Pressupostos teóricos norteadores do trabalho do psicólogo na Comissão Distrital Judiciária de Adoção

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1 Pressupostos teóricos norteadores do trabalho do psicólogo na Comissão Distrital Judiciária de Adoção Janaina Simas Souza 1, 2 No trabalho de preparação das crianças para adoção internacional, bem como no acompanhamento do estágio de convivência entre a criança e o casal estrangeiro, um dos principais pressupostos teóricos que baseiam a atuação do psicólogo na Comissão Distrital Judiciária de Adoção CDJA 3 é a Teoria do Apego. A Teoria do Apego foi desenvolvida pelo psiquiatra John Bowlby, por volta de 1950, e trata da importância dos vínculos afetivos para os seres humanos e as consequências emocionais e comportamentais do rompimento desses vínculos. Bowlby (1981/2006) observou que o desenvolvimento saudável da personalidade de uma criança está intrinsecamente associado à qualidade da relação com a figura materna 4. É fundamental que a criança tenha experienciado uma relação calorosa, íntima e contínua com a mãe, na qual ambas encontrem satisfação e prazer. Para o autor, tal relação precisa, ainda, ser enriquecida de inúmeras maneiras pelas relações com o pai e com os irmãos. O psiquiatra considera que a convivência da criança pequena com pais disponíveis emocionalmente, que oferecem estímulo, apoio e cooperação, levaa a desenvolver confiança em si mesma, nas outras pessoas e no mundo, propiciando, no futuro, o estabelecimento de relacionamentos positivos. Além disso, favorece a promoção do senso de competência, pois permite que a criança explore com segurança seu ambiente e lide com ele de modo eficaz. 1 Servidora do TJDFT, graduada em Psicologia pelo UniCEUB. Especialista em Teoria, Pesquisa e Intervenção em Luto pelo 4 Estações Instituto de Psicologia / SP. 2 Texto publicado na página da CDJA em julho de Comissão especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, responsável pela adoção internacional no âmbito do Distrito Federal. 4 Neste trabalho, por mãe e figura materna entende-se aquela pessoa que desempenha regular e constantemente o papel de cuidadora, não necessariamente a mãe biológica.

2 Bowlby ressalta que Daí por diante, desde que os relacionamentos de família continuem favoráveis, não só estes padrões iniciais de pensamento, sentimento e comportamento persistem, como a personalidade se torna cada vez mais estruturada para operar de maneira moderadamente controlada e resiliente, e cada vez mais capaz de continuar assim, mesmo em circunstâncias adversas. (BOWLBY, 1984/2002, p. 470). No entanto, crianças separadas de suas famílias, em especial as que perderam a convivência com a mãe, costumam experienciar angústia, uma exagerada necessidade de amor, fortes sentimentos de vingança e, em consequência, culpa e depressão. Bowlby (1981/2006) explica que a privação pode ser parcial, quando a criança vive com uma mãe que não tem uma atitude satisfatória para com ela, ou total, quando a criança é retirada da mãe, e entregue a estranhos, geralmente por decisão judicial. O abandono total também se verifica quando a criança perde a mãe por morte, doença ou abandono e não existem parentes para cuidar dela. Seja parcial ou total, o abandono implicará uma experiência de perda, perante a qual a criança se enluta. Ainda segundo este autor, (...) a privação prolongada dos cuidados maternos pode ter efeitos graves e de longo alcance sobre a personalidade de uma criança e, consequentemente, sobre toda a sua vida futura. (BOWLBY, 1981/2006, p. 46) Bowlby (idem) destaca que quanto melhor tiver sido a relação das crianças mais velhas com a mãe, melhor será sua tolerância à separação. Para o autor, uma criança feliz, segura do amor da mãe, não fica extremamente angustiada. Já a criança insegura, que tem dúvidas sobre o amor da mãe por ela, fica facilmente sujeita a uma interpretação errônea dos fatos. Tais interpretações errôneas podem existir em estado latente, sem que ninguém tome conhecimento delas e permanecer quase desconhecidas para a própria criança. A crença de que foi mandada embora por causa de sua maldade conduz à angústia e ao ódio e, estes por sua vez, criam um círculo vicioso nas relações das crianças com seus pais, o que poderá interferir no estabelecimento de futuras relações com figuras de apego. Segundo Tinoco (2005; 2007), no caso de crianças encaminhadas para instituições de acolhimento, independente do motivo que levou a isso, é uma situação que envolve perda de um ou vários vínculos com pessoas e com seu

3 meio. Estas perdas alteram o conhecimento que a criança tinha do mundo até então e exigem que ela passe por um processo de adaptação, buscando novos significados. Além do afastamento de sua família e de sua casa, perde seus referenciais de vida, como vizinhos, comunidade, cultura familiar, brinquedos, comidas, cheiros, hábitos, escola e colegas. Trata-se, portanto, de uma experiência de perdas múltiplas para a criança. Marmelsztejn (2004) cita que a perda é inerente a todos os seres humanos, mas no caso das crianças e adolescentes em situação de abrigamento, a história de rompimento dos vínculos é tão intensa que comumente acaba por gerar uma situação de crise. São jovens que não só passaram por experiências de abandono na família biológica, vivendo situações de violência, como sentem seu futuro como incertos. Essas inúmeras perdas e a forma como foram, ou não, elaboradas influenciam diretamente na disponibilidade psíquica das crianças para uma nova vinculação afetiva. Daí a importância dos técnicos, durante a preparação das crianças para adoção internacional, oferecerem um espaço seguro e protegido para que as crianças, na medida do possível, possam elaborar e ressignificar sua história de vida. De acordo com Bowlby (1985), não é preciso o desaparecimento das lembranças de uma relação anterior para que uma nova relação tenha êxito. Há maior possibilidade da nova relação transcorrer bem se as duas relações se mantiverem distintas. Para os pais adotivos isso pode ser cansativo e doloroso, mas parece ser um processo necessário para a criança, que precisa perceber os pais adotivos sensíveis à sua fidelidade à família biológica. O acolhimento de sua resistência à mudança poderá ajudá-la em seu processo de adaptação à nova situação e família. Para Teffaine (apud LEVINZON, 2004/2009), diante do delicado problema entre as relações do passado e do presente é necessário paciência e prudência, pois a alternância entre o esquecimento das situações do passado e as súbitas lembranças só podem ser domadas pela própria pessoa. O temor de um novo abandono se fará comumente presente, podendo resultar em comportamentos hostis dirigidos aos pais adotivos, a fim de tentar se proteger da dor de um nova separação.

4 Bowlby enfatiza que uma criança pode ter sofrido tanto com o fato de estabelecer relações e perdê-las, que reluta em entregar novamente seu coração a alguém por medo de que ele seja novamente ferido. E não apenas seu próprio coração; ela tem medo, também, de partir o coração de outras pessoas a quem possa amar, porque pode, igualmente, despejar sua raiva sobre elas. Este é o tipo de sentimento que está por trás do fato de a criança se fechar em si mesma. (BOWLBY, 1981/2006, p. 58). De acordo com Weber (2011), a criança no início do contato com os adotantes pode mostrar-se muito querida e até submissa, mas ao adquirir maior confiança nessa relação pode passar a demonstrar raiva de seu passado e canalizar tal sentimento contra os pais adotivos, como num teste para certificar-se de que eles realmente desejam se tornar pais dela, apesar de tudo. Paiva (2004) chama atenção para o fato de que algumas crianças demonstram facilidade para construir vínculos com os adotantes, desenvolvendo em poucos dias sentimentos de apego com relação aos pais adotivos, mas isso não significa a consolidação de vínculos seguros, estáveis e sólidos. Para que os vínculos se solidifiquem é necessário um tempo muito maior e um processo de amadurecimento de construção gradativa. Nesse sentido, Teffaine citada por Peiter (2011) alerta que o sentimento de pertencer a uma nova linhagem familiar não surge de repente, pelo contrário será tecido progressivamente no decorrer de uma longa história. Assim, durante a preparação das crianças e o estágio de convivência destas com os adotantes estrangeiros, consideramos relevante, do ponto de vista psicológico, as contribuições da Teoria do Apego, especialmente no que se refere à formação, à manutenção e ao rompimento dos vínculos afetivos. Em muitos casos é necessário autorizarmos as crianças a continuarem amando a família biológica, assegurá-las que não precisam esquecer as pessoas que estiveram presentes nos primeiros anos de sua vida. Aos poucos, elas podem introjetar as duas famílias, a biológica e a adotiva. É fundamental para a criança perceber que existe uma continuidade entre seu passado, presente e futuro. Quando a família adotiva se permite ser essa ponte para a criança, favorece a construção de sua identidade, o fortalecimento de sua autoestima, e a consolidação dos novos vínculos afetivos.

5 REFERÊNCIAS BOWLBY, J. Apego e perda: apego, v. 1. São Paulo: Martins Fontes, 1984/2002. Cuidados maternos e saúde mental. São Paulo: Martins Fontes, 1981/2006. Perda, tristeza e depressão. São Paulo: Martins Fontes, LEVINZON, G. K. Adoção. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004/2009. MARMELSZTEJN, R. Psicoterapia para crianças e adolescentes abrigados: construindo uma forma de atuação, Dissertação de Mestrado. Psicologia Clínica PUC, São Paulo. Disponível em < Acesso em 31/01/2012. PEITER, C. Adoção - vínculos e rupturas: do abrigo à família adotiva. São Paulo: Zagodoni, TINOCO, V. O luto de crianças institucionalizadas em casas abrigo. In: MAZORRA, L. e TINOCO, V. Luto na infância: intervenções psicológicas em diferentes contextos. Campinas: Livro Pleno, O luto em instituições de acolhimento: um desafio para cuidadores temporários, Dissertação de Mestrado. Psicologia Clínica PUC, São Paulo. Disponível em < Acesso em 30/03/2011. WEBER, L. N. D. Adote com carinho: um manual sobre aspectos essenciais da adoção. Curitiba: Juruá, 2011.

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