ADOÇÃO INTERNACIONAL: Aspectos psicológicos e papel do psicólogo no processo de adoção

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1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DHE DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO CURSO DE PSICOLOGIA ALINE ARIANE LINDNER ADOÇÃO INTERNACIONAL: Aspectos psicológicos e papel do psicólogo no processo de adoção IJUÍ RS, Dezembro, 2015

2 ALINE ARIANE LINDNER ADOÇÃO INTERNACIONAL: Aspectos psicológicos e papel do psicólogo no processo de adoção Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Psicólogo. Orientador(a): Ms. Iris Fatima Alves Campos IJUÍ RS, Dezembro, 2015

3 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a meus pais Luiz Fripp Lindner e Ida Teresa Lindner e ao meu namorado Cleverson Hilgert que me acompanharam durante toda esta longa trajetória.

4 AGRADECIMENTOS Certamente estes parágrafos não irão comportar todas as pessoas que me apoiaram e que estiveram comigo durante toda esta fase da minha vida, me escutando, me trazendo palavras de ânimo e me fazendo seguir em frente. Saibam que todos vocês que participaram comigo, de perto ou de longe, tiveram grande importância nesta caminhada e neste objetivo alcançado. Agradeço primeiramente a meu pai, Luiz, e minha mãe, Ida, que me deram a dádiva da vida, me ensinando da melhor forma possível à dar valor às oportunidades, e que estiveram sempre presentes, me ajudando e apoiando, financeiramente e emocionalmente. Juntamente com eles, agradeço ao meu irmão, Luiz Henrique, pois ambos entenderam minhas ausências e me deram forças para continuar até aqui. Agradeço também ao meu namorado, Cleverson, que foi realmente meu companheiro durante todos estes anos de faculdade, que esteve sempre presente, me apoiando e me escutando. Que entendeu minhas ausências e oscilações de humor, tendo sempre uma palavra para me indicar novamente o caminho. Agradeço também à minha família como um todo, na qual tive que deixar de me fazer presente em muitos momentos importantes e que entenderam, portanto dedico à vocês também, pois fazem parte de tudo que sou hoje. Agradeço à família do meu namorado, que já considero minha também, que esteve me apoiando sempre que necessário e da qual não pude me fazer presente em diversas situações, mas que com carinho compreenderam minhas ausências. Agradeço à minha orientadora Iris Fatima Alves Campos, que se mostrou sempre disponível, retornando à todos os meus s angustiados e sempre dando novas idéias e correções, colaborando para que este trabalho se desse da melhor forma possível. Agradeço aos meus queridos colegas e amigos, que me acompanharam durante o curso e aos que me acompanharam durante esse ano, fazendo deste um ano mais leve, em especial Camila Kruger Fernades, Marcieli de Oliveira e Jéssica Batista. Também gostaria de fazer um agradecimento especial, à minha querida

5 colega e amiga Andressa Sorensen, que se fez presente mesmo após a sua formação, colaborando com a sua rica amizade, que me faz muito bem, e com materiais para agregar ao meu conhecimento e facilitar meu ano letivo. Agradeço aos meus amigos de fora do curso, de todos os ambientes possíveis que entenderam todos os nãos que tive que dizer durante esse período, especialmente à minha amiga/irmã Caroline Wegener que me escutou e me incentivou à continuar, me dando ânimo à cada dia, me dando suporte nesta caminhada, e meu querido amigo André Jacques, que também não mediu esforços para colaborar comigo neste período. Meu sincero MUITO OBRIGADO à todos vocês, pois com certeza desempenharam um papel fundamental nesta conquista, aos que não foram nominalmente citados, mas não menos importantes, agradeço de coração com todo carinho, pois a conquista hoje é de vocês.

6 TITULO: ADOÇÃO INTERNACIONAL: Aspectos psicológicos e papel do psicólogo no processo de adoção AUTORA: Aline Ariane Lindner ORIENTADORA: Iris Fatima Alves Campos RESUMO A adoção Internacional vem possibilitando a diversas crianças e adolescentes a inserção em um novo lar, porém com ela traz diversos aspectos que devem ser pensados, a fim de proporcionar a estas crianças benefícios para o seu desenvolvimento físico e psicológico. Para que se possa pensar à respeito da adoção internacional percorremos toda a história da adoção no mundo, até chegar ao Brasil, bem como contextualizamos os aspectos legais da mesma e como os mesmos foram evoluindo conforme a concepção de infância também foi mudando. Deste modo, chegamos aos fatos de como a mesma ocorre e porque os índices ainda são tão baixos, perante o grande número de crianças disponíveis para adoção no Brasil. Chegando assim à adoção tardia, que geralmente ocorre em adoções internacionais, discorrendo à respeito dos aspectos psicológicos das crianças envolvidas neste processo, as marcas subjetivas já criadas e os estágios pelo qual a criança passa após a adoção. Enfim, pensamos a respeito do papel do psicólogo durante todo este processo e se é possível desenvolver um trabalho de modo satisfatório com todos os envolvidos neste processo. Palavras chaves: Adoção internacional, criança, adolescente, aspectos psicológicos, papel do psicólogo.

7 SUMÁRIO RESUMO... 6 INTRODUÇÃO CAPÍTULO I O que é Adoção? Contextualização histórica da adoçãoe aspectos legais da Adoção Nacional e Internacional Estatísticas referentes à Adoção Internacional no Brasil Diferenças da Adoção Nacional e da Internacional CAPÍTULO II Adoção Tardia CAPÍTULO III O Trabalho do Psicólogo no Processo de Adoção Internacional CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS... 36

8 INTRODUÇÃO A adoção internacional tem garantido o direito de convivência familiar a crianças e adolescentes brasileiros. Esta adoção se dará somente após a destituição do poder familiar da família natural, quando não houver mais possibilidades de este sujeito de direito ser reinserido e retornar à mesma, e também, não for encontrada nenhuma família no cadastro de adoção local, regional e nacional com a intenção de adotar, ou seja, se trata de uma excepcionalidade, quando esgotadas todas as formas de manter a criança ou adolescente em família e não há familiar biológico capaz e habilitado para ser seu guardião, teremos a situação de seus vínculos afetivos rompidos com a família biológica. Como efeito as crianças e adolescentes acabam naturalmente formando algumas marcas subjetivas a serem tratadas, as quais por vezes são intensas a ponto de gerar uma crise, também pelo fato de serem crianças que foram abandonadas, vítimas de violência doméstica, e inclusive, abusos sexuais. Apontada como último recurso de inclusão de uma criança no seio de uma família, a adoção internacional nos traz diversas questões com relação à nova família, o novo país, a nova cultura em que a criança será inserida. Como se dá esta adaptação? Como é feita a preparação psicológica para que todas estas questões sejam trabalhadas? Qual o acompanhamento dado a estas crianças e adolescentes antes e após a adoção internacional? Qual a importância destes vínculos rompidos? Quais as dificuldades encontradas pelo psicólogo na avaliação, e condução do processo de adoção? A pesquisa em questão busca dar conta do processo de adoção internacional e as dificuldades encontradas na adaptação de uma criança em uma nova família, um novo país e nova cultura. Também será tratado quanto ao trabalho do psicólogo neste processo e a dificuldade de se fazer um trabalho satisfatório, devido ao curto prazo destinado à adaptação da criança e seus pretendentes. A necessidade de esclarecer a estes

9 pretendentes quanto às dificuldades já encontradas na vida desta criança, e relatar sobre a quebra de vínculos desta criança ou adolescente. A vida na instituição com diversas outras crianças, ressaltando a importância de não se apagar a história anterior desta criança, e sim aprender a aceitá-la e aprender a conviver com a mesma e trabalhar com ela da forma mais natural possível. O presente trabalho foi dividido em três capítulos, sendo que o primeiro tem como objetivo situar de que se trata a adoção, bem como contextualizar historicamente a mesma, desde seus primórdios até a atualidade. Ainda, traremos aspectos legais da adoção que será esclarecido através do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Neste mesmo capítulo, traremos estatísticas referentes à adoção internacional no Brasil, buscando diferenciar também a adoção nacional da internacional. Sendo a adoção internacional uma excepcionalidade, como já comentado anteriormente, a mesma traz consigo a necessidade de se falar a respeito da adoção tardia, tendo em vista que em sua maioria é o que ocorre. Deste modo, o segundo capítulo dá conta deste tema, já adentrando na questão de quebra de vínculos que ocorre com essas crianças e adolescentes e a necessidade de se estabelecer novos laços, sejam eles nas instituições onde permanecem durante o período que aguardam a adoção, ou posteriormente já com os pais adotivos. Para finalizar, no terceiro capítulo iremos pensar o papel do psicólogo durante todo este processo, anterior e posterior à adoção internacional, a fim de colaborar na expectativa de entrada em uma nova família, estabelecimento de novos vínculos e adaptação na nova família. 9

10 1. CAPÍTULO I 1.1. O que é adoção? A palavra adoção vem do latim, adoptio,que significa dar seu próprio nome a alguém. Segundo Freire (1994) apud Spersotto (2008) adoção é o processo afetivo e legal por meio do qual uma criança passa a ser filho de um adulto ou um casal. De forma complementar, é o meio pelo qual um adulto ou um casal de adultos passam a ser pais de uma criança gerada por outras pessoas. Adotar é então tornar filho, pela lei e pelo afeto, uma criança que perdeu, ou nunca teve, a proteção daqueles que a geraram.(freire, 1990, s/nº) A adoção pode ser definida como a inserção de uma criança/adolescente em um ambiente familiar que não o seu de origem biológica. Por meio de vínculos jurídicos próprios da filiação, uma família que por não poder ter seus próprios filhos ou por algum outro motivo busca a adoção, recebe esta criança/adolescente cujos pais morreram, são desconhecidos ou foram julgados incapazes de criar esta criança pela autoridade competente. O interesse em proporcionar a adoção está única e exclusivamente em possibilitar a esta criança um ambiente favorável para o seu desenvolvimento. 1.2.Contextualização Histórica da Adoção e Aspectos Legais A adoção, mesmo sendo um tema tão comum, ainda carrega consigo preconceitos, fantasmas e mitos do senso comum. A lei considera a filiação por adoção uma filiação legítima, sendo amparada juridicamente com os mesmos direitos da filiação natural. É uma prática recorrente desde os tempos mais remotos, cabe, portanto, podermos contextualizar historicamente a mesma. Segundo Vargas (1998) a prática da adoção sempre existiu, porém foram nos países romanos que foram estabelecidas as bases legais para a adoção. Os pais adotivos recebiam um certificado anulando a filiação biológica e garantindo a 10

11 transmissão do nome da família adotiva através do adotado. A adoção para aquele povo pode ser entendida como a possibilidade das famílias nobres garantirem sua descendência e transmitir os títulos de nobreza, bem como o patrimônio; Vargas (1998) diz que inicialmente, na linha imperial romana, era apenas permitido adotar pessoas que tivessem mais de vinte e três anos, idade fixada para a maioridade na época. Outras faixas etárias eram adotadas, porém de forma clandestina. Após a Primeira Grande Guerra, os países anglo-saxões passaram a utilizarem-se da adoção legal para possibilitar às crianças órfãs devido a guerra, a inserção em uma família. A adoção entrou para a legislação, tendo por base o Direito Português, que tinha como inspiração o Direito Romano. O Código Civil de 1917 delimitava que apenas pessoas maiores de cinqüenta anos e sem prole legítima ou legitimada 1 poderia adotar, e ainda estipulava que houvesse uma diferença de dezoito anos entre o adotante e o adotado. Em 1957, houve uma alteração no Código Civil: foi permitida a adoção por pessoas que já tivessem prole, reduziu a idade do adotante de cinqüenta para trinta anos, reduziu a diferença de idade entre adotante e o adotado para dezesseis anos, começou-se a exigir o consentimento do adotado caso maior de idade, e do representante legal do mesmo quando menor de idade. Estabeleceu-se, porém, que os casais somente poderiam adotar após um período de cinco anos de casamento. Em 1965 houve mais alterações no Código Civil, com a criação da legitimação adotiva, revogação da impossibilidade de adotar antes dos cinco anos de casamento caso os adotantes comprovassem a esterilidade de um dos conjugues por meio de perícia médica. Possibilitaram a legitimação da adoção de crianças maiores de sete anos que já estivessem sob a guarda dos adotantes antes de completarem esta idade. Foi instituída também a irrevogabilidade da legitimação e o rompimento da relação de parentesco com a família biológica, permitindo a família adotiva modificar o primeiro nome antes dado ao adotado. A este foi dado o direito de portar o 1 Segundo o Código Civil de 1917, os juízes deveriam conceder carta de legitimação aos filhos concebidos fora do casamento, filhos sacrílegos, incestuosos ou adulterinos. 11

12 sobrenome da nova família. Esta lei excluía o filho adotivo na sucessão, caso viesse a concorrer com um filho legítimo nascido antes da adoção. Em 1979 com o Código de Menores (lei 6.697/1979) houve uma substituição à legitimação adotiva, sendo introduzida em seu lugar a adoção plena, ao lado da adoção simples, sendo que esta segunda já era prevista desde 1957, instituindo que por meio de uma declaração do adotante e do adotado apresentando sua vontade de adotar e de ser adotado, respectivamente, se dava o vínculo de filiação, o qual poderia ser revogado a qualquer momento. Já em 1990 foi deferida a lei 8.069/90 do Estatuto da Criança e do Adolescente ECA onde é disciplinada a adoção de crianças e adolescentes. O Estatuto da Criança e do Adolescente traz grandes avanços, passando a considerar a criança e o adolescente como sujeitos de direito, pessoas em condições peculiares de desenvolvimento e de prioridade absoluta, portanto, a partir desta lei, não podem mais ser tratados como objetos passivos da intervenção da família, da comunidade e do Estado. Ainda, recebem alguns direitos especiais, pelo fato de não terem acesso ao conhecimento de seus direitos, por se encontrarem em fase de desenvolvimento físico, emocional, cognitivo e sociocultural e não possuírem condições de prover suas necessidades básicas. No Brasil, a adoção sempre existiu, porém às margens da legalidade, numa espécie de adoção à brasileira como é chamado. Desta forma, até o ano de 1988 mais de 90% das adoções realizadas não são comprovadas estatisticamente, visto que as pessoas adotavam, porém registravam as crianças como filhos legítimos 2, segundo Vargas (1998) devido à burocracia que existia para adotar uma criança. Porém, bem se sabe, através de diversas fontes, que a adoção era tratada com preconceito, pois denunciava a esterilidade do casal, ou também pelo fato de muitas vezes a adoção ser de filhos concebidos fora do casamento, entre outros motivos. O Estatuto traz consigo grandes mudanças com relação à adoção de crianças e adolescentes, conforme a autora: 2 Na época o filho legítimo distinguia-se do filho bastardo, porém ambos eram filhos biológicos sendo o primeiro nascido de um casamento legalizado e o segundo nascido ou de união extra-conjugal ou relação não legalizado. Bastardos não tinham direitos de herança. 12

13 Como exemplo de facilitação introduzida pelo ECA, o Art. 42 estabelece que qualquer pessoa maior de 21 anos, independente de estado civil, pode adotar, tendo como restrição apenas a diferença mínima de 16 anos entre adotante e adotado e o grau de parentesco (não podem adotar irmãos e avós do adotando). Deve o postulante, porém, submeter-se a um parecer técnico e/ou do juiz, que deferirá o seu pedido de candidatura para a adoção de uma criança ou adolescente. Está previsto, também, um trabalho sistemático de preparação e acompanhamento por técnicos 3 que orientem a criança e família em todo processo de adoção. (VARGAS, 1998, p.25). Recentemente, polêmicas em torno da adoção por homossexuais ou por casais homoafetivos com relação à diversas temáticas relacionadas tanto à constituição da criança, como ao modo que esta criança será vista no social, devido a uma constituição familiar diferente da tradicional. O Artigo 42 do Estatuto da Criança e do Adolescente prevê que para adoção conjunta, os adotantes indispensavelmente devem ser casados civilmente ou manter união estável, e ter comprovada a estabilidade familiar. Assim sendo, Dias (2015) nos remete ao fato de que um pedido de adoção não pode ser negado pelo fato de o adotante ser homossexual ou um casal homoafetivo. Desde que a adoção traga benefícios reais ao adotando, a mesma é deferida, pois ela prevê o interesse da criança com relação à adoção e não dos adotantes. Deve-se levar em consideração que a adoção é realizada para satisfazer a criança e não os pais, garantindo o bem-estar do menor e inserindo-o em uma família que lhe dê oportunidades, uma relação de afetividade e educação. Porém, ainda assim, podemos perceber que algumas pessoas tem uma argumentação preconceituosa com relação à adoção por casais homoafetivos, considerando que a orientação sexual dos pais pode influenciar na orientação sexual do adotando. Outro argumento utilizado é que a criança poderá se constranger pelo fato de ter dois pais, ou duas mães, colocando a criança em situações vexatórias. Isso tudo nos faz perceber que apesar de a Lei prever a possibilidade de adoção, a sociedade ainda é retrógada com relação ao tema, sendo importante salientar que a adoção vem para possibilitar à criança ou adolescente um ambiente familiar saudável, com amor, carinho, atenção, educação e oportunidades, o que não diz respeito à orientação sexual do casal, e sim do desejo de constituir uma família. 3 Falaremos a respeito deste assunto no capítulo III do referido trabalho. 13

14 Em 2009, foi aprovada a Lei /2009 que dispõe sobre o aprimoramento da Lei 8069/90, referente ao Estatuto da Criança e do Adolescente, no que diz respeito à sistemática prevista para garantir o direito da criança ou adolescente ao convívio familiar. Fica posto, que quando a criança ou adolescente for retirada da família por motivos específicos, primeiramente será possibilitada à família natural orientação, apoio e promoção social, para que se possibilite o regresso desta criança, exceto quando há impossibilidade disto ocorrer, sendo definido judicialmente. Quando ocorre da criança ou adolescente não poder permanecer em sua família natural, a mesma será colocada sob adoção, guarda ou tutela, sendo levado em conta o que está disposto no ECA para tais finalidades. Além disto, a Lei /09 incumbe o poder público de amparar com assistência psicológica as gestantes em seu período gestacional, ou seja, no prénatal, bem como no pós-natal, com a finalidade de minimizar as conseqüências deste período. A lei prevê o mesmo amparo às mães que manifestam o desejo de entregar o filho à adoção logo após o nascimento. Assim, quando o mesmo é exposto, a mãe é encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude. Com o objetivo de não manter a criança por muito tempo no programa de acolhimento familiar ou institucional, fica posto que: 1º Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei. (Lei /2009) De acordo com a referida lei o período máximo de permanência da criança ou adolescente no programa é de dois anos, salvo alguma necessidade que seja comprovada e fundamentada pelo poder judiciário. A preferência que se dá a partir desta lei é de reinserção da criança na família biológica, fazendo-se as tentativas possíveis, para somente após ser destituído o poder familiar. Quando esgotadas todas as possibilidades com a família natural e também com a família extensa ou ampliada, que seriam os familiares para além da unidade pais e filhos, a lei 14

15 12.010/09 toma a adoção como meio possível de possibilitar à criança uma família que a acolha e faça valer seus direitos. A adoção, segundo estabelecido por lei, é uma medida excepcional e irrevogável. Para que se possa fazer valer a adoção, o adotando deve ter no máximo dezoito anos na data do pedido da mesma, salvo quando já se encontrava sob a guarda ou tutela de seus adotantes. Ao ser adotado, o adotando passa a ter os mesmos direitos e deveres dos filhos biológicos, desligando-se assim dos vínculos familiares anteriores. A referida Lei institui a redução da idade estabelecida pelo adotante de vinte e um anos para dezoito, porém mantendo a diferença de idade entre o adotante e o adotado de dezesseis anos. Estabelece ainda, que para adoção conjunta, os adotantes deverão ou ser casados civilmente, ou ter uma união estável com comprovação da estabilidade da família. A guarda por si só não autoriza que seja dispensado o período de convivência entre adotante e adotado, e referencia ainda que as adoções fora do país tem previsto um prazo mínimo de trinta dias para o estágio de convivência, que deverá ser cumprido no território nacional da criança. Este estágio deverá ser acompanhado por uma equipe interdisciplinar da Justiça da Infância e da Juventude, que fazem o acompanhamento e relatório do estágio de convivência para que a medida seja deferida. A lei estabelece cadastros distintos para as pessoas ou casais adotantes residentes fora do país de origem da criança e outro cadastro para os casais brasileiros, estes cadastros somente serão consultados caso não se encontrem candidatos nacionais habilitados para a adoção. Conforme a Convenção de Haia de 29 de maio de 1993, que diz respeito à Proteção das Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção Internacional que foi aprovada pelo Decreto Legislativo nº1 de 14 de janeiro de 1999 e atestada através do Decreto de 21 de junho de 1999, a adoção internacional se caracteriza por adoções realizadas por pessoas ou casais residentes fora do país de origem do adotando. Esta se dará somente quando restar comprovado que a família substituta é o mais adequado para esta criança ou adolescente, que não há mais 15

16 possibilidades de a mesma ser adotada em seu país de origem. Quando a adoção for de adolescente é preciso certeza que o mesmo foi consultado e consentiu a adoção fora do país, estando preparado para tal medida e mediante parecer profissional da equipe interdisciplinar. 4 Ainda, vale dizer que a preferência no caso de adoção internacional, é de casais brasileiros residentes no exterior, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, Art. 52: A adoção internacional observará o procedimento previsto nos arts. 165 a 170 desta Lei, com as seguintes adaptações: I - a pessoa ou casal estrangeiro, interessado em adotar criança ou adolescente brasileiro, deverá formular pedido de habilitação à adoção perante a Autoridade Central em matéria de adoção internacional no país de acolhida, assim entendido aquele onde está situada sua residência habitual; II - se a Autoridade Central do país de acolhida considerar que os solicitantes estão habilitados e aptos para adotar, emitirá um relatório que contenha informações sobre a identidade, a capacidade jurídica e adequação dos solicitantes para adotar, sua situação pessoal, familiar e médica, seu meio social, os motivos que os animam e sua aptidão para assumir uma adoção internacional; III - a Autoridade Central do país de acolhida enviará o relatório à Autoridade Central Estadual, com cópia para a Autoridade Central Federal Brasileira; IV - o relatório será instruído com toda a documentação necessária, incluindo estudo psicossocial elaborado por equipe interprofissional habilitada e cópia autenticada da legislação pertinente, acompanhada da respectiva prova de vigência; 5 V - os documentos em língua estrangeira serão devidamente autenticados pela autoridade consular, observados os tratados e convenções internacionais, e acompanhados da respectiva tradução, por tradutor público juramentado; VI - a Autoridade Central Estadual poderá fazer exigências e solicitar complementação sobre o estudo psicossocial do postulante estrangeiro à adoção, já realizado no país de acolhida; VII - verificada, após estudo realizado pela Autoridade Central Estadual, a compatibilidade da legislação estrangeira com a nacional, além do preenchimento por parte dos postulantes à medida dos requisitos objetivos e subjetivos necessários ao seu deferimento, tanto à luz do que dispõe esta Lei como da legislação do país de acolhida, será expedido laudo de habilitação à adoção internacional, que terá validade por, no máximo, 1 (um) ano; VIII - de posse do laudo de habilitação, o interessado será autorizado a formalizar pedido de adoção perante o Juízo da Infância e da Juventude do local em que se encontra a criança ou adolescente, conforme indicação efetuada pela Autoridade Central Estadual. (LEI /2009) 4 Essa questão será discutida no capitulo III deste trabalho. 5 Idem a nota anterior. 16

17 Neste artigo também dispõe sobre o credenciamento de organismos para a realização da adoção internacional, e de suas responsabilidades, sendo que os mesmos devem estar de acordo com a Convenção de Haia. Para a adoção por estrangeiros ocorrer os adotantes observam os mesmos requisitos dispostos para a adoção nacional, que são previstos no ECA e estarem habilitados de acordo com as leis de seu país. Assim, através destas leis e da burocracia imposta para que ocorra a adoção, a justiça vem tentando minimizar ou impossibilitar possíveis novos danos a estas crianças que já passaram por uma desvinculação seja com pai, mãe ou familiares, ou seja, já passaram por um acontecimento bastante marcante para sua constituição psíquica, para que não ocorra uma nova situação de desamparo, ou até mesmo crimes, que era algo recorrente antes de essas leis serem impostas Estatísticas referentes à Adoção no Brasil Em 2015, segundo os dados disponibilizados pelo CNJ ao Jornal da Justiça, temos uma média de crianças vivendo em abrigos no Brasil. Dessas crianças apenas estão disponíveis para adoção, sendo a maioria das crianças maiores de oito anos de idade possuindo algum tipo de deficiência ou inserida em um grupo de irmãos. Hoje, conforme reportagem já citada, há pessoas cadastradas para adoção no Brasil, porém ainda há uma grande dificuldade em atender a estes pedidos pelo fato de as expectativas dos pretendentes - crianças de zero a três anos, sem irmãos e sem deficiência- não estarem de acordo com o perfil destas crianças que se encontram em acolhimento. Assim, ainda se percebe um pouco a questão de que a intenção de adoção traz consigo uma inversão de valores, onde busca a atender uma expectativa dos pais e não o direito da criança de um lar e uma família que a acolha e lhe dê o que toda criança necessita, que é de carinho, educação, alimentação, etc. Cabe relembrar que a lei estabelece a adoção como meio de reinserção da criança em um ambiente familiar, sendo que este lhe traga benefícios para que se 17

18 estabeleçam os laços afetivos e que a mesma possa se desenvolver em um ambiente saudável que lhe acolha, enfim, conforme já exposta anteriormente. Constata-se, porém, que quando o ou os pretendentes vão fazer o cadastro 6, para além dos dados pessoais do adotante quanto à identificação, residência, faixa salarial, há uma parte que é nomeada como Perfil da Criança/Adolescente Desejada. Neste campo, o adotante irá relacionar o número de crianças que pretende adotar, faixa etária, sexo, a raça da criança desejada, e se a mesma poderá ter alguma doença tratável, intratável, alguma deficiência e o vírus HIV e se o/a adotante aceita adotar em outra federação, ou seja, o adotante residir no Rio Grande do Sul e a criança residir no Rio de Janeiro, e caso concorde, em quais estados. Para além dos dados acima expostos, os cadastros ainda possuem outro campo que diz respeito aos problemas aceitos / não aceitos pelos pretendentes, onde os problemas estão justamente relacionados a deficiências físicas, mentais e psicológicos tratáveis ou não, que ainda estão classificados em leves ou graves. Além disto, questiona também quanto à aceitação de pais biológicos soropositivos para o HIV, pais alcoolistas ou consumidores de outras drogas, e também no que diz respeito ao passado desta criança, do motivo da destituição, se seria por estupro, incesto, vítima de atentado violento ao pudor, ou vítima de maus tratos. Levando em consideração o fato de que a adoção busca atender o direito da criança, acredito que este cadastro está em desacordo, pois proporciona aos pais a possibilidade de escolha à criança idealizada por eles, deixando de lado a verdadeira intenção da adoção. Pelo motivo acima exposto que muitas vezes fica difícil a inserção destas crianças em uma família brasileira, e a mesma acaba sendo direcionada para a adoção internacional. Porém, mesmo que o cadastro mencionado esteja em desacordo com o objetivo da adoção, acredito que seria inviável que se fizesse de outra forma, pois atrasaria muito mais o processo de adoção, tendo em vista que cada adotante teria que ser consultado a cada possibilidade de adoção, a cada criança que fosse disponibilizada para tal ato. Isto com certeza acarretariam muito mais negativas e rejeições a algumas crianças, portanto, mesmo que o cadastro não 6 O cadastro referido consta, ao final deste trabalho, como anexo 1. 18

19 atenda em absoluto as expectativas, ele reduz a possibilidade de novas rejeições e marcas subjetivas a estas crianças. Conforme já mencionado nos aspectos legais da adoção, a criança ou adolescente somente é encaminhado para adoção internacional quando não há mais possibilidades de inserção em uma família nacional, onde todas as possibilidades já se esgotaram. Assim, quando a criança é maior de doze anos, a Lei da Adoção prevê a possibilidade da oitiva da criança, mediante acompanhamento de profissionais, onde a mesma é ouvida e questionada se gostaria de ser disponibilizada para a adoção fora de seu país de origem. A reportagem do Jornal da Justiça (2015) nos traz mais dados disponibilizados pelo CNJ, com relação ao índice de adoção internacional. Nota-se que houve uma queda neste índice de adoção internacional, e o que é trazido como um dos fatores desta queda é a crise econômica dos países desenvolvidos. Quando uma pessoa ou casal se cadastra para adotar fora de seu país, os mesmos passam por uma burocracia dobrada em relação à adoção nacional, pois há toda uma questão de cadastro em dois países, bem como a tradução de documentos, sem falar que os custos com relação à adoção também aumentam bastante, devido ao período de convivência no país de origem do adotado, de pelo menos trinta dias. A informação acima exposta denunciaria mais um motivo pelo qual houve a redução da adoção internacional no Brasil. O CNJ dispõe ao Jornal da Justiça os números de adotados internacionalmente de 2009 a 2014, onde se pode perceber uma grande queda, sendo que em 2009 o número de adotados era de quatrocentos e quinze, durante os anos decorrentes o número vem reduzindo, sendo que em 2014 o número já é de apenas cento e vinte e seis crianças adotadas fora do país. Segue abaixo gráfico: 19

20 Número de Adoções Internacion Segundo o CNJ (2015), dos cento e vinte e seis adotados no ano de 2014, a sua maioria foi adotada pela Itália, que adotaram noventa e sete crianças, seguido pela França que adotaram quinze, Estados Unidos que adotaram oito crianças ou adolescentes, Espanha que adotaram quatro, Andorra que adotou um e Portugal que adotou um. Desta forma, houve a 19ª Reunião do Conselho das Autoridades Centrais Brasileiras, onde foram levantadas discussões, com o intuito de melhorar este cenário e conseguir que o direito destas crianças e adolescentes de reinserção em um lar, através da família substituta seja possibilitado através da redução da burocracia e dos custos, sem alterar a segurança destas crianças que serão enviadas para fora do país. Vale salientar, que os custos da adoção internacional são bem altos, pelo fato de que, mesmo que os pretendentes não tenham que arcar com os custos processuais, ainda há custos devido ao estágio de convivência no país de origem da criança ou adolescente, a legalização dos documentos, tradução, etc, sendo que tudo isto sim, é custeado pelos adotantes. Além de toda a burocracia, após a adoção efetiva, onde os adotados deixam o Brasil, ainda há dois anos em que os adotados são acompanhados pela justiça brasileira para garantir que houve a adaptação desta criança, bem como evitar os casos de tráfico infantil. 20

21 1.4. Diferenças da Adoção Nacional e Internacional Em entrevista ao Jornal da Justiça o Advogado Herbert Alencar Cunha presidente da Comissão de Defesa da Criança e do Adolescente da OAB do Distrito Federal, traz que uma das diferenças é a questão do custo já mencionado anteriormente, que se eleva bastante. Segundo ele, em termos de lei não há muita diferença, o ECA em seu art. 40 estabelece que a criança ou adolescente deve ter condições mínimas de convivência com a família, que é o que modifica um tanto a questão de análise dos adotantes estrangeiros, pois tem que haver a possibilidade de comunicação entre os mesmos para se estabelecer um vínculo. O que ainda consta como diferença é que o adotante estrangeiro irá ter dois cadastros, um em seu país e outro do país da criança ou adolescente que será adotado. Lembrando ainda que a preferência de adoção é sempre de pessoas ou casais residentes no país de origem do adotado, esgotando-se a possibilidade de adoção no país é que a criança ou adolescente é cadastrado para adoção internacional. Sendo assim, o perfil de crianças adotadas por estrangeiros é diferente das crianças adotadas no Brasil, pois os adotados são principalmente maiores de 3 anos de idade, pertencentes a um grupo de irmãos, ou que possuem alguma deficiência, sendo que a adoção à partir desta idade já se tem como uma adoção tardia. 21

22 2. CAPÍTULO II 2.1 Adoção Tardia Segundo Vargas (1998), a adoção é considerada tardia quando ocorre após a criança completar seus dois anos de idade. Estas crianças ou foram abandonadas pelos seus responsáveis tardiamente ou retiradas dos pais por circunstâncias específicas (neste caso os mesmos foram destituídos do poder familiar pelo poder judiciário) e não houve nenhum outro familiar em condições de se tornar responsável por esta criança. Alguns ainda, órfãos, encontram-se em orfanatos, que hoje são chamados de abrigos. A autora acima referida coloca que algumas pesquisas francesas apontam que mesmo ocorrendo a adoção tardia é possível a criança reconstruir sua identidade a partir dos novos laços parentais, desde que as novas figuras parentais estejam preparadas, com uma boa orientação técnica e uma grande confiança para superar os momentos críticos desta nova relação que se estabelece. É necessário que os pais adotivos se coloquem como uma base segura para que estas crianças possam ressignificar a partir destas novas figuras parentais e dar seqüência a seu desenvolvimento físico e psíquico. Vargas (1998) busca em Bowlby ( 1976,1979) evidências para dizer que uma criança retirada de sua família por meios judiciais acaba sofrendo uma ruptura muito grande, fazendo com que a mesma não esteja plenamente receptiva a novos pais, a criar novos vínculos. Menciona ainda, que pesquisas apontam que crianças que tiveram a figura materna substituída em situação que se configura como um rompimento abrupto, uma perda, próximo aos quatro anos de idade, têm grandes probabilidades de desenvolverem personalidades anti-sociais, não conseguindo se relacionar de forma satisfatória com outras pessoas. Berthoud (1992) apud Vargas (1998) ao fazer uma análise do padrão de apego das crianças adotivas, menciona que a criança com idade acima dos seis meses já está em situação de risco com relação ao seu desenvolvimento de apego seguro, pelo fato de a fase principal para o mesmo se estabelecer ser até esta idade. O fato de o bebê ser adotado precocemente facilita para que o mesmo possa eleger a mãe adotiva como primeira e principal figura de apego. Já com a criança 22

23 adotada tardiamente, esse desenvolvimento dependerá de como se estabeleceu em sua primeira experiência com a figura materna, sendo que se a criança conseguiu internalizar uma mãe boa, tendo vínculos positivos anteriormente, muito possivelmente terá mais facilidade de construir novos vínculos. Conforme refere Vargas (1998): A criança, que sofreu ruptura com as figuras às quais esteve vinculada, pode reconstruir o seu eu primário a partir das novas representações dela própria, das quais participa, fundamentalmente, a interiorização das novas imagens parentais. (VARGAS, 1998, p.36) Podemos observar que há uma grande relação entre a qualidade dos vínculos afetivos, principalmente o materno e o desenvolvimento da personalidade da criança. O rompimento de tais vínculos acarreta conseqüências tanto emocionais como comportamentais as crianças e adolescentes acolhidas em instituições. A autora citada relata que a perda dos vínculos, sejam elas uma ou mais, pode ser tão intensa a ponto de gerar situações de crise. Estas crianças e adolescentes, não somente passaram por situações de abandono e violência em sua família biológica, como também notam que tem um futuro incerto. Estas perdas podem vir a influenciar na disponibilidade psíquica destas crianças para a adoção internacional. Neste sentido que é necessária a preparação destas crianças para a adoção, pois os técnicos oferecem as mesmas um espaço seguro e protegido, onde elas poderão ressignificar a própria história de vida. Bowlby ( ) apud Silva (2012) relatará que crianças separadas de suas famílias, principalmente as que perderam a convivência com a mãe, seja por falecimento, doença, abandono, acabam por experienciar sentimentos de angústia, uma exagerada necessidade de amor, sentimento de vingança, e em conseqüência, culpa e depressão. Esta experiência de perda da mãe, seja ela pelo motivo que for, acaba fazendo com que a criança venha a enlutar. Tinoco (2005; 2007) apud Souza (2013), dirá que as crianças levadas a instituições de acolhimento, vivem uma situação que envolve rompimento de um ou vários vínculos, tanto com pessoas como o seu meio. Estas perdas exigem que a 23

24 criança passe por um novo período de adaptação, onde deve buscar novos significados, pois estas perdas alteram os conhecimentos que a criança tem sobre o mundo, pois além da sua família, a criança perde todos os referenciais como vizinhos, comunidade, cultura, colegas, escola, comidas, cheiros, etc., sendo, portanto, uma experiência de múltiplas perdas para a criança. Segundo Bowlby (1985) apud Souza (2013) uma criança pode ter sofrido tanto com o fato de construir relações e perdê-las, que reluta a se entregar em uma nova relação para não se machucar novamente. No entendimento de Paiva (2004) apud Souza (2013), mesmo que algumas crianças demonstrem facilidade em recriar vínculo, ou melhor, sentimento de apego com os pais adotivos, isso não significa que tenham sido criados laços seguros, pois para isso se desenvolver é necessário um tempo muito maior afim de amadurecer a relação e solidificar os vínculos. Nesse sentido, o que a autora irá nos dizer é que durante o estágio de convivência com os adotantes estrangeiros, acredita ser relevante considerar a Teoria do Apego, no que se refere à formação, manutenção e rompimento de vínculos afetivos, permitindo e afirmando muitas vezes a esta criança que ela não precisará deixar de amar a família biológica e as pessoas com quem conviveu em seus primeiros anos de vida, para que assim ela consiga fazer uma assimilação das duas famílias, biológica e adotiva, permitindo a ela uma maneira de dar continuidade a seu passado, presente e futuro. Esta teoria desenvolvida pelo psiquiatra John Bowlby, em 1950 e trata da importância dos vínculos afetivos e as conseqüências trazidas pelo rompimento dos mesmos, sendo eles emocionais ou comportamentais. Bolwby (1985) em sua teoria mencionará a importância da relação da criança com a figura materna 7 para o desenvolvimento saudável da sua personalidade. É necessária uma relação calorosa, íntima e contínua com a mãe, onde a mãe e o filho 7 Figura materna neste caso não se trata necessariamente da mãe biológica, e sim a pessoa que realmente desempenha este papel de cuidadora regularmente. 24

25 encontrem satisfação e prazer, e posteriormente também esta relação deverá ser enriquecida pelas relações com o pai e os irmãos. Quando a família adotiva permite e colabora nesta ponte com o passado, facilita para a criança a formação de sua identidade, bem como auxilia na melhora da auto-estima e consolidação de novos vínculos afetivos. Segundo Teffaine (1987) e Robert (1989) apud Vargas (1998), o processo de adoção dos pais por parte da criança só se dará por completo quando for perceptível que a mesma conseguiu dar sequência a seu desenvolvimento, pois quando a criança é adotada de modo tardio ela sofre uma espécie de regressão em seu processo psíquico, reportando-se assim ao estado imaginário do recém-nascido. Esta criança viverá um segundo nascimento, revivendo assim todas as suas fases de constituição, podendo inclusive resolver de melhor forma esta fase de constituição do ego. Para os pais, a autora irá dizer que é importante que consigam visualizar esta criança desejando renascer deles. Assim, Vargas (1998) se utiliza de um modelo de processo de desenvolvimento elaborado por Anzieu (1985) que foi utilizado por Teffaine (1987), mesmo entendendo que cada processo de regressão é singular a cada sujeito. Revela que a fase do processo de adoção tardia que é a mais regressiva se dá quando a criança deseja se re-incluir no corpo maternal, desejando então morar na barriga da mãe novamente (ou melhor, pela primeira vez). Vargas chamará isto de fantasma intra-uterino. Vê-se este desejo como um ponto crucial no processo de identificação do processo de filiação, onde a criança começa a estabelecer este vínculo com as novas figuras parentais. Esta seria a primeira fase segundo a autora, sendo que ela chamará a segunda fase de fantasma da pele comum, onde a criança busca identificações físicas com os pais adotivos e passa a afirmar isto aos mesmos. Neste momento que inicia a identificação psíquica com a mãe, passando também a se apropriar do mundo a sua volta e apresentar sentimentos onipotentes de invulnerabilidade, de heroísmos, buscando assim se afirmar positivamente para ser suficientemente valorizado no ambiente em que vive. 25

26 Já na terceira fase, Vargas (1998) menciona que a criança começa a se distanciar, que ela chama de retaliação da pele comum. Apresenta-se mais agressivo e começa a negar a paternidade e maternidade dos pais adotivos perante suas negativas. A autora menciona quanto perda do objeto de vinculação-identificação com a primeira figura materna que causa uma desestruturação do mundo interno da criança, que acaba necessitando que sejam introjetados novos objetos para que a mesma possa se identificar. A partir daí, possivelmente essa criança conseguirá fazer o luto da mãe biológica e da mãe internalizada. As fantasias persecutórias desta criança, geralmente são incrementadas pelos fantasmas maus da família biológica, sendo que muitas vezes eles acabam por confundir o fantasma da mãe biológica (má) com a mãe adotiva. Por este motivo que é necessário que os pais tenham um acompanhamento psicológico, para que sejam esclarecidos destas possibilidades. Teffaine (1987) apud Vargas (1998), dirá que é devido a estes fantasmas que muitas vezes estas crianças acabam tendo comportamentos hostis, pelo medo de um novo abandono, querendo assim proteger-se de uma nova frustração. Não somente nesta terceira fase do processo e vinculação, como também em todas as outras, a criança adotiva busca testar até onde é querida pelo pais através destes comportamentos hostis, testando assim os vínculos já estabelecidos. Sendo uma fase um tanto desconcertante para os pais adotivos, caso não estejam cientes e preparados para lidarem com este modo de conduta da criança. A autora entende como a quarta fase do processo de adoção tardia quando a criança entra da restauração do narcisismo infantil secundário 8, que possibilita a criança construir o seu ideal ego 9. 8 Segundo Laplanche e pontalis, o narcisismo secundário designa um retorno ao ego da libido retirada dos seus investimentos objetais. 9 Segundo Laplanche e pontalis, trata-se de um expressão utilizada por Freud no quadro da sua segunda teoria do aparelho psíquico. Instância da personalidade resultante da convergência do narcisismo (idealização do ego) e das identificações com os pais, com os seus substitutos e com os ideais coletivos. Enquanto instância diferenciada, o ideal do ego constitui um modelo a que o sujeito procura conformar-se. 26

27 3. CAPITULO III 3.1 O trabalho do psicólogo no processo de adoção internacional Como já mencionamos anteriormente para iniciar um processo de adoção é necessário que a família seja aprovada, para que seja realizado o seu cadastro e lançado no sistema de adoção. Neste cadastro as famílias podem mencionar suas preferências com relação à criança, e é justamente aí que a maioria das famílias solicita bebês, brancos, do sexo feminino que se pareça com a família, dificultando a adoção de crianças maiores, que acabam por abrir possibilidade de adoção por estrangeiros. É neste trabalho de preparação que entra o psicólogo. Schettini (2006, p. 10) apud Silva (2012) expressa que: A prática clínica demonstra que o trabalho de preparo com os candidatos à adoção possibilita que eles flexibilizem as suas exigências quanto as características da criança fantasiada como filho, para que elas sejam os mais maleáveis possíveis, permitindo uma superposição da criança real. Quanto mais os futuros pais estiverem conscientes da possibilidade de haver diferença na criança que esperam e dos desafios específicos apresentados pela adoção, mais estarão preparados para conviver com a criança de acordo com a sua especificidade (Levizon, 2004). Quanto mais eles tiverem consciência de que podem exercer um papel ativo na construção do lugar que desejam destinar a essa criança, não só na família, mas no mundo, melhores pais adotivos poderão ser. Diniz (2001) salienta que se a decisão da adoção não houver sido assumida com profundidade e incondicionalmente, os adotantes, com freqüência, tenderão a comparar o filho real 10 com o filho que tinham imaginado e a considerar que os insucessos desse plano tão altruísta que haviam construído se devem às insuficiências, defeitos ou mesmo ingratidão do filho adotado.(schettini,2006,p.10) O trabalho do psicólogo inicia na preparação das crianças para adoção internacional, dando prosseguimento no acompanhamento do estágio de convivência entre a criança e o casal estrangeiro, sendo que segundo Souza (2013) um dos principais pressupostos teóricos que baseiam a atuação do psicólogo na Comissão Distrital Judiciária de Adoção CDJA 11 é a Teoria do Apego, já presente neste trabalho, acima. 10 Filho Real quando os pais resolvem ter um filho, é natural que antes de tê-lo de fato, o mesmo seja idealizado, sendo colocado sobre eles projeções de como gostaria que ele fosse, planos para o futuro, etc, e naturalmente com o passar do tempo, o filho acaba causando certas decepções, pois o filho imaginário que fora idealizado, irá dar lugar ao filho real 11 CDJA - Comissão especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, responsável pela adoção internacional no âmbito do Distrito Federal. 27

28 É necessário esclarecer que antes de um casal vir ao Brasil, eles passam por uma seleção prévia que é encaminhada a CEJAI Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional, enviam os relatórios de avaliação psicossocial, que incluem os dados da criança pretendida. Estes relatórios passam pela equipe técnica da Vara da Infância e da Juventude, que verificam se os relatórios são suficientes, se estão completos, se são claros, se são recentes e se é necessário a solicitação de dados complementares. Somente após cruzar estes dados com o cadastro de adoção nacional e após a aprovação dos dados enviados, é que o casal estrangeiro é notificado de que poderá vir ao Brasil, ficando o psicólogo a partir daí, incumbido de fazer a aproximação entre a criança aos pretendentes e trabalhar a adaptação entre as partes. Segundo o Estatuto da Criança de do Adolescente, quando se trata de adoção internacional por estrangeiro domiciliado fora do país, o estágio de convivência é de quinze dias para crianças até dois anos de idade e trinta dias para crianças maiores de dois anos. Neste sentido, há um grande problema, devido ao curto período destinado a adaptação, para que se possa fazer a avaliação se a adaptação entre eles está se dando da melhor forma, sendo que uma avaliação mal realizada pode trazer seqüelas graves para o processo de adoção. Devido ao prazo curto, normalmente os casais vem do exterior, passando direto na instituição onde se encontra a criança, para logo mais passar no Fórum para dar andamento no processo. Porém há aí mais uma dificuldade por parte do psicólogo em suas avaliações, pois o mesmo se depara com um casal esgotado fisicamente, sem condições para uma boa entrevista, e sem referenciais, devido ao fato de os mesmos terem ficado em seu país de origem. Ou seja, os pais que eram para trazer segurança para esta criança que está perdendo as suas referências de instituição e país, e que já está insegura, acabam não dando o amparo esperado, e cabe ao psicólogo trabalhar estas questões. Neste período o psicólogo tem a incumbência de aproximar a criança e os pretendentes, que são completamente estranhos. Inclusive, até este momento os 28

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