CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO-HOSPEDEIRO
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- Raul Filipe Cortês
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1 CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO-HOSPEDEIRO Desenvolvimento de doenças infecciosas Caracterizado pela ocorrência de uma série de eventos sucessivos e ordenados Infecção Colonização É um processo cíclico = ciclo das relações patógeno-hospedeiro 1
2 Perpetuação do inóculo entre ciclos da cultura Inóculo = estrutura do patógeno capaz de causar infecção Fonte de inóculo = local onde o inóculo é produzido ou está antes da infecção Inóculo primário = o que inicia o processo doença em cada ciclo da cultura Inóculo secundário = produzido sobre o hospedeiro durante o ciclo da cultura Estruturas especializadas de resistência Peritécio Ascocarpos Oósporos Clamidósporos Ovos e juvenis de nematóides 2
3 Atividades saprofíticas Decomposição de matéria orgânica ou utilização de nutrientes da solução do solo Plantas hospedeiras Hospedeiro doente (parasitas obrigatórios ou facultativos em plantas perenes), Hospedeiro sadio (tecido assintomático), Sementes 3
4 Vetores Retenção do patógeno na ausência do hospedeiro Movimentação do patógeno Responsável pelo aumento da doença no espaço Liberação = remoção do patógeno do local onde foi produzido Dispersão = transporte do patógeno a partir da liberação até a deposição Deposição = assentamento do patógeno sobre uma superfície Liberação Dispersão Deposição Inoculação processo pelo qual o patógeno entra em contato como hospedeiro pelo homem Propagação ou Transmissão soma a disseminação e infecção 4
5 Liberação ativa Mecanismo de ejeção, Mecanismo de turgidez celular Liberação passiva Por impacto (movimentação brusca por vento e chuva) Por respingos Pelo vento Dispersão ativa Curtíssima distância Nematóides Zoósporos Bactérias flageladas 5
6 Dispersão passiva Pelo ar - turbulência (curta distância) e correntes de convecção (longas distâncias) Pela água - respingos (curta distância) e enxurrada Pelo homem tratos culturais (curta distância) e transporte de material propagativo (longa distância) Por insetos vetores (curta e longa distâncias) Deposição Sedimentação (ar calmo, sob influência da gravidade) Impacto (bate num obstáculo, quanto maior e mais esférico maior a eficência) Turbulência (mais frequentes, em ambas superfícies da folha) Chuva (são capturados pelas gotas) 6
7 Infecção Marco inicial da patogênese Durante a infecção o patógeno encontra-se vulnerável às condições ambientes Pré-penetração = germinação de fungos, multiplicação de bactérias Penetração = entrada do patógeno no hospedeiro por aberturas naturais, por ferimentos ou diretamente (ação fisíca ou química) Estabelecimento de relações parasitárias Colonização Inicia no estabelecimento das relações parasitárias estáveis e termina na reprodução Distribuição do patógeno dentro do tecido do hospedeiro Como coloniza = biotrófico, hemibiotrófico e necrotrófico Como conquista diferentes partes do hospedeiro = local ou sistêmica Quanto tempo demora a colonização = período de latência (tempo entre infecção e reprodução) 7
8 Produção do inóculo no hospedeiro Sexuada ou assexuada Ocorre após ou concomitante com a colonização Antecede a disseminação Responsável pelo aumento do inóculo das Relações Patógeno-Hospedeiro Infecção Colonização Inóculo primário 8
9 das Relações Patógeno-Hospedeiro Infecção Colonização Inóculo primário Inóculo secundário da Mancha Preta Citrus / Guignardia citricarpa ascósporos (vento, respingos) picnidiósporos Infecção (direta) Colonização (subcutícula) picnidiósporos (folhas em decomposição e ramos) ascósporos 9
10 do Cancro Cítrico Citrus / Xanthomonas axonopodis pv. citri Talos bacterianos Talos bacterianos (chuva, vento, frutos, mudas, ferramentas) Infecção (estômatos, ferimentos) Colonização e (órgãos infectados) da CVC Citrus / Xylella fastidiosa / Cigarrinhas do vetor (hospedeiro principal e hospedeiros alternativos) Transmissão ( e Infecção) Cigarrinhas (sistêmica no xilema) (hospedeiro doente e vetor) 10
11 da Leprose Citrus / Citrus leprosis virus / Brevipalpus phoenicis do vetor (hospedeiro principal e hospedeiros alternativos) Transmissão ( e Infecção) Ácaro da leprose (local de infecção) (hospedeiro doente e vetor) do Greening Citrus / Candidatus Liberibacter spp. / Diaphorina citri do vetor (hospedeiro principal e hospedeiros alternativos) Transmissão ( e Infecção) Psilídeo (sistêmica no floema) (hospedeiro doente e vetor) 11
12 da Tristeza Citrus / Vírus (CTV ) / Vetor (pulgão) do vetor (hospedeiro principal e hospedeiros alternativos) Transmissão ( e Infecção) Vetor Colonização, e (sistêmica no floema) 12
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