Adoção: Os desafios de quem ganha. mais... Gagliasso, Titi, Giovanna Ewbank. Professor Roberson
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- Linda Fernandes Cavalheiro
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1 Adoção: Os desafios de quem ganha Professor Roberson Bruno Calegaro Gagliasso, Titi, Giovanna Ewbank mais...
2 Garantir um direito? Resolver um problema?
3 Adoção: Para a língua portuguesa, adotar de acordo com a situação pode assumir significados diversos, como: optar, escolher, assumir, aceitar, acolher, admitir, reconhecer, entre outros. Quando falamos da adoção de um filho, porém, esse termo ganha um significado particular: Nesta perspectiva adotar significa acolher, mediante a ação legal e por vontade própria, como filho legítimo, uma pessoa desamparada pelos pais biológicos, conferindo-lhe todos os direitos de um filho natural. Para além do significado, do conceito, está a significância dessa ação, ou seja, o valor que ela representa na vida dos indivíduos envolvidos: pais e filhos. Para o(s) pai(s) e mãe(s) adotar um filho não se difere em quase nada da decisão de ter um filho de sangue. Excluindo-se os processos biológicos, todo o resto deve ser igual. O amor, o afeto, a ansiedade, o desejo, a expectativa, a espera, a incerteza do sexo, da aparência das condições de saúde, dos problemas com a educação e o comportamento, os conflitos. Tudo isso acontece nas relações entre pais e filhos independente de serem filhos biológicos ou adotivos.
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5 Casa da Criança Cuiabana Inaugurada em 2015 Capacidade: abrigar até 10 crianças de 0 a 12 anos que, por determinação da Justiça, foram retiradas do convívio familiar devido a maus tratos, abandono, negligência, violência doméstica ou abuso sexual. São 14 cômodos, entre berçário, quartos distintos de meninos e meninas, ampla área de lazer com parquinho, campinho de futebol, sala de TV e sala de brinquedos, além de cozinha industrial, área administrativa e espaço para atendimento psicossocial das crianças e das famílias.
6 Legislação: LEI Nº , DE 3 DE AGOSTO DE Dispõe sobre adoção; - altera as Leis n os 8.069, de 13 de julho de Estatuto da Criança e do Adolescente, 8.560, de 29 de dezembro de 1992; - revoga dispositivos da Lei n o , de 10 de janeiro de Código Civil, e da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n o 5.452, de 1 o de maio de 1943; - e dá outras providências.
7 Legislação: A atual lei, nasceu do projeto de autoria da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE). Luiz Inácio Lula da Silva sancionou no dia 03 de agosto de 2009, a nova lei nacional de adoção, aprovada pelo Senado na noite do dia 15 de julho. A lei prevê a criação de cadastros nacional e estaduais de crianças e adolescentes em condições de serem adotados e de pessoas ou casais habilitados à adoção. Também haverá um cadastro de pessoas ou casais residentes fora do país interessados em adotar, que, no entanto, só serão consultados caso não haja brasileiros habilitados nos cadastros internos. A lei aprovada prevê ainda que a situação de meninos e meninas que estejam em instituições públicas ou famílias acolhedoras seja reavaliada a cada seis meses. O juiz, com base em um relatório elaborado por uma equipe multidisciplinar, vai decidir em seguida pela reintegração familiar ou pela colocação para adoção.
8 Abrigos Fixa prazo de até dois anos para destituição judicial do poder familiar em casos de violência ou abandono, o que acelera a colocação da criança para adoção. Limita o tempo de permanência das crianças nos abrigos em no máximo dois anos e, preferencialmente, em endereço próximo ao da família. Determina que a cada seis meses a permanência da criança no abrigo seja reavaliada e que a possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família substituta seja decidida o mais rápido possível. Permite que entidades que tenham programa de acolhimento possam receber crianças e adolescentes sem a prévia determinação da autoridade competente, com a obrigação de comunicar o fato em até 24 horas para o juiz da Infância e da Juventude.
9 Vínculos Prioriza o direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e amplia a noção de família para parentes próximos com os quais convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade. Obriga que os irmãos não sejam separados. Exige a preparação prévia dos pais adotivos. Determina que o menor seja ouvido pela Justiça após ser entregue aos cuidados de família substituta. Prevê que crianças indígenas e quilombolas sejam adotadas dentro de suas próprias comunidades. Prioriza a adoção nacional e estabelece que a adoção internacional só será possível em última hipótese.
10 Assistência Determina que gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para a adoção receberão amparo da Justiça para evitar riscos à gravidez e abandono de crianças em espaços públicos. Prevê a criação de cadastros nacional e estaduais de crianças e adolescentes em condições de serem adotados e de pessoas ou casais habilitados à adoção e de um cadastro de pessoas residentes fora do país interessados em adotar. Impede a punição por adoção informal, ou seja, sem a intermediação das autoridades. Os abrigos também terão que se adaptar às mudanças, dizem os especialistas, pois hoje em dia os abrigos não são obrigados a prestar contas e tratam as crianças como propriedade.
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15 A Associação Matogrossense de Pesquisa e Apoio à Adoção AMPARA é um Grupo de Apoio à Adoção GAA formado por voluntários com o objetivo de divulgar, orientar e transmitir informações sobre a adoção. É legalmente reconhecida como uma entidade sem fins lucrativos, constituída em 05 de março de OBJETIVOS Promover ações para o cumprimento dos direitos das crianças e adolescentes, apoiando as famílias adotivas e pretendentes à adoção.
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