Principais Doenças de Hortaliças. Prof. Harumi Hamamura UniSALESIANO Lins
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- Tânia Alencar Viveiros
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1 Principais Doenças de Hortaliças Prof. Harumi Hamamura UniSALESIANO Lins
2 Doenças viróticas
3 Alface (Lactuca sativa L.) Vira-cabeça Agente causal: Tospovirus, "big-vein ou engrossamento das nervuras em alface associado LBVaV (Lettuce big vein associated virus) e MLBVV (Mirafiori lettuce big-vein virus). Transmissão: LBVaV e do MLBVV ocorre naturalmente pelo fungo Olpidium brassicae.
4 Vira-cabeça
5 Vira-cabeça - Transmissão pelo fungo: - Se dá através de zoósporos lançados de esporângios, que aparentemente levam o vírus nos seus protoplastos e o transmitem para raízes sadias. -O vírus também é transmitido pelos esporos de resistência (oósporos), os quais sobrevivem por anos no solo na ausência de plantas hospedeiras.
6 Sintomas: folhas apodrecem e o pé cresce mal
7 Transmissão: -Maneira circulativa- propagativa, por tripes. -Estes vírus infectam uma gama extensiva de espécies de plantas, incluindo plantas cultivadas, ornamentais e plantas daninhas, sendo estas últimas consideradas reservatórios do vírus e/ou também do vetor.
8 Transmissão: Tripes
9 Mosaico-da-alface Agente causal: Vírus do Mosaico do Alface - LMV (Lettuce Mosaic Virus) Sintomas: as folhas ficam mal formadas e enrolam-se.
10 Disseminação: -Campo por várias espécies de afídeos, sendo o Myzus persicae considerado o vetor mais eficiente. Transmissão: pela semente (taxa de 16%) Controle: uso de cultivares tolerantes
11 Doenças Fúngicas
12 Tombamento Agente causal: (Rhizoctonia solani; Phytium spp) Sintomas: O estrangulamento parcial dos caules pode originar grande diversidade de sintomas, tais como: a) Atraso no desenvolvimento da planta, deformação e descoloração dos caules; b) Necrose do tecido vascular; c) Pigmentações púrpuras nas folhas.
13 Tombamento
14 Tombamento
15 Septoriose Agente causal: Septoria lactucae Sintomas: inicialmente sobre folhas velhas. - Pequenas e numerosas manchas irregulares, cloróticas sobre o limbo foliar. Com a evolução do sintoma, as manchas aumentam de tamanho, tornam-se marrom e ressecam halos cloróticos que podem circundar as manchas.
16 Septoriose -Sob severa infecção, as manchas se unem resultando intensa necrose. Folhas mais velhas: podem apresentar sintoma de crestamento. - Com auxilio de uma Lupa de bolso, é possível observar os picnídios, que são estruturas globosas de cor preta, sobre a lesão e o rompimento deles com a expulsão de esporos. - A planta pode murchar, secar e morrer.
17 Septoriose
18 Septoriose
19 Septoriose Controle - emprego de sementes sadias, - rotação de culturas por três ou mais anos, - pulverização das plantas em desenvolvimento com fungicidas, após o aparecimento dos primeiros sintomas ou, preventivamente.
20 Queima das saias Agente causal: (Rhizoctonia solani ou Botrytis cininerea) Sintomas: - folhas basais e/ou medianas com sintomas de murcha e seca, podendo levar à morte.
21 Queima das saias
22 Queima das saias Parte interna: murcha, constata-se, junto à nervura central e na base do limbo foliar, um crescimento de micélio vigoroso e frouxo, branco no início e pardacento num estágio mais avançado.
23 Queima das saias Desenvolvimento da doença: numerosos escleródios, pequenos e frouxos, de cores branca a pardo-escura. Condições climáticas favoráveis: alta umidade junto às plantas e temperatura entre 15 0 C e 25 0 C.
24 Queima das saias Controle: - Rotação de culturas com gramíneas, - Incorporação das palhas ao solo - Fungicida (solos antes e/ou uma semana após o transplante).
25 PODRIDÃO DE ESCLEROTINIA OU MOFO BRANCO Agente causal: Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) De Bary e S. minor Jagger - Atacam em qualquer estádio de desenvolvimento das plantas, mas ocorrem, mais freqüentemente, em plantas próximas à época da colheita. Sintomas: fungo coloniza toda a região basal das plantas e provoca o apodrecimento do caule e da base das folhas.
26 PODRIDÃO DE ESCLEROTINIA OU MOFO BRANCO
27 PODRIDÃO DE ESCLEROTINIA OU MOFO BRANCO Região do colo: necrose total do tecido e, na superfície de todos os tecidos próximos, um crescimento cotonoso de micélio branco e a presença de escleródios que são as estruturas de resistência do fungo. Os escleródios têm o formato de grão de arroz, embora maiores, brancos no início e pretos em estágio mais avançado.
28 PODRIDÃO DE ESCLEROTINIA OU MOFO BRANCO
29 PODRIDÃO DE ESCLEROTINIA OU MOFO BRANCO Tanto S. sclerotiorum quanto S. minor provocam a doença, com sintomas semelhantes. S. minor: produz escleródios bem menores e com formato irregular que se assemelham a grãos de pólvora. Afeta: plantas cultivadas destacando-se soja, tomate, ervilha, feijão, batata, alface, chicória, repolho, couve-flor, cenoura e outras.
30 PODRIDÃO DE ESCLEROTINIA OU MOFO BRANCO Controle - Rotação de culturas com gramíneas, - Incorporação das palhas ao solo - Fungicida (solos antes e/ou uma semana após o transplante).
31 Doenças Bacterianas
32 Mancha Bacteriana Agente causal: Xanthomonas campestris pv. vitians (Brown) Dowson Sintomas: causa lesões necróticas nas folhas e podridão do caule. Folhas: iniciam com murcha a partir da sua margem, em forma de V com o vértice voltado para o centro do limbo.
33 Mancha Bacteriana
34 Mancha Bacteriana - As manchas progridem em tamanho e o centro fica escuro com a margem murcha e esverdeada. - As lesões, mesmo com ambiente de alta umidade, não se tornam mole e quando secas ficam com aspecto de papel. Caule: um corte transversal mostra área com coloração esverdeada que pode avançar e causar o seu apodrecimento, principalmente em plantas novas.
35 Mancha Bacteriana - Esta colonização no caule é acompanhada por uma murcha progressiva ou por um subdesenvolvimento da planta e avermelhamento da margem das folhas. - O centro do caule torna-se oco. As condições climáticas favoráveis: alta umidade e alta temperatura
36 Mancha Bacteriana Agente causal: Pseudomonas marginalis pv. marginalis (Brown) Stevens Sintomas: provoca sintomas muito semelhantes aos causados por P. cichorii, o que dificulta a diagnose.
37 Mancha Bacteriana Iniciam-se na margem da folha e avançam em direção à base, podendo afetar todo o limbo. - O sistema vascular junto às lesões pode ser colonizado e descolorido.
38 Mancha Bacteriana
39 Mancha Bacteriana Condições favoráveis: alta umidade e alta temperatura.
40 Podridão Mole Agente causal: Erwinia carotovora - Erwinia carotovora subsp. carotovora (Jones) Bergey et al. Ocorrência: condições de nutrição desequilibrada das plantas, principalmente com excesso de nitrogênio, que favorece o ferimento dos tecidos e a colonização pela bactéria.
41 Podridão Mole
42 Podridão Mole Condições: alta umidade e alta temperatura, a bactéria provoca rápida decomposição aquosa dos tecidos, devido à ação das enzimas pectinolíticas que agem na lamela média das células. Controle: complexo e pouco eficiente.
43 Cebolinha (Allium fistulosum) Queima Agente causal: Phytophthora infestans Sintomas: as folhas ficam queimadas nas pontas.
44 Couve (Brassica oleracea) Podridão-mole Agente causal: Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum (= Erwinia carotovora subsp. carotovora), - Estação quente e chuvosa Sintomas: provoca lesões úmidas.
45 Couve (Brassica oleracea) Podridão-negra Agente causal: Xanthomonas campestris pv. campestris. - Ataca as folhas, formando uma mancha na forma de um V.
46 Couve (Brassica oleracea) Fusariose (Fusarium sp) Sintomas: amarelamento de uma parte da folha ou do pé.
47 Couve (Brassica oleracea) Míldio (Peronospora parasitica) Sintomas: - Filamentos brancos localizados na parte inferior das folhas.
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