Teoria da Relações Humanas

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Transcrição:

Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte, 24 de Setembro de 2008 Seminário Teoria da Relações Humanas Administração Bruno Xavier da Silva Diego de Moura Duarte Guilherme Pereira Barbosa Lucas Cunha de Oliveira Miranda Paulo Henrique Souto e Silva Rafael Alves Avelar Belém Rangel Silva Oliveira

Relatório Teoria da Relações Humanas 1 Introdução Até a década de 1920, a noção de organização formal era dada pela Teoria Clássica, onde o trabalhador era tratado de uma forma mecânica com ênfase na tarefa (Administração Científica). Em oposição a isto, começou a popularizar nos EUA a Teoria das Relações Humanas, ou Escola das Relações Humanas, um conjunto de teorias administrativas que não possuia preocupação estritamente científica e que ganhou força com a Grande Depressão, entre as décadas de 1920 e 1930. Essas teorias criaram novas perspectivas para a administração, visto que buscam conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos. Esta teoria surgiu principalmente a partir da Experiência em Hawthorne, realizada por Elton Mayo, que será o foco do nosso trabalho. 2 As causas da Teoria das Relações Humanas Os principais motivos que levaram à transição conceitual da Teoria Clássica para Relações Humanas foram: A necessidade de humanizar e democratizar a Administração; O desenvolvimento das ciências humanas (principalmente psicologia e sociologia); As idéias da filosofia pragmática de John Dewey e da psicologia Dinâmica de Kurt Lewin; As conclusões da experiência de Hawthorne. 3 A Experiência de Hawthorne Em 1924, o Conselho Nacional de Pesquisa iniciou uma experiência na fábrica da Western Eletric, no bairro de Hawthorne, em Chicago. Esta era 1

uma companhia norte-americana que fabricava equipamentos para empresas telefônicas. A empresa sempre se caracterizara pela preocupação com o bem estar de seus funcionários, o que lhe proporcionava um clima constantemente sadio de relações industriais. Durante mais de 20 anos não se constatara nenhuma greve ou manifestação. Inicialmente a experiência consistia em uma série de estudos para determinar uma possível relação entre a intensidade da iluminação do ambiente de trabalho e a eficiência dos trabalhadores, medida pelos níveis de produção alcançados. Esta experiência que se tornaria famosa, foi coordenada pelo sociólogo australiano Elton Mayo (1880-1949), e logo se estendeu ao estudo da fadiga, dos acidentes no trabalho, da rotação de pessoal e do efeito das condições físicas de trabalho sobre a produtividade dos empregados. Na primeira parte de experimentos, pretendia-se estudar a importância da variação da intesidade da luz no meio de trabalho para o rendimento dos operários. Entretanto a tentativa foi frustada, os pesquisadores não conseguiram provar a existência de qualquer relação simples entre a intensidade de iluminação e o ritmo de produção. Reduziu-se a iluminação na sala experimental. Esperava-se uma queda na produção, mas o resultado foi o oposto, a produção na verdade aumentou. Os pesquisadores verificaram que os resultados da experiência eram prejudicados por variáveis de natureza psicológica. Tentaram eliminar ou neutralizar o fator psicológico, razão pela qual a experiência prolongou-se até 1932, quando foi suspensa em razão da crise econômica de 1929. Reconhecendo a existência do fator psicológico apenas de uma forma negativa, decidiram não dar-lhe atenção especial nem fazer com que participasse do experimento. A partir disto, os experimentos de Mayo ocorreram em três fases: Sala de provas de montagem de Relés; Programa de Entrevista; Sala de observações da montagem de terminais. 3.1 Sala de provas de montagem de Relés A primeira experiência tinha como finalidade realizar um estudo da fadiga no trabalho, e dos efeitos gerados por mudanças de horários ou introdução 2

de intervalos de descanso no período de trabalho. Foram selecionadas para a experiência seis moças (cinco montadoras e uma fornecedora de material) que trabalhavam no departamento de montagem dos relés de telefone, já que neste departamento haviam sido constatadas ligeiras modificações nos ritmos de produção de peças. A função das funcionárias era colocar bobinas, armaduras, molas de contato e isolantes elétricos numa base mantida por quatro parafusos. Sua medida de produção era de cinco relés em 6 minutos e o trabalho era realizado de forma contínua. A ênfase dada pelos pesquisadores estava em se manter o ritmo de produção, controlando com maior exatidão algumas condições físicas, como temperatura, umidade da sala, duração do sono na noite anterior, alimentos ingeridos etc. Para isso, eles acreditavam que seria necessário isolar a influência do fator psicológico, e isso só seria possível com a colaboração das funcionárias, que não deveriam alterar seu ritmo de produção. Apesar de não possuir o objetivo de aumentar a produção, foi observado que as moças alegavam gostar de trabalhar na sala de provas, porque era divertido e supervisão branda, o que lhes permitiam trabalhar com mais liberdade e menor ansiedade. Além disto, não havia nenhuma forma de pressão por parte do supervisor. Com isso, houve um desenvolvimento social do grupo experimental. As moças tornaram-se uma equipe e o grupo desenvolveu liderança e objetivos comuns. A partir destes resultados, os pesquisadores passaram a se fixar nos estudos das relações humanas no trabalho. 3.2 Programa de Entrevista A segunda parte de experimentos consitia em realizar uma série de entrevistas com todos os funcionários da empresa anualmente. O objetivo era desvendar os motivos que levavam os funcionários a adotar posturas tão diferentes nos seus departamentos, além de conhecer suas atitudes e sentimentos e ouvir suas opiniões. O programa foi bem aceito tanto pelos operários quanto pelos supervisores, já que os primeiros encontravam a possibilidade de falar o que sentiam a respeito da organização como um todo, enquanto os últimos poderiam conhecer os problemas e anseios que afligiam seus subordinados. O resultado do inicio do programa foi sentido imediatamente: a produtividade dos operários aumentou e a supervisão melhorou. A melhoria dos resultados dos operários foi atribuída a um sentimento de importância desencadeado pelo programa. No caso dos supervisores, o conhecimento dos interesses dos operários foi o responsável pelas sensíveis mudanças no modo 3

de supervisão. O resultado das entrevistas foi a constatação de que a maioria dos funcionários agia e pensava de modo obsessivo, apesar de nunca ter tido problemas mentais. Havia detalhes que incomodavam de maneira excessiva algumas pessoas, o que acabava por interferir no ambiente de trabalho. A principal descoberta dos pesquisadores nesta fase foi a existência dos chamados grupos informais, formados pelos operários nos periféricos da empresa para zelar pelo seu bem-estar. A formação de um grupo informal refletia-se na produção controlada. Através dessa organização informal, os operários mantinham-se unidos através de uma certa lealdade ente si. Porém, os pesquisadores notaram que, muitas vezes, o operário pretendia também ser leal à empresa. Essa lealdade, dividida entre o grupo e a companhia poderia trazer certo conflito, tensão, inquietação e provável descontentamento. Para estudar esse fenômeno, os pesquisadores desenvolveram a próxima fase da experiência. 3.3 Sala de observações da montagem de terminais Nesta última fase de experimentos, escolheu-se um grupo de operários, todos da montagem de terminais para estações telefônicas, que passaram a trabalhar em uma sala especial com idênticas condições de trabalho do departamento. Havia um observador dentro da sala e um entrevistador que ficava do lado de fora e que entrevistava esporadicamente aqueles operários. Essa experiência visava analisar a organização informal dos operários. O sistema de pagamento era baseado na produção do grupo. Os salários somente poderiam ser elevados se a produção total aumentasse. Assim que se familiarizou com o grupo experimental, o observador pôde constatar que os operários dentro da sala usavam de uma porção de artimanhas: logo que os operários montavam o que julgavam ser a sua produção normal, reduziam seu ritmo de trabalho. Relatavam sua produção de forma tal que a produção em excesso de um dia pudesse ser somente acusada num dia deficitário, como também solicitavam pagamento por excesso de produção. Verificou-se que esses operários passaram a apresentar certa uniformidade de sentimentos e solidariedade grupal. O grupo desenvolveu métodos para assegurar suas atitudes, considerando delator o membro que prejudicasse algum companheiro e pressionando os mais rápidos para estabilizarem a sua produção, através de punições simbólicas. Essa última fase permitiu o estudo das relações entre a organização informal dos empregados e a organização formal da fábrica. 4

4 Conclusões do Experimento de Hawthorne Com a realização dos experimentos citados, temos que os resultados obtidos foram muito importantes para a definição dos princípios básicos da Teoria das Relações Humanas. Com isso, podemos listar: Nível de Produção é Resultante da Integração Social: Experimentos demonstraram que a produtividade, ao contrário do que afirmava a Teoria Clássica, não é determinada pela capacidade física ou fisiológica do empregado, mas sim pelas normas sociais e expectativas que o envolvem. Quanto mais integrado socialmente no grupo de trabalho, tanto maior a sua disposição de produzir. Comportamento Social dos Empregados: Foi observado que o comportamento social do funcionário se apoia totalmente no grupo. Os trabalhadores não reagem isoladamente como indivíduos, mas sim como membros do grupo. O grupo é o responsável pela quantidade de produção. O grupo pune o indivíduo que foge às normas por ele definidas. Grupos Informais: Os pesquisadores de Hawthorne concentraram suas pesquisas sobre os aspectos informais da organização. A empresa passou a ser visualizada como uma organização social composta de diversos grupos sociais informais. Esses grupos informais definem suas regras de comportamento, suas formas de recompensas ou sanções sociais, seus objetivos, sua escala de valores sociais, suas crenças e expectativas. Surgiu com essa teoria o conceito de organização informal. As Relações Humanas: Foram observadas as ações e atitudes desenvolvidas pelos contatos entre pessoas e grupos. Os indivíduos dentro da organização participam de grupos sociais. Cada indivíduo é uma personalidade diferenciada que influi no comportamento e atitudes uns dos outros com quem mantém contatos. É exatamente a compreensão da natureza dessas relações humanas que permite ao administrador melhores resultados de seus subordinados. A importância do Conteúdo do Cargo: A maior especialização e portanto a maior fragmentação do trabalho não é a forma mais eficiente do trabalho. Mayo e seus colaboradores verificaram que a extrema especialização defendida pela Teoria Clássica não cria necessariamente a organização mais eficiente. Foi observado que os operários trocavam de posição para variar a monotonia, contrariando a política da empresa. Essas trocas eram negativas na produção, mas elevava o moral do grupo. 5

Ênfase nos aspectos emocionais: Os elementos emocionais, não planejados e mesmo irracionais do comportamento humano passam a merecer atenção especial por parte de quase todas as grandes figuras da Teoria das Relações Humanas. Para finalizarmos, podemos construir uma tabela com as principais diferenças entre os conceitos de Teoria Clássica e Teoria das Relações Humanas: Teoria Clássica Trata a organização como uma Máquina Enfatiza as tarefas ou a tecnologia Inspirada em sistemas de engenharia Autoridade Centralizada Linhas claras de autoridade Especialização e competência Técnica Acentuada divisão do trabalho Confiança nas regras e nos regulamentos Clara separação entre linha e staff Teoria das Relações Humanas Trata a organização como um grupo de pessoas Enfatiza as pessoas Inspirada em sistemas de psicologia Delegação plena de autoridade Autonomia do empregado Confiança e abertura Ênfase nas relações humanas entre as pessoas Confiança nas pessoas Dinâmica grupal e interpessoal 6