ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL X PRESCRIÇÃO. Prof. ª Karina d Almeida

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Transcrição:

X PRESCRIÇÃO Prof. ª Karina d Almeida

INTRODUÇÃO Cuidado nutricional Sabe-se que o nutricionista não tem (ou não deveria ter) o papel de calculador de dietas ou de determinador das escolhas alimentares.

INTRODUÇÃO No entanto, apontar um erro na dieta, dizer que um indivíduo tem uma alimentação errada ou que confessa comer doces são exemplos de expressões cotidianas que podem sugerir uma postura impositiva!

INTRODUÇÃO É importante que os profissionais da área ampliem sua visão sobre nutrição e adquiram mais habilidades terapêuticas para lidar com quem os procura. Nesse cenário, se destaca o aconselhamento nutricional

Aconselhamento nutricional Definido como um encontro entre duas pessoas para examinar com atenção, olhar com respeito, e deliberar com prudência e justeza sobre a alimentação de uma delas

O processo de AcN se fundamenta nas ênfases associadas ao comer, bem como nos pensamentos e percepções de quem está se aconselhando. Assim, combina conhecimentos nutricionais e habilidades terapêuticas focadas na alimentação.

É importante ressaltar que alguns casos exigem uma aplicação rigorosa da dietoterapia, contudo, usar os princípios do AcN pode tornar as prescrições menos impositivas, isto é, fazer uma prescrição, mas não de forma prescritiva.

Uma das bases teóricas compartilhada do AcN está pautada na clínica ampliada e Nesse modelo, entende-se que as diferentes abordagens profissionais se completam e se complementam; visa-se à compreensão ampliada do processo saúdedoença em oposição a intervenções pontuais e isoladas, pautadas no modelo biomédico, e procura-se promover autonomia e protagonismo dos participantes.

TERAPEUTA NUTRICIONAL Adotar o nome terapeuta nutricional significa dizer que o profissional, além de auxiliar uma pessoa em relação à estrutura e ao seu consumo alimentar, busca auxiliá-la a entender a conexão entre emoções e atitudes alimentares. Ou seja, procura relacionar o consumo alimentar a pensamentos e sentimentos que possam estar interferindo na alimentação.

TERAPEUTA NUTRICIONAL Nem todos os nutricionistas vão sentir-se confortáveis ao lidar com outras pessoas, outros podem simplesmente não se interessar por técnicas de AcN. Além do domínio técnico, algumas características pessoais do TN contribuem para uma melhor evolução de seus pacientes, como: Alta tolerância a frustação, capacidade de escuta, paciência, empatia a compaixão, otimismo, carisma,...

TERAPEUTA NUTRICIONAL Trabalhar com aconselhamento nutricional não significa dizer que o TN fará psicoterapia com a pessoa aconselhada, mas que a abordagem é diferente daquela utilizada no tratamento convencional: Modelo tradicional Foco nos alimentos e nutrientes (foco no que se come) Intervenções de curto prazo Ênfase na educação alimentar Relacionamento cordial, porém mínimo com o paciente Plano de ação (dieta, prescrição), logo nas primeiras consultas Aconselhamento nutricional Foco também em como se come Intervenções de longo prazo Educação alimentar presente, mas não é o componente principal Relacionamento intenso entre o terapeuta nutricional e o paciente Plano de ação (metas e planos alimentares), ao longo de várias consultas

TERAPEUTA NUTRICIONAL A se propor trabalhar com essa abordagem, espera-se que o TN saia do papel tradicionalmente prescritivo e assuma um papel de suporte no tratamento. O TN vai auxiliar o paciente a traçar caminhos pensar em estratégias que possam levar a mudanças de comportamento. Tal abordagem é importante, considerando que grande parte das pessoas afirma saber o que deve fazer, mas não como fazê-lo.

Pilares do aconselhamento nutricional Relacionamento com a pessoa aconselhada Plano de ação nutricional Trabalho com as atitudes alimentares

Relacionamento com a pessoa aconselhada cenário: Em um consultório, deve-se ter em mente que a consulta começa antes mesmo de o indivíduo entrar na sala e atendimento; portanto os ambientes devem ser bem planejados. O consultório deve, preferencialmente, ser em um local e fácil acesso, apresentar um ambiente familiar e adequado às necessidades dos indivíduos, para que todos se sintam confortáveis.

Relacionamento com a pessoa aconselhada postura: Evitar comentários diretos sobre a aparência física das pessoas Além disso, o TN deve montar uma agenda que permite um tempo de descanso entre as sessões, que podem ser desgastantes.

Relacionamento com a pessoa aconselhada condução das sessões: A sessão inicial é extremamente importante, pois é nela que se inicia o estabelecimento de vínculo.

Relacionamento com a pessoa aconselhada condução das sessões: O TN deve começar se apresentando e abordar sua formação e atuação profissional. Essa introdução é fundamental pois demonstra que ele vê aquela sessão como um encontro ente duas pessoas. Depois, ele deve dar espaço para que o paciente se apresente, tendo atitudes que permitam o dialogar sobre as expectativas da pessoa em relação ao tratamento. Como posso te ajudar?

Relacionamento com a pessoa aconselhada condução das sessões: Feitas as apresentações, o TN deve estabelecer o contrato de tratamento, devese discutir a forma de tratamento, a orientação teórica a ser utilizada, o papel do TN e do paciente, além de estabelecer a frequência, duração e custo das consultas. Ao se discutir o contrato, também é importante que alguns limites sejam estabelecidos. (telefone dias, horários e situações em que a pessoa poderá contatá-lo)

Relacionamento com a pessoa aconselhada condução das sessões: Depois, o TN deve apresentar algumas estratégias do AcN que ele vai utilizar ao longo das sessões, tais como o diário alimentar e o estabelecimento de metas.

Relacionamento com a pessoa aconselhada condução das sessões: O TN deve começar esclarecendo que pretende ajudá-lo da melhor maneira possível, e uma maneira de fazer isso é conhecendo sua alimentação de forma abrangente. Assim, o TN deixa claro que não está interessado apenas em saber o que aquela pessoa come, mas, principalmente, em compreender o contesto que envolve sua alimentação.

Relacionamento com a pessoa aconselhada condução das sessões: Em relação ao estabelecimento de metas, o TN deve explicar que as sessões serão conduzidas em conjunto com o paciente. Nesse sentido, as sessões serão estruturadas com base no que o indivíduo gostaria de trabalhar naquele encontro, sendo papel do TN ajuda-lo a definir o que e de que forma ele pode fazer para alcançar esse objetivo.

Relacionamento com a pessoa aconselhada condução das sessões: Por fim, o TN deve explicar que não pretende prescrever uma dieta, mas fazer em conjunto com o paciente o planejamento alimentar. É importante explicar os argumentos científicos, uma vez que muitas pessoas chegam ao nutricionista esperando uma dieta.

Relacionamento com a pessoa aconselhada condução das sessões: Além dessas estratégias e da avaliação nutricional, o TN deve coletar informações sobre a história de vida do paciente. Por meio da narrativa de uma pessoa, é possível acessar aspectos culturais, sociais, valores e crenças, sendo um importante instrumento para compreender seu contexto de vida de maneira abrangente e completa.

Relacionamento com a pessoa aconselhada condução das sessões: Nas consultas subsequentes, o TN deve: Receber de forma acolhedora e perguntar como a pessoa está; deixa-la falar e desabafar; pesar e fazer alguma mensuração; analisar o diário alimentar; discutir os problemas enfrentados, articulando com o fornecimento de informações sobre alimentação, saúde e corpo; propor o planejamento alimentar e estabelecer metas.

Relacionamento com a pessoa aconselhada condução das sessões: Durante diferentes momentos do tratamento, é interessante que o TN utilize questões abertas, criando uma via de diálogo recíproco entre ele e o paciente Exemplos de questões abertas:

Plano de ação nutricional: Trata-se de um planejamento individualizado e dinâmico, cujo objetivo é guiar as decisões do TN ao longo do tratamento

Plano de ação nutricional: Objetivo do tratamento; modalidade; abordagem; equipe envolvida; frequência; formas de avaliação; as ações detalhadas que o TN vai propor no tratamento e as metas detalhadas.

Trabalho com atitudes alimentares: É comum que a educação alimentar se concentre em alimentos que devem ser evitados e essa conduta pode, mesmo que não intencionalmente, levar a criação de um cenário confuso, promotor de culpa e preocupação em relação à alimentação.

Trabalho com atitudes alimentares: Nesse sentido, destaca-se a classificação dicotômica dos alimentos (saldável/não saldável, bom/ruim, permitidas/proibidas) e os sentimentos ambivalentes das pessoas, pois se sentem divididas entre o prazer de comer determinada comida e eu valor nutricional

Trabalho com atitudes alimentares: Além disso, muitos podem ter a sensação de que nada funciona, é muito difícil, comida saudável é ruim, então não vou fazer nada mesmo...

Trabalho com atitudes alimentares: Estudos tem demonstrado que as orientações são mais efetivas, quando focam em maneiras de se fazer escolhas alimentares mais saudáveis ao longo do tempo (em vez de focar no que não comer) ou seja, no comportamento.

Trabalho com atitudes alimentares: O TN deve enfatizar sempre melhoras graduais na alimentação. É mais provável que o indivíduo se comprometa com mudanças menores, porém alcançáveis, que, ao longo do temo, influenciarão sua motivação para tentar novos comportamentos, permitindo que mudanças significativas sejam feitas em sua alimentação e estilo de vida.

CONSIDERAÇÕES FINAIS O AcN tem se mostrado uma estratégia efetiva para facilitar o processo de mudanças de comportamento e parece produzir resultados mais expressivos relacionados ao cuidado nutricional do que a abordagem prescritiva tradicional. O AcN posiciona o TN como um agente de mudanças, e não apenas um educador, sendo fundamental que este tenha familiaridade com as estratégias e ferramentas que propõe.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Nesse sentido, o percurso de crescimento e ampliação da atuação profissional é um processo de constante aprendizado, sendo necessário que o TN esteja disposto a se lançar nessa dinâmica, mostrando uma postura de abertura para novas tentativas e seus resultados.

Bibliografia: Alvarenga M; Antonaccio C; Timerman, F; Figueiredo, M. Nutrição Comportamental. Barueri, SP: Manole, 2015.

X PRESCRIÇÃO Prof. ª Karina d Almeida