Cultura da Cana de açúcar. Profª Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim

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1 Cultura da Cana de açúcar Profª Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim

2 Fenologia e Fisiologia Influência das condições ambientais sobre a produção Planta que apresenta uma grande taxa fotossintética e eficiência na utilização de gás carbônico (CO 2 ) Planta: 70% de água e 30%de matéria seca Absorção de água: folhas/raízes/pelos absorventes Necessita: Grande quantidade de água Alta intensidade luminosa Altas temperaturas Boa umidade de solo

3 Fenologia e Fisiologia Processo canavieiro visa três objetivos: Produtividade: alta produção de fitomassa por unidade de área (t/ha). Qualidade: riqueza em açúcar nos colmos Longevidade do canavial: visa aumentar o número de cortes econômicos num prazo maior de tempo entre as reformas do canavial, que é um novo plantio.

4 Cana planta x Cana soca Propagação assexuada: germinação das gemas Plantio: colmos ou mudas de idade não superior a 12 meses Colmos velhos: Menor quantidade de glicose e sais minerais Proteção das gemas são mais lignificadas, promovendo danos em relação aos colmos novos Ciclo da cana plantada pela primeira vez, isto é, oriunda da muda e que receberá o primeiro corte, recebe o nome de cana-planta Após o corte da cana-planta: ciclo das soqueiras ou cana-soca

5 Épocas de plantio Plantio de primeira época Setembro-outubro Estação chuvosa/quente Ciclo com duração média de 12 meses: cana-de-ano Máximo desenvolvimento: novembro a abril A partir de abril: condições adversas Colheita: julho Crescer em tamanho até abril, então começa a amadurecer Desenvolvimento vegetativo de 8 meses Maturação em 4 meses

6 Épocas de plantio Plantio de segunda época Plantio de janeiro a abril, podendo prolongar até maio Primeira estação inverno: repouso Segunda estação inverno: cortada (colhida) Meses iniciais: crescimento favorecido Abril a agosto: crescimento limitado Setembro a abril: volta a vegetar e amadurecer Média de 10 meses de desenvolvimento, o que proporciona maior produção.

7 Período de desenvolvimento Grande período de desenvolvimento, tanto para cana-planta como para cana-soca, ocorre em dezembro. Fatores de luz e comprimento do dia são considerados fatores hidrotérmicos. Para aproveitar estes fatores é necessário que o sistema radicular da touceira esteja bem desenvolvido e que haja de 12 a 14 folhas em pleno desenvolvimento.

8 Fenologia e Fisiologia

9 Fenologia e Fisiologia

10 Fases do desenvolvimento da cana-de-açúcar

11 Fenologia e Fisiologia

12 Fenologia e Fisiologia Brotação dos toletes -Após o plantio: condições ambientais favoráveis, atividade dos primórdios radiculares, com desenvolvimento das raízes do tolete e emergência de um pequeno broto. - Raízes do tolete: bem desenvolvidas e aptas para absorver água e nutrientes do solo. Ainda há dependência das reservas nutritivas do tolete. Broto recém emergido: colmo primário, contém uma sucessão de nós e entre nós, próximos entre si e que continuarão seu crescimento em altura (gema apical). Desenvolvimento de novas raízes (colmo primário e raízes mais velhas do tolete).

13 Fenologia e Fisiologia GEMAS: originar PARTE AÉREA PRIMÓRDIOS RADICULARES VARIEDADE: processo pode ser simultâneo APÓS O PLANTIO: atividade dos primórdios radiculares, com desenvolvimento das raízes do tolete e emergência de um pequeno broto. RAÍZES DO TOLETE: bem desenvolvidas e aptas para absorver água e nutrientes do solo. Mas ainda há dependência das reservas nutritivas do tolete.

14 Fenologia e Fisiologia Período de 60 dias as reservas dos toletes são fundamentais

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16 Início do perfilhamento Gemas localizadas na base do colmo primário se intumescem. Ainda 20 aos 30 dias após a brotação: novos brotos emergindo. Boa utilização da luz solar para a fotossíntese. Cada entre nó produz uma folha nova em cerca de 10 dias e uma folha mais velha morre, apresentando número constante de 8/9 folhas por colmo. Maior porção de luz incidente é interceptada pelas 6 folhas localizadas no ápice.

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18 Início do perfilhamento Aos dias, o sistema radicular apresenta 100% nos 30 cm de profundidade. As raízes do tolete não existem mais.

19 Perfilhamento intenso Certas variedades podem produzir de 25 ou mais colmos por touceira. Alcança o ponto máximo de perfilhamento = competição por luz, espaço, água e nutrientes. Com isso, ocorre uma diminuição, paralização e até mesmo, morte dos perfilhos. Sistema radicular bastante desenvolvido.

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27 Final do perfilhamento ocorre o crescimento do colmo em altura e espessura. Existe um acúmulo de sacarose nos entrenós da base dos colmos mais velhos. Atingir o tamanho final: colmos industrializáveis, passando a acumular mais intensamente a sacarose produzida pela fotossíntese. Intensidade e acúmulo de sacarose é influenciada pelas condições ambientais desfavoráveis: baixas temperaturas, períodos secos e carência de nitrogênio. Touceiras em idade de corte apresentam colmos uniforme em tamanho, diâmetro e coloração, 16 a 22 entrenós por colmo. A planta pode conservar seu ponto máximo de maturação por um determinado intervalo de tempo.

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