PROJETO ANS Premissas do projeto

PROJETO ANS Premissas do projeto Entrega da fase de Entendimento

Sobre o projeto Todo projeto de design necessita de premissas que guiam sua condução. Tais definições norteiam todo o trabalho e evidenciam o que é mais importante o que não pode ser desconsiderado em nenhum momento. E, a fim de que haja maior engajamento por parte de todos os envolvidos no projeto justamente por isso, é essencial que estes pontos sejam construídos colaborativamente. Para este projeto, cujo objetivo é identificar os pilares para a construção de um novo modelo de remuneração, não poderia ser diferente. Partindo da intenção de gerar pilares que reflitam a visão, os desejos e as necessidades dos stakeholders, a consultoria Echos, com o apoio da ANS, facilitou uma atividade cocriativa durante reunião do Grupo Técnico de Remuneração (GTR) - um grupo heterogêneo, composto por diferentes atores do sistema suplementar de saúde e também por diferentes pontos de vista sobre o tema modelo de remuneração.

Como a atividade foi realizada? A atividade, realizada na reunião do dia 14 de fevereiro de 2017, possibilitou a experimentação do design como meio para um novo tipo de interação. Para isso, os participantes do encontro foram divididos em 5 grupos menores, a fim de que houvesse um diálogo mais próximo.

A partir daí, um material de apoio foi entregue para incentivar a discussão sobre as seguintes questões: Descrevam os pilares que são necessários para que haja qualidade de serviço para o paciente dentro do novo modelo de remuneração no sistema privado de saúde. Descrevam os pilares que são necessários para que haja eficiência dentro do novo modelo de remuneração no sistema privado de saúde. Descrevam os pilares que são necessários para que haja um sistema transparente dentro do novo modelo de remuneração no sistema privado de saúde. Há outras premissas que devem ser consideradas no projeto? O que precisa acontecer para que este projeto seja um sucesso para todos? Ao final da discussão, um representante de cada grupo apresentou um breve resumo das respostas que foram discutidas. E, ao término da atividade, a consultoria Echos se comprometeu a compilar as respostas e disponibilizar o resultado final (incluindo as fotos originais dos exercícios) no site do projeto. Representantes de cada um dos 5 grupos apresentam uma visão geral das respostas geradas no exercício.

Como as respostas foram organizadas? PASSO 1 Transcrevemos todas as respostas para um único arquivo e as organizamos por Grupos e número da pergunta. A princípio, o objetivo era gerar uma única resposta em comum para cada pergunta. No entanto, algumas respostas se mostraram bastante similares, apesar de pertencerem à diferentes questões. Por isto, interrompemos este modo de organização (por pergunta) e reorganizamos o conteúdo gerado considerando temas similares.

PASSO 2 Tendo clareza de quais temas e palavras mais citadas, iniciamos a descrição das premissas. o que trouxe novos olhares para as 3 sugeridas no próprio exercício (foco no usuário, eficiência do sistema e transparência), como também gerou conteúdo para a criação de mais 6 premissas. Todas, estão descritas a seguir. Obs: Para conferir os arquivos originais, consulte o final deste documento.

Premissas do projeto 1 2 EFICIÊNCIA DO SISTEMA O novo design de modelo de remuneração deve focar na eficiência e eficácia do sistema, para que não se gere gastos e recursos desnecessários e para que as ações desenvolvidas sejam eficazes. FOCO NA QUALIDADE DE SERVIÇO PARA O PACIENTE O novo modelo de remuneração deve seguir o princípio que a finalidade dele é servir a qualidade de serviço ao PACIENTE sempre em primeiro lugar. 3 4 TRANSPARÊN- CIA TOTAL DO PROJETO: Todo o projeto deve ser documentado e divulgado simultaneamente na plataforma online do projeto. Todos as reuniões e encontros devem sempre acontecer de forma aberta, co-criativa e organizada previamente com a ANS, não podendo haver encontros exclusivos para evitar influência. DO NOVO MODELO DE REMUNERAÇÃO: O novo modelo de remuneração deve ser claro para todos stakeholders e ético em todas instâncias. NOVOS MODELOS PRECISAM DE NOVAS RELAÇÕES É imprescindível que todas as partes do sistema mantenham um relacionamento aberto e franco, proporcionando diálogo e discussões construtivas. O relacionamento deve ser ético e respeitoso e não privilegiar nenhuma das partes, para que possa levar a um ambiente de colaboração e parcerias. Para isso é importante focar nas similaridades e não nas diferenças para que se crie uma confiança entre todos.

VALORIZAÇÃO DOS BONS PROFISSIONAIS 5O modelo de remuneração deve valorizar e encorajar que todos sejam melhores profissionais, que busquem qualificação e excelência em suas atividades e assim sejam remunerados de maneira justa pelos bons serviços prestados. 6 INFORMAÇÃO PARA TODOS É essencial que a informação circule entre todas as partes envolvidas, e que a mesma seja rastreável. A partir disso, como consequência, será possível a geração de dados, que poderão ser comparados. 7 8 VISÃO SISTÊMICA É imprescindível que os stakeholders do sistema de saúde suplementar possuam uma visão holística e considerem as necessidades e valores dos demais envolvidos, prezando por um modelo que beneficie o SISTEMA como um todo e que seja ganha-ganha-ganha. MONITORA- MENTO COM- PARTILHADO O novo modelo deve contar com a participação ativa de todos os stakeholders para monitorar e avaliar o seu andamento e execução, fazendo ajustes necessários para que seja possível privilegiar os bons profissionais e a qualidade do serviço para o usuário. 9 O USUÁRIO COMO PAR- TE ATIVA NO SISTEMA O foco do novo modelo de remuneração deve beneficiar o usuário e o mesmo deve ser um membro ativo do sistema, com clareza de todas as partes envolvidas e como o sistema funciona para que possa assumir seu papel com mais consciência e responsabilidade.

Conclusão Esta atividade representou um ponto estratégico do projeto, não só pelo conteúdo gerado - premissas que guiarão o desenvolvimento do projeto -, como também pela forma pela qual foi facilitada - uma atividade em pequenos grupos, no qual os participantes puderam interagir uns com outros, sem diferenciação de cargos ou instituições, o que possibilitou mais conexão e diálogos generativos.

Integrantes do Grupo 1

Respostas do Grupo 1