CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE MCNEW Processos fisiológicos vitais: Grupos de doenças: CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE PLANTAS: MCNEW GRUPO III MARGARETE CAMARGO Segundo semestre de 2013 1. Acúmulo de material de reserva 2. Desenvolvimento de tecidos jovens 3. Absorção de água e nutrientes 4.Transporte de água e nutrientes 5. Fotossíntese 6. Utilização de substâncias elaboradas I. Doenças que destroem órgãos de reserva II. Doenças em plântulas III. PODRIDÕES DE RAÍZ E COLO IV. Doenças vasculares V. Interferência na fotossíntese VI. Interferência na translocação de substâncias elaboradas Grupo III PODRIDÕES DE RAÍZ E COLO Processo interferido pelo patógeno: - Ocorrem em plantas de qualquer idade ABSORÇÃO DE ÁGUA E SAIS MINEIRAIS - Geralmente jovens mais suscetíveis - plantas mais velhas nem sempre morrem - prejuízos diretos na produção ETIOLOGIA SINTOMATOLOGIA - Parasitas facultativos (hemibiotróficos) - Basicamente os mesmos do Grupo II - Habitantes ou invasores do solo REBOLEIRAS (áreas com maior concentração do patógeno) PODRIDÃO DE RAÍZES Oomycota: Pythium Phytophthora Fungos: Rhizoctonia Fusarium solani Sclerotium Outros: Ophiobolus Armillaria Thielaviopsis Rosellinia - Inicialmente, escurecimento das raízes mais novas - Marrom claro (ou avermelhado) no início - Marrom escuro ou negro no final - Decomposição das raízes 1
ipm.illinois.edu/bulletin/article sistemasdeproducao.cnptia.embrapa MILHO: Pythium sistemasdeproducao.cnptia.embrapa TRIGO: Pythium sp. ipm.illinois.edu/bulletin/article SOJA: Phytophthora Blueberry: Phytophthora FLORESTAIS: Phytophthora www.cals.ncsu.edu FEIJOEIRO (Fusarium solani) www.uky.edu/ag/kpn/kpn vegetablemdonline.ppath.cornell.edu CEBOLA (Pyrenochaeta terrestris) 2
http://www.aganytime.com/corn/pages/article.aspx?name=red-root-rot-in-corn&fields=article&article=272 plant-disease.ippc.orst.edu Raízes rosadas MILHO (Pyrenochaeta terrestris) VIDEIRA (Armillaria sp.) plant-disease.ippc.orst.edu PODRIDÃO DE COLO - Lesões no caule - Imediatamente abaixo ou acima da superfície do solo - Lesões deprimidas, coloração marrom Macieiras: Rosellinia necatrix - Podem apresentar ou não estruturas de fungos - Tombamento ou fendilhamento www.invasive.org/gist/photosmore www.ces.ncsu.edu www.invasive.org/gist/photosmore GOMOSE DOS CITROS: Phytophthora MAMOEIRO: Phytophthora PIMENTÃO: Sclerotium 3
Grupo III PODRIDÕES DE RAÍZES E COLO SINTOMAS REFLEXOS - Amarelecimento, murcha, seca e morte da planta - Deficiências nutricionais CAFEEIRO: Rhizoctonia CONDIÇÕES FAVORÁVEIS - Alta umidade do solo - Temperaturas amenas (15-22 C): Pythium Phytophthora elevadas (25-35 C): Sclerotium Fusarium solani SOBREVIVÊNCIA: - Matéria orgânica do solo - Estruturas de resistência - Restos de cultura DISSEMINAÇÃO: - Água (enxurrada e respingos) - movimento do solo (aração, gradagem) - Sementes ou mudas contaminadas PENETRAÇÃO: - Ferimentos - Direta COLONIZAÇÃO: - Produção de ácidos orgânicos, toxinas e enzimas - Hifas inter e intracelularmente Ciclo da podridão de raízes do feijoeiro causada por Fusarium solani. (AMORIM et al., 2011) 4
Grupo III PODRIDÕES DE RAÍZES E COLO MEDIDAS DE CONTROLE Difícil Solo Ambiente complexo Eficiência prejudicada Patógenos: agressivos e pouco específicos Pequena possibilidade para variedades resistentes Grupo III PODRIDÕES DE RAÍZES E COLO MEDIDAS DE CONTROLE 1. Evitar excesso de umidade no solo 2. Rotação de culturas 3. Tratamento de solo (canteiros), de sementes, estacas ou mudas 4. Material sadio: sementes, mudas e material de propagação vegetativa 5. Aração profunda (destruição de restos de cultura, incorporação) 6. Solarização do solo e Controle biológico 5