LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

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Transcrição:

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO. Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio AULA 15 02/05/17 LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA A empresa XYZ, criada em 2006 realiza atividades de lubrificação e limpeza de máquinas e veículos automotores, e em cumprimento a LC 116/2003, item 14 da Lista Anexa realiza regularmente o pagamento do ISS se baseando na interpretação dada ao Decreto nº 124/04. Contudo no ano de 2015 foi autuada para que efetuasse o pagamento de ICMS, relativa aos mesmos exercícios em que passou a recolher o ISS. No auto de infração a empresa foi condenada ao pagamento do valor do tributo, multa e juros moratórios. Além do ato em questão, através de uma portaria administrativa número 266/14 da Secretária Fazendária Estadual, fora alterado o prazo para recolhimento dos tributos em atraso de ICMS, sendo a partir do auto de infração 15 dias de vencimento, o que contraria o dispositivo de lei de ICMS do estado em questão. Seu escritório foi contratado para analisar o caso. Fazer um parecer jurídico, entregar na próxima aula. Sujeitos da relação jurídica: LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA Sujeito passivo Sujeito ativo

Em caso de conflito na relação jurídica tributário a quem se pode recorrer? Ao próprio poder administrativo que passa a ser um poder julgador, ou pode-se recorrer ao poder judiciário. Não hierarquia desses poderes, ou seja, não há uma ordem para utilizar estes poderes. Art. 96 CTN. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes. Art.96 CTN é um conjunto de normas, que é formado por 4 fontes formais: 1. LEIS 2. TRATADOS INTERNACIONAIS 3. DECRETOS 4. NORMAS COMPLEMENTARES Legislação é um termo amplo, então é preciso observar o que o legislador pedi ao legislar. Exemplo o art. 113 2º CTN A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. Já o art. 114 diz que o FG da OP deve vir por lei. Art. 114 CTN. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. O art. 160 refere-se à legislação tributária. Art. 160 CTN. Quando a legislação tributária não fixar o tempo do pagamento, o vencimento do crédito ocorre trinta dias depois da data em que se considera o sujeito passivo notificado do lançamento. A) na emissão de NF, deve ser informado o número do lote dos medicamentos: pode vir por legislação tributária. B) fixação de prazo para recolhimento do tributo: pode ser através de legislação tributária. C) alteração nas alíquotas do IPI e do ICMS: precisa de lei para o ICMS e decreto para IPI. D) instituição de Taxa de serviços estaduais incidente sobre fornecimento e processamento de documentos fiscais: precisa de lei, pois está criando um tributo E) correção Monetária da Alíquota o IPTU: art. 97 2º CTN refere-se à correção monetária da BC, mas a alíquota não pode ser corrigida sem caracterizar a majoração, portanto, precisa de lei. F) redução das anuidades dos conselhos profissionais, incluindo a OAB: o que a OAB cobra não é tributo, portanto, não precisa de lei. Os outros conselhos têm personalidade de autarquia e cobram tributos, portanto, os outros conselhos precisam de lei...20 minutos.

Tudo o que depende de lei só lei pode, o restante pode utilizar qualquer norma da legislação tributária. Em regra, LO, é preciso de lei para aumentar ou reduzir o tributo, para criar ou extinguir o tributo, LO para fixar normas envolvendo as penalidades por infrações cometidas, exemplo, multa por atraso da obrigação principal e multa pelo descumprimento da obrigação acessória. Art. 97 CTN infrações decorridas de obrigações principais ou acessórias de dar ou fazer. Art. 97 CTN. Somente a lei pode estabelecer: I - A instituição de tributos, ou a sua extinção; II - A majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; III - A definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo; IV - A fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo... V - A cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas; VI - As hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades. A exceção é a criação por LC, porém a CF criou algumas normas contidas no art. 146 CF. O que precisa de LC: Normas Gerais art. 146, III, CF; Tributos Imposto Residual Empréstimo Compulsório IGF Contribuições Sociais Novas Limitações ao poder de tributar art. 146, II CF; Alteração do CTN exemplo o rol do art. 156 do CTN é TAXATIVO. Art. 141 CTN. O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos nesta Lei, fora dos quais não podem ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas garantias. Definir conflitos de competência art. 146, I CF. Por exemplo: art. 32 CTN Art. 32 CTN. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.

1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público: I - Meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; II - Abastecimento de água; III - Sistema de esgotos sanitários; IV - Rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; V - Escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado. 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior. Art. 15 DL 57/66. O disposto no art. 32 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, não abrange o imóvel de que, comprovadamente, seja utilizado em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial, incidindo assim, sobre o mesmo, o ITR e demais tributos com o mesmo cobrados. Art. 34 ADCT, PORTANTO, o art. 15 do DL 57/66 NÃO FOI Recepcionado pelo CTN, portanto, continua válido. A Lei 9393/1996 (lei que regula o ITR) derrogou o DL 57/66 menos o artigo 15º. Regime diferenciado para pequena empresa (Simples Nacional), precisa de LC Doações recebidas do exterior serão definidas por LC com relação ao ITCMD. ISS alíquota mínima e máxima só por LC (e deve ser por LC Federal devido a guerra fiscal). Isenções de ISS só por LC (que deve ser por LC Federal devido a guerra fiscal). O Decreto Lei nº 1.736/79, dispõe no artigo 8º: São solidariamente responsáveis com o sujeito passivo os acionistas controladores, os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito Privados, pelos créditos decorrentes do não recolhimento do Imposto sobre Produtos Industrializados e do Imposto sobre a Renda descontada na fonte. Art. 135 CTN as empresas respondem sozinhas pelos danos que elas causam. Os sócios só respondem pela dívida da empresa em 03 situações previstas no art. 135 CTN: excesso de poder, infração de lei, contrato social ou estatutos. Sujeitos de obrigação tributária deve ser definido por LC art. 146, III, a, CF.

Portanto, este Decreto Lei é ilegal. Determinada Lei estadual estabelece regras a respeito do Imposto sobre a propriedade de veículos automotores, que entre outras regras, determina: I O imposto é devido sobre a propriedade de veículos automotores terrestres II A Base de cálculo para pagamento do IPVA é, quanto ao veículo automotor novo e sem uso, o valor constante no documento fiscal de aquisição; III Ocorre o vencimento do IPVA na data da aquisição de veículo automotor; IV A não entrega do formulário específico de licenciamento do veículo acarreta na aplicação da multa tributária no montante de 20% do valor do tributo devido. 05 dias depois de publicada a norma, O Governador do Estado edita Decreto com a seguinte redação: A entrega do formulário específico de licenciamento do veículo fora do prazo, acarretará em multa no montante de 20% do valor do tributo devido.. O decreto só pode regulamentar a obrigação acessória, porém, multa não pode ser prevista em decreto, e sim por lei art. 97, V CTN. JURISPRUDENCIA... MULTA.DCTF. INSTRUÇÃO NORMATIVA.A Instrução Normativa nº129 da Receita Federal não poderia ter instituído multa pelo atraso na entrega da DCTF, tendo em vista tratar-se de matéria reservada à lei. (TRF4, 2ªT., AC 2000.04.01.045125/PR, Juiz Élcio Pinheiro de Castro, mai/00.) Tratados internacionais São assinados pelo Presidente da República, com força de Chefe de Estado, significa que ele representa os interesses de toda nação brasileira. Este tratado precisa ser ratificado pelo congresso. O congresso aceitando ele se incorpora e tem força de LO, essa LO prevalece na LEI interna do país art. 98 CTN, na verdade eles não revogam, eles têm suspensão de eficácia. Art. 98 CTN. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha. Art. 151, III CF Princípio da Vedação Heterônoma. Portanto, o STF entendeu que é legítima a isenção concedida em tratado internacional SUM 575 STF. Art. 151 CF. É vedado à União: III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

SUM 575 STF. A mercadoria importada de país signatário do GATT, ou membro da ALALC, estende-se a isenção do imposto sobre circulação de mercadorias concedida a similar nacional. Se após o tratado surgir uma nova lei interna, está lei precisa respeitar o tratado, pois, o art. 98 CTN estabelece que o tratado prevalecerá inclusive sobre as leis internas que lhes sobrevenham. Uma empresa importadora X que realiza a importação de metais preciosos. Quando ela recebe produtos ela paga ICMS na importação. A empresa está passando por uma crise e não consegui pagar os tributos. O Brasil participa de um tratado internacional onde as transportadoras de metais preciosos importados de empresas brasileiras, são responsáveis solidárias na tributação do ICMS. O Fiscal autuou a transportadora pelo recolhimento do ICMS. O tema regulado no tratado foi sobre sujeito tributário, porém, o tratado tem força de LO e para regular o sujeito tributário deve ser através de LC, portanto, este tratado não pode ser aplicado. O tratado no brasil sempre virá como LO. Observar sempre a fonte formal. Normas Complementares Art. 100 CTN. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos: I - Os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas; II - As decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa; III - As práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas; IV - Os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. I. Atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas, entram em vigor na data da sua publicação (art. 103, I CTN); II. III. As decisões administrativas de órgão singular ou coletivo se a lei atribuir eficácia normativa, desta forma, sempre analisar a matéria da decisão. Em regra a decisão administrativa é válida somente entre as partes, ou seja, para que a decisão administrativa seja uma norma complementar, é preciso ter uma lei atribuindo eficácia aquela decisão administrativa. É preciso saber a atribuição de eficácia sobre a matéria constante da decisão. Entram em vigor 30 dias após a data da sua publicação (art. 103, II CTN); As práticas reiteradas observadas pelas autoridades administrativas, de acordo com STJ ocorre 1º quando ocorre a chamada consulta e 2º quando ocorre a homologação, exemplo, FG praticado para pagar o IPI, a Fazenda tem um prazo de 5 anos para

homologar este imposto. De acordo com o art. 150 4º CTN a homologação pode ser expressa (quando o fisco se posiciona formalmente) ou tácita (decorrido os 5 anos e o fisco ficou inerte). Para ingressar como norma complementar, basta que a prática reiterada seja observada. IV. Os convênios celebrados entre os entes políticos, com o objetivo de melhorar a fiscalização. Entram em vigor na data prevista nos convênios. Quando houver uma lacuna na legislação, aplicar o artigo 108 CTN, portanto, de acordo com o STJ é possível usar a analogia em relação ao art. 130 único do CTN. Art. 130 CTN. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação. O 1º do art. 108 CTN ninguém poderá ser obrigado a pagar tributo com o emprego da analogia e nem dispensar de pagar o tributo com o emprego da equidade 2º do art.108 CTN. Art. 108 CTN. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada: I - A analogia; II - Os princípios gerais de direito tributário; III - os princípios gerais de direito público; IV - A equidade. 1º O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei. 2º O emprego da equidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido. BONS ESTUDOS! Monitoria: Cristina Casares