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Transcrição:

Abram Eksterman S.B.R.J Centro de Medicina Psicossomática e PsicologIa Medica Hospital Geral da Santa Casa do Rio de Janeiro

Bases teóricas da Psicanálise Teoria da memória Teoria do conflito Teoria da transformação psíquica

O roteiro essencial da Psicanálise : o encontro com a intimidade mental de um paciente em comunhão, no espaço terapêutico, com nossa própria intimidade, o qual, espaço, costumamos chamar de campo

1) O ato psicanalítico é um instrumento que serve para desfazer mitos e produzir consciência; 2) A Psicanálise age sobre pessoas singulares e qualquer tipificação ou tentativa taxonômica serve quanto muito como roteiro para se chegar apenas ao umbral da singularidade pessoal; 3) Todo processo terapêutico se passa no âmbito de uma relação, de uma experiência de vínculo que transcende nossos conhecimentos habituais de psicologia individual

estamos visualizando o processo de uma experiência mal elaborada, especialmente no período infantil, no qual as experiências são mal elaboradas mesmo, como downloads necessitando do execute. 0 execute que se dará em novo contexto mercê dessa aquisição humana que chamamos consciência.

Lingüisticamente podemos dizer que transferência é um significante buscando um significado.

Transferência é um fenômeno universal na aquisição de consciência. Faz parte da utilização de um objeto de vínculo para dar significado à informação recebida. É o lugar onde se dá a transformação da sensopercepção em palavra. O psicanalista é um especialista na intermediação psicológica da elaboração de estímulos neurosensoriais em conteúdos da consciência, conteúdos que são estruturas significativas.

a mente não existe em alguém, mas na relação com alguém, em um espaço virtual de vínculo ainda bastante mal compreendido.

um atrevimento maior: considero inteiramente desnecessária a palavra contratransferência se utilizarmos a noção de espaço terapêutico dentro da moldura de uma psicologia de encontro ou uma psicologia bipessoal.

O encontro psicanalítico é, no estilo de Buber, um encontro eu-tu; duas histórias que se interpenetram, eventualmente se confundem, mas objetivam, graças aos recursos e ao preparo do psicanalista, extrair delas novos significados, maior estrutura e coerência, maior harmonia ao contexto humano geral, maior capacidade de criar novas soluções para os impasses de desenvolvimento e transformações inevitáveis no curso do viver a experiência humana. Martin Buber 1878-1965

Transferência é um fenômeno universal na aquisição de consciência. Faz parte da utilização de um objeto de vínculo para dar significado à informação recebida. É o lugar onde se dá a transformação da sensopercepção em palavra. O psicanalista é um especialista na intermediação psicológica da elaboração de estímulos neurosensoriais em conteúdos da consciência, conteúdos que são estruturas significativas

transferência pela qual aprendemos a falar, aprendemos a ler, nomeamos o input neurosensorial e afetivo, mapeamos nosso espaço de segurança. O vínculo é o elemento catalisador da integração simbólica, permitindo o desenvolvimento de adaptações criativas e exitosas e nos facilitando enfrentar novos desafios.

O encontro, é o resultado do amálgama entre impulso biológico e história. O psicanalista é um especialista de intervenções nesse espaço de encontro humano, onde significantes (como experiências não elaboradas em estruturas simbólicas) ressurgem como impulsos tendentes a reencenar (para produzir um dastellung ), como recurso primitivo de elaboração.

O trabalho psicanalítico torna-se assim mais compreensível e específico. Sua especificidade consiste em dar sentido aos elementos obscuros da experiência humana, em virtude de defesas repressivas, de ignorâncias afetivas, de lacunas cognitivas, ou de incompetências biológicas congênitas, essas últimas praticamente irreversíveis. Nosso sofrimento psíquico, nosso pathos de origem mental decorre por insuficiências ou transtornos de nossa dinâmica simbólica, dinâmica promovida pelo encontro humano, entre os quais a psicanálise é o laboratório onde se corrigem esses transtornos e insuficiências.

Compreende-se porque transferência é o conceito mais importante da intervenção psicanalítica. O campo é aquele onde se apresentam as relações mal resolvidas, vínculos regressivos e obsoletos mas ainda operativos, sentimentos irracionais, interesses deslocados, resíduos de identificações como se fossem restos de arquivos de programas perdidos no espaço mental buscando validar sua importância e sua existência. São tais elementos simbólicos que necessitam revisão e atualização, permitindo à vida mental recuperar seu fluxo histórico, desprendendo-se da compulsão a repetir e da estagnação em significantes órfãos de seus significados.

Afinal, por que o estudo e a transformação dos elementos transferenciais, além de suas participações na técnica da prática psicanalítica, são tão importantes? Tão importantes que se tornam essenciais na assistência ao doente em geral, na educação, e, grosso modo, nos processos de desenvolvimento humano e, inclusive, em suas práticas sociais. Porque produzem novos significados e libertam. Libertam do passado, permitem a inserção no presente, desenvolvem estruturas simbólicas capazes de fazerem a pessoa transcender alguns de seus imperativos biológicos e recriar seu mundo.

A ampliação do conceito de transferência e do reconhecimento dos elementos constitutivos de seu conteúdo permitiu-me chegar à idéia de que são significantes em busca de significados, promovida pela necessidade básica da condição humana de adquirir consciência dentro dos vínculos que desenvolve em sua trajetória de vida. A rarefação do conteúdo no espaço terapêutico é resultado de dificuldades na consolidação do vínculo

Vale a pena, antes de atribuir ao instinto de morte a responsabilidade pelo amortecimento dos vínculos transferenciais e opacificação do espaço terapêutico, examinar se:

1. conseguimos efetivamente fechar com o analisando um vínculo emocional suscetível de se constituir num espaço de segurança capaz de ser continente de elementos transferenciais; 2. não estamos impregnando nossas intervenções com linguagem teórica satisfazendo assim mais nossa vaidade profissional que nossa função terapêutica; 3. os conteúdos transferenciais do espaço terapêutico estão incompreensíveis e permanecemos perplexos, em silêncio, diante do inominável; 4. não sabemos entrar na cena mental do paciente e nos atemos exclusivamente ao conteúdo verbal; 5. não estamos sendo manipulados pela relação sedutora e defensiva do paciente; 6. não estamos impregnados pelos modelos adquiridos em nossa própria análise ou em nossas supervisões, ou pelo entusiasmo por certos autores que nos reasseguram em nossas deficiências e inseguranças; 7. nossos problemas pessoais não estão tomando de assalto o espaço terapêutico eliminando o principal beneficiário desse espaço que é o paciente.

O espaço terapêutico só acolhe elementos transferenciais quando se estabelece entre analisando e analista uma relação de intimidade e confiança.

Podemos mesmo dizer que transferência é uma identificação projetiva. O alvo, portanto, da transferência deve ter, de alguma forma, realizado um vínculo específico com o autor da identificação. São pactos subliminares, cujos interesses repousam nas pendências emocionais inconscientes que guardam alguma mutualidade. Através dessas mutualidades criam-se os primeiros vínculos para uma relação emocional.

Assim, toda relação que promove vínculos se inicia pela capacidade de acolher elementos transferenciais, como se fora um imperativo da vida psíquica abrir espaço para tornar consciente dando significado a experiências pendentes de significado. Esses imperativos é que tornam a vida mental como fadada a se tornar consciente. Transferência é assim o elemento essencial da formação do vínculo e impedir o trânsito é igualmente impedir a formação de vínculo.

Assim, antes de formularmos complexas teorias sobre a ausência ou amortecimento de elementos transferenciais que apontem para as deficiências do analisando, creio que devemos estudar como o espaço terapêutico está estruturado a partir da relação com o analista, verificando a qualidade do vínculo, a composição do diálogo, a capacidade do analista em ser continente de elementos do processo primário do paciente e sua disposição em sonhar os sonhos impossíveis do analisando. O amortecimento da transferência não pede uma vivificação ; pede antes um diagnóstico da qualidade da ação terapêutica em curso.

Algumas sugestões. A primeira delas refere-se a consolidar o milieu, termo que ouvi de Paula Heimann, mencionando o espaço virtual formado pelo analista e analisando, diferenciando-o do espaço físico, ou seja, o setting. Isso ocorre mediante a capacidade do terapeuta em ser continente de um vínculo emocional com o paciente; em seguida ter a capacidade de ver as múltiplas manifestações de significantes buscando significados que são as transferências que emergem nesse espaço e que emergem tanto do analista quanto do analisando; Paula Heimann 1899-1982

Continuando: o analista deve saber penetrar na cena emocional assim formada e diante desses elementos angustiosos ter a capacidade de distinguir aqueles que podem contribuir para a estruturação da vida mental do paciente; em seguida construir frases que ampliem o horizonte simbólico do ego do paciente e, finalmente, suportar o desenvolvimento do paciente às vezes melhor que o dele

Casos clínicos 1. Interpretando um sonho destrutivo 2. Evocando um poderoso objeto interno 3. Interpretando locuções de apôio 4. Apreendendo o verdadeiro sentido de texto aparentemente agressivo 5. Utilizando a banalidade da comunicação para evocar cena traumática

Conclusões O terapeuta deve estar capacitado para 1. Estabelecer vínculo 2. Perceber a emergência de significantes 3. Penetrar na cena emocional 4. Construir frases e textos significativos 5. Tolerar que quem enuncia a verdade e anuncia a transformação é o paciente

OBRIGADO! eksterman@abram.com www.medicinapsicossomatica.com