II Simpósio Nacional de Empreendedorismo Social Enactus Brasil

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QUEM ME DARÁ UMA OPORTUNIDADE? AS DIFICULDADES DE INCLUSÃO DO PROFISSIONAL DE RECURSOS HUMANOS E A RESPONSABILIDADE SOCIAL COMO FORMA DE ATUAÇÃO PÓS ENSINO SUPERIOR Priscila Naiana Santos Silva Graduandoa em Gestão de Recursos Humanos UNILEÃO / Gestão de Recursos Humanos priscilanaiana13@hotmail.com Eryton Plynio Garcia Araujo Graduando em Gestão de Recursos Humanos UNILEÃO / Gestão de Recursos Humanos eryton.araujo@aec.com.br Maria Erilúcia Cruz Macedo Mestranda em Gestão de Negócios Turísticos UNILEÃO / Ciências Humanas erilucia@leaosampaio.edu.br Resumo O presente estudo mostra o perfil do profissional de Recursos Humanos recém-formado que busca uma oportunidade de trabalho sem possuir experiência, mostrando a responsabilidade social como forma de atuação pós ensino superior, relatando as competências necessárias e apontando as áreas de atuação. A pesquisa se deu no ramo da Construção Civil, onde foram realizadas pesquisas quantitativas com 7 gestores de empresas da Cidade de Juazeiro do Norte/CE, no qual podemos analisar a importância da competência na vida profissional, e que o primeiro emprego após a formação advém do interesse e atitude em querer colocar em prática os conhecimentos adquiridos, tendo em vista a responsabilidade social como fator diferenciado. Palavras-chave: recursos humanos; competência; empregabilidade; responsabilidade social. Introdução A iniciativa por esse estudo surgiu pela necessidade de obter informações atuais a respeito da empregabilidade dos profissionais de RH recém-formados, e de que forma o seu desempenho pode contribuir para a organização e para sociedade através da responsabilidade social. O presente estudo busca compreender os aspectos que levam ou não a contratação do profissional de RH sem experiência, mediante isso procura-se descrever os fatores influenciadores que as empresas utilizam para criterizar a escolha ou não do egresso.

Um profissional de RH atual tem o pensamento mais amplo do que o profissional das décadas passadas. Segundo Ulrich, et al, (2013) a primeira diferença começa a partir dos desafios e das práticas de inovação do RH que não são mais as mesmas, pois seguiram junto aos avanços tecnológicos e as necessidades de adaptação as mudanças do mercado. Para atuar na área é necessário que o profissional apresente características de liderança aos quais serão fundamentais na contribuição para o aprimoramento do setor. Segundo Sovienski e Stigar (2008) o gestor deve ter uma visão sistêmica da organização, responsabilidade, facilidade para adaptação a mudanças, comunicação, relacionamento interpessoal, criatividade, inovação, dinamismo e compromisso social. Um gestor pode atuar em diversas áreas dentro de uma organização, podendo ser no departamento de pessoal, recrutamento e seleção, consultoria, treinamento e desenvolvimento e entre outros setores, tendo por finalidade contribuir na resolução de problemas e na busca pelo crescimento e desenvolvimento organizacional (DUTRA, 2010). Segundo Chiavenato (2014) o gestor precisa ter o CHA (Conhecimentos, Habilidades e Atitudes) da competência, necessárias para ser o diferencial nas organizações. As empresas para escolher um novo profissional buscam verificar o perfil e as experiências do candidato com relação à vaga ofertada, para que possa se tornar um diferencial e ajude a alcançar os objetivos almejados que a crise está dificultando. Segundo Forni (2015) crise significa quebra da normalidade, onde o andamento da organização que estava bem ou estável, sofre uma alteração podendo está ser negativa ou pode se tornar em uma oportunidade para a empresa inovar. Muitos profissionais recém-formados têm dificuldades para conseguir um emprego na sua área, pois a experiência é um dos fatores que auxilia na decisão, devido à possível competência esperada no exercício da função. E diante disso busca-se observar o nível de empregabilidade do profissional de Recursos Humanos que busca uma oportunidade de trabalho sem possuir experiência, levando em consideração a responsabilidade social do profissional. Cada vez mais o RH vem adquirindo valor como vantagem competitiva, pois quanto mais o RH aplica suas práticas estratégicas no talento dos colaboradores, na preparação organizacional e na contribuição da organização para a sociedade, ela tem a habilidade fundamental para melhorar os principais resultados do negocio. As empresas estão em busca de profissionais que sejam o diferencial competitivo, e que tenham competências capazes de liderar e promover resultados dentro da empresa (ULRICH, Et al, 2014).

Segundo Lacombe (2011) as empresas modernas querem profissionais que tenham vontade de aprender a aprender, pois a educação contínua e a evolução das competências são características do profissional que as empresas estão buscando. O perfil do especialista está sendo substituído pelo generalista, no qual tem o conhecimento em diversos setores, tendo a habilidade de adaptação em outras atividades. Em busca de definir o perfil do profissional de recursos humanos bem-sucedido e os elementos que compõem a sua eficácia, Ulrich, Et al (2011) diz que o profissional de RH possui características diferenciadas e para atingir o sucesso profissional, se faz necessário a presença de alguns fatores que influenciam no seu perfil, sendo esses o Papel do RH e as Atividades do RH, no qual acredita que se unem para formar as competências. As empresas para escolher um novo profissional requerem não apenas os conhecimentos, buscam também verificar o perfil e as experiências que o individuo tem, principalmente quando o preenchimento e de urgência. Com a busca de sobressair diante dos concorrentes à responsabilidade social está se tornando um diferencial no mundo corporativo, devido às adaptações do mercado e a exigência da sociedade em obter atenção e cuidado. O Empreendedorismo Social é um novo paradigma que busca uma visão coletiva das relações de integração social e os vários aspectos da sociedade, sendo utilizado como nova tecnologia de forma que a capacidade de criatividade, inovação e empreendedorismo se torne em estratégias de ações, buscando resultados que atendam a necessidade da população (OLIVEIRA, 2004). Mediante a inserção do profissional de RH no mercado de trabalho é de fundamental importância o aspecto social que devera ser empregado por esse profissional, perante a sociedade é necessário criar estratégias que de alguma forma possa satisfazer ou ajudar a comunidade que integra a empresa. Diante da proposta do Empreendedorismo Social na gestão procura-se incorporar concepções e princípios dentro do negocio, como forma de inovação a fim de superar desafios sociais, nesse contexto é evidente que algumas atividades comerciais são orientadas para o mercado fluir de maneira a serem abordadas por meio mais eficaz (PARENTE et al, 2011). Empreender é mais do que criar algo para satisfazer determinado público, mais contribuir socialmente de forma significativa para todos. A atuação do Gestor de RH no século XXI nas empresas tem finalidades diferenciadas e uma delas enfatizar ações que possam ajudar a comunidade, como por exemplo: ações educativas, sociais ambientais, transparecendo as responsabilidades que a empresa tem sobre o meio em que esta inserida. Segundo Tachizama e Pozo (2007) A Responsabilidade Social e

ambiental é um fator positivo e objetiva proporcionar qualidade de vida a população, assegurando compromisso e cuidado com a mesma. Metodologia Esse estudo tem caráter bibliográfico, que segundo Gil (2010) a pesquisa bibliográfica é produzida através de arquivos publicados, atribuindo ao trabalho fundamentação teórica, por meio de livros, revistas, artigos, jornais, teses, dissertações e anais de eventos científicos, discernindo o nível de conhecimento atual do tema. Trata-se de uma análise descritiva, que apresenta traços de uma determinada população ou fenômeno, estabelecendo variáveis e definindo sua natureza, aplicada na explicação dos fenômenos. (VERGARA, 2009) Esse artigo possibilita que o pesquisador tenha uma familiaridade maior com o tema, tendo uma visão explorativa do assunto. Essa investigação é baseada em experiências já vividas, onde o objetivo é formular problemas, cuja finalidade é desenvolver hipóteses e aproximar o pesquisador ao tema, fato e ambiente da pesquisa, abrangendo e clareando conceitos. (LAKATOS, 2010) O universo da pesquisa se deu no ramo da Construção Civil, na Cidade de Juazeiro do Norte Ceará, sendo realizada no período de Novembro de 2016. O foco das pesquisas foram nós gestores de RH das empresas, tendo o enfoque voltado para a obtenção dos resultados. O método de coleta de dados utilizado foi o questionário, no qual é ordenada por questões a respeito das variáveis e situações do universo da pesquisa, buscando coletar informações sobre o assunto. (VERGARA, 2009) A pesquisa teve uma abordagem quantitativa que é a análise de dados estatísticos, manipulados e processados em informações para obter um resultado sobre o assunto abordado. (RENDER; STAIR; HANNA; 2010) A pesquisa foi realizada com 7 (sete) empresas, no qual cerca de 71,4% dos gestores eram do sexo masculino e 28,6% do sexo feminino, onde todos os participantes mencionaram ser o responsável pelo setor do RH dentro da empresa e possuir formação para tal atuação. Resultados e Discussão Com o resultado da pesquisa desse artigo, procurou-se enfatizar as dificuldades de inclusão do Profissional de RH recém-formado no mercado de trabalho e a sua empregabilidade sem possuir experiência enfatizando a responsabilidade como forma de atuação, foi obtida opiniões a respeito de Gestores já atuantes no mercado atual.

Gráfico 01 - Diante de uma vaga de emprego, qual o critério que você avaliária como mais importante? Experiência Formação 43% 57% Fonte: Dados da pesquisa, 2016. Diante dos dados obtidos acima, foi possível perceber que mais da metade dos participantes da pesquisa escolhera a experiência como fator mais importante em uma avaliação, devido á possível competência que o profissional irá exercer na função. Gráfico 02 - Para ser um bom gestor dentro das organizações, o profissional precisa ter o perfil generalista, pois é aquele que tem conhecimentos em diversos segmentos. Discordo 14% Concordo 86% Fonte: Dados da pesquisa, 2016. Dos dados obtidos acima, a maioria das respostas afirma que o perfil generalista está sendo o diferencial nas organizações, segundo Lacombe (2011), as empresas estão e busca de profissionais que tenha conhecimento em diversas áreas e que tenha vontade de aprender constantemente.

Gráfico 03 - Em meio a uma crise econômica, qual a melhor opção para minimizar os efeitos da mesma? Downsizing - Enxugamento no quadro de funcionários (Demissões) 29% 14% 57% Contratação de profissionais capacitados para agir na resolução de problemas Parceria terceirizada para atuar com foco no problema Fonte: Dados da pesquisa, 2016. Em meio à crise econômica que o Pais vêm passando, de todos os gestores que participaram da pesquisa apenas uma resposta optou pelo método Downsizing para minimizar os efeitos da mesma, no qual evidência a diminuição no quadro de funcionários como forma de se manter ativo no mercado sem grandes impactos. A resposta mais ressaltada foi a de contratação de profissionais capacitados para agir na resolução de problemas, pois há muitos profissionais capazes de serem a diferença dentro da empresa, e a melhor forma de ajuda de sobressair diante de um abalo econômico é sendo criativo e inovador, a responsabilidade social influencia como fator impactante devido às tendências e a preocupação com a população. Mediante as respostas da pesquisa pode-se enfatizar que a inclusão do profissional no mercado é difícil porem o a preocupação social é um fator que difere o mesmo dos demais, mostrando a preocupação do individuo com a sociedade, fazendo com que a empresa possa utilizar estratégias que intensifiquem a marca do seu produto ou serviço para o público alvo, de forma que gere demanda e seja reconhecida. Conclusões A partir dos estudos realizados e diante dos aspectos influenciadores foi possível perceber que o ingresso no mercado de trabalho advém das competências do profissional, e que a responsabilidade social do mesmo pode interferir como um fator competitivo encaminhou-se a compreensão dos diversos seguimentos que o gestor pode atuar, abordando as competências necessárias para um bom desempenho no setor, e ressalta-se a importância do perfil generalista nas organizações.

Foi possível entender que a busca pelo primeiro emprego após adquirir uma formação, advém do interesse que o profissional possui de colocar em prática os conhecimentos adquiridos, e que as experiências já vividas são importantes ferramentas influenciadoras em uma contratação. É preciso que o gestor esteja em constante atualização dos conhecimentos e estabeleça um plano de carreiras e onde deseja chegar, estabelecendo uma visão organizacional e social. Referências CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: O Novo Papel dos Recursos Humanos nas Organizações. 4. ed. Barueri: Manoela, 2014. 496 p. DUTRA, Joel Souza. Gestão de Carreiras na Empresa Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2010. FORNI, João Jose. Gestão de Crises e Comunicação: O que Gestores e Profissionais de Comunicação Precisam Saber para Enfrentar Crises Cooperativas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2015. 302 p. GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. LACOMBE, Francisco José Masset. Recursos Humanos Princípios e Tendências. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. 536 p. LAKATOS, Eva Maria. MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. OLIVEIRA, Edson Marque. Empreendorismo Social no Brasil: Atual configuração, perspectivas e desafios-notas introdutórias. Curitiba: Revista da FAE, 2004. Disponível em: <https://revistafae.fae.edu/revistafae/article/view/416/299> Acessado em: 15/06/. PARENTE, Cristina. Et al. Empreendedorismo Social: Contributos teóricos para a sua definição. Lisboa: XIV Encontro Nacional de Sociologia Industrial, das Organizações e do Trabalho Emprego e coesão social: da crise de regulação à hegemonia da globalização, 2011. Disponível em: <https://www.researcgate.net/profile/daniel_costa32/publication/27715896 1_Empreendedorismo_social_contributos_teoricos_para_a_sua_definicao/links/55cca4e908ae 5b71d57aa529/Empreendedorismo-social-contributos-teoricos-para-a-sua-definicao.pdf> Acessado em: 15/06/. RENDER, Barry. STAIR, Jr., Ralph M. HANNA, Michael E. Análise Quantitativa para a Administração. 10. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. SOVIENSKI, Fernanda. STIGAR, Robson. Recursos Humanos e Gestão de Pessoas. Revista Científica de Administração, 2008. Acesso: 19/09/2016. Disponível em: <<http://proseg.co/media/7addfabb9962e99dffff8119ac1e1e75.pdf>>

TACHIZAWA, Takeshy. POZO, Hamilton. Gestão Socioambiental e desenvolvimento sustentável: Um indicador para avaliar a sustentabilidade empresarial. Fortaleza: Revista eletrônica de Prodema, 2007 Disponível em: <http://www.revistarede.ufc.br/revista/inde x.php/rede/article/viewfile/3/3> Acessado em: 15/06/. ULRICH, Dave. ALLEN, Justin. BROCKBACK, Wayne. A Transformação do RH: Construindo Recursos Humanos de Fora para Dentro. Porto Alegre: BROOKMAN, 2011. 244 p. ULRICH, Dave. BROOKMAN, Wayne. YOUNGER, Jon. Et al. Competências Globais de RH: Agregando Valor Competitivo de Fora para Dentro. Porto Alegre: BROOKMAN, 2014. 297 p. ULRICH, Dave. YONGER, Jon. BROCKBACK, Wayne. et al. RH de Dentro para Fora: Seis Competências para o futuro da Área de Recursos Humanos. Porto Alegre: BROOKMAN, 2013. 306 p. VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2009.