5 Pontos essenciais para entender e combater a podridão de colmo

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1 5 Pontos essenciais para entender e combater a podridão de colmo

2 Sumário Apresentação 1. OS PATÓGENOS POR TRÁS DA DOENÇA 2. SAIBA IDENTIFICAR O PROBLEMA NA LAVOURA 3. COMO A PLANTA DE MILHO INTERAGE COM A DOENÇA? 4. ENTENDA A RAIZ DO PROBLEMA 5. O QUE FAZER AO IDENTIFICAR O PROBLEMA NA LAVOURA?

3 Apresentação O início da segunda metade do ciclo da cultura do milho é marcado pelo florescimento e desenvolvimento reprodutivo. Nessa fase, a maior parte dos produtores já encerrou o manejo da cultura e está aguardando ansiosamente pela colheita, sem perceber que um evento silencioso pode estar ocorrendo na lavoura: plantas acamadas e podridão de colmo. Nesses casos, a expectativa com os resultados de produtividade é frustrada. A incidência dessa doença na lavoura de milho não é um evento raro e a maioria dos produtores já se deparou com o problema em alguma safra. Ainda assim, muitos são pegos de surpresa identificando os danos apenas no momento da colheita, sem saber suas causas reais. Pensando nisso, eu - Geraldo Gontijo - Mestre em Agronomia e Consultor da Equipe Grãos do Rehagro, redigi esse material com o intuito de ajudar a todos os produtores, técnicos e trabalhadores do campo, a entender a Podridão de Colmo, sua patologia e tudo mais. Espero que gostem.

4 OS PATÓGENOS POR TRÁS DA DOENÇA

5 Geralmente, a podridão de colmo em milho é ocasionada por 5 tipos de fungos fitopatogênicos: Estenocarpela sp., Colletotrichum sp., Fusarium sp., Giberella sp., Phytium sp. e Macrophomina sp. Em plantas atacadas por Estenocarpela (Diplódia) você encontrará lesões de coloração castanho clara que se iniciam nos nós e se alongam em direção ao entrenós, com aspecto de queimado de vela.

6 No caso das plantas com antracnose (Colletotrichum sp.) você irá observar lesões castanho escuras, quase negras, espalhadas por todo a base do colmo. Quando a doença for provocada por Fusarium sp. ou Giberella, as áreas atingidas pelo fungo adquirem uma coloração que varia do salmom ao rosa, a depender do patógeno.

7 Fique ligado As plantas atacadas por Macrophomina não apresentam sintomas na superfície do colmo, mas no interior, o tecido fica com uma coloração acinzentada, enegrecida (com aspecto de fuligem) com minúsculos pontinhos negros cobrindo toda a sua superfície. No caso de Pythium há algumas diferenças nos sintomas. Você observará uma podridão com aspecto encharcado ou úmido que aparece até o segundo nó acima do solo, as plantas doentes geralmente se retorcem e caem, porém podem continuar verdes por alguns dias.

8 SAIBA IDENTIFICAR O PROBLEMA NA LAVOURA O conceito de sistema de pastejo envolve uma parte estacional, ou seja: período de verão e inverno ou seca e água, onde ocorre variação no crescimento das plantas. Os capins tropicais têm deficiências de crescimento e qualidade na seca, por limitações de temperatura e umidade. Então, existe uma curva de estacionalidade produção em que há uma queda no período de inverno/seca comparado ao período das chuvas/verão.

9 As plantas atacadas apresentam um descoloramento típico do colmo, perdem a tonalidade verde ou arroxeada, a depender do híbrido, e passam a ter uma coloração palha, mais clara. As vezes é possível observar algumas plantas começando a secar de cima para baixo. Nesse caso você poderá ver em meio a lavoura verde algumas plantas com o topo já seco. A identificação do patógeno pode até parecer fácil, mas na prática os sintomas se confundem. Normalmente, uma única planta será afetada por mais de uma espécie de fungo. Em todo o caso, há algumas características comuns que você deve se atentar: Em estágios mais avançados da doença é possível esmagar o colmo com as mãos sem muito esforço Por último, partindo o colmo ao meio você verá que a região da medula estará desintegrada, restando apenas os feixes vasculares (daí a facilidade em conseguir esmagar o colmo com as mãos).

10 COMO A PLANTA DE MILHO INTERAGE COM A DOENÇA?

11 Um fato desconhecido pela maioria dos técnicos ou produtores é que em boa parte dos casos, a podridão provocada pelos fungos não é a causa do problema, mas sim, o efeito. Para você entender essa questão é necessário recorrer à fisiologia da planta de milho. Quando a cultura muda do estágio vegetativo para o reprodutivo, passa a priorizar o desenvolvimento dos grãos em detrimento da manutenção de outras estruturas, especialmente as folhas, colmo e raiz. Qualquer coisa que prejudique a fotossíntese e a produção de fotoassimilados levará a planta a remobilizar reservas das estruturas vegetativas para os grãos em desenvolvimento. A consequência direta disso será o enfraquecimento do colmo e das raízes, o que pode provocar uma espécie de tombamento fisiológico. O tombamento fisiológico pode ser tão danoso quanto aquele produzido pelas podridões. Quando ele não é patogênico, o interior do colmo adquire uma coloração branca e vale lembrar que sempre que a causa é fisiológica os patógenos podem colonizar o colmo.

12 ENTENDA A RAIZ DO PROBLEMA

13 O que você precisa saber sobre isso é que qualquer coisa que Ocorrência de doenças foliares com consequente prejudique a duração da área foliar, ou a fotossíntese como um diminuição da área foliar, a exemplo das manchas provocadas todo, pode predispor a planta ao tombamento. Para te ajudar a por fungos necrotróficos, e ferrugens (esse provavelmente entender melhor a raiz do problema, listamos a seguir algumas seja um dos principais fatores a predispor a lavoura ao de suas causas: tombamento). Situações onde há uma intensa produção (e Ocorrência de estresse hídrico. Nesse caso o problema consequentemente demanda por fotoassimilados), como no pode ser de ordem meteorológica ou estar atrelado ao caso de estande elevado. manejo da lavoura, já que qualquer coisa que prejudique o Deficiências nutricionais que prejudiquem a duração desenvolvimento do sistema radicular irá aumentar as chances da área foliar, a própria fotossíntese ou o transporte de da planta sofrer com o estresse hídrico. Como exemplos, fotoassimilados, a exemplo das deficiências de nitrogênio podemos citar a compactação do solo e as injúrias por e potássio. fertilizantes.

14 Além dos fatores listados, vale ressaltar que existe um componente genético para a podridão de colmo, já que alguns híbridos são mais suscetíveis à infecção e outros podem até ser resistentes.

15 O QUE FAZER AO IDENTIFICAR O PROBLEMA NA LAVOURA?

16 Atentando-se aos detalhes que foram discutidos você será capaz não só de identificar o problema, mas também de prevê-lo, ao acompanhar o desenvolvimento da lavoura. Nesse caso fica a pergunta... O que fazer? Na realidade, uma vez identificado o tombamento ou podridão de colmo na lavoura não há nenhuma medida de controle que possa ser feita. O mais importante é colher a área o quanto antes possível para diminuir as perdas na colheita. Um indicador interessante seria antecipar a colheita de lavouras em que haja mais de 10% de plantas com os sintomas. Por outro lado, o manejo da cultura do milho com atenção aos fatores relacionados às causas do problema pode ser considerado um controle preventivo. Talvez você já conheça a maioria dessas dicas de manejo, mas vale a pena se atentar à escolha do híbrido, à recomendação de estante, ao balanceamento da adubação, ao cuidado com os fertilizantes usados na linha de plantio, à compactação de solo, e ao controle de doenças foliares.

17 Obrigado ;) rehagro Rua Santa Fé, Sion - Belo Horizonte - MG - CEP : Tel: (31) secretaria@rehagro.com.br

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