Panorama legal e sistêmico dos cuidados alternativos para crianças afastadas das famílias de origem

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Panorama legal e sistêmico dos cuidados alternativos para crianças afastadas das famílias de origem"

Transcrição

1 Cuidados Alternativos para Crianças: Práticas para além do Acolhimento. Como Garantir a Convivência Familiar e Comunitária? Panorama legal e sistêmico dos cuidados alternativos para crianças afastadas das famílias de origem Valéria Brahim Associação Brasileira Terra dos Homens

2 Normativas Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança - CDC); 1989 Proteção integral Convivência familiar e comunitária Informe mundial sobre violência contra crianças e adolescentes (representante especial do secretario geral ONU - SRSG) 2006 Paulo Sérgio Pinheiro Violência no lar e família; escola; sistemas assistenciais e de justiça; local de trabalho e comunidade Diretrizes internacionais sobre cuidados alternativos de crianças e adolescentes (UNGA) 2009 Informe da Comissão Interamericana de Direitos Humanos CIDH - OEA Direito da criança a família 2013 Pondo fim a institucionalização nas Américas. Estatuto da criança e do adolescentes ECA- Brasil 1990 Plano nacional da Convivência Familiar e Comunitária PNCFC- Brasil 2006

3 Convivência Familiar e Comunitária = Direito Humano de Crianças e Adolescentes Convencidos de que a família, unidade fundamental da sociedade e meio natural para o crescimento e bemestar de todos os seus membros e, em particular das crianças, deve receber a proteção e assistência necessárias para que possa assumir plenamente suas responsabilidades na comunidade. Preâmbulo da Convenção sobre os Direitos da Criança (1989)

4 NÃO institucionalização de crianças, principalmente, as de 0 a 3 anos: 1. Diretrizes das Nações Unidas sobre o Uso e Condições Apropriadas para Cuidados Alternativos com Crianças (2006) Comitê dos Direitos da Criança e do Serviço Social Internacional (ISS), Unicef, OGs e ONGs Diretriz 18. A opinião predominante dos especialistas é de que os cuidados alternativos de crianças pequenas, particularmente aquelas com menos de três anos, devem ser prestados preferencialmente em ambiente familiar.

5 Fundamentação da prevalência do Acolhimento Familiar Trabalhos de Bowlby, Spitz e Winnicott Teoria do Vínculo/ Apego Quanto mais a criança vivenciar relações positivas = mais estará preparada para a vida.

6 Políticas Públicas Vicente (2000) o vínculo é fundamental. O Estado deve se responsabilizar por assegurar aos cidadãos seus direitos para que as crianças desfrutem de bens que apenas a dimensão afetiva pode oferecer. É nesse momento que o vínculo, por meio do direito a convivência familiar e comunitária, passa a fazer parte de um conjunto de pautas de políticas públicas (p. 51)

7 Cuidado informal Não há controle por um órgão governamental. Reorganizações espontâneas do sistema familiar de origem. Criança naturalmente protegida. Cuidado formal Uma autoridade competente é designada a acompanhar de forma oficial o acolhimento da criança que necessita de proteção especial. ( media ou alta complexidade)

8 Prevenção a separação da família de origem Família de origem Família Nuclear Família Extensa Apoio sócio familiar e comunitário Subsídios Reorganização natural do sistema familiar Influência cultural na reorganização familiar

9 Família nuclear e extensa Genograma Avô Avó Avô Avó Pai Mãe Tio Tia Tio Tia Primo Irmão Irmã Irmã Primo Prima

10 Situações de violência Abandono Necessidade de Acompanhamento Formal Abuso Violência Física Negligência Violência Psicológica

11 Acompanhamento dos casos com violação de direitos Preservação da Convivência Familiar e Comunitária Família de origem Comunidade Família Nuclear Família Extensa Família Acolhedora Monitoramento e controle formal Quando houver violência Monitoramento e controle formal obrigatório

12 Família Acolhedora Situações onde crianças são colocadas, por uma autoridade competente, em cuidado alternativo, no ambiente doméstico de uma familia outra que não sua propria família que foi selecionada, preparada, aprovada e supervisionada para prover este cuidado. (UN 2009 Art. 28) O Programa de Famílias Acolhedoras caracteriza-se como um serviço que organiza o acolhimento, na residência de famílias acolhedoras, de crianças e adolescentes afastados da família de origem mediante medida protetiva. Representa uma modalidade de atendimento que visa oferecer proteção integral às crianças e aos adolescentes até que seja possível a reintegração familiar. (PNCFC 2006)

13 Metodologias especificas para cada intervenção Como trabalhar? Cuidado na Família de Origem e Comunidade Cuidado na Família de Extensiva e Comunidade Família Acolhedora Acolhimento Institucional Adoção

14 Cuidado Alternativo Família de origem Suspensão do poder familiar Destituição do poder familiar Família Nuclear Família Extensa Família Acolhedora Acolhimento Institucional Adoção Apoio preservação de vínculos Excepcional e provisória Permanente

15 Atendimento Sistêmico 1. Metodologia de atendimento à família de origem que englobe: Suporte familiar ativo ter a família ativa no processo (escuta e participação). Buscar saber se a família compreende o motivo do afastamento e buscar seu engajamento; Foco nas capacidades e potencialidades das famílias análise dos fatores de riscos e potencialidades. Diminui-se os riscos e aumenta-se as potencialidades; Apoiar a família na mudança do padrão familiar de violação direitos Visita domiciliar qualificada ( respeito e valorização da cultura); Grupo de apoio as famílias de origem Plano de reintegração/ suporte periodicidade semanal em ver a família ;

16 Atendimento Sistêmico 2. Mapeamento e fortalecimento da rede pessoal e social da família de origem, com vistas ao seu fortalecimento e autonomia: Políticas públicas garantia de atendimento nos serviços e criação ou fortalecimento de redes com reuniões periódicas e estudo de casos; Melhoria nas condições de vida aspectos subjetivos e concretos, tais como geração de trabalho e renda, condições de habitação; Apoio nas relações familiares e comunitárias.

17 3. Possuir foco principal na atenção a criança, adolescente e a sua família, para além dos papeis e protocolos legais: Recursos humanos suficientes tanto quantitativamente quanto qualitativamente Capacitação e suporte - Cuidar de quem cuida

18 OBRIGADA!!! Para contato: Tel.: (21)

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Direitos Fundamentais Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Após a decisão de suspensão ou perda do poder familiar, surge a questão de se definir quem vai receber a criança

Leia mais

CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO

CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESGATE HISTÓRICO Assistência Social enquanto política pública de direitos. Relevante marco no processo histórico de construção de um sistema de

Leia mais

(Re)integração familiar no contexto de acolhimento

(Re)integração familiar no contexto de acolhimento (Re)integração familiar no contexto de acolhimento Fluxo do atendimento CT; JIJ; MP Média Complexidade Diagnóstico: Manutenção na família ou saída Programas de alta complexidade: Acolhimento institucional

Leia mais

ACOLHIMENTO FAMILIAR E REPÚBLICA

ACOLHIMENTO FAMILIAR E REPÚBLICA ACOLHIMENTO FAMILIAR E REPÚBLICA Beatriz Guimarães Bernardeth Gondim Claudia Souza Acolhimento Familiar Nomenclaturas utilizadas no Brasil para Acolhimento Familiar: Família acolhedora Família de apoio

Leia mais

Associação Brasileira Terra dos Homens

Associação Brasileira Terra dos Homens Associação Brasileira Terra dos Homens Nossa Missão: A Associação Brasileira Terra dos Homens (Terra dos Homens) é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, com missão de promover a convivência

Leia mais

HISTORICO DO ACOLHIMENTO FAMILIAR NO BRASIL IMPORTANTES DISTINÇÕES

HISTORICO DO ACOLHIMENTO FAMILIAR NO BRASIL IMPORTANTES DISTINÇÕES HISTORICO DO ACOLHIMENTO FAMILIAR NO BRASIL IMPORTANTES DISTINÇÕES JANE VALENTE NECA 2010 Mudanças legais à mudança de paradigmas De abrigo aos serviços de acolhimento Ouvir a criança ou o adolescente

Leia mais

Integração entre serviços e benefícios do Sistema Único da Assistência Social. RENATA FERREIRA Diretora de Proteção Social Básica SNAS

Integração entre serviços e benefícios do Sistema Único da Assistência Social. RENATA FERREIRA Diretora de Proteção Social Básica SNAS Integração entre serviços e benefícios do Sistema Único da Assistência Social RENATA FERREIRA Diretora de Proteção Social Básica SNAS ASSISTÊNCIA SOCIAL Política pública de Seguridade Social, não-contributiva,

Leia mais

VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA. Carolina Carvalho Bolsoni

VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA. Carolina Carvalho Bolsoni apresentam VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA Carolina Carvalho Bolsoni Importância de conhecer a violência contra a pessoa idosa 15 de junho Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa

Leia mais

Nota Técnica nº 02/2016/ SNAS/ MDS

Nota Técnica nº 02/2016/ SNAS/ MDS Nota Técnica nº 02/2016/ SNAS/ MDS 11 de maio de 2016 Relação entre o Sistema Único de Assistência Social- SUAS e os órgãos do Sistema de Justiça Maio/2016 Objetivo: Descrever a natureza do trabalho social

Leia mais

EDUCADOR SOCIAL SITE: FACEBOOK: CARITAS ARQUIDIOCESANA DE PORTO ALEGRE SAS FACEBOOK: MENSAGEIRO DA CARIDADE

EDUCADOR SOCIAL SITE:  FACEBOOK: CARITAS ARQUIDIOCESANA DE PORTO ALEGRE SAS FACEBOOK: MENSAGEIRO DA CARIDADE EDUCADOR SOCIAL SITE: WWW.CARITASPORTOALEGRE.ORG FACEBOOK: CARITAS ARQUIDIOCESANA DE PORTO ALEGRE SAS FACEBOOK: MENSAGEIRO DA CARIDADE ATUAÇÃO PROFISSIONAL CRIANÇAS ADOLESCENTES ADULTOS IDOSOS ÁREAS DE

Leia mais

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL MEDIA COMPLEXIDADE

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL MEDIA COMPLEXIDADE OBJETIVO: Prestar atendimento especializado às famílias e indivíduos cujos direitos tenham sido ameaçados ou violados e/ou que já tenha ocorrido rompimento familiar ou comunitário. PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

Leia mais

Art. 2. O programa fica vinculado à Secretaria Municipal de Saúde e Ação Social e tem por objetivos:

Art. 2. O programa fica vinculado à Secretaria Municipal de Saúde e Ação Social e tem por objetivos: Projeto: 11/2012 Lei nº 4.036/2012 Institui o Programa Família Acolhedora de Crianças e Adolescentes e dá outras providências. Art. 1º. Fica instituído o Programa Família Acolhedora de Crianças e Adolescentes

Leia mais

SUAS. Serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social definidos por níveis de complexidade; Território como base de organização;

SUAS. Serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social definidos por níveis de complexidade; Território como base de organização; SUAS Modelo afiançador da unidade da política visando alterar a história de fragmentação programática, entre as esferas do governo e das ações por categorias e segmentos sociais Serviços, programas, projetos

Leia mais

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS CNAS CONANDA MDS

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS CNAS CONANDA MDS CONANDA Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS MDS 1 CNAS A Atuação do Psicólogo nos Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS 2 Introdução Os serviços

Leia mais

EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 001/2018 PARA IMPLANTAÇÃO DO SERVIÇO DE ACOLHIMENTO EM FAMÍLIA ACOLHEDORA SÃO JOSÉ DO CEDRO.

EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 001/2018 PARA IMPLANTAÇÃO DO SERVIÇO DE ACOLHIMENTO EM FAMÍLIA ACOLHEDORA SÃO JOSÉ DO CEDRO. EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 001/2018 PARA IMPLANTAÇÃO DO SERVIÇO DE ACOLHIMENTO EM FAMÍLIA ACOLHEDORA SÃO JOSÉ DO CEDRO. O Município de São José do Cedro/SC, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento

Leia mais

GAADI- Grupo de Apoio à Adoção de Itapetininga

GAADI- Grupo de Apoio à Adoção de Itapetininga PROJETO SOCIAL GAADI / 2016 I) IDENTIFICAÇÃO: GAADI Grupo de Apoio a Adoção de Itapetininga Av. Padre Antônio Brunetti, 1122 Vila Rio Branco CEP: 18208-080 Itapetininga/SP E-mail: gaadi@ig.com.br Telefone:

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE LIMOEIRO ESTRUTURA ORGANIZACIONAL LEI Nº LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO SECRETARIA HABITAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE LIMOEIRO ESTRUTURA ORGANIZACIONAL LEI Nº LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO SECRETARIA HABITAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL SECRETARIA HABITAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL I- Promover a universalização do direito dos cidadãos e cidadãs à proteção e à inclusão social; II- acompanhar a praticar as normas e diretrizes da Política Nacional

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Profª. Liz Rodrigues - Após a apresentação dos direitos fundamentais, o ECA indica os mecanismos legais destinados à promoção destes direitos. - Política de atendimento:

Leia mais

ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL: Qual destino dos adolescentes que atingem a maioridade dentro de unidades de acolhimento em São Luís-MA?

ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL: Qual destino dos adolescentes que atingem a maioridade dentro de unidades de acolhimento em São Luís-MA? ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL: Qual destino dos adolescentes que atingem a maioridade dentro de unidades de acolhimento em São Luís-MA? Maria de Jesus da Conceição Assistente Social Eixo Temático: Assistência

Leia mais

A PRÁTICA DOS ACADÊMICOS DE SERVIÇO SOCIAL NA VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE, PONTA GROSSA - PR

A PRÁTICA DOS ACADÊMICOS DE SERVIÇO SOCIAL NA VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE, PONTA GROSSA - PR A PRÁTICA DOS ACADÊMICOS DE SERVIÇO SOCIAL NA VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE, PONTA GROSSA - PR ALMEIDA, Mayara Rodrigues (Estágio Supervisionado II) ELACHE, Sônia Maia (Supervisora de Campo) HOLZMANN,

Leia mais

S E D S. Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social

S E D S. Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social S E D S Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social SEDS Gabinete Conselhos Assessorias Diretoria Geral Núcleos Grupo de Recursos Humanos

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL JANEIRO A DEZEMBRO 2017

SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL JANEIRO A DEZEMBRO 2017 SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL JANEIRO A DEZEMBRO 2017 GESTÃO CRAS (CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL) MÉDIA COMPLEXIDADE ALTA COMPLEXIDADE POLÍTICA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL,

Leia mais

ORIENTAÇÃO CONJUNTA 03/2018 1

ORIENTAÇÃO CONJUNTA 03/2018 1 ORIENTAÇÃO CONJUNTA 03/2018 1 Assunto: Serviço de Família Acolhedora Para: Prefeitos, Secretários(as) de Assistência Social, Promotores, Juízes, Equipes Técnicas das Promotorias e Tribunal de Justiça,

Leia mais

Programa de Guarda subsidiada para e reinserção de Crianças nas suas Famílias Extensas (biológicas e afetivas)

Programa de Guarda subsidiada para e reinserção de Crianças nas suas Famílias Extensas (biológicas e afetivas) Programa de Guarda subsidiada para e reinserção de Crianças nas suas Famílias Extensas (biológicas e afetivas) Fortalecer famílias extensas para acolhida, cuidados, proteção e desenvolvimento de crianças

Leia mais

SUGESTÃO DE PLANO INDIVIDUALIZADO DE ATENDIMENTO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL

SUGESTÃO DE PLANO INDIVIDUALIZADO DE ATENDIMENTO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL SUGESTÃO DE PLANO INDIVIDUALIZADO DE ATENDIMENTO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL Angela Mendonça e Fernando Guiraud 1 Dados de Identificação: Nome completo do(a) acolhido(a):...

Leia mais

FAMÍLIA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

FAMÍLIA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES CARTILHA DA FAMÍLIA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO Porto Alegre, 2016 Dedicada a todas as famílias com crianças e adolescentes em serviços de acolhimento, especialmente às famílias

Leia mais

A CRIANÇA E O FORTALECIMENTO DOS VÍNCULOS FAMILIARES

A CRIANÇA E O FORTALECIMENTO DOS VÍNCULOS FAMILIARES 1 A CRIANÇA E O FORTALECIMENTO DOS VÍNCULOS FAMILIARES Glicia Thais Salmeron de Miranda A Constituição Federal de 1988 estabelece que a família é a base da sociedade, nos termos do artigo 226, sendo essa

Leia mais

APOIAM ESTA PROPOSTA:

APOIAM ESTA PROPOSTA: #ViverEmFamilia Conclamação da Sociedade Civil Organizada para mobilização em torno de Resolução da ONU em defesa do direito à convivência familiar e comunitária A convivência familiar e comunitária é

Leia mais

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL. 1. Centro de Referência Especializado de Assistência Social CREAS

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL. 1. Centro de Referência Especializado de Assistência Social CREAS PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL 1. Centro de Referência Especializado de Assistência Social CREAS Coordenadora: Vera Lúcia Rodrigues Renó Endereço: Rua José Hamilcar congro Bastos 235 Santo André-Três Lagoas/MS

Leia mais

Trabalho de rede entre os serviços voltados à proteção dos direitos da criança e do adolescente acolhidos institucionalmente.

Trabalho de rede entre os serviços voltados à proteção dos direitos da criança e do adolescente acolhidos institucionalmente. Trabalho de rede entre os serviços voltados à proteção dos direitos da criança e do adolescente acolhidos institucionalmente Lucia Afonso Apresentação no Seminário A IN(VISIBILIDADE) DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Leia mais

CAPACITAÇÃO PARA OS PROFISSIONAIS DAS INSTITUIÇÕES DE ACOLHIMENTO ÀS CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA

CAPACITAÇÃO PARA OS PROFISSIONAIS DAS INSTITUIÇÕES DE ACOLHIMENTO ÀS CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA (X) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO CAPACITAÇÃO PARA OS PROFISSIONAIS DAS INSTITUIÇÕES

Leia mais

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Que aspectos contribuem ou aumentam a probabilidade de permanência das crianças nas famílias de origem? Observamos que o ambiente físico adequado, o estabelecimento de limites para

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 059/E/2017, DE 22 DE SETEMBRO DE 2017.

PROJETO DE LEI Nº 059/E/2017, DE 22 DE SETEMBRO DE 2017. PROJETO DE LEI Nº 059/E/2017, DE 22 DE SETEMBRO DE 2017. Dispõe sobre o Programa de Guarda Temporária Subsidiada de Crianças e Adolescentes - Família Acolhedora. Art. 1º Fica instituído o Programa de Guarda

Leia mais

PROJETO DE LEI N o, DE 2014

PROJETO DE LEI N o, DE 2014 PROJETO DE LEI N o, DE 2014 (Do Sr. Paulo Freire) Cria o Programa Família Acolhedora na Família Extensa, conforme artigo 227 da Constituição Federal e artigos 4º, 25 e 101 do Estatuto da Criança e do Adolescente,

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção sobre os Direitos da Criança

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção sobre os Direitos da Criança DIREITOS HUMANOS Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Convenção sobre os Direitos da Criança Profª. Liz Rodrigues - Aberta às ratificações em 1989 e ratificada pelo

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE MANDAGUARI Secretaria Municipal de Assistência Social

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE MANDAGUARI Secretaria Municipal de Assistência Social ANEXO XI (COM TIMBRE DA OSC/TODAS AS FOLHAS DEVEM SER RUBRICADAS PELO PRESIDENTE E PELO TÉCNICO RESPONSÁVEL) MODELO DE RELATÓRIO MENSAL DE EXECUÇÃO DO OBJETO 1 I- IDENTIFICAÇÃO: Mês/ Ano Instituição Telefone

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS. Profa. Dra. Júnia Mara do Vale

POLÍTICAS PÚBLICAS. Profa. Dra. Júnia Mara do Vale POLÍTICAS PÚBLICAS Profa. Dra. Júnia Mara do Vale Definição de Política Pública Peters (1986) política pública é a soma das atividades dos governos, que agem diretamente ou através de delegação, e que

Leia mais

TIPIFICAÇÃO NACIONAL DOS SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS RESOLUÇÃO Nº 109, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009

TIPIFICAÇÃO NACIONAL DOS SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS RESOLUÇÃO Nº 109, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009 TIPIFICAÇÃO NACIONAL DOS SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS RESOLUÇÃO Nº 109, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009 III - SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE: a) Serviço de Acolhimento Institucional,

Leia mais

AS POSSIBILIDADES DO TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NO PROGRAMA FAMÍLIA ACOLHEDORA

AS POSSIBILIDADES DO TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NO PROGRAMA FAMÍLIA ACOLHEDORA AS POSSIBILIDADES DO TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NO PROGRAMA FAMÍLIA ACOLHEDORA Tatiane Roberta AMORIN 1 Luci Martins Barbatto VOLPATO 2 RESUMO: O presente artigo tem como finalidade discutir as possibilidades

Leia mais

Curso SUAS Sistema Único de Assistência Social nos CRAS e CREAS

Curso SUAS Sistema Único de Assistência Social nos CRAS e CREAS Associação Brasileira de Formação e Desenvolvimento Social - ABRAFORDES www.cursosabrafordes.com.br DICA: Tecle Ctrl+s para salvar este PDF no seu computador. Curso SUAS Sistema Único de Assistência Social

Leia mais

ADOÇAO INDÍGENA E SEUS DESAFIOS. Katy Braun do Prado

ADOÇAO INDÍGENA E SEUS DESAFIOS. Katy Braun do Prado ADOÇAO INDÍGENA E SEUS DESAFIOS Katy Braun do Prado INDÍGENA Estatuto do Índio (Lei 6.001/73) define, em seu artigo 3º, indígena como: "...todo indivíduo de origem e ascendência pré-colombiana que se identifica

Leia mais

Direito à Convivência Familiar e Comunitária. Art. 19 a 38 do Estatuto da Criança e Adolescente. 1 Direito da Infância e da Adolescência

Direito à Convivência Familiar e Comunitária. Art. 19 a 38 do Estatuto da Criança e Adolescente. 1 Direito da Infância e da Adolescência Direito à Convivência Familiar e Comunitária. Art. 19 a 38 do Estatuto da Criança e Adolescente 1 Direito à Convivência Familiar e Comunitária Previsão: Arts. 227 da CF e 19 e seguintes do ECA Afeto, cuidado

Leia mais

Gabinete do Prefeito

Gabinete do Prefeito LEI N o 1.025, DE 15 DE MAIO DE 2009. O Prefeito Município de Piên, Estado do Paraná. A Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: Institui o Programa Família Acolhedora de Crianças e Adolescentes

Leia mais

Adoção: Os desafios de quem ganha. mais... Gagliasso, Titi, Giovanna Ewbank. Professor Roberson

Adoção: Os desafios de quem ganha. mais... Gagliasso, Titi, Giovanna Ewbank. Professor Roberson Adoção: Os desafios de quem ganha Professor Roberson Bruno Calegaro Gagliasso, Titi, Giovanna Ewbank mais... Garantir um direito? Resolver um problema? Adoção: Para a língua portuguesa, adotar de acordo

Leia mais

DESENVOLVIMENTO SOCIAL LDO 2016 ANEXO III

DESENVOLVIMENTO SOCIAL LDO 2016 ANEXO III DESENVOLVIMENTO SOCIAL LDO 2016 ANEXO III Assistência Social Código: 5241 Nome do Programa Benefícios Eventuais Objetivo do Programa Fornecer benefícios previstos em Lei, em forma de benefício, para atender

Leia mais

FÓRUM NACIONAL DA JUSTIÇA PROTETIVA

FÓRUM NACIONAL DA JUSTIÇA PROTETIVA PROJETO DE ENUNCIADO Nº 09, de 18 de outubro de 2017. Assegura a execepcionalidade da institucionalização da Criança/Adolescente, reconhecendo a possibilidade de em situações emergências o Conselho Tutelar

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Direitos Fundamentais Poder Familiar e Direito à Convivência Familiar e Comunitária Parte 1 Profª. Liz Rodrigues - Art. 19, ECA: É direito da criança e do adolescente

Leia mais

VIII Jornada de Estágio de Serviço Social. NÚCLEO PROMOCIONAL PEQUENO ANJO

VIII Jornada de Estágio de Serviço Social. NÚCLEO PROMOCIONAL PEQUENO ANJO VIII Jornada de Estágio de Serviço Social. NÚCLEO PROMOCIONAL PEQUENO ANJO PAZ, Renata MARAVIESKI, Andressa LAVORATTI, Cleide Resumo O trabalho versa sobre a apresentação do Campo de Estágio Núcleo Promocional

Leia mais

Ministério da Integração Nacional

Ministério da Integração Nacional Protocolo Conjunto para Proteção Integral a Crianças e Adolescentes, Pessoas Idosas e Pessoas com Deficiência em Situação de Riscos e Desastres Portaria Interministerial Nº 02 de 06 de Dezembro de 2012

Leia mais

Prefeitura Municipal de Belo Horizonte

Prefeitura Municipal de Belo Horizonte Prefeitura Municipal de Belo Horizonte Secretaria Municipal de Políticas Sociais Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social Proteção Social Especial de Alta Complexidade/SUAS-BH Proteção Social

Leia mais

PRÁTICA PROFISSIONAL E DASAFIOS DO COTIDIANO NO CREAS CRIANÇA E ADOLESCENTES (SENTINELA) NO MUNICIPIO DE PONTA GROSSA

PRÁTICA PROFISSIONAL E DASAFIOS DO COTIDIANO NO CREAS CRIANÇA E ADOLESCENTES (SENTINELA) NO MUNICIPIO DE PONTA GROSSA PRÁTICA PROFISSIONAL E DASAFIOS DO COTIDIANO NO CREAS CRIANÇA E ADOLESCENTES (SENTINELA) NO MUNICIPIO DE PONTA GROSSA BARTMEYER, Tania (estagio I), e-mail: taniabartmeyer@hotmail.com VALIGURA, Maristela

Leia mais

O Direito da Criança e Adolescente de Viver em Família

O Direito da Criança e Adolescente de Viver em Família O Direito da Criança e Adolescente de Viver em Família de crianças e adolescentes com a sua mães Patrick J. Reason de crianças e adolescentes com a sua mães Importância da Afetividade no Desenvolvimento

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Medidas de Proteção Profª. Liz Rodrigues - A chamada situação de risco existe quando a criança ou o adolescente estão em uma condição de maior vulnerabilidade e precisam

Leia mais

Mostra de Projetos Construindo um Futuro Melhor

Mostra de Projetos Construindo um Futuro Melhor Mostra Local de: Dois Vizinhos Mostra de Projetos 2011 Construindo um Futuro Melhor Categoria do projeto: Projetos em implantação, com resultados parciais. Nome da Instituição/Empresa: Prefeitura Municipal

Leia mais

I ENCONTRO ESTADUAL DE COORDENADORES REGIONAIS. Defesa de Direitos e Mobilização Social. Informática e Comunicação. Artes

I ENCONTRO ESTADUAL DE COORDENADORES REGIONAIS. Defesa de Direitos e Mobilização Social. Informática e Comunicação. Artes I ENCONTRO ESTADUAL DE COORDENADORES REGIONAIS Defesa de Direitos e Mobilização Social Informática e Comunicação Artes FENAPAES FEDERAÇÃO NACIONAL DAS APAEs Sede em Brasília DF Detentora da marca APAE

Leia mais

Abuso sexual de crianças e adolescentes:

Abuso sexual de crianças e adolescentes: Abuso sexual de crianças e adolescentes: Uma questão para as políticas públicas Ms. Psic. Ana Maria Franchi Pincolini Psicóloga (UFSM, 2004), Mestre em Psicologia (UFRGS, 2010), Docente do Centro Universitário

Leia mais

PARECER TÉCNICO. Referente: Programa Criança Feliz.

PARECER TÉCNICO. Referente: Programa Criança Feliz. PARECER TÉCNICO Referente: Programa Criança Feliz. Instituído no ano passado pelo Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS, Resolução Nº 19, de 14 de novembro de 2016, o Programa Criança Feliz, tem

Leia mais

DECRETO Nº /2007 (Dispõe sobre o art. 3 o da Lei n o 8.742/1993)

DECRETO Nº /2007 (Dispõe sobre o art. 3 o da Lei n o 8.742/1993) DECRETO Nº. 6.308/2007 (Dispõe sobre o art. 3 o da Lei n o 8.742/1993) O art. 1º define em seu parágrafo único que são características essenciais das entidades e organizações de assistência social: I.

Leia mais

comunitária, além de colocá-los a salvo de todas as formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

comunitária, além de colocá-los a salvo de todas as formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES Art. 227 - É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida,

Leia mais

Portaria nº 2.874/00

Portaria nº 2.874/00 Portaria nº 2.874/00 Altera dispositivos da Portaria N.º 2854, de 19 de julho de 2000. A SECRETÁRIA DE ESTADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, no uso de suas atribuições conferidas pela Portaria Ministerial MPAS

Leia mais

LEI Nº DE 03 DE DEZEMBRO DE 2013

LEI Nº DE 03 DE DEZEMBRO DE 2013 (PROJETO DE LEI Nº. 089/2013 PMA) LEI Nº. 2.458 DE 03 DE DEZEMBRO DE 2013 Súmula: Cria abrigo institucional para crianças e adolescentes em situação de risco social, do tipo Casa Lar, denominado Casa da

Leia mais

D E C R E T O Nº , 27/09/2017

D E C R E T O Nº , 27/09/2017 D E C R E T O Nº 1 3. 5 2 3, 27/09/2017 Dispõe sobre normas gerais e padronização dos Serviços de Proteção Social Especial de Média Complexidade - PSE - MC, realizados e executados pela rede socioassistencial

Leia mais

O idoso dependente: de quem é a responsabilidade do cuidado? Lívia A. Callegari 15/06/2018 1

O idoso dependente: de quem é a responsabilidade do cuidado? Lívia A. Callegari 15/06/2018 1 O idoso dependente: de quem é a responsabilidade do cuidado? Lívia A. Callegari 15/06/2018 1 Lívia Callegari Advogada inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil e de Portugal militante, exclusivamente,

Leia mais

ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Tutela, da Curatela e da Tomada de Decisão Apoiada Parte 2 Prof. Caio Silva de Sousa - Do rol dos relativamente incapazes (artigo 4º do Código Civil) os que, por deficiência

Leia mais

Cuarta Conferencia Regional Intergubernamental sobre Envejecimiento y Derechos de las Personas Mayores en América Latina y el Caribe Asunción, junio

Cuarta Conferencia Regional Intergubernamental sobre Envejecimiento y Derechos de las Personas Mayores en América Latina y el Caribe Asunción, junio Cuarta Conferencia Regional Intergubernamental sobre Envejecimiento y Derechos de las Personas Mayores en América Latina y el Caribe Asunción, junio de 2017 Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa

Leia mais

Programa de Atenção Integral às Vítimas da Violência

Programa de Atenção Integral às Vítimas da Violência O que fazemos? Buscamos prevenir os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que agregam homicídio doloso, latrocínio e lesão corporal seguida de morte. Objetivos Assegurar a assistência jurídica,

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NOVO HORIZONTE, CARAMBEÍ PR

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NOVO HORIZONTE, CARAMBEÍ PR VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NOVO HORIZONTE, CARAMBEÍ PR RUPPEL. ANGELA MARIA 1 PEREIRA. TÁSSIA² SOUZA. C. D. S³ Resumo: Este trabalho pretende apresentar

Leia mais

A acolhida de mulheres que manifestam intenção de entregar seus bebês para adoção

A acolhida de mulheres que manifestam intenção de entregar seus bebês para adoção Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo Supervisão das Varas da Infância e da Juventude Coordenadoria da Infância e da Juventude A acolhida de mulheres que manifestam intenção

Leia mais

LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social) com foco na POPULAÇÃO IDOSA

LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social) com foco na POPULAÇÃO IDOSA LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social) com foco na POPULAÇÃO IDOSA Direitos Sociais 1988: Promulgação da Constituição Federal; A Assistência Social passou a integrar o Sistema de Seguridade Social,

Leia mais

ESTADO DO PARANÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE LUPIONÓPOLIS CNPJ / LEI Nº 52/2010

ESTADO DO PARANÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE LUPIONÓPOLIS CNPJ / LEI Nº 52/2010 PREFETURA MUNCPAL DE LUPONÓPOLS LE Nº 52/2010 SÚMULA: Cria o Programa Família Acolhedora de Crianças e Adolescentes e dá outras providências. A CÂMARA MUNCPAL DE LUPONÓPOLS, ESTADO DO PARANÁ, aprovou e

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO 2018 FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE PONTA GROSSA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DO SUAS DIVISÃO DE MONITORAMENTO

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO 2018 FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE PONTA GROSSA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DO SUAS DIVISÃO DE MONITORAMENTO RELATÓRIO DE MONITORAMENTO 2018 FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE PONTA GROSSA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DO SUAS DIVISÃO DE MONITORAMENTO O QUE É O MONITORAMENTO? O monitoramento se caracteriza como uma função

Leia mais

* QUALIFICAÇÃO EXIGIDA: Graduação em. inscrição nos órgãos competentes.

* QUALIFICAÇÃO EXIGIDA: Graduação em. inscrição nos órgãos competentes. PSICÓLOGO - CLASSE C ESPECIALIDADE: Psicólogo Judicial PROVIMENTO: Concurso Público PROPOSTAS DESTACADAS EM VERMELHO SÃO DE AUTORIA DOS (AS) PSICOLOGOS (AS); PROPOSTAS EM AZUL ACATADAS PELOS (AS) PSICOLOGOS

Leia mais

Atenção em rede como condição para o tratamento integral:

Atenção em rede como condição para o tratamento integral: 1 Atenção em rede como condição para o tratamento integral: Rede SUAS Prof. Mirella S. Alvarenga Assistente Social, mestre em Política Social, membro do Grupo de Estudos Fênix/UFES 2 Plano integrado de

Leia mais

Câmara Municipal de Itajubá

Câmara Municipal de Itajubá Projeto de Lei Nº 3750 Institui o Programa Família Acolhedora de Crianças e Adolescentes no município de Itajubá e dá outras providências. CAPÍTULO I Disposições Preliminares Art.1º. Fica instituído o

Leia mais

fortalecimento das incidências técnica e política no campo de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes

fortalecimento das incidências técnica e política no campo de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes O Movimento Nacional Pró Convivência Familiar e Comunitária do Brasil (Movimento Nacional CFC) é constituído por Organizações da Sociedade Civil (OSC) atuantes na temática da Convivência Familiar e Comunitária,

Leia mais

Acolhimento Institucional. Realidade e Desafios Aspectos Jurídicos

Acolhimento Institucional. Realidade e Desafios Aspectos Jurídicos Acolhimento Institucional Realidade e Desafios Aspectos Jurídicos -1- Encaminhamento de crianças recém-nascidas e dos genitores ao Juízo da Infância e da Juventude nos casos de grave suspeita de situação

Leia mais

MECANISMO DE ARTICULAÇÃO PARA A ATENÇÃO A MULHERES EM SITUAÇÃO DE TRÁFICO INTERNACIONAL

MECANISMO DE ARTICULAÇÃO PARA A ATENÇÃO A MULHERES EM SITUAÇÃO DE TRÁFICO INTERNACIONAL MERCOSUL/CMC/DEC. N 26/14 MECANISMO DE ARTICULAÇÃO PARA A ATENÇÃO A MULHERES EM SITUAÇÃO DE TRÁFICO INTERNACIONAL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, as Decisões N 05/91,

Leia mais

IX JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL A PRÁTICA DO SERVIÇO SOCIAL NO DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DO MUNICIPIO DE CARAMBEÍ PR

IX JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL A PRÁTICA DO SERVIÇO SOCIAL NO DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DO MUNICIPIO DE CARAMBEÍ PR IX JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL A PRÁTICA DO SERVIÇO SOCIAL NO DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DO MUNICIPIO DE CARAMBEÍ PR LUZ, Luana Cristina. (estágio I) luana_luuh28@hotmail.com SOUZA,

Leia mais

SUMÁRIO 2. COMENTÁRIOS À LEI /2006 ARTIGO POR ARTIGO LEI , DE 7 DE AGOSTO DE 2006

SUMÁRIO 2. COMENTÁRIOS À LEI /2006 ARTIGO POR ARTIGO LEI , DE 7 DE AGOSTO DE 2006 1. INTRODUÇÃO... 23 1.1 Lei Maria da Penha: o porquê dessa denominação... 23 1.2 Trâmite perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos... 25 1.3 Situação atual... 27 2. COMENTÁRIOS À LEI 11.340/2006

Leia mais

O SUAS PARÁ NO PLANO ESTADUAL DE AÇÕES INTEGRADAS SOBRE DROGAS. Meive Ausonia Piacesi

O SUAS PARÁ NO PLANO ESTADUAL DE AÇÕES INTEGRADAS SOBRE DROGAS. Meive Ausonia Piacesi O SUAS PARÁ NO PLANO ESTADUAL DE AÇÕES INTEGRADAS SOBRE DROGAS Meive Ausonia Piacesi POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL PROTEÇÃO SOCIAL Sistema Único de Assistência Social - SUAS INDIVÍDUOS E FAMÍLIAS EM SITUAÇÃO

Leia mais

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA- 1990) regulamenta o Artigo da Constituição Federal de 1988 que prevê:

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA- 1990) regulamenta o Artigo da Constituição Federal de 1988 que prevê: 1 O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA- 1990) regulamenta o Artigo - 227 da Constituição Federal de 1988 que prevê: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente,

Leia mais

MATRIZ 4: ESTRATÉGIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL

MATRIZ 4: ESTRATÉGIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS SECRETARIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE MATRIZ 4: ESTRATÉGIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL CARTA

Leia mais

Acerca da modalidade de acolhimento para crianças e adolescentes denominada Casa Lar, indaga o consulente:

Acerca da modalidade de acolhimento para crianças e adolescentes denominada Casa Lar, indaga o consulente: PARECER Nº 2254/2018 - AM Ação Municipal, PE Poder Executivo. Casa Lar. Utilização dos recursos municipais que deve se dar em conformidade com o Plano Municipal de Promoção, Proteção e Defesa do Direito

Leia mais

LEI Nº 4.544, DE 15 DE DEZEMBRO DE CAPÍTULO I Do Serviço Família Acolhedora

LEI Nº 4.544, DE 15 DE DEZEMBRO DE CAPÍTULO I Do Serviço Família Acolhedora LEI Nº 4.544, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2017. Institui o Serviço Família Acolhedora de Crianças e Adolescentes e dá outras providências. seguinte lei: A Câmara Municipal de Ituiutaba decreta e eu sanciono a

Leia mais

Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento,

Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento, Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento, Projetos e Capacitação Quem são os usuários da Assistência

Leia mais

SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS

SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS I - Serviços de Proteção Social Básica: a) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAIF; b) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos; c) Serviço de Proteção

Leia mais

CAPACITAÇÃO ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL

CAPACITAÇÃO ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL CAPACITAÇÃO ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL 33 PREVALÊNCIA DA FAMÍLIA O acolhimento institucional deve ocorrer após esgotadas todas as possibilidades de manutenção da criança e do adolescente na família natural,

Leia mais

EDITAL DE PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO Nº 003/2017 CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO DE EXCEPCIONAL INTERESSE

EDITAL DE PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO Nº 003/2017 CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO DE EXCEPCIONAL INTERESSE EDITAL DE PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO Nº 003/2017 CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO DE ORIENTADOR SOCIAL E FACILITADOR O PREFEITO MUNICIPAL DE ARATIBA, no uso das atribuições

Leia mais

ESCUTA ESPECIALIZADA DE CRIANÇAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA PROFª DRª IONARA RABELO

ESCUTA ESPECIALIZADA DE CRIANÇAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA PROFª DRª IONARA RABELO ESCUTA ESPECIALIZADA DE CRIANÇAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA PROFª DRª IONARA RABELO GT ESCUTA DE CRIANÇAS NO SISTEMA DE JUSTIÇA 2013_ Suspensão da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 010/2010, que

Leia mais

III Conferência Municipal de Saúde Mental

III Conferência Municipal de Saúde Mental III Conferência Municipal de Saúde Mental Apresentação 1.A III Conferência Municipal de Saúde Mental, vem para reafirmar os princípios da Reforma Psiquiátrica Brasileira, com base na Lei 10.216 de 2001,

Leia mais

PORTARIA INTERMINISTERIAL MS/SEDH/SEPM 1.426/2004 SECRETARIA ESPECIAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES

PORTARIA INTERMINISTERIAL MS/SEDH/SEPM 1.426/2004 SECRETARIA ESPECIAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES PORTARIA INTERMINISTERIAL MS/SEDH/SEPM 1.426/2004 MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE DO MINISTRO SECRETARIA ESPECIAL DOS DIREITOS HUMANOS SECRETARIA ESPECIAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES PORTARIA INTERMINISTERIAL

Leia mais

O Município de Franca

O Município de Franca O Município de Franca Está localizada na região nordeste do estado de São Paulo. É a sede da 14º região administrativa do Estado. Possui 347.237 mil habitantes. Economia predominante: Indústria Também

Leia mais

Os direitos da criança - No contexto internacional. Director do ILPI Njal Hostmaelingen MJDH, workshop interno, Luanda, 27 de Junho 2016

Os direitos da criança - No contexto internacional. Director do ILPI Njal Hostmaelingen MJDH, workshop interno, Luanda, 27 de Junho 2016 Os direitos da criança - No contexto internacional Director do ILPI Njal Hostmaelingen MJDH, workshop interno, Luanda, 27 de Junho 2016 Programa História e enquadramento legal Desenvolvimentos internacionais

Leia mais

Prova seletiva para o cargo de Visitador para atuar no Programa Primeira Infância no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) Criança Feliz

Prova seletiva para o cargo de Visitador para atuar no Programa Primeira Infância no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) Criança Feliz ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE SÃO VICENTE CNPJ 14.851.152/0001-02 Praça Joaquim Araújo Filho, 84 - Centro - São Vicente/RN Tel.: (84) 3436-0226 / e-mail: prefsaovicente@yahoo.com.br

Leia mais

REDUZIR É OMITIR, EDUCAR É AGIR!

REDUZIR É OMITIR, EDUCAR É AGIR! REDUZIR É OMITIR, EDUCAR É AGIR! MANIFESTO DE DEFESA Contra a Redução da Maioridade Penal A ORGANIZAÇÃO Aldeias Infantis SOS Brasil, presente em 12 estados brasileiros e Distrito Federal, integrante da

Leia mais

NASF e PAIF/CRAS: a contribuição de cada serviço para a garantia dos direitos. Débora Martini

NASF e PAIF/CRAS: a contribuição de cada serviço para a garantia dos direitos. Débora Martini NASF e PAIF/CRAS: a contribuição de cada serviço para a garantia dos direitos Débora Martini Saúde Direito de todos Núcleo de Apoio a Saúde da Família - NASF Atenção Primária à Saúde Centros de Saúde Assistência

Leia mais

REDE SOCIOASSISTENCIAL

REDE SOCIOASSISTENCIAL REDE SOCIOASSISTENCIAL O que é Vulnerabilidade Social? Pode ser entendida como a condição de risco em que uma pessoa se encontra. Um conjunto de situações mais, ou menos problemáticas, que situam a pessoa

Leia mais

o acolhimento provisório em residência familiar, respeitando o seu direito a convivência familiar e comunitária; II - Oferecer apoio às famílias de

o acolhimento provisório em residência familiar, respeitando o seu direito a convivência familiar e comunitária; II - Oferecer apoio às famílias de o acolhimento provisório em residência familiar, respeitando o seu direito a convivência familiar e comunitária; II - Oferecer apoio às famílias de origem, favorecendo a sua reestruturação para o retorno

Leia mais

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES CRAS CELSO RAMOS CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES CRAS CELSO RAMOS CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS CRONOGRAMA DE ATIVIDADES CRAS CELSO RAMOS CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS E SERVIÇO DE O CRAS de Celso Ramos implantou sua estrutura física há aproximadamente um ano e meio. Nesse tempo, o Centro

Leia mais

Panorama Nacional das modificações políticas e legais e seus atuais desdobramentos na garantia de direitos humanos de crianças e adolescentes

Panorama Nacional das modificações políticas e legais e seus atuais desdobramentos na garantia de direitos humanos de crianças e adolescentes Panorama Nacional das modificações políticas e legais e seus atuais desdobramentos na garantia de direitos humanos de crianças e adolescentes Stéfane Natália Ribeiro e Silva Analista Técnica de Políticas

Leia mais