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b) (0,5) Supondo agora que µ é uma função linear de x e que µ = µ 0 para x = 0 e µ = µ L para x = L. Obter µ(x) para o intervalo 0 x L.

Transcrição:

Centro Federal de Educação ecnológica de Minas Gerais Graduação em Engenharia da Computação Prática 07 - Oscilação Sistema Massa-Mola Alunos: Egmon Pereira; Igor Otoni Ripardo de Assis Leandro de Oliveira Pinto; Letícia Alves; Nicollas Andrade Silva Professor: Anderson Augusto Freitas

1 Introdução Um sistema massa-mola vertical é um sistema formado por uma mola pendurada verticalmente à uma haste e que possui uma massa pendurada na mola, veja uma ilustração a seguir: Figura 1: Sistema massa-mola vertical Neste sistema as força atuantes sobre a massa são a força peso,verticalmente para baixo, e a força elástica, verticalmente para cima. No momento que a massa esta em equilíbrio significa que a força peso é igual a força elástica. De acordo com a segunda lei de Newton o somatório das forças que agem sobre um corpo é igual ao produto da massa pela aceleração. ΣF = m a. A força elástica pode ser determinada pela Lei de Hook: F = X. Onde é a constante elástica da mola sua unidade de medida é N/m e o X é a deformação da mola, neste caso deslocamento da massa, sua unidade é o metro(m). Quando a massa é puxada para baixo a força elástica é aumentada e o sistema sai do equilíbrio. E o movimento que a massa faz é chamado de Movimento Harmônico Simples (MHS). Este é um movimento periódico, e portanto o objeto passa novamente por uma dada posição depois de um período. Isso ocorre porque a aceleração e a força resultante são proporcionais e opostas ao deslocamento. Como a força elástica e a aceleração é para cima e a massa foi puxada para baixo, o deslocamento fica oposto a força e a aceleração. O movimento harmónico é um movimento periódico isso quer dizer que,se repete a intervalos de tempo regulares e sucessivos e um movimento oscilatório, que é um tipo de movimento periódico no qual o sentido do movimento se alterna periodicamente, porém a trajetória é a mesma para ambos os sentidos. No sistema massa-mola temos que a força resultante atuante sobre a massa 1

ao ser puxada é a força elástica, com isso é possível montar a seguinte equação: k X = m a (1) Sabendo que a aceleração é a derivada segunda do deslocamento e que o deslocamento em um movimento oscilatório e dado por X t = A cos(ωt + φ), onde X t é o deslocamento da massa em relação ao tempo, A a amplitude do movimento, ω é a frequência angular, e φ é constante de fase. emos: X = m d2 x dt 2 A cos(ωt + φ) = m ( ω 2 A cos(ωt + φ) = m ω 2 ω = m Como, emos: (2π) ω = 2π f ω = 2π = m = 2π m (2) (3) Onde, Período m Massa Constante Elástica f Frequência ω Frequência Angular φ Constante de Fase 2 Objetivos Determinar a Constante Elástica de uma mola através de sua oscilação. 2

3 Procedimento, material, instrumentos Os materiais utilizados neste experimento foram: Cronômetro; rena; Estrutura de metal; 2 pesos; Mola Utilizando uma balança, mediu-se a massa dos pesos = 0,10015kg. A seguir, montamos a haste com Sistema Massa-Mola (Oscilando Verticalmente) semelhante à figura abaixo: Figura 2: Ilustração da montagem realizada em Laboratório Para determinar a Amplitude, foi utilizado uma trena e mediu-se o comprimento da mola em equilíbrio com os pesos, em seguida puxou a mola para 3

baixo causando um deslocamento. Esse deslocamento é a Amplitude da Oscilação. Neste experimento o deslocamento foi de: A = 6cm Para realizar a medição a mola foi puxada para baixo e solta em seguida. A mola exerceu força elástica para cima. Esta força pode ser calculada pela Lei de Hook F = X. Mediu-se o tempo de 10 oscilações e determinou-se o período do movimento. 10 1 = 6, 72s = 0, 672s Repetiu-se o procedimento anterior para uma amplitude diferente, A = 10cm apenas para confirmar que os valores seriam os mesmos. 10 1 = 6, 72s = 0, 672s utilizando a equação (3) podemos encontrar a constante elástica: ( ) 2 m 2 = 2π (0, 672) 2 = 4π 2 0, 10015 0, 4516 = 3, 94975 = 8, 7461 N m A velocidade é a derivada do deslocamento, como vemos: X t = A cos(ωt + φ) V t = sen(ωt + φ)a ω Para o caso da velocidade máxima, sen(ωt + φ) = 1, isto é, ωt + φ = π 2, então temos a seguinte equação: 4

V max = ω A (4) Onde: V max Velocidade máxima; ω Frequência angular; A amplitude. Usando a equação (2), temos: V max = 2π A V max = 2π 0, 06 0, 672 V max = 0, 56 cm s A equação da aceleração é obtida derivando a velocidade, para a aceleração máxima temos cos(ωt + φ) = 1. a max = ω 2 A a max = a max = ( ) 2 2π A ( ) 2 2π 6 0, 672 a max = 5, 24x10 2m s 2 5

3.1 Esboço dos Gráficos Figura 3: Força x empo Figura 4: Distância x empo 6

Figura 5: Velocidade x empo Figura 6: Aceleração x empo 4 Conclusão A partir deste experimento foi possível concluir que a constante elástica da mola () pode ser determinada em um sistema massa mola pelo movimento 7

harmônico simples, em que a equação elástica é: = 4π2 m. Substituindo os 2 valores, temos: = 8, 7461 8