ADENSAMENTO DE PLANTIO E ANANICAMENTO DE CITROS

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1 BOLETIM CITRÍCOLA UNESP/FUNEP/EECB Março nº 16/2001 ADENSAMENTO DE PLANTIO E ANANICAMENTO DE CITROS Luiz Carlos Donadio & Eduardo Sanches Stuchi EECB

2 Luiz Carlos Donadio Eduardo Sanches Stuchi ADENSAMENTO DE PLANTIO E ANANICAMENTO DE CITROS Jaboticabal - SP Funep 2001

3 Copyright : Fundação de Estudos e Pesquisas em Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia - Funep Diagramação: Renato Trizolio Ilustração e impressão da capa: Gráfica Multipress Impressão e acabamento: Funep Donadio, Luiz Carlos D674a Adensamento de plantio e ananicamento de citros / Luiz Carlos Donadio, Eduardo Sanches Stuchi. -- Jaboticabal : Funep, p. : il ; 21 cm. - (Boletim citrícola, 16). 1. Citros. I. Título. CDU Ficha catalográfica preparada pela Seção de Aquisição e Tratamento de Informação do Serviço Técnico de Biblioteca e Documentação da FCAV Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão punidos na forma da lei. FUNDAÇÃO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM AGRONOMIA, MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA - Funep Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n Jaboticabal - SP Tel.: (16) / Fax: (16) Home Page:

4 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 1 TRABALHOS SOBRE ADENSAMENTO NA ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DE CITRICULTURA DE BEBEDOURO.. 5 Espaçamentos Simples... 5 Espaçamentos Duplos ANANICAMENTO DE PLANTAS Fatores que determinam o tamanho das plantas cítricas. 19 MANEIRAS DE CONTROLE DO TAMANHO DAS PLANTAS CÍTRICAS Porta-enxertos Trifoliata - Poncirus trifoliata Flying Dragon - Poncirus trifoliata var. monstrosa Interenxertos e gêneros afins Agentes biológicos Exocorte Agentes ananicantes transmissíveis por enxertia O complexo de viróides dos cítricos Uso de viróides da exocorte Uso de interenxertos de cavalos ananicantes REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 52

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6 ADENSAMENTO DE PLANTIO E ANANICAMENTO DE CITROS Luiz Carlos Donadio Eduardo Sanches Stuchi INTRODUÇÃO Apesar de o Brasil ocupar atualmente a posição de maior produtor de citros e maior exportador de suco concentrado de laranja do mundo, a produtividade dos pomares é considerada baixa, se comparada à de outros países. Uma das técnicas recomendáveis para aumentar a produção por área é a utilização de menores espaçamentos de plantio (DONADIO, 1985; NEVES et al., 1988 e TEÓFILO SOBRINHO et al., 1992). De acordo com VASCONCELOS et al. (1989), a produção de plantio adensado pode ser maior por unidade de área nos primeiros anos, mas, em contrapartida, os investimentos iniciais para implantação dos pomares serão maiores. Isso foi comprovado por ROBERTO (1994). Segundo RECUPERO (1990), altos custos das terras e limitação de alguns tipos de solos em muitos países produtores estimularam o uso de plantios de alta densidade, os quais compensam o período de baixa produtividade dos pomares e também facilitam as práticas culturais. PASSOS et al. (1977), utilizando como copa a laranjeira Natal e como porta-enxerto o limoeiro Cravo em espaçamentos de 7m x 7m, 7m x 5m e 7m x 3m, verificaram, nas dez safras iniciais, que o espaçamento 7m x 3m induziu frutos com menor peso e porcentagem de suco. WHEATON et al. (1984) relataram que as laranjeiras Valência e Hamlin enxertadas em limoeiro Milan e citrange Rusk com 1

7 densidades de 890, 667, 494 e 370 plantas por hectare, apresentaram, até o sexto ano, maiores produções por área nos plantios mais densos, para todos os porta-enxertos, mas a produção por planta foi menor. TEÓFILO SOBRINHO et al. (1992), trabalhando com a laranjeira Valência enxertada sobre trifoliata em densidades de 278, 333, 416, 555 e 833 plantas/ha, obtiveram em 18 anos de colheita a maior produtividade no plantio mais denso. A partir do oitavo ano os espaçamentos menos densos apresentaram a maior produção de frutos por planta. A qualidade dos frutos não foi afetada pelas diferentes densidades. INTRIGLIOLO et al. (1992) avaliaram a produção de frutos de laranjeira Valência enxertada sobre laranjeira-azeda e citrange Troyer em espaçamentos de 6m x 4m, 6m x 4m x 2m, 5m x 2,5m e 5,5m x 3m. Os autores informam que até o oitavo ano os espaçamentos 6m x 4m x 2m e 5m x 2,5m incrementaram a produção em 123%, comparada com o espaçamento 6m x 4m. A laranjeira Pêra enxertada sobre a tangerineira Cleópatra em espaçamentos de 7m x 6m, 7m x 5m, 7, x 4m, 7m x 3m e 7m x 2m foi estudada por DONADIO et al. (1992). Os resultados obtidos nas três safras iniciais mostraram que não houve diferenças na produção de frutos por planta, e que os plantios de 7m x 3m e 7m x 2m proporcionaram maiores produções por área. O espaçamento 7m x 6m apresentou o ratio mais elevado, diferindo do espaçamento 7m x 2m. ROBERTO (1994), nesse mesmo experimento, concluiu que no 7m x 2m o custo operacional por área é maior, mas o custo/caixa é menor. TUCKER et al. (2000) discutiram o uso de densidades maiores na Flórida, associadas a outras técnicas culturais, tais como as podas, que tem muita importância na citricultura do citado estado americano. Comentam os citados autores que a competição internacional influi na queda da margem de lucros na citricultura, o que leva ao objetivo de maximizar 2

8 a produção, mas mantendo a qualidade do fruto. Para isso o uso de maiores densidades e das podas são essenciais. Em condições normais o hábito de crescimento natural dos cítricos é ereto e quase semi-esférico, mas em plantações de alta densidade as plantas tomam forma colunar e finalmente crescem juntas, perdendo sua individualidade, formando renques (BOSWELL et al.,1970). As plantas que crescem em altas densidades desenvolvem, por efeito da competição, copas menores e apresentam tendência a crescer em altura devido à falta de espaços laterais (BOSWELL et al., 1970; PHILLIPS, 1974; Passos et al., 1977, citados por ZARAGOZA et al., 1981; BOSWELL & ATKIN, 1978; PHILLIPS, 1978; PASSOS et al., 1979). O sombreamento excessivo inibe a frutificação na metade inferior da copa, o que reduz a produção, com o conseqüente aumento do número de frutos nas partes superiores da planta, tornando necessário o uso de escadas na colheita. O uso de escadas duplica o custo da colheita (CHILDERS, 1978). Portanto a manutenção das árvores com 2,5 m de altura, que permite diminuir o uso de escadas, seria uma importante medida para a redução dos custos da atividade (CARY, 1977; PHILLIPS, 1978; HUTTON & CULLIS, 1981; PEHRSON, 1986). PHILLIPS (1978a, 1970) aponta alguns benefícios adicionais das plantações de alta densidade: retorno antecipado do investimento, melhor cobertura e menores custos nas pulverizações, colheita mais fácil e mais econômica e retorno a plena produção após danos climáticos e após a retirada de plantas. Lista também os inconvenientes, que podem ser: altos custos de implantação, altos custos operacionais para algumas práticas e manejo correto crítico, já que a superpopulação pode resultar em colheitas baixas, de pouca qualidade, bem como tornar-se um empecilho a algumas operações do cultivo e da colheita. Colher plantações de alta densidade é problemático quando ocorre a formação de renque que dificulta a passagem dos colhedores e a colocação dos recipientes (caixas de colheita 3

9 ou containers ) para depósito temporário da fruta. O controle das plantas a uma altura máxima de 3,0 m abriria a possibilidade de desenvolvimento de equipamentos que trabalhassem sobre as plantas (WHITNEY, 1978). Na Flórida há uma atitude negativa por parte dos trabalhadores em colher pomares com plantas grandes ou com plantas de 1,0-1,5 m (PHILLIPS & CASTLE, 1977). A criação de pomares com plantas anãs aumentaria o grau de utilização das terras, a segurança no trabalho e portanto a produtividade; a eficiência operacional também seria maior, desde que não se chegasse a um nanismo extremo (GALBRAITH, 1986). As plantas anãs seriam mais apropriadas para pomares de alta densidade que as combinações copacavalo vigorosas. Isso evitaria os problemas derivados da superpopulação e da competição decorrente desta (PHILLIPS, 1969), e segundo WHEATON et al. (1991), teoricamente todo o volume de copa de uma planta com 2,0 m de diâmetro de copa e 2,5 m de altura pode ser considerado como volume produtivo, isto é, a planta teria toda sua copa útil. CASTLE & PHILLIPS (1977) sugeriram uma regra pela qual as plantas podem ser classificadas, de acordo com sua altura ou volume de copa, da seguinte maneira: anã, quando apresentar menos de 40% do estandarde; semi-anã, 40-60%; semi-estandarde, 60-80% e estandarde, %. O estandarde adotado foi o limão Rugoso, mas poderia ter sido a laranja azeda, que se apresenta geralmente 5-10% menor. Também BITTERS et al. (1979) propuseram uma classificação de tamanho das plantas segundo a qual uma árvore padrão deve ter mais de 6,0 m de altura, uma subestandarde, 4,8 m (redução de 25% em relação ao padrão), uma semi-anã, 3,6 m (redução de 50%) e uma anã, 2,4 m (redução de 75% e não necessitar de escada para a colheita). O padrões adotados foram laranja Doce, limão Rugoso e citrange Troyer. Deve-se adotar um padrão para cada região, zona ou país, baseando-se sempre no portaenxerto ou porta-enxertos que apresentem o maior desenvolvimento vegetativo nas condições dadas. 4

10 O controle do tamanho das plantas tem importância na medida em que favorece todas as operações do cultivo e a implantação de pomares com densidades de plantação superiores às praticadas atualmente, e conseqüentemente permitindo uma maior exploração do solo disponível. Há que se considerar também os aspectos de melhora nas condições de trabalho e segurança para o homem nas operações de colheita e tratos fitossanitários, bem como o menor risco de disseminação do cancro cítrico devido à diminuição do uso de escadas na colheita. TRABALHOS SOBRE ADENSAMENTO NA ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DE CITRICULTURA DE BEBEDOURO (EECB) A EECB conta com vários experimentos na área de estudo de espaçamentos adensados. Dois são de laranjeiras Pêra, enxertadas em Cleópatra, plantadas em maio de 1986 e dezembro de 1987, portanto já com resultados de 11 e 10 safras, respectivamente. Os espaçamentos são os seguintes: 7 m entre linhas por 2, 3, 4, 5 e 6 m entre plantas no primeiro experimento e 7 m entre linhas por 5 x 1m, 4,5 x 1,5m, 4 x 2m e 6m entre plantas para o segundo experimento (espaçamentos duplos). As Fotos 1 e 2 ilustram os espaçamentos simples. Espaçamentos Simples Quanto à produção de Pêra em diferentes espaçamentos simples, nos primeiros 6 anos de avaliação, os espaçamentos menores deram produtividades maiores em t/ha, conforme é mostrado na Tabela 1. Considerando a produção individual por planta, ela é sempre menor nos espaçamentos menores. 5

11 Na Tabela 2, os dados médios das seis últimas safras mostram que nos três primeiros anos deste período (95-97) a produtividade é ainda maior nos espaçamentos mais adensados. No período de , a produtividade do 6x7m foi superior à dos demais, provavelmente devido à competição nos espaçamentos mais adensados. Tabela 1. Produtividade média (t/ha) estimada para diferentes espaçamentos simples, Pêra/Cleópatra, EECB, Bebedouro-SP, nos primeiros 6 anos ( ). Espaçamentos ,0 x 2,0 12,16 35,78 28,30 64,56 68,24 35,66 7,0 x 3,0 4,19 21,67 26,28 54,29 51,14 35,56 7,0 x 4,0 3,98 18,58 19,79 46,27 40,48 35,46 7,0 x 5,0 2,47 14,20 16,03 44,70 34,37 29,56 7,0 x 6,0 2,24 11,54 13,17 36,56 30,52 28,70 Média 5,70 22,56 22,60 52,46 48,56 34,06 Tabela 2. Produtividade média (t/ha) estimada para diferentes espaçamentos simples, Pêra/Cleópatra, EECB, Bebedouro-SP, no período de Espaçamentos ,0 x 2,0 47,64 28,84 44,25 15,37 23,53 13,34 7,0 x 3,0 42,88 24,89 33,24 22,69 32,42 19,18 7,0 x 4,0 39,73 29,72 38,41 27,33 42,58 23,63 7,0 x 5,0 38,70 28,77 34,74 34,27 50,66 28,04 7,0 x 6,0 33,55 28,03 23,77 41,85 56,52 29,77 Média 42,24 28,06 37,66 28,30 41,14 22,79 A Figura 1 mostra os dados médios no período de 11 safras. Para o vigor das plantas, o volume da copa avaliado ano a ano mostrou que nos espaçamentos menores (2 e 3 m) já há fechamento na linha a partir do 6º ano. O volume 6

12 da copa de cada planta não diferenciou muito, mas mostrou uma tendência de menor crescimento nos espaçamentos mais densos. 35 t/ha ,0 x 2,0 7,0 x 3,0 7,0 x 4,0 7,0 x 5,0 7,0 x 6,0 Figura 1. Dados médios de produtividade de onze safras ( ) em diversos espaçamentos simples. EECB, Para qualidade do fruto, o efeito do espaçamento é pequeno. Há pequena redução do tamanho médio nos espaçamentos menores, mas a qualidade interna é praticamente semelhante. Os ratios obtidos são bons para indústria ou mercado. Nos espaçamentos mais fechados a maturação da fruta pode atrasar um pouco, bem como a coloração pode ficar mais verde. Veja dados na Tabela 3. Tabela 3. Dados médios de qualidade do fruto de Pêra, em diversos espaçamentos. EECB, Tratamentos Diâmetro (cm) Altura (cm) Brix ( o Brix) Acidez (%) Ratio Suco (%) Peso Fruto (g) 7,0 x 2,0 6,50 6,96 12,75 0,67 19,14 58,90 155,60 3,07 7,0 x 3,0 6,50 6,96 12,77 0,64 19,89 58,77 155,60 3,06 7,0 x 4,0 6,44 6,98 13,09 0,71 18,44 57,04 152,80 3,05 7,0 x 5,0 6,48 7,06 13,07 0,71 18,51 57,59 156,00 3,07 7,0 x 6,0 6,54 7,08 12,75 0,61 20,77 58,85 160,00 3,70 Média 6,49 7,01 12,89 0,67 19,35 58,23 156,00 3,19 I.T. 7

13 Para a elaboração dos custos (serviços de mão-de-obra, máquinas, equipamentos, implementos, exigência de materiais e insumos, e capital fixo), foram utilizadas a coleta de dados e o apoio em informações obtidas referentes aos dois ensaios de adensamentos. O custo operacional foi composto de todos os itens de custos variáveis que se referem diretamente a uma linha de exploração, como mudas, defensivos, fertilizantes, etc. A esses itens foi também adicionada a parcela dos custos fixos, representada pela depreciação dos bens duráveis empregados no processo produtivo. As estimativas de custo operacional, períodos de formação e manutenção foram elaboradas a partir de cada ano agrícola, representando as exigências físicas dos fatores de produção para 1 hectare da cultura. Assim, as estimativas de custos foram calculadas com base em matrizes de coeficientes técnicos elaborados para espaçamentos usuais e ajustados para cada densidade de plantio em estudo (WHEATON et al., 1991). Esta metodologia de custo englobou todos os juros bancários (12% ao ano), e para laranja, em particular, nos gastos considerados pelo produtor não foram incluídos os referentes a colheita, dado que ela era feita pela indústria processadora de suco concentrado. Os custos por caixa produzida foram determinados dividindo-se os custos operacionais do último ano agrícola de cada adensamento pelo número de caixas produzidas (40,8 kg) por cada um deles nesse período. Para os espaçamentos que induziram um menor custo por caixa em cada ensaio, destacou-se a participação dos componentes do processo produtivo, discriminados em mão-de-obra, insumos, operação de máquinas e juros. A Figura 3 ilustra o custo operacional por caixa produzida (US$/caixa) no ano de 1993, início do experimento de espaçamento simples, e o custo por componentes do 8

14 processo produtivo do espaçamento que proporcionou o menor custo por caixa. Nota-se que quanto maior o espaçamento, maior é o seu custo produtivo. O menor espaçamento (7,0 x 2,0 m), destacado da figura, apresentou o menor custo nesse período (US$ 1,21 por caixa). Desse total, os componentes de produção, representados por mãode-obra, operação de máquinas, juros e insumos, participaram com 49,1% (ROBERTO, 1994). 7x5 1,82 7x4 1,59 7x3 1,41 7x6 1,87 Custo US$ por caixa 7x2 1,21 mão-de-obra (16,51%) 0,2 máquinas (21,82%) 0,26 juros (10,71%) 0,13 insumos (50,94%) 0,62 Custo por componente Figura 3. Custo operacional por caixa de 40,8 kg (US$/caixa) e por componente de produção de laranjeira Pêra enxertada em tangerineira Cleópatra em cinco espaçamentos aos cinco anos. EECB, Segundo ROBERTO (1994), as principais conclusões para a fase inicial foram: a) o espaçamento 7,0 x 2,0 m apresentou menor média de diâmetro do tronco e volume de copa; b) o espaçamento 7,0 x 2,0 m apresentou a maior média de produção por área, e sua produção por planta foi a menor somente em 1992; c) não foram constatadas diferenças significativas quanto às propriedades qualitativas dos frutos entre os tratamentos, a não ser quanto à altura, em que o espaçamento 7,0 x 2,0 m apresentou a menor média; d) o espaçamento 7,0 x 2,0 m apresentou o maior custo operacional por área e o menor custo por caixa produzida. 9

15 Espaçamentos Duplos O ensaio de espaçamentos duplos foi instalado em dezembro de 1987, na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro (EECB), situada a 20 o 57 de latitude Sul, 48 o 29 de longitude WGr e a 579 m de altitude com clima Cwa, segundo classificação de Köppen, e sem irrigação. O solo em que o ensaio foi conduzido, de acordo com ANDREOLI et al. (1994), é um solo Latossolo Vermelho-Escuro a moderado, textura média. Para formação das mudas do pomar experimental, todas as borbulhas foram retiradas de uma única planta de laranjeira Pêra, clone premunizado, e o porta-enxerto, obtido de sementes coletadas de uma só planta de tangerineira Cleópatra. O preparo do local e o plantio foram realizados de acordo com as recomendações técnicas de SANCHES (1980). Todas as plantas receberam os mesmos tratos culturais e fitossanitários, aplicados conforme a necessidade, segundo as recomendações técnicas. As adubações e calagens seguiram as recomendações do GRUPO PAULISTA (1990) para a cultura dos citros no Estado de São Paulo, na fase de formação. A partir do 5º ano as adubações de produção foram por área, baseadas na maior produção por planta obtida no espaçamento 7,0 x 6,0 m. O delineamento experimental utilizado para estudar a produção de frutos foi o de blocos casualizados, com 4 tratamentos e 4 repetições. Cada parcela foi composta de 20 plantas nos espaçamentos duplos e 10 plantas nos espaçamentos simples. As avaliações de produções foram feitas de 1991 a 2000, cujos dados são comentados. As colheitas das safras foram executadas separadamente para cada tratamento, posteriormente pesadas por parcela, obtendo-se produção média em quilograma por planta e 10

16 por tratamento. A partir desses dados foi calculada a produção em toneladas por hectare. Para efetuar as análises físico-químicas dos frutos foram coletadas amostras, que constaram de 10 frutos por parcela, sendo determinados os pesos médios, a porcentagem de suco,a altura e o diâmetro do fruto. Efetuou-se também a análise dos sólidos solúveis totais por refratômetro, a acidez por titulação com soda e a relação entre sólidos solúveis e acidez, seguindo metodologias usuais. Os demais tratos culturais foram os usuais das EECB, sem irrigação. Colheram-se os frutos de cada parcela quando os resultados das análises de frutos indicavam a maturidade. A produção por área foi calculada extrapolando os valores obtidos para produção por cada parcela para a densidade de cada tratamento. A produção por planta foi calculada dividindo-se a produção da parcela pelo número de plantas. Os resultados médios de produção por planta de 1991 a 2000 confirmam a maior produção média por planta no espaçamento de 6x7 (simples), comparado aos duplos, com o dobro do número de plantas/área, em todo período de 10 safras ( ) (Tabela 4). Os resultados das estimativas de produtividade baseados nas produções médias por planta mostram a mesma tendência observada no período inicial de produção (90-93), com os tratamentos dos espaçamentos duplos induzindo a maiores produtividades médias por área, até a safra de Considerando as 10 safras para a combinação Pêra / Cleópatra, houve um retorno maior nos espaçamentos duplos, na produtividade, mas, a partir da 8ª safra, a tendência foi de equilíbrio, com produtividade pouco menor no espaçamento simples (Tabela 4). Foram testados espaçamentos duplos (Fotos 3 e 4), com a finalidade de ter um número alto de plantas/ha e, mesmo que viesse a morrer parte das plantas, manter, ainda 11

17 assim, uma densidade elevada. Nas primeiras 5 safras avaliadas neste experimento, os dados médios totais de produtividade (Tabela 4) indicam que os espaçamentos duplos foram superiores em relação ao 7,0 x 6,0 m. Nas últimas cinco safras, de 1996 a 2000, isso foi confirmado, sendo o total acumulado maior para o espaçamento 7x4x2m (Tabela 4). Tabela 4. Produções médias (kg/planta) de laranjeiras Pêra / Cleópatra, em diferentes espaçamentos. EECB, Ano Espaçamentos (m) 7,0 x 5,0 x 1,0 7,0 x 4,5 x 1,5 7,0 x 4,0 x 2,0 7,0 x 6, ,328 10,618 14,133 16, ,558 47,200 54,523 58, ,103 70,205 76, , ,223 79,885 90, , ,228 95,648 97, , ,690 49,098 44,443 88, ,470 78,628 82, , ,613 43,802 42,633 79, ,488 65,815 62, , ,968 77,313 72, ,343 Média 61,067 61,821 63,715 99,501 O vigor das plantas nos espaçamentos duplos foi maior, pois representa a soma de 2 plantas, pois a partir do 5º ano de plantio passam a formar uma só copa. A produção por planta (Tabela 5) em dez safras mostrou tendência sempre maior no espaçamento 6,0 x 7,0 m (menor densidade) em comparação aos espaçamentos duplos (com o dobro da densidade de plantio), chegando ao dobro em alguns anos. 12

18 Tabela 5. Produções médias (t/ha) de laranjeira Pêra em Cleópatra, em diferentes espaçamentos duplos. EECB, Ano Espaçamentos (m) 7,0 x 5,0 x 1,0 7,0 x 4,5 x 1,5 7,0 x 4,0 x 2,0 7,0 x 6, ,345 5,058 6,728 3, ,888 22,478 25,965 14, ,475 33,433 36,273 24, ,488 38,043 43,110 29, ,295 45,548 46,478 37, ,660 23,383 21,165 21, ,510 37,440 39,198 29, ,348 10,703 10,815 10, ,233 31,340 29,700 24, ,080 36,815 34,483 31,988 Acumulada 282, , , ,265 Média 28,232 28,424 29,392 22,827 Para qualidade de fruto ocorreu o mesmo que no ensaio de espaçamentos simples, mas com menores variações no peso médio e na coloração, pois no espaçamento duplo há maior iluminação da copa, mesmo na formada por duas plantas (Tabela 6). As variações anuais no índice tecnológico são devidas ao clima. Tabela 6. Dados médios de índice tecnológico (Kg SST/cx) para frutos produzidos em diferentes espaçamentos duplos. EECB, Tratamentos ,0 x 5,0 x 1,0 2,45 2,62 2,92 2,33 2,66 2,86 7,0 x 4,5 x 1,5 2,25 2,61 3,02 2,31 2,42 3,00 7,0 x 4,0 x 2,0 2,08 2,55 3,03 2,21 2,35 2,85 7,0 x 6,0 2,40 2,54 3,16 2,05 2,45 2,86 Média Tukey 2,30 2,58 3,03 2,23 2,47 2,89 13

19 A Figura 3 mostra que a produtividade foi maior nos espaçamentos duplos até Em 1998 houve uma queda drástica em todos os espaçamentos, e nos anos seguintes as diferenças foram menores. t/ha 50,00 45,00 40,00 35,00 30,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0, Anos 7,0 x 5,0 x 1,0 7,0 x 4,5 x 1,5 7,0 x 4,0 x 2,0 7,0 x 6,0 Figura 3. Produtividade por ano em diferentes espaçamentos para Pêra /Cleópatra. EECB, Nas cinco primeiras safras os espaçamentos duplos, ou seja, mais espaçamentos adensados, já demonstraram superioridade, principalmente quanto à produtividade em t/ha. Em alguns, como para os espaçamentos simples adensados, o 7,0 x 2,0 m chegou a produzir o dobro do 7,0 x 6,0 m. Para os espaçamentos duplos, até o mesmo ano, a produtividade acumulada ficou de 30 a 62% maior que no espaçamento 6,0 x 7,0 m, respectivamente para 7,0 x 5,0 x 1,0 e 7,0 x 4,0 x 2,0, já mostrando que o 7,0 x 4,0 x 2,0 formava uma copa maior, com o fechamento na linha e uma superfície de produção maior também. A produtividade maior dos espaçamentos adensados (tanto duplo como simples) deve ser devida basicamente ao maior número de plantas, pois no duplo a densidade é o dobro do 6,0 x 7,0 m (476 plantas/ha contra 238 plantas/ha), enquanto no simples chegava até 3 vezes o número de plantas do 6,0 x 7,0 m, ou seja, 714 contra 238 plantas/ha. 14

20 Apesar do custo de implantação ser maior nos espaçamentos adensados, de 1,2 a 3 vezes nos espaçamentos simples mais adensados de (7,0 x 5,0 até 7,0 x 2,0 m) e de 1,5 vez para os duplos, em relação ao simples 6,0 x 7,0 m (Figura 4), os custos de produção, também inicialmente altos, vão caindo com o tempo, sendo menores por caixa nos espaçamentos mais adensados, chegando a ser nos espaçamentos simples mais adensados (7,0 x 3,0 e 7,0 x 2,0 m) até 36% e 26% mais econômicos, comparados com o custo do 6,0 x 7,0 m. Dados de cinco safras mostraram ganhos de 15 a 55% para os espaçamentos simples e de 24 a 29% para os duplos. Outro fato importante constatado é que, mesmo não irrigando o pomar, na região, com chuvas acima de mm/ano, em média, desde que não haja longo período de seca, não há prejuízos, mesmo nos plantios mais adensados. O que pode haver é alternância, com baixa produção nos anos de estiagem, o que ocorre em geral, isto é, em pomares com qualquer densidade de plantio. As práticas culturais como adubação, aplicação de herbicidas e defensivos são as usuais, sendo mais econômicas nos pomares adensados. Entretanto nestes o uso da poda pode ser obrigatório. Nos dois experimentos da EECB, com 13 e 14 anos, ainda não foi necessário podar, mesmo nos espaçamentos menores. Os espaçamentos duplos na linha levam alguma vantagem, pois as duas plantas formam uma copa e há mais espaço entre elas, em relação ao adensamento na linha, como por exemplo a 3 m (7,0 x 3,0 m), com o mesmo número de plantas/ha do 4,0 x 2,0 m (7,0 x 4,0 x 2,0 m). Pode-se concluir que, até os 10 anos, os plantios adensados são mais econômicos e rentáveis. Não houve problemas de maior incidência de pragas ou doenças devido ao uso de espaçamentos menores. 15

21 A Figura 4 ilustra o custo operacional por caixa produzida (US$/caixa) no terceiro ano de produção (1993) do experimento, e o custo por componente do processo produtivo (US$/caixa) e sua participação porcentual no espaçamento que proporcionou o menor custo de produção. Nota-se que quanto maior a distância entre plantas nos espaçamentos duplos, menor é o seu custo produtivo. O espaçamento duplo menos denso (4,0 x 2,0 x 7,0), destacado na Figura, apresentou o menor custo produtivo nesse período (US$ 1,13/caixa). Desse total, os componentes de produção, representados por mão-de-obra, operação de máquinas, juros e insumos, participaram com US$ 0,17; 0,26; 0,12 e 0,58, respectivamente, cuja proporção está representada pelas superfícies da coluna à direita. O espaçamento 4,0 m x 1,0 m x 7,0 m deu custo de US$ 1,30/caixa, indicando ser esse um espaçamento menos eficiente em relação aos demais. 5x1x7 1,3 6x7 1,23 4x2x7 1,13 mão-de-obra (14,80%) 0,17 máquinas (23,33%) 0,26 juros (10,71%) 0,12 4,5x1,5x7 1,23 Custo por caixa insumos (51,14%) 0,58 Custo por componente Figura 4. Custo operacional por caixa de 40,8 kg (US$/caixa) e por componente de produção da laranjeira Pêra enxertada em tangerineira Cleópatra em quatro espaçamentos aos três anos. EECB, Segundo ROBERTO (1994), as principais conclusões foram: 16

22 a) os espaçamentos 5,0 m x 1,0 m x 7,0 m e 4,5 m x 1,5 m x 7,0 m apresentaram as menores médias de diâmetro de tronco, e o espaçamento 4,0 m x 2,0 m x 7,0 m apresentou a maior média de volume de copa entre os espaçamentos duplos; b) o espaçamento 4,0 m x 2,0 m x 7,0 m apresentou a maior média de produção por área, e não houve diferenças significativas quanto à produção por planta entre os diversos espaçamentos duplos; c) não foram constatadas diferenças significativas quanto às propriedades qualitativas dos frutos entre os tratamentos estudados; d) os espaçamentos duplos apresentaram o mesmo custo operacional por área, e o espaçamento 4,0 m x 2,0 m x 7,0 m apresentou o menor custo por caixa produzida. Segundo SOARES (1993), o IEA determinou que para as regiões de Barretos, São José do Rio Preto e Campinas o custo de produção é de US$ 1,77; 1,52 e 1,21 por caixa, respectivamente, e que o custo médio ponderado de produção para São Paulo era de US$ 1,50, a uma taxa de desconto de 12% a.a. O mesmo autor afirmou que, em pomares adensados, onde a média de plantas é de 330 plantas por hectare, o custo de produção cai para US$ 1,32. Os resultados obtidos nos diferentes experimentos mostram que este tipo de adensamento de plantio é economicamente viável, desde que adotado com moderação, nos quais se obtiveram custos de produção inferiores àqueles das principais regiões produtoras de citros do Estado de São Paulo. ADENSAMENTO DE TAHITI No experimento, implantado em novembro de 1995, são estudados os seguintes espaçamentos: 1-4 x 1 m (2.500 plantas/ha); 2-4 x 1,5 m (1.666 plantas/ha); 3-4 x 2,0 m (1.250 plantas/ha) e 4-4 x 2,5 m (1.000 plantas/ha), para a combinação lima-ácida Tahiti enxertada sobre trifoliata Flying Dragon. 17

23 A altura máxima média atingida, aos 66 meses do plantio, foi de 2,24 m, para as plantas do tratamento com plantio mais adensado, sem diferir significativamente dos demais, nos quais as alturas médias foram ao redor de 2,0 m. Já com relação ao diâmetro da copa houve diferenças significativas, sendo que as plantas do tratamento com plantio mais adensado apresentaram diâmetro médio superior (2,75 m), enquanto as dos demais tratamentos se situaram na faixa de 2,42 a 2,52 m. Nos três anos avaliados, a produtividade foi sempre maior no plantio mais adensado (2.500 plantas/ha) e decrescente em função do aumento do espaçamento entre as plantas na linha. Essa tendência se manteve na média do período, porém, só houve diferenças significativas entre o tratamento com plantas/ha, que apresentou a maior produtividade média (21,6 t/ha), e o tratamento com plantas/ha (13,1 t/ha). As densidades intermediárias não diferiram entre si e tampouco das demais. Não ocorreram diferenças significativas induzidas pelos tratamentos para as características de qualidade: sólidos solúveis totais, peso e altura dos frutos. A acidez total titulável dos frutos foi maior no tratamento com plantas/ha, que diferiu significativamente dos demais. O maior diâmetro médio dos frutos ocorreu no tratamento com plantas/ha, com diferença significativa com relação ao tratamento com planta/ha. A Figura 5 ilustra a produção média ( ) em t/ha. t / ha x 1 4 x 1,5 4 x 2,0 4 x 2,5 Figura 5. Produtividade da lima ácida Tahiti / Flying Dragon em diferentes densidades de plantio. 18

24 ANANICAMENTO DE PLANTAS Fatores que determinam o tamanho das plantas cítricas O tamanho das plantas é determinado por: variedade, porta-enxerto, condições de solo, poda e outros tratos culturais que influenciam o vigor e o hábito de crescimento. Também o clima exerce uma grande influência. Em climas secos, como os da bacia mediterrânea, do oeste dos Estados Unidos e regiões similares, os cítricos produzem folhas um pouco menores e mais espessas, entrenós curtos e copas mais compactas que em regiões mais quentes e úmidas como as dos estados do golfo do México, do Sudeste do Brasil e regiões tropicais úmidas. As espécies e variedades comerciais de cítricos alcançam normalmente alturas compreendidas entre 4,5 e m em árvores de anos de idade (REUTHER, 1973). A planta é mais compacta, e o espessura das folhas é tanto maior quanto mais seco e frio é o clima (HODGSON, 1967). O número total de raízes e a profundidade da zona explorada pelo sistema radicular influenciam o tamanho das árvores e a produção (Ford, 1954a, citado por JONES & EMBLETON, 1973). Há uma correlação positiva entre o peso de raízes nos 90 cm superficiais do solo e a produção (Cahoon et al., 1959, citados por JONES & EMBLETON, 1973). Há também uma correlação positiva entre o desenvolvimento das raízes e o desenvolvimento da copa (Salomon, 1985, citado por GOLOMB, 1988). Em solos argilosos o sistema radicular dos cítricos é menos denso e bastante menos fibroso, e como conseqüência o porte das árvores é menor. Por outro lado, os cítricos cultivados em terras arenosas desenvolvem um potente sistema radicular, com raízes numerosas, bem distribuídas e fibrosas, o que faz que as plantas adquiram grande tamanho. Quanto menor for a profundidade do solo, menores são o 19

25 porte e o desenvolvimento das plantas, como conseqüência do deficiente desenvolvimento do sistema radicular por falta de espaço para sua expansão (GONZÁLEZ-SICILIA, 1968). Os cítricos cultivados em solos de pouca fertilidade também são de menor porte (WHEATON et al., 1978). O efeito do porta-enxerto no hábito de crescimento é de menor importância mas tem grande influência na época de maturação e na conservação dos frutos na árvore (HODGSON, 1967). Bitters (1949) e Krezdorn (1973), citados por CASTLE e PHILIPS (1977), afirmaram que o porta-enxerto possivelmente possui uma grande influência no controle do tamanho das árvores. As variedades, por suas características genéticas, têm comportamentos próprios e independentes do efeito do clima, mas sofrem a influência do cavalo em que são enxertadas (PASSOS & BOSWELL, 1979). Entre todas as variedades apenas a tangerina Clausellina desenvolve copas reduzidas, e em determinadas circunstâncias, as Satsumas (TRÉNOR, 1987). Pomelos e limoeiros alcançam grande desenvolvimento, enquanto as laranjas e tangerinas se podem classificar como de tamanho intermediário. Navelina e Clementina apresentam menor desenvolvimento que Navelate, Valência Late, Washington Navel e Salustiana (ZARAGOZA et al., 1981). A idade do material de propagação tem também uma grande influência no tamanho das plantas, sendo que as plantas originadas de material de origem nucelar são mais vigorosas que as propagadas com material envelhecido (BITTERS et al., 1979). BITTERS et al. (1981) encontraram que quanto mais alto se efetuava o enxerto, mais baixas eram as plantas e menor a produção aos 10 anos de idade. As alturas de enxerto de laranja Valência em citrange Troyer e tangerina Cleópatra ensaiadas foram: 5, 15, 30, 45, 60 e 90 cm, e o enxerto a cm se considerou mais adequado. Os resultados obtidos apoiavam as observações que foram efetuadas em uma ampla revisão 20

26 sobre o tema. Também MOREIRA & SALIBE (1981) chegaram a conclusões parecidas. MANEIRAS DE CONTROLE DO TAMANHO DAS PLANTAS CÍTRICAS Existem diversas possibilidades para se conseguir o controle do tamanho das plantas nas explorações citrícolas; entre elas destacam-se: emprego de porta-enxertos ananicantes ou de vigor mediano, interenxertos de gêneros afins ou do próprio gênero Citrus e uso de viróides. Porta-enxertos O porta-enxerto provavelmente possui a maior influência no controle do tamanho das árvores (Bitters, 1949, Krezdorn, 1973, citados por CASTLE & PHILLIPS, 1977). Idealmente o tamanho das árvores deveria ser controlado geneticamente. Materiais verdadeiramente anãos (genético) teriam uma aplicação mais universal porque estariam menos afetados por diferenças no tipo de cultivo, sensibilidade a patógenos e tipos de solo (CASTLE & PHILLIPS, 1977). Controlar o tamanho das plantas com o uso de porta-enxertos é de interesse já que não aumentaria os custos de estabelecimento e manejo dos pomares (ROOSE, 1990). Portanto a melhor solução para um controle natural do tamanho seria a seleção de variedades, porta-enxertos ou combinações com características ananicantes ou de pouco vigor. Com isso o manejo dos pomares poderia se dar sem poda ou com uma poda mínima (PHILLIPS 1969; 1978a). Um porta-enxerto ananicante é todo aquele que em combinação com outras partes da planta e independentemente da influência de patógenos, ambientais ou outras resulte numa árvore adulta não maior que 2,5 m de altura (CASTLE, 1978). PHILLIPS (1969; 1970) definiu 21

27 como porta-enxerto ananicante todo aquele que tenha um efeito redutor do tamanho da copa. Ressaltou a distinção entre nanismo verdadeiro, que ocorreria sem a influência de patógenos, e nanismo induzido pela interação com patógenos e/ou determinadas condições ambientais. Um porta-enxerto ananicante ideal deveria ter os seguintes qualificativos: tolerância à maior parte das enfermidades, adaptação a uma ampla faixa de tipos de solos e de climas, precocidade, facilidade de propagação, compatibilidade com todas as variedades, conferir alta qualidade aos frutos e ter crescimento inicial rápido (ROOSE, 1986). Uma série de porta-enxertos foram descritos como ananicantes ou semi-ananicantes. Mas não foi comprovado se trata de um efeito devido ao próprio porta-enxerto ou à interação entre este e determinados patógenos (ROOSE, 1986). Trifoliata - Poncirus trifoliata O Poncirus trifoliata e alguns de seus híbridos foram considerados como possíveis cavalos ananicantes, já que as copas enxertadas sobre eles mostram porte relativamente pequeno. Por outro lado muitos desses efeitos podem ser devidos à presença do complexo de viróides da exocorte ou à má adaptação a determinadas condições de solo, especialmente a solos arenosos onde o P. trifoliata se comporta como subestandarde (PHILLIPS, 1978a; COHEN, 1968). Existem muitas seleções de P. trifoliata que podem ser divididas em dois grandes grupos: de flores pequenas (3,0-4,0 cm) e de flores grandes (5,5-6,5 cm). As do primeiro têm hábito de crescimento arbustivo e muito ramificado, e as do segundo apresentam crescimento ereto, sem ramificações e com mais vigor em sementeira, de acordo com Shanon et al. (1960) citados por PHILLIPS (1978a; 1969) e por BITTERS et al. (1973). As seleções do grupo de flores 22

28 pequenas geralmente produzem plantas de menor tamanho, com maior produção por volume de copa que as plantas propagadas nas seleções de flores grandes (PHILLIPS, 1978). Por isso as seleções de flores pequenas, principalmente a Rubidoux, predominam nos pomares plantados sobre P. trifoliata a partir de 1950 na Califórnia (BITTERS et al., 1973). O grupo de flores grandes representado pela seleção Pomeroy dá geralmente árvores 15 a 20% maiores que o grupo de flores pequenas, que por sua vez dá árvores 15-20% menores que os padrões. O trifoliata Rubidoux reduz em 42% o tamanho de árvores de laranja Valência, em 46% os de laranjas de umbigo e em 72% os de pomelos não afetados por patógenos conhecidos (BITTERS et al., 1979). Entretanto, segundo FORNER (1985), quando o P. trifoliata é enxertado com variedades livres de exocorte e plantado em solos ácidos, dá árvores que podem adquirir um volume normal com boa produtividade e uma excelente qualidade de fruta. PHILLIPS & CASTLE (1977) encontraram que as seleções de trifoliata English Small, Christiansen e Rubidoux davam plantas semi-anãs. A seleção English Small deu as plantas menores e mais produtivas em relação ao tamanho da copa de laranja Valência. As plantas sobre limão Rugoso, que serviram de testemunhas, alcançaram um volume de copa de 14,3 m 3, enquanto as seleções apresentaram 3,3; 3,6 e 4,1 m 3 aos 15 anos de idade. Foi sugerido que esse efeito se devesse às condições de solo arenoso da localidade em que se efetuou o experimento, mas a possibilidade de que se tratasse de nanismo verdadeiro não foi excluída. Em contrapartida, 10 clones de P. trifoliata avaliados com copa de limão Lisboa não mostraram diferenças significativas em produção, eficiência de produção e superfície de copa (Sarooshi & Broadbent, 1992, citados por BROADBENT, 1993). RECUPERO (1990) descreveu o comportamento de duas plantas de origem 23

29 zigótica de P. trifoliata com características ananicantes. Esses resultados indicaram a possibilidade de transferir as características ananicantes de P. trifoliata por hibridação genética. Flying Dragon - Poncirus trifoliata var. monstrosa O trifoliata Flying Dragon é o único porta-enxerto ananicante verdadeiro conhecido atualmente. Originou-se por mutação do P. trifoliata. Caracteriza-se por ter os espinhos curvados para baixo e crescimento dos ramos em zig-zag. Há poucos experimentos sobre este porta-enxerto, mas suas características são similares às do trifoliata. É tolerante a tristeza, Phytophthora e nematóides, mas susceptível a exocorte. Apresenta pouca adaptação a todos os tipos de solo, com desenvolvimento pobre em solos alcalinos e em arenosos. Induz tolerância ao frio. Só apresenta problemas graves de incompatibilidade com o limão Eureka. Sua precocidade não está claramente definida. Sua multiplicação é trabalhosa. Resulta em plantas com tamanho de 33% do estandarde (ROOSE, 1990; ROOSE, 1986; PEHRSON, 1986; BITTERS et al., 1979; FORNER, 1985). O caráter ananicante do trifoliata Flying Dragon é transmitido geneticamente. Portanto apresenta um grande potencial em programas de melhoramento para a obtenção de híbridos como citranges e citrumelos, que apresentam melhores características agronômicas, ou para identificar e transferir o gene do nanismo por processos de engenharia genética (ROOSE, 1986). RECUPERO (1990) afirmou que quando Flying Dragon foi o progenitor masculino em cruzamentos com laranja Azeda, não foi capaz de transmitir o hábito de crescimento em zig-zag a nenhum dos mais de 100 híbridos obtidos. Haveria de se comprovar se os híbridos possuem as características ananicantes e se estas estão ligadas ao hábito 24

30 de crescimento em zig-zag. RECUPERO et al. (1992) confirmou que o Flying Dragon é geneticamente capaz de induzir nanismo das copas. Entretanto não foi capaz de retardar o crescimento de limoeiros aos 5 anos de idade. As variedades Valência Late e Washington navel são mais afetadas que as variedades Tarocco e Sanguinello Moscatto no desenvolvimento das copas. WHEATON et al. (1991) encontraram que Flying Dragon aos 7 anos de idade não deu uma boa produção. O volume de copa das diversas variedades ensaiadas foi em torno de 3,0 m 3. Em um trabalho plantado em 1987 na Austrália, Flying Dragon deu árvores com 64% do tamanho do estandarde. As plantas de limão Lisboa em Flying Dragon apresentaram menor tamanho, produção acumulada 50% menor que as plantas sobre os 4 melhores clones de Trifoliata ( Swingle, Christiansen, Chinese Large Flower e seleção Australiana 22) (BROADBENT, 1993). O desenvolvimento de Flying Dragon é lento no primeiro ano no campo. Seu crescimento se acelera entre 1,5 e 2,5 anos de idade. A redução da altura das plantas esteve entre 20 e 25% aos 3 anos. A produção por unidade de volume de copa das plantas de distintas variedades sobre Flying Dragon foi 3 a 6 vezes a das combinações sobre Citrus macrophylla. A lima ácida Tahiti sobre Flying Dragon apresentou precocidade com produção já no segundo ano da implantação (MANDEMBA-SY et al., 1993). Interenxertos e gêneros afins O uso de interenxerto foi proposto como uma alternativa com potencial para produzir nanismo em plantas cítricas, com a vantagem adicional de poder usar portaenxerto com as características mais apropriadas às condições de solo e/ou ocorrência de enfermidades. O interenxerto pode influenciar tanto o cavalo como a copa e ser 25

31 influenciado por ambos. Algumas variedades ou espécies mostraram efeito ananicante quando utilizadas como interenxerto, que não apresentam como porta-enxertos (PHILLIPS, 1978a). Entre elas, as espécies afins Citropsis giletiana e Clymenia poliandra foram consideradas como as mais promissoras. Em seu clássico trabalho no qual estudaram as possibilidades do uso de gêneros afins como porta-enxertos e interenxertos para limão Eureka e Lisboa e laranjas Valência e Washington Navel, BITTERS et al. (1977) encontraram resultados muito variáveis no que se refere a produtividade e tamanho das plantas, que oscilaram entre 25 e 75% do tamanho padrão. Indicaram como prometedores os gêneros Clymenia, Microcitrus, Eremocitrus e Citropsis. KREZDORN (1978), analisando as plantas do estudo de BITTERS et al. (1977), destacou como interenxertos promissores os seguintes: Feronia limonia, Hesperethusa crenulata, Citropsis giletiana e Clymenia poliandra. O uso de uma variedade de Satsuma anã (Noda) como interenxerto para a combinação de Satsuma Tachikawa como copa e P. trifoliata como cavalo resultou em plantas com menor vigor de copa, menor produção e menor crescimento do cavalo. Esses efeitos foram incrementados com o envelhecimento das plantas (Iwasaki et al., 1961, citados por BITTERS et al., 1981). BITTERS et al. (1981) estudaram o efeito da altura e do comprimento de interenxertos recíprocos de tangerina Cleópatra e citrange Troyer na produção e tamanho das plantas de laranja Valência. As alturas de inserção dos interenxertos de 15 cm foram 5, 15, 30 e 45 cm, com uma testemunha sem interenxerto. Como testemunha adicional, cada cavalo foi auto-interenxertado com uma peça de 15 cm. Também foram ensaiados diferentes comprimentos de interenxerto (5, 15, 30, 45 e 60 cm) colocados a 15 cm de altura. Os diferentes tipos de inter-enxertos deram poucas diferenças nas características analisadas. O tamanho das 26

32 plantas e a produção foram tanto menores quanto maior a altura de inserção do interenxerto. Os cavalos autointerenxertados mostraram maior redução de porte que os interenxertados reciprocamente. Os dois porta-enxertos, quando foram auto-interenxertados a 15 cm de altura e com 15 cm de comprimento de interenxerto tiveram comportamentos similares, isto é, redução do tamanho das copas em torno de 30%, bem como da produção. ASHKENAZI et al. (1992) observaram que plantas de 6 anos de pomelo Star Ruby com interenxerto de Flying Dragon sobre os cavalos de laranja Azeda, citrumelo Swingle, limão Volkameriano e limão Cravo apresentavam volumes de copa de 65,9; 65,3; 59,3 e 52,6%, respectivamente, das plantas sem interenxertos. Resultados similares foram encontrados quando compararam árvores de 5 anos de idade sobre Flying Dragon com outras sobre laranja doce com interenxerto de Flying Dragon. O trifoliata Flying Dragon usado como interenxerto causou uma redução considerável da copa de laranja Valência tanto com o citrange Troyer como com P. trifoliata como cavalos. A redução média foi de 37,5% em comparação com as plantas sem interenxertar. Por outro lado, Flying Dragon como porta-enxerto produziu uma redução de 67% em relação ao citrange Troyer e 65% em relação ao P. trifoliata (ROOSE, 1990). Agentes biológicos Determinados patógenos afetam o desenvolvimento das plantas alterando a taxa de crescimento, frutificação, qualidade dos frutos e a nutrição mineral. Xiloporose e exocorte têm um efeito ananicante ligeiramente superior ao da tristeza, e a sorose tem o menor efeito. Os efeitos das enfermidades individuais são aditivos. Árvores com 1, 2, 3 ou 4 das enfermidades citadas apresentaram um tamanho de copa médio de 88, 75, 68 e 66% do tamanho das sem 27

33 inocular (SMITH et al., 1973). Sempre que se trata de formas de ananicamento, o uso de patógenos é uma referência obrigatória, sendo a exocorte e a tristeza as duas consideradas sempre. A primeira vem sendo estudada com o propósito de produzir nanismo, e a segunda apenas sugerida para países onde é endêmica (ROOSE, 1986). Exocorte A exocorte dos cítricos foi descrita pela primeira vez em 1948 na Califórnia como causadora de escamação na casca e diferentes graus de nanismo em Poncirus trifoliata enxertado com determinadas variedades cítricas. Quase simultaneamente, foi demonstrado que uma alteração de características muito similares e que era conhecida como scally butt na Austrália desde da década de 30 era transmissível por enxertia. Hoje se sabe que essas duas enfermidades e outra detectada no Texas, Louisiana e Brasil ao se enxertarem determinadas variedades sobre limoeiro Cravo (Citrus limonia) e que foi denominada enfermidade do limão Cravo são uma mesma enfermidade (DURAN-VILA, 1989a; b; ROISTACHER, 1991). SEMANCIK & WHEATHERS (1972) demonstraram que o agente responsável pela exocorte, anteriormente atribuída a um vírus, na verdade é um viróide, denoninado Citrus Exocortis Viroid (CEV). Em condições de campo a exocorte produz caneluras verticais, escamação e descamação da casca, manchas amarelas nos brotos tenros e nanismo em P. trifoliata e híbridos do grupo citrange, algumas variedades de lima (Citrus aurantifolia) e limão (Citrus limon), no limão Cravo (Citrus limonia), em toranja (Citrus grandis) (DURAN- VILA, 1989a,b), bem como na lima ácida Tahiti (Citrus latifolia) (SALIBE & MOREIRA, 1965). Nas primeiras descrições da enfermidade e em trabalhos posteriores já se especulava sobre a possível existência de distintas raças do 28

34 viróide da exocorte (FRASER & LEVITT, 1959; CALAVAN & WHEATHERS, 1961; ROSSETTI, 1961; SALIBE & MOREIRA, 1965). Foram descritas, em inoculações realizadas em P. trifoliata, diferenças no período de incubação (desde a inoculação até a aparição de sintomas), distintos graus de nanismo, assim como diferenças notáveis na intensidade de escamas, rachaduras e caneluras na casca das plantas inoculadas (DURAN-VILA, 1989a; b). Em 1964, definiu-se o uso de cidra Etrog (Citrus medica) como um indicador rápido para a exocorte capaz de detectar também as raças que não causavam sintomas típicos em P. trifoliata e limoeiro Cravo (OLSON, 1968). DURAN-VILA (1989b) propôs a terminologia de fonte de exocorte para qualquer tipo de material de campo que dê reação positiva em qualquer teste diagnóstico. Como isolado de exocorte se deve considerar uma fonte que tenha sido caracterizada quanto a: a) a sintoma em cidreira Etrog ; b) número e tipo de viróides determinados por seu perfil eletroforético. O conceito de raça ficaria restringido aos viróides de seqüência de bases conhecida em que se possam detectar pequenas variações nessa seqüência. As plantas de citros afetadas por exocorte apresentam um nanismo que pode ser desejável, já que continuam produzindo frutos de boa qualidade. Em Fort Pierce, Flórida, estudou-se o efeito de 4 fontes de exocorte (2 de laranja Valência (Citrus sinensis) e 2 de pomelo Ruby (Citrus paradisi) propagadas sobre P. trifoliata e limoeiro Cravo e comparadas com as sobre limoeiro Rugoso (Citrus jambhiri) e laranjeira Azeda (Citrus aurantium). Em condições de solo argiloso com ph elevado, as reduções em diâmetro de copa e altura de planta foram de 42 e 50% para P. trifoliata e 34 e 33% para o limoeiro Cravo quando inoculados com uma fonte de pomeleiro Ruby portador de forma severa. A redução na produção acumulada por árvore em 18 anos foi 76 e 52% para P. trifoliata e limoeiro Cravo, respectivamente, em comparação com a 29

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