Doenças de Plantas Cultivadas

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1 Doenças de Plantas Cultivadas Prof. Engº Agrº Harumi Hamamura CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM COORDENADORIA DE ENGENHARIA AGRONÔMICA 1

2 Introdução: Origem: Alguns autores afirmam que os citros teriam surgido no leste asiático, de onde teriam sido levados para o norte da África e para o sul da Europa, chegando às Américas por volta de Descoberta do Brasil Entre 1530 e 1540, os portugueses sementes de laranja doce nos Estados da Bahia e São Paulo. Condições ecológicas favoráveis, a ponto de frutos da laranja Bahia serem reconhecidas ainda no Brasil colônia como maiores, mais suculentos e de excelente qualidade do que os produzidos em Portugal. A partir dos anos 30, começou a ser implantada comercialmente nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, sendo os maiores índices de crescimento nos estados do Sudeste e Sul. CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM COORDENADORIA DE ENGENHARIA AGRONÔMICA Introdução: Maior exportador de suco concentrado congelado de laranja; No Estado de SP gera mais de 500 mil empregos diretos e indiretos; A primeira Pesquisa de Estimativa de Safra (PES), do Fundecitrus, de laranja 2015/2016 no parque comercial citrícola de São Paulo e Minas Gerais apontou uma produção de 278,993 milhões de caixas. A região que conta com 481 municípios é a maior produtora mundial da cultura. Levantamento da safra de laranja no principal polo produtor de suco do país; indústria projeta queda na produção; Indústria de laranja estima redução de 27,7% na produção de suco. CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM COORDENADORIA DE ENGENHARIA AGRONÔMICA 2

3 Introdução: Após a estimativa da safra de laranja 2015/2016, a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR) prevê que as companhias devam produzir apenas 810 mil toneladas de suco de laranja no período. O volume, se obtido, representaria uma queda 27,7% ante o total de 1,12 milhão de toneladas da bebida produzidas em 2014/2015. Segundo o diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto, das 278,9 milhões de caixas (de 40,8 quilos) de laranja disponíveis, cerca de 60 milhões serão de fruta in natura para o mercado interno e o restante processado. CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM COORDENADORIA DE ENGENHARIA AGRONÔMICA Doenças causadas por fungos Estiolamento (damping-off) - Agente causal Rhizoctonia solani, Pythium aphanidermatum, Phytophthora citrophthora, P. nicotianae var. parasitica ou Fusarium spp. Gomose Agente causal Phytophthora parasitica e P. citrophthora Rubelose - Agente causal Corticium salmonicolor Cancro do tronco do limão Tahiti Verrugose - Agente causal Sphaceloma fawceti; S. fawceti var. scabiosa, S. australis Melanose - Agente causal Phomopsis citri Pinta preta - Agente causal Guignardia citricarpa Estrelinha ou queda de frutos jovens - Agente causal Colletotrichum acutatum Antracnose - Agente causal Colletotrichum gloeosporoides CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM COORDENADORIA DE ENGENHARIA AGRONÔMICA 3

4 Doenças causadas por bactérias Cancro cítrico Agente causal Xhantomonas axonopodis pv. Citri; Amarelinho ou clorose variegada dos citros CVC Agente causal Xilella fastidiosa Wells et al.; Greening - Agente causal Candidatus liberibacter spp. CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM COORDENADORIA DE ENGENHARIA AGRONÔMICA Doenças causadas por vírus e viróides Leprose - Agente causal CiLV Citrus leprosis vírus, transmitido pelo ácaro vermelho (Brevipalpus phoenicis) Tristeza - vetor o pulgão Toxoptera citricidus Sorose - complexo de virus Exocorte - viróides Cachexia (Xiloporose) CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM COORDENADORIA DE ENGENHARIA AGRONÔMICA 4

5 Doenças de causas desconhecidas Declínio - de causa desconhecida CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM COORDENADORIA DE ENGENHARIA AGRONÔMICA Doenças de menor importância econômica Mancha de graxa/falsa melanose - Agente causal fungos do gênero Mycosphaerella Mancha aureolada - Agente causal Pelicularea filamentosa Feltro ou camurça - Agente causal fungos do gênero Septobasidium Fumagina - Agente causal fungos de revestimento Capnodium citri; Gloeodespomigena, Stomiopeltis citri. Podridão estilar do Tahiti - desordem fisiológica Rachadura dos frutos - associadas a desequilíbrio hídrico e presença de fungos oportunistas Bolores (verde e azul) - Agente causal fungos causadores, do gênero Penicilium (Penicillium digitatum Sacc Penicillium italicum Wehmer) CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM COORDENADORIA DE ENGENHARIA AGRONÔMICA 5

6 CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM COORDENADORIA DE ENGENHARIA AGRONÔMICA 1. Prevenção MANEJO DE DOENÇAS DE CITROS 2. Material propagativo livre de patógenos 3. Redução de inóculo 4. Controle químico 5. Diversificação de porta-enxertos e variedades CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM COORDENADORIA DE ENGENHARIA AGRONÔMICA 6

7 Principais doenças dos citros Vírus Tristeza Leprose Sorose Viróides Exocorte Xiloporose Causa Desconhecida Morte Súbita dos Citros Declínio dos Citros Sarampo Fungos e similares* Verrugose Melanose Podridão Floral Rubelose Mancha Preta ou Pinta Preta Mancha Marrom de Alternaria Gomose* Bactérias Cancro Cítrico Clorose Variegada dos Citros Huanglongbing (Greening) CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM COORDENADORIA DE ENGENHARIA AGRONÔMICA Conceitos de Resistência e Tolerância ao CTV 1- Suscetíveis e tolerantes: laranjas doces (exceto Pêra), tangerinas, alguns tangelos, limões Cravo, Rugoso e Volkameriano; 2- Suscetíveis e intolerantes: laranja Pêra, lima ácida Galego e alguns pomelos; 3- Resistentes e tolerantes: Poncirus trifoliata, alguns citrumelos e alguns citranges; 4- Resistentes e intolerantes: laranja azeda e alguns limões verdadeiros (Siciliano) CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM COORDENADORIA DE ENGENHARIA AGRONÔMICA 7

8 Material didático baseado em informações e slides de Dr.Renato B. Bassanezi Dr. Pedro T. Yamamoto Centro de Pesquisas Citrícolas Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) Araraquara, SP CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM COORDENADORIA DE ENGENHARIA AGRONÔMICA PRINCIPAIS ESPÉCIES DE Citros (Tanaka, 1954 e 1957) Aurantifoli Latifolia Limettioides* Medica Limon Limonia* Jambhiri* Grandis Paradisi Aurantium* Sinensis* Espécie Nome comum Limão galego Limão Taiti Lima da Pérsia Cidra Limão verdadeiro Limão cravo Limão rugoso Toranja Pomelo Laranja azeda Laranja doce 8

9 PRINCIPAIS ESPÉCIES DE Citros (Tanaka, 1954 e 1957) Unshiu Reticulata Deliciosa Reshni* Sunki* Volkameriana* Espécie Nome comum Tangerina Satsuma Tangerina Ponkã, Tangerina Cravo Mexerica do rio Tangerina Cleópatra Tangerina Sunki Limão Volkameriano Doenças causada por bactérias 9

10 Cancro Cítrico 1827 e 1831 na Índia Origem: Continente asiático Ilhas dp Oceano Pacífico, Japão, África do Sul, Austrália de Américas EUA e hoje convive com a doença Extremo oriente: Êndêmico Argentina, Paraguai e Uruguai: convivem com a doença Brasil 1957 Presidente Prudente/SP Cancro Cítrico - Sintomas Folhas: lesões salientes e corticosas, visíveis e correspondentes nas duas superfícies Halo claro amarelado circundando as lesões Não deformam os tecidos Mais suscetível à infecção entre 7 a 14 dias após o início do desenvolvimento 10

11 Cancro Cítrico - Sintomas Folhas com pequenas lesões salientes, sintomas iniciais do Cancro cítrico Detalhe das lesões corticosas nas duas faces das folhas Cancro Cítrico - Sintomas Frutos: lesões salientes, corticosas, cor creme ou parda, com aspecto de uma cratera; Pode ocorrer coalescimento de lesões; Halo amarelado circundando as lesões nos frutos verdes; Queda prematura dos frutos; Suscetível até 90 dias após a quedas das pétalas; Ramos: lesões salientes, corticosas e cor de palha. 11

12 Cancro Cítrico - Sintomas Lesões em frutos Detalhes: Manchas marrons salientes Lesões vão se aglutinando e podem causar o rompimento da casca. Cancro Cítrico - Sintomas Sintomas nos ramos 12

13 A B Cortes transversais de folhas: A: Lesões do Cancro cítrico aparecem nos dois lados da folha.; B: verrugose, somente de um lado, geralmente com depressão do lado oposto (O Biológico, vol. 6, 1957) ETIOLOGIA: Quatro tipos de Cancro Cítrico 1. Cancro cítrico asiático ou cancrose A a) Estirpe A de Xanthomonas axonopodis pv. Citri b) Ocorrência: Ásia, África, Oceania e Américas c) Afeta grande nº de espécies híbridos e cv. De Citrus e afins d) Tipo mais importante e) 2 estirpes: i. Originária da Ásia Xac-A* ii. Originária dos EUA: Xac-A 13

14 ETIOLOGIA: Quatro tipos de Cancro Cítrico 2. Cancro cítrico B ou cancrose B Estirpe de X. axonopodis pv. Aurantifolii Ocorrência: Argentina, Paraguai e Uruguai Afeta menos hospedeiros que a cancrose A Afeta lima ácida Galego e limões verddeiros ETIOLOGIA: Quatro tipos de Cancro Cítrico 3. cancrose do limoeiro Galego ou cancrose C Estirpe C de X. axonopodis pv. Aurantifolii Ocorrência: algumas regiões do estado de SP Afeta lima ácida Galego 14

15 ETIOLOGIA: Quatro tipos de Cancro Cítrico 4. Mancha bacteriana dos citros X. axonopodis pv. Citrumelo Ocorrência: Flórida, EUA Afeta os porta enxertos de citrumelos Swingle e citrange Carrizo ETIOLOGIA: Quatro tipos de Cancro Cítrico 1. Cancro cítrico asiático ou cancrose A Estirpe A de Xanthomonas axonopodis pv. citri 2. Cancro cítrico C ou cancrose B Estirpe B ou X. axonopodis pv. aurantifolii 3. Cancrose de limoeiro Galego ou cancrose C Estirpe de cancro de X. axonopodis pv. aurantifolii 4. Mancha bacteriana dos citros X. axonopodis pv. citrumelo 15

16 Cancro cítrico -Sobrevivência Tecidos desidratados vários anos Plantas daninhas Restos culturais Não sobrevive por longos períodos no solo (3 meses) Cancro cítrico - Disseminação Homem Materiais de colheita Em veículos, Máquinas e Implementos Transporte de folhas, ramos e frutos Ventos e chuvas curta distância Mudas contaminadas 16

17 Cancro cítrico - Penetração Penetração: estômatos e aberturas naturais Penetração via aberturas naturais: somente em tecidos jovens Frutos: são suscetíveis até 90 dias desde a queda das pétalas Folhas e ramos: até 6 semanas após o início do desenvolvimento Ferimentos Distribuição do Cancro cítrico no pomar como ocorre? Entre folhas, frutos e ramos de uma mesma planta doente e também entre plantas, vizinhas ou não Depende: variedade / espécie cítrica, idade e condição do pomar, ocorrência de chuvas com ventos, trânsito de pessoas, da adoção de medidas de prevenção da doença, entre outros fatores. Minador de folhas no Brasil (1996): mudança da disseminação da doença e a metodologia de erradicação passou a não ser mais eficaz no controle da doença. 17

18 Como o cancro cítrico se espalha no pomar A bactéria se espalha rapidamente no pomar em uma a duas semanas depois da primeira lesão ter surgido, formam-se de bactérias que, após a disseminação, podem formar 10 lesões com de bactérias. Em mais duas semanas, já serão cerca de 100 lesões com de bactérias e assim por diante. 18

19 Cancro cítrico - Controle a) Medidas de Prevenção: Evitar a instalação de pomares em locais onde as condições são favoráveis à doença. Plantar cultivares resistentes ou moderadamente resistentes Construir silos na entrada das propriedades para o armazenamento de frutos Cancro cítrico - Controle b) Barreiras físicas: O uso de quebra-ventos pode dificultar a entrada ou disseminação do cancro, Mudas certificadas produzidas sob viveiro telado, Uso de cera-viva para evitar a entrada de intrusos no pomar. 19

20 Cancro cítrico - Controle c) Medidas de prevenção Pulverizar preventivamente com produtos cúpricos, Restringir o acesso e fiscalizar a circulação de pessoas, veículos, máquinas e implementos no pomar, Na colheita, usar equipes e materiais próprios. Cancro cítrico - Controle Uso de arco rodolúvio na entrada da propriedade, Inspeção de rotina, Uso de bins para evitar o trânsito de caminhões no pomar. 20

21 Cancro cítrico - Controle Desinfecção de material de colheita com solução de amônia quaternária (1/100), Limpeza de restos de colheita que devem ser queimados, Controle de minador dos citros. Cancro cítrico - Controle Erradicação Única maneira de eliminar o Cancro cítrico Erradicação do cancro cítrico é lei Válida para o estado de SP. 21

22 Cancro cítrico - Controle Erradicação Cancro cítrico - Controle Processo de erradicação de focos de cancro cítrico Erradicação de plantas focos e raio de 30 metros Vista aérea de propriedade com áreas onde foi feita a erradicação 22

23 Erradicação Cancro cítrico - Controle Nas reinspeções em talhões contaminados, se o número de árvores doentes for menor ou igual a 0,5%, são eliminadas apenas as árvores com sintomas, que serão queimadas no local. Se o número for maior que 0.5%, todo o talhão deve ser erradicado. Plantio e colheita: Erradicação Propriedades contaminadas ficam proibidas de comercializar sua produção até que os trabalhos de erradicação sejam concluídos. Por dois anos não podem ser replantadas plantas cítricas na área erradicada. 23

24 Rebrota: Erradicação O produtor deve ficar atento para o surgimento de rebrotas, comuns após o processo de erradicação. As rebrotas deve ser eliminadas. Resistência gnética 24

25 Variedades e espécies mais resistentes em ordem decrescente. Nenhuma variedade é imune ao cancro cítrico CLOROSE VARIEGADA DOS CITROS 25

26 Clorose variegada dos citros (CVC) ou Amarelinho dos citros Constatação: 1987 Triângulo Mineiro, norte e nordeste do estado de SP Argentina- pecosita, Paraguai e Costa Rica Afeta laranjas doces Não constatado: Tangerinas Cravo e Ponkan Limões verdadeiros e lima ácida Galego Tangor Murcote Mais severa em plantas jovens, até 10 anos de idade Clorose variegada dos citros (CVC) - sintomas Mais evidente no período seco do ano, Planta: início na parte superior e mediana da copa, Folhas maduras: clorose foliar variegada, Folhas jovens: tamanho reduzido, forma afilada e acanoada, Árvores mais velhas: sintomas localizados afetando poucos ramos. 26

27 Clorose variegada dos citros (CVC) - sintomas Folhas com sintomas de CVC, Desfolha dos ramos mais altos da planta Frutos pequenos. Clorose variegada dos citros (CVC) - sintomas Frutos: Tamanho reduzido Duros Imprestáveis para o comércio Árvores: Crescimento paralisado Morte dos ponteiros Permanecem improdutivos mas raramente morrem 27

28 CVC - Sintomas CVC pequenas manchas amareladas espalhadas na face superior da folha e que correspondem a lesões de cor palha na face inferior da folha. Deficiência de Zinco neste caso, as manchas são semelhantes à da CVC, mas a folha não apresenta lesões da cor palha na parte inferior. Clorose variegada dos citros (CVC) - Sintomas Fruttos sadios ao lado de frutos de tamanho reduzido, Sintomas de murcha em folhas e queimaduras do sol em frutos, Planta com sintomas de CVC 28

29 Xylella fastidiosa Etiologia CVC Vasos do xilema obstruídos por células de X. fastidiosa Células de X. fastidiosacélulas dex. fastidiosa Clorose variegada dos citros (CVC) ou Amarelinho dos citros Transmissão da bactéria Borbulhas infectadas Sementes infectadas Cigarrinhas: 12 espécies. 29

30 Etiologia CVC Acrogonia sp, Dilobopterus costalimai, Oncometopia facialis, Bucephalogonia xanthophis, Plesiommata corniculata, Parathona gratiosa Macugonalia leucomelas, Sonesimia grossa, Ferrariana trivittata Homalodisca ignorata, Acrogonia virescens, Fingeriana dubia Controle do CVC 1. Uso de mudas sadias Legislação para produção de mudas de citros: A partir de 1º de Janeiro de 2003, forma proibidos em todo o território do estado de SP, o comércio e o transporte de porta-enxertos e mudas cítricas produzidas em viveiros sem proteção contra insetos. 30

31 Controle do CVC - Poda 1. Inspeções frequentes no pomar visando identificar eventuais focos iniciais da doença: Erradicação de plantas abaixo de 2 anos de idade, Sucessos da poda: sintomas iniciais da doença, Pomares com poucas árvores contaminadas: Árvores com sintomas severos bactéria está distribuída pela planta: erradicação da planta. Controle do CVC - Poda Plantas acima de 6 anos de idade, com sintomas iniciais de frutos miúdos, a poda deve ser feita na forquilha contaminada. As serras são desinfestadas com bactericida (amônia quaternária) 31

32 Controle de CVC Sintomas iniciais de CVC: Perda de turgidez Uso de algum tipo de marca, como, por exemplo, uma fita Controle de CVC Corte deve ser feito em uma forquilha a cerca de 70 cm abaixo dos sintomas Aplicação da pasta cúprica nos locais que foram serrados durante a poda 32

33 Controle do CVC 3. Monitoramento e controle de cigarrinhas Anos chuvosos as cigarrinhas aparecem na primavera; Anos secos as cigarrinhas surgem no verão; No meio do ano (seco) elas começam a sumir dos pomares; Controle de CVC outras medidas Manutenção do pomar com boas condições nutricionais e sanitárias Estabelecimento de quebra-ventos 33

34 Controle - CVC Monitoramento métodos de amostragem da população de cigarrinhas: Armadilha adesiva amarela, Observação visual e Rede entomológica (puçá) O número de plantas fiscalizadas para amostragem = 1 a 2% das árvores, bem distribuídas ao longo do talhão, Controle químico: manejo ecológico, evitando desequilíbrio ecológico. Controle CVC Armadilha adesiva amarela, Armadilha com cigarrinhas capturadas, Puçá. 34

35 Recomendações para controle químico das cigarrinhas Deve ser feito quando for constatado 10% das plantas de um talhão com cigarrinhas, Fazer o controle até as plantas atingirem 6 anos, Recomendam-se monitoramentos e pulverizações periódicas em talhões mais velhos, que estão próximos a talhões novos, A mesma recomendação vale para locais próximos a matas naturais e baixadas. GREENING 35

36 Huanglongbing (Greening) - HLB Doença de difícil controle Provavelmente é originário da China Primeira observação no Brasil: março de Huanglongbing (Greening) - HLB Importância da doença: Não temos variedade resistente, Plantas infectadas são improdutivos, Aumento do custo de controle. 36

37 HLB - Sintomas Quando os sintomas são mais evidentes? Outono e início do inverno, Plantas ainda apresentam frutos e a queda de folhas com sintomas não ocorreu. HLB - Sintomas Sintoma inicial: setorizado na planta Ramo: cor amarela em contraste com a coloração verde das folhas dos ramos não afetados, Folhas: Amarela pálida área de cor verde manchas irregulares (mosqueado), Sintomas semelhantes a deficiência de Zn, Ca e N nas folhas dos ramos afetados, Engrossamento e clareamento das nervuras da folha, que ficam com aspecto corticoso. Intensa desfolha dos ramos afetados ocupando toda a copa seca e orte de ponteiros. 37

38 O sintoma inicial é um ramo amarelo que se destaca na planta doente. As folhas de ramos afetados ficam amareladas e apresentam manchas. HLB - Sintomas Frutos: O fruto fica deformado e assimétrico Casca: pequenas manchas circulares verde clara que contrastam com o verde normal do fruto. Internamente: Filetes alaranjados Diferentes graus de maturação Albedo espessura maior que o normal Redução no tamanho dos frutos e intensa queda Sementes abortadas. 38

39 Frutos ficam assimétricos e na inserção com o pedúnculo surgem filetes alaranjados. Na casca, há manchas circulares cerde-claras HLB - Etiologia Bactéria com crescimento limitado ao floema Candidatus liberibacter spp. São relatadas 2 formas de bactérias causadores do greening. Candidatus liberibacter agricanus, associado à forma africana, Candidatus liberibacter aziáticus, associado à forma asiática Transmissão: dos vetores Psilídio Trioza erytreae, na África Diaphorina citri, na Ásia, África e nas Américas 39

40 ETIOLOGIA DO HLB Duas\formas de Greening nos pomares paulistas FUNDECITRUS e INRA: Candidatus liberibacter americanus Centro APTA Citros Sivio Moreira : Candidatus liberibacter asiaticus ESALQ: Floema de plantas doentes bactérias sem forma definida característica das bactérias do grupo das causadoras do greening. Bactérias sem forma definida dentro do floema de plantas doentes, características das bactérias do grupo das causadoras do greening. 40

41 TRANSMISSÃO DO HLB Vetor Diaphorina citri, comum nos pmares brasileiros Modo de trsansmissão: persistente Período de aquisição da bactéria: Psilídeo no 4º, 5º ínstares ou adulto se alimenta 15 a 30 minutos. Período de incubação: 2 a 3 semanas Comum na planta ornamental Murraya paniculata, falsa murta. TRANSMISSÃO DO HLB Borbulhas contaminadas Mudas contaminadas 41

42 CONTROLE DO HLB NÃO SE SABE AINDA COMO SERÁ O COMPORTAMENTO DA DOENÇA NO BRASIL. As recomendações são baseadas nas duas formas de greening asiática e africana conhecidas em outros países. Três medidas de controle: Mudas sadias Eliminar as plantas doentes Controle químico do vetor. 42

43 LEPROSE DOS CITROS Leprose dos Citros (CiLV)Citrus leprosis virus / Brevipalpus phoenicis CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM COORDENADORIA DE ENGENHARIA AGRONÔMICA 43

44 CARACTERÍSTICAS DA LEPROSE DOS CITROS Uma vez infectado, o ácaro pode transmitir o vírus por toda sua vida em qualquer estádio de desenvolvimento Eficiência de transmissão entre 10 e 50% Partículas do vírus são restritas às células próximas do sítio de infecção 25-35% do custo com insumos 10-15% do custo total de produção CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM COORDENADORIA DE ENGENHARIA AGRONÔMICA 44

45 Doenças causadas por fungos e similares CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM COORDENADORIA DE ENGENHARIA AGRONÔMICA LEPROSE DOS CITROS VIROSE MAIS IMPORTANTE, ATINGE REGIÕES TROPICAIS IDENTIFICADA NO BRASIL EM OCORRÊNCIA: QUALQUER ÉPOCA DO ANO MAIS FREQUENTE EM PERÍODO DE SECA, ENTRE ABRIL E SETEMBRO POPULAÇÃO DO ÁCARO DANOS: PERDAS NA PRODUÇÃO E A ÁRVORE FICA DEBILITADA. DOENÇA DA LARANJA DOCE. 45

46 SINTOMAS DE LEPROSE FOLHAS: LESÕES SÃO RASAS, NÃO SALIENTES, EM AMBAS AS FACES. HALO CIRCUNDANDO AS LESÕES NÃO DEFORMA OS TECIDOS ATAQUES INTENSOS PROVOCAM QUEDA TOTAL DAS FOLHAS DOENTES. SINTOMAS DE LEPROSE RAMOS: LESÕES SALIENTES, CORTICOSAS E COR PALHA PODE OCORRER SECA DE RAMOS MUITO AFETADOS 46

47 FRUTOS: SINTOMAS DA LEPROSE LESÕES ESCURAS, NÃO SALIENTES, MAIS OU MENOS DEPRIMIDAS, HALO AMARELADO CIRCUNDANDO AS LESÕES NOS FRUTOS VERDES QUEDA DOS FRUTOS DOENTES. 47

48 ETIOLOGIA DA LEPROSE VÍRUS DA LEPROSE DOS CITROS TRANSMISSÃO; ENXERTIA DE TECIDOS ÁCARO: Brevipalpus phoenicis O ácaro da Leprose é achatado, apresenta 4 pares de pernas e tem coloração avermelhada com manchas escuras no dorso. 48

49 CONTROLE DA LEPROSE AQUISIÇÃO DE MUDAS SADIAS EM PLANTAS COM SINTOMAS, DEVE-SE FAZER A PODA DE LIMPESA PLANTAS DOENTES, COMO AS CONTAMINADAS COM VERRUGOSE E FRUTOS NÃO COLHIDOS SÃO FOCOS DE PROPAGAÇÃO NO POMAR ALGUMAS PLANTAS DANINHAS SÃO HOSPEDEIRAS DO ÁCARO, DEVEM SER ELIMINADAS. USO DE ACARICIDAS, CONTROLE DE OUTRAS PRAGAS E DOENÇAS. 49

50 SUSCETIBILIDADE À LEPROSE DOS CITROS Suscetíveis à doença Laranjeiras doces Raramente apresentam lesões e quando ocorre são menos acentuados Laranja azeda Lima da Pérsia Limões Galego e Siciliano Tangerinas e Tangores Obrigado! Prof. Engº Agrº Harumi Hamamura CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM COORDENADORIA DE ENGENHARIA AGRONÔMICA 50

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