CICLO DE RELAÇÕES PATÓGENO x HOSPEDEIRO
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- Letícia Viveiros Sales
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2 CICLO DE RELAÇÕES PATÓGENO x HOSPEDEIRO DISSEMINAÇÃO Liberação Dispersão Deposição (Inoculação) SOBREVIVÊNCIA ciclo secundário ciclo primário PENETRAÇÃO INFECÇÃO Estabelecimento das relações parasitárias Colonização REPRODUÇÃO sintomas Hospedeiro doente Amorim (1995)
3 PRINCÍPIOS DE WHETZEL 1- Exclusão: prevenir a entrada do patógeno em área não infestada. 2- Erradicação: eliminar o patógeno de uma área infestada 3- Proteção: impedir o contato direto da planta com o patógeno 4- Imunização: promover a resistência da planta, por meios naturais ou artificiais, em área infestada pelo patógeno 5-Terapia: cura das infecções já estabelecidas ou recuperação da planta doente 6- Evasão (Escape): envolve táticas de fuga dirigida contra o patógeno ou contra o ambiente, desfavorecendo o desenvolvimento da doença WHETZEL et al., 1925; WHETZEL, 1929;
4 CICLO DE RELAÇÕES PATÓGENO x HOSPEDEIRO Proteção Exclusão Erradicação DISSEMINAÇÃO Liberação Dispersão Deposição SOBREVIVÊNCIA ciclo secundário PENETRAÇÃO INFECÇÃO Estabelecimento das relações parasitarias Colonização REPRODUÇÃO sintomas I M U N I Z A Ç A O Hospedeiro doente T e r a p i a ciclo primário Amorim (1995)
5 PRINCÍPIOS gerais controle X Componentes triângulo doença EVASÃO EXCLUSÃO ERRADICAÇÃO PROTEÇÃO IMUNIZAÇÃO TERAPIA
6 Princípios: Exclusão, Erradicação, Proteção, Imunização, Terapia, Evasão (Escape): Medidas (Táticas): Rotação de culturas, Drenagem, Poda, etc. Estratégias???
7 Redução de: Inóculo inicial Taxa de progresso da doença Tempo de exposição da cultura ao patógeno
8 MÉTODOS DE CONTROLE EMPREGADOS EM CADA PRINCÍPIO E SEUS EFEITOS EPIDEMIOLÓGICOS Princípio de controle Métodos de Controle Redução de Exclusão Erradicação Inspeção e certificação de sementes e mudas Barreiras e Quarentenas Tratamento de semente/mudas (caldas, térmico) Cultura de tecidos (indexação) Desinfestação de máquinas, implementos e ferramentas Eliminação de restos de culturas Eliminação de hospedeiros alternativos Eliminação de plantas doentes(rouguing) Rotação de cultura Tratamento do solo (biológico, térmico, solarização) Inundação do solo Tratamento de sementes/mudas (caldas, térmicos) Desinfestação de embalagens, equipamentos e de armazéns Poda de ramos doentes Eliminação de plantas doentes Pulverizações com fungicidas erradicantes Yo Yo Yo Yo Yo Yo Yo Yo Yo Yo Yo Yo Yo Yo r Yo r r
9 Princípio de controle Métodos de Controle Redução de Proteção Escape Tratamento de sementes/mudas (caldas, biológicos) Pulverizações de fungicidas ALTERNATIVOS Nutrição do hospedeiro Controle biológico Tratamento pós-colheita (termoterapia, caldas) Escolha de área e/ou local de plantio Escolha de época de plantio Modificação de práticas culturais Armazenamentos (sementes, pós-colheita) em condições de ambiente modificadas r r r Yo r Yo r Yo r t Yo r t Yo r t Yo r t
10 PRINCÍPIO: ERRADICAÇÃO Eliminação completa de um patógeno em uma área. -Sucesso das medidas depende: - baixa capacidade de disseminação - gama restrita de hospedeiros - atuação em área limitada (viabilidade econômica)
11 II PRINCÍPIO: ERRADICAÇÃO - Reduzir o inóculo do patógeno presente hospedeiro/área * Tratamento de sementes * Tratamento após poda * Eliminação: - restos cultura - hospedeiros silvestres - plantas voluntárias - plantas doentes (roguing)
12 2.1 - Erradicação do cancro cítrico (Xanthomonas axonopodis pv. citri) II PRINCÍPIO: ERRADICAÇÃO
13 CANCRO CÍTRICO Critérios de erradicação Se a incidência da doença for menor que 0,5%, erradicar a planta doente bem como todas as plantas localizadas ao seu redor em um raio de 30 metros < 0.5%
14 CANCRO CÍTRICO: Critérios de erradicação Se a incidência da doença for maior que 0,5%, erradicar o talhão todo. > 0.5%
15 CANCRO CÍTRICO: Critérios de erradicação
16 CANCRO CÍTRICO: Critérios de erradicação
17 2.2 Mosaico do mamoeiro II PRINCÍPIO: ERRADICAÇÃO (Papaya ringspot virus, PRSV-P) PERDAS: ATÉ 100 %
18 VARIAÇÕES NOS SINTOMAS (Frutos)
19 VARIAÇÕES NOS SINTOMAS (Folhas)
20 II PRINCÍPIO: ERRADICAÇÃO Pessoal treinado Retirada e enterrio
21 PRINCÍPIO: ERRADICAÇÃO Eliminação de restos culturais Patógenos que incidem na parte aérea da planta e não produzem estruturas de sobrevivência
22 2.3 - Eliminação de restos culturais II PRINCÍPIO: ERRADICAÇÃO
23 2.3 - Eliminação de restos culturais II PRINCÍPIO: ERRADICAÇÃO
24 II PRINCÍPIO: ERRADICAÇÃO SOLARIZAÇÃO - Temperaturas: C eliminam maioria patógenos - Organismos controlados: Fungos: Pithyum, Fusarium, Phytophthora, Verticillium, Sclerotium, Sclerotinia, Bipolaris, Thielaviopsis,... Nematóides: Meloidogyne, Heterodera, Pratylenchus, Ditylenchus,...
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26 II PRINCÍPIO: ERRADICAÇÃO SOLARIZAÇÃO - Limitações de uso Custo do tratamento Restrito a pequenas áreas Terreno não cultivado no período do tratamento Ocorrência de condições climáticas adequadas Tipo de relevo
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28 II PRINCÍPIO: ERRADICAÇÃO ROTAÇÃO DE CULTURA - Monocultura: estímulo ao patógeno (inóculo alto) Objetivo: baixar inóculo patógeno (erradicação relativa) Mecanismo: estímulo à competição com microflora Estratégia: - substituição hospedeiro principal - eliminação restos cultura
29 II PRINCÍPIO: ERRADICAÇÃO ROTAÇÃO DE CULTURA Características dos patógenos e facilidade de controle Sobrevivência limitada aos restos de cultura do hospedeiro Incapacidade de formar estruturas de resistência Disseminação a curtas distâncias Restrição quanto a hospedeiros alternativos
30 III PRINCÍPIO: PROTEÇÃO Visa impedir o contato direto entre patógeno e hospedeiro - Medidas baseadas (principalmente) no uso de produtos químicos: * Fungicidas protetores : controle de fungos * Inseticidas : controle de vetores de patógenos * Bactericidas, nematicidas, viricidas (??) USO DE PRODUTOS ALTERNATIVOS AOS QUÍMICOS SINTÉTICOS NÃO PERMITIDOS EM SISTEMAS AGROECOLÓGICOS
31 II PRINCÍPIO: PROTEÇÃO * Único recurso: - não disponibilidade de variedades resistentes * Viabilidade econômica - Cultura - Custo aplicação - Custo produto * Características do produto - Alta toxidez patógeno - Estabilidade clima - Baixa toxidez planta, homem,etc - Equilíbrio natureza
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