Zbigniew, comandante do navio, agiu de forma prudente, vez que, assim que tomou conhecimento da avaria do gerador de energia elétrica, alterou sua rota para o porto de Natal, RN para receber peças e consertar o gerador. Determinou que o navio somente 3/5

prosseguisse a viagem após efetuar o reparo, agindo dessa maneira para garantir a segurança da carga. Desta feita, é possível concluir que Cupial Zbigniew não agiu com imprudência, imperícia e muito menos negligência. A Armada Shipping APS também não pode ser responsabilizada pelo ocorrido, vez que o incidente decorreu de falha mecânica. Do exposto, verifica-se que os réus não devem ser responsabilizados pelo evento danoso, haja vista que atuaram de forma a evitar quaisquer danos, devendo ser ressaltada a conduta do comandante Cupial Zbigniew, que determinou que a embarcação deveria alterar sua rota para o porto de Natal, RN. Na fase de instrução nenhuma prova foi produzida e em alegações finais manifestaram-se as partes. De tudo o que consta nos presentes autos, verifica-se que a causa determinante da arribada deveu-se a uma avaria na bomba d água e na excitatriz do detonador do power pack devido a utilização de material não autorizado pela sociedade classificadora do navio. A unanimidade da prova produzida no inquérito, deu conta de apurar que o pawer pack utilizado pelo navio contrariava a recomendação da classificadora sendo este o motivo que provocou o acidente, decorrente de avaria na bomba d água e na excitatriz do detonador de power pack.. O encarregado do inquérito apontou a responsabilidade dos representados comandante e armador do navio graças ao não cumprimento das recomendações da sociedade classificadora Bureau Veritas. Diante do exposto, deve ser julgada integralmente procedente a representação uma vez que a imprudência dos representados provocou a necessidade da arribada, que deve ser classificada como forçada, mas injustificada, responsabilizando-se os representados Assim, A C O R D A M os Juízes do Tribunal Marítimo, por unanimidade quanto ao mérito e quanto a pane, nos termos do voto do Exmº Sr. Juiz-Relator: a) quanto à natureza e extensão do acidente: arribada de NM em porto nacional após avaria, sem vítimas; b) quanto à causa determinante: 4/5

descumprimento às recomendações da Sociedade Classificadora quanto aos equipamentos de bordo; c) decisão: julgar o acidente da navegação, previsto no art. 14, letra a, da Lei nº. 2.180/54, como uma arribada forçada e injustificada, decorrente da imprudência dos representados, condenando o Comandante à pena de multa de R$1.000,00 (mil reais) e o Armador à pena de multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Custas proporcionais. Honorários de Defensor Público da União no mínimo legal. O Exmº Sr. Juiz Fernando Alves Ladeiras acompanhou o Exmº Sr. Juiz-Relator quanto ao mérito e quanto à pena, entretanto discordou quanto à tipificação da infração, pois considerou que a arribada foi forçada e justificada, e votou pelo enquadramento no art. 14, letra b (avaria ou defeito do navio), sendo acompanhado pela Exmª Srª Juíza Maria Cristina Padilha. Publique-se. Comunique-se. Registre-se. Rio de Janeiro, RJ, em 22 de novembro de 2007. MARCELO DAVID GONÇALVES Juiz-Relator LUIZ AUGUSTO CORREIA Vice-Almirante (RM1) Juiz-Presidente 5/5