ISSN: Chaiane Bassegio¹, Luciana Alves Fogaça¹, Paola Baltazar¹, Eduarda Emmel¹. autor correspondente:

Documentos relacionados
CONTROLE DE OXIDAÇÃO NO ESTABELECIMENTO in vitro DE GEMAS APICAIS DE AZALEIA RESUMO

EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA GERMINAÇÃO E NO COMPRIMENTO DE PLÂNTULAS DE CALÊNDULA

DESENVOLVIMENTO INICIAL DE SORGO FORRAGEIRO SOB DIFERENTES TIPOS DE COBERTURA DO SOLO INITIAL DEVELOPMENT OF SORGHUM IN DIFFERENT SOIL COVERAGE

Efeito do Orthene 750 BR em Tratamento de Sementes no Controle da Lagarta Elasmopalpus lignosellus no Feijoeiro e Algodoeiro

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEMENTES DE MAMONA CLASSIFICADAS EM MESA DENSIMÉTRICA.

ESTATÍSTICA APLICADA. 1 Introdução à Estatística. 1.1 Definição

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA. Palavras chave: Produção de biomassa, bovinos de leite, plantas daninhas

EFEITO DA SACAROSE E MEIO NUTRITIVO NA GERMINAÇÃO IN VITRO DE EMBRIÕES ZIGÓTICOS DE BABAÇU (Attalea speciosa Mart ex Spreng)

OBSERVAÇÕES DO COMPRIMENTO E NÚMERO DE FRUTOS DO PRIMEIRO CACHO DE TRÊS GENÓTIPOS DE MAMONEIRA EM SENHOR DO BONFIM, BA

07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE

EFEITO DE NÍVEIS CRESCENTES DE PROTEÍNA NA DIETA SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO PEIXE ORNAMENTAL GUPPY (Poecilia reticulata)

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010)

Quantidade de oxigênio no sistema

CULTIVO IN VITRO DE FOLHAS DE ERVA-MATE VISANDO ENRAIZAMENTO E CALOGÊNESE 1

Revista Raízes e Amidos Tropicais, v. 12, nº 1, p ,

ÁCIDO INDOLBUTIRÍCO E TAMANHO DE ESTACA DE RAIZ NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE BACURIZEIRO (Platonia insignis MART.) INTRODUÇÃO

INFLUÊNCIA DO SUBSTRATO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE GABIROBA (Campomanesia spp.)

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 - CAPES MATRIZES

Crescimento De Plântulas De Sombreiro (Clitoria fairchildiana Howard) Cultivadas Em Diferentes Substratos

MEDIDAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CULTIVOS INTERCALARES, SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS

Palavras-chave: Anacardium occidentale, resistência varietal, praga, Anthistarcha binocularis.

POPULAÇÃO DE PLANTAS DE MILHO IRRIGADO POR ASPERSÃO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO RESUMO

Produção de grãos de milho e atributos químicos de solo influenciados pela aplicação de escória de siderurgia em um Latossolo Amarelo distrófico

AVALIAÇÃO DA TAXA DE GERMINAÇÃO À CAMPO DA CULTURA DA MAMONA

Incertezas e Propagação de Incertezas. Biologia Marinha

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa

Material Teórico - Módulo de Razões e Proporções. Proporções e Conceitos Relacionados. Sétimo Ano do Ensino Fundamental

Hortic. bras., v.29, n. 2 (Suplemento - CD ROM), julho 2011

2º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense SICT-Sul ISSN

EFEITO DE DIFERENTES SUBSTRATOS NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE ANGICO (Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan) EM CONDIÇÕES DE LABORATÓRIO

Definição de áreas de dependência espacial em semivariogramas

AVALIAÇÃO DA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Adenanthera pavonina L. SUBMETIDAS AO ESTRESSE HÍDRICO

CINÉTICA DE SECAGEM DE FOLHAS DE ERVA-DOCE EM SECADOR SOLAR EXPOSTO À SOMBRA

Fertilização de Soja com Nitrogênio, Cobalto e Molibdênio.

ATIVIDADE BIOLÓGICA DO ÓLEO ESSENCIAL DE Hyptis marrubioides EPL., UMA PLANTA MEDICINAL NATIVA DO CERRADO BRASILEIRO

ALGEBRA LINEAR AUTOVALORES E AUTOVETORES. Prof. Ademilson

Praticidade que atrapalha

Estudo das variações de ph no lodo caleado em função de diferentes dosagens de óxido de cálcio e teores de umidade


Modelagem da Cinética. Princípios da Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, 10/10/2014, Página 1

PORTARIA Nº 33, DE 30 DE ABRIL DE 2018

DEMONSTRE EM TRANSMISSÃO DE CALOR AULA EM REGIME VARIÁVEL

EFEITO DO ESTRESSE SALINO NA GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE FEIJÃO CAUPI. Apresentação: Pôster

Restrição hídrica na inoculação artificial de Fusarium verticillioides em sementes de milho

Seleção preliminar de rizóbios para inoculação em leguminosas utilizadas como adubo verde

DETERMINAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE FILTRAGEM DE UM FILTRO ARTESANAL DE TELA

VII BENEFÍCIOS DO RESFRIAMENTO EM GRÃOS DE CAFÉ

2 Patamar de Carga de Energia

1 Distribuições Contínuas de Probabilidade

VIABILIDADE DE PÓLEN EM MANDIOCA SILVESTRE *

CRESCIMENTO MICELIAL E ESPORULAÇÃO DE RAMULARIA AREOLA EM DIFERENTES MEIOS DE CULTURA INTRODUÇÃO

Influência da benzilaminopurina e da cinetina na micropropagação de plantas jovens de Lavandula luisieri (Rozeira) Rivas-Martínez

FONTES E TEMPO DE INCORPORAÇÃO DE ESTERCOS NO CULTIVO DA BETERRABA

COMPORTAMENTO DE ALGUMAS CULTIVARES DE FIGUEIRA NA REGIÃO DE BEJA (2003)

UNIDADE II 1. INTRODUÇÃO

Tatiane Loureiro da Silva 1 Maria Aparecida Alves Pereira 2 Jonny Everson Scherwinski-Pereira 3 *

ENRAIZAMENTO DE MINIESTACA CAULINAR E FOLIAR NA PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE CEDRO-ROSA (Cedrela fissilis Vell.) 1

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY

Resolução Numérica de Sistemas Lineares Parte I

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Ministério da Educação

Disponível em: < Acesso em: 1 nov A seja igual ao oposto aditivo

ANEXO 1. NOTA TÉCNICA

Sistems Lineres Form Gerl onde: ij ij coeficientes n n nn n n n n n n b... b... b...

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY

CURVAS DE RETENÇÃO DE AGUA E CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DO SOLO EM SISTEMAS DE MANEJO DO FEIJOEIRO(1)

PERDAS POR APODRECIMENTO DE FRUTOS EM LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO OESTE DA BAHIA - SAFRA 2005/2006 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

CHAMADA PÚBLICA PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS, RECENSÕES E RESUMOS DA REVISTA ZEITGEIST

QUESTÃO 01. O lado x do retângulo que se vê na figura, excede em 3cm o lado y. O valor de y, em centímetros é igual a: 01) 1 02) 1,5 03) 2

ÁCIDO INDOLBUTÍRICO EM GEL PARA O ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE Eucalyptus benthamii Maiden & Cambage x Eucalyptus dunnii Maiden 1

AVALIAÇÃO DE NÍVEIS DE BIOSSÓLIDO NO SUBSTRATO PARA PRODUÇÃO DE MUDAS DE Solanum pseudo-quina

3. ANÁLISE DA REDE GEODÉSICA

Reação de cultivares de batata-doce ao mal-do-pé Larissa da Silva Mendes²; Ricardo Borges Pereira¹; Geovani Bernardo Amaro¹; Jadir Borges Pinheiro¹.

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E M I N A S G E R A I S

fundamental do cálculo. Entretanto, determinadas aplicações do Cálculo nos levam a formulações de integrais em que:

PRODUTIVIDADE DE MILHO E FEIJÃO EM SISTEMA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA INTRODUÇÃO

VOLATILIZAÇÃO DE AMÔNIA EM FUNÇÃO DE FONTES NITROGENADAS APLICADAS EM COBERTURA

10/09/2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOMÁTICA AJUSTAMENTO II GA110. Prof. Alvaro Muriel Lima Machado

CÁLCULO I. 1 Funções denidas por uma integral

AVALIAÇÃO DE NPK E DOSES DE BIOFERTILIZANTE ORGÂNICO NO CRESCIMENTO DO FEIJÃO-CAUPI

Metodologia Científica: Cultivo in vitro de Unha-de-gato

Material envolvendo estudo de matrizes e determinantes

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 - CAPES DETERMINANTES

ATRIBUTOS QUÍMICOS DA FORRAGEIRA PANICUM MAXIMUM CV. MOMBAÇA ADUBADA COM PRODUTOS ORGÂNICOS ORIUNDOS DA SIDERURGIA E CRIAÇÃO AVÍCOLA

RESUMO INTRODUÇÃO. 17 Workshop de Plantas Medicinais do Mato Grosso do Sul/7º Empório da Agricultura Familiar

Revista Árvore ISSN: Universidade Federal de Viçosa Brasil

PRODUTIVIDADE DE ARROZ INFLUENCIADA PELA ADUBAÇÃO NITROGENADA E APLICAÇÃO DE FUNGICIDA

FONTES DE ESTERCO E CONCENTRAÇÃO DE NUTRIENTES NA SOLUÇÃO NUTRITIVA EM ALFACE CULTIVADA EM SOLO

Matéria Seca de Mudas de Schinopsis brasiliensis Engl. Cultivadas em Diferentes Substratos

Infestação de Holopotripes fulvus em cajueiro-anão (1).

Resoluções dos exercícios propostos

Multiextrapolação de Richardson com interpolação para reduzir o erro de discretização em CFD

Influência de tratamentos pré-germinativos e crescimento inicial de plântulas de Libidibia ferrea

Lista de Exercícios de Física II - Gabarito,

Resolução Numérica de Sistemas Lineares Parte I

CLOROFILA FOLIAR, CARBOIDRATOS E PROTEÍNAS COMO INDICADORES DE RUSTICIDADE E SEUS EFEITOS NO CRESCIMENTO INICIAL DO POVOAMENTO

Transcrição:

72 ISSN: 2316-4093 Desenvolvimento de ipê-roxo em meios de cultur e concentrções de bp (6- benzilminopurn) durnte etp de multiplicção in vitro Chine Bssegio¹, Lucin Alves Fogç¹, Pol Bltzr¹, Edurd Emmel¹ 1 Pontifíci Universidde Ctólic do Prná, PUC, Cmpus Toledo, CEP 859000-001, Toledo, PR, Brsil. Emil utor correspondente: xy_xb@hotmil.com Artigo envido em 05/01/2017, ceito em 30/03/2017. Resumo: O ipê-roxo (Hndronthus impetiginosus (Mrt. ex. DC Mttos) est n list de espécies meçds de extinção. A micropopgção é um lterntiv pr mximizr produção de muds d espécie. O objetivo do presente trblho foi vlir o desenvolvimento do ipê roxo em função de meios de cultur (MS, MS/2 e WPM) e doses de BAP (6- benzilminopurin) (0, 2, 4 e 8 mg L -1 ) durnte etp de multiplicção in vitro. Os ensios form relizdos no lbortório de Biotecnologi, d Pontifíci Universidde Ctólic do Prná PUC, cmpus de Toledo. No primeiro ensio, form vlids germinção e contminção ds sementes, bem como ltur de plnt, número de folhs e rízes em função dos meios de cultur. No segundo ensio, fse de multiplicção, s plnts obtids do primeiro ensio form submetids doses de BAP, s quis vliou-se ltur de plnts, número de folhs, brotos e rízes, comprimento de riz, mss fresc e sec ds plnts. Os meios de cultur WPM e MS são semelhntes em relção à porcentgem de germinção, com 81 e 76%, respectivmente. Em relção o desenvolvimento inicil ds plnts, o meio WPM promoveu miores médis de ltur (7,57 cm), número de folhs (6,77) e número de rízes (7,17). N fse de multiplicção observou-se que pr tods s vriáveis nlisds, não houve diferenç significtiv. Portnto, conclui-se que os meios de cultur MS e WPM proporcionrm resultdos semelhntes pr germinção de sementes, no entnto, o WPM condicionou melhor desenvolvimento inicil ds plnts. N fse de multiplicção in vitro de ipê-roxo, não é necessári suplementção do meio WPM com BAP n plnt. Plvrs-chve: Hndronthus impetiginosus, micropropgção, reguldores de crescimento In vitro development of purple ipê in different culture mediums nd 6- benzylminopurine concentrtions Abstrct: The purple ipê (Hndronthus impetiginosus (Mrt. Ex. DC Mttos) is in the list of endngered species. Micropoping is n lterntive to mximize the production of seedlings of the species. For this reson nd considering the ecologicl, economic nd medicinl importnce, the present study imed to evlute the in vitro development of the Pink lpcho by using Murshige nd Skoog medium (MS) nd Woody Plnt medium (WPM) nd different concentrtions of 6-Benzylminopurine (BA) (0.0; 2.0; 4.0 nd 8.0 mg L -1 ). The tests were conducted in Biotechnology Lbortory of Pontificl Ctholic University of Prn, Toledo Cmpus, Prn, Brzil. In the first test, initition of tissue culture, we evluted germintion nd contmintion percentge, plnt height, nd number of lef nd roots. In the second test, Act Iguzu, Cscvel, v.6, n.1, p. 72-80, 2017

BASSEGIO et l. 73 multipliction of shoots, the plnts obtined in the first test were submitted to different BA concentrtions nd evluted ttending to plnt height, number of leves, shoots nd roots, roots length, fresh weight nd dry mss. Medium WPM nd MS hve shown similr results in reltion to germintion percentge with 81 nd 76%, respectively. According to initil development of plnts, WPM promoted greter medi of height (7.57 cm), lef number (6.77) nd roots number (7.17). On the other hnd, in the multipliction of shoots it ws observed tht for ll the nlysed vribles there ws no significnt difference. Thus, it ws concluded tht the medium MS nd WPM promoted similr results to seeds germintion. However, WPM provided better initil development of plnts. Thus, in the multipliction of pink lpcho is not needed the supplementtion of the medium WPM with BAP in the plnt. Key words: Hndronthus impetiginosus, micropropgtion, phytoregultors Introdução O ipê-roxo Hndronthus impetiginosus (Mrt. ex. DC Mttos) (sin. Tbebui vellnede Lorentz ex Griseb) é um espécie de grnde importânci econômic, medicinl e ecológic, ntiv d Mt Atlântic, populrmente conhecid como: piúv, ipê-ros, pu-d'rco, piún, ipê-roxo, ipê-roxo-de-bol, ipê-un, ipêroxo-grnde, ipê-de-mins, piún-rox (LORENZI, 2002; CARVALHO, 2003). N décd de 60 e 70, fm propgd, tribuindo propriedde ntitumorl os extrtos à bse de csc de ipê-roxo, colocou espécie n list ds espécies de risco de extinção (RIZZINI, 1976; FALKENBERG, 1999). Portnto, fzse necessário elborção de estrtégis de propgção e conservção dess espécie. O ipê-roxo é um espécie que present produção de muds limitd pel bix vibilidde ds sementes, dess form, micropropgção pode ser um lterntiv pr mximizr esse processo (CARVALHO, 2003). A propgção do Ipê é feit principlmente por sementes (OLIVEIRA et l., 2005), porém poucos estudos são relizdos objetivndo definir metodologis dequds pr vlir cpcidde de germinção desss sementes, visto que germinção in vitro Act Iguzu, Cscvel, v.6, n.1, p. 72-80, 2017 de sementes proporcion mnutenção de um vribilidde genétic mior que qulquer outro método (BELLINTANI et l., 2007). Neste sentido, técnic de micropropgção emerge como importnte lterntiv dinte d perd d vibilidde ds sementes pós pouco tempo de colet, lid possibilidde de multiplicção em qulquer époc do no em espço de tempo curto (SOUZA et l., 2005). Inúmeros meios de cultur são utilizdos n micropropgção, cuj função principl é nutrição e mnutenção dos cultivos in vitro. Os meios de cultur são compostos de um fonte de crbono, nutrientes mineris (mcro e micronutrientes), vitmins, substâncis reguldors de crescimento e gentes gelificntes (MROGINSKI et l., 2004). Dentre s inúmers formulções, mis utilizd é MS de Murshige e Skoog, publicd em 1962, pr diferentes processos d cultur de tecidos, incluindo micropropgção (SEREJO et l., 2006). No entnto, o meio MS não se mostr stisftório em lguns csos, ms s composições mis diluíds dos sis presentm melhor desempenho (GRATTAPAGLIA; MACHADO, 1998). Assim, existem formulções específics pr determinds espécies, como o meio Woody Plnt Medium WPM (LLOYD; McCOWN, 1981), mis usul em espécies

BASSEGIO et l. 74 lenhoss (CALDAS et l., 1998, GRATTAPAGLIA; MACHADO, 1998). Ess formulção present 25% ds concentrções dos íons nitrto e môni do meio MS, lém de mis potássio e um lto nível de íons sulfto, tendo sido mplmente utilizdo pr micropropgção de espécies lenhoss (PASQUAL, 2001). Pr multiplicção in vitro, lém de meios de cultur dição de reguldores de crescimento é importnte pr suprir s possíveis deficiêncis dos teores endógenos de hormônios nos explntes que form isoldos d plnt mtriz, bem como estimulr o longmento ou multiplicção d prte ére (CALDAS et l., 1998). Esses hormônios tmbém chmdos de citocinins prticipm n regulção de muitos processos n plnt, incluindo divisão celulr, morfogênese, mturção de cloroplstos crescimento celulr e senescênci (TAIZ; ZEIGER, 2004). Neste sentido, estes reguldores de crescimento uxilim pr quebr d dominânci picl e indução de gems xilres (PÉREZ-TORNERO et l., 2000; HARTMANN, 2010), sendo que 6- benzilminopurin (BAP) tem sido mis utilizd n indução de gems dventícis (GRATTAPAGLIA; MACHADO, 1998) e formção de grndes números de brotos e à lt tx de multiplicção em muitos sistems de micropropgção (CALDAS et l.,1998). Pimentel et l. (2012) com ipê-roxo (Hndronthus impetiginosus) e Máximo et l. (2009) e Pereir et l. (2015) com ipêmrelo (Hndronthus chrysotrichus) com meio de cultur WPM destcrm ineficáci do uso de BAP em segmentos nodis. Dinte do exposto, o objetivo deste trblho foi vlir o desenvolvimento de ipê-roxo em função de meios de cultur (WPM e MS) e doses de BAP durnte etp de multiplicção in vitro. Mteril e Métodos Act Iguzu, Cscvel, v.6, n.1, p. 72-80, 2017 Os ensios form relizdos no lbortório de Biotecnologi, d Pontifíci Universidde Ctólic do Prná PUC, cmpus de Toledo. Nos ensios, form utilizds, como plnts dodors de sementes o Ipê-roxo, coletdos em plnts mtrizes loclizds n prç n Avenid Cirne Lim, Jrdim Coopgro, em Toledo/PR. As sementes form coletds no mês de gosto e deixds pr secr por um período de dus semns no lbortório o r livre e condicionds sob bix tempertur. No lbortório, s sementes form mntids por 12 minutos em solução contendo 100 ml de águ + 100 ml Hipoclorito (2%) + Tween 20 (6 gots) com ph ferido em 6. Em seguid, s sementes form levds pr câmr de fluxo e mntids em álcool 70% por 3 minutos. Por fim, foi relizd tríplice lvgem com águ destild e utoclvd. Após ssepsi, s sementes form inoculds em diferentes meios nutritivos (MS, MS/2 e WPM). Os meios de cultur (MS, MS/2) form preprdos conforme o protocolo estbelecido por Murshige e Skoog (1962), enqunto que o meio de cultur WPM por Lloyd e McCown (1981). O ph foi justdo pr 5,8 nteriormente utoclvgem 120ºC por 15 minutos. O delinemento esttístico utilizdo foi o inteirmente csulizdo, com três trtmentos e qutro repetições. Após inoculção, s sementes form mntids no escuro por um semn n sl de crescimento do lbortório, com tempertur controld ± 25 C. Em seguid, s mesms form trnsferids pr luz, fim de estimulr germinção. Assim que s sementes inicirm o processo de germinção form vlids cd 2 dis. Os prâmetros vlidos form: porcentgem de sementes germinds e contminds. No segundo experimento s plnts obtids d germinção de sementes nos meios MS, MS/2 e WPM com 30 dis de

BASSEGIO et l. 75 inoculção form trnsferids pr meios de cultur contendo concentrções de BAP (0, 2, 4 e 8 mg L -1 ). Os prâmetros vlidos nesse segundo experimento form: ltur de plnts e comprimento de riz, com o uxílio de um régu grdud; número de folhs, rízes e brotos prtir d contgem individul por plnt. Após, s plnts form pesds em blnç de precisão de 0,01 g, obtendo ssim mss fresc (MF), e logo em seguid s plnts form condicionds em scos de ppel e deixds n estuf té peso constnte, obtendo mss sec (MS). Os resultdos form comprdos pelo teste de Tukey (p<0,05) e justdos em regressão (p<0,05). Resultdos e Discussão Os meios de cultur WPM e MS form semelhntes em relção à porcentgem de germinção, com 81 e 76%, respectivmente. Em relção à contminção, observ-se que os meios de cultur não proporcionrm diferenç significtiv n germinção ds plnts, pesr do MS presentr menos de 1% de contminção. Já o meio MS/2 e WPM, observou-se 1,5 e 1,25% de plnts contminds, respectivmente (Figur 1). Apesr d escssez de informções científics sobre o meio MS/2 n micropropgção do Ipê-roxo, ns condições estudds o meio não foi efetivo n germinção ds plântuls. O meio de cultur WPM pesr de proporcionr n miori dos dis menos plnts germinds em relção o meio MS, foi comprável no finl dos dis. Um possível explicção é pel presenç de 25% ds concentrções dos íons nitrto e môni do meio MS, lém de mis potássio e um lto nível de íons sulfto, tendo sido mplmente utilizdo pr Act Iguzu, Cscvel, v.6, n.1, p. 72-80, 2017 micropropgção de espécies lenhoss (PASQUAL, 2001). A contminção pode comprometer micropropgção em qulquer fse do cultivo in vitro (SOUZA et l., 2006). Segundo Bertozzo e Mchdo (2010) contminção é mis frequente em explntes dvindos de plnts cultivds em cmpo, considerdo um problem pr o estbelecimento de muits espécies in vitro. De cordo com observções de Litz e Conover (1978), qundo os explntes são retirdos de plnts cultivds em cmpo e introduzidos in vitro, tx de contminção microbin pode chegr 95%, mesmo pós descontminção, o que não foi observdo no presente estudo. Um possível explicção pr o fto é devido perfeit ssepsi e pel utilizção de sementes pr propgção, o que reduz s chnces de contminções em relção outros propágulos. Em relção o crescimento inicil ds plnts em função dos meios de cultur, observou-se que com exceção do número de rízes, s demis crcterístics form influencids significtivmente (p<0,05) pelos meios de cultur (Figur 1). A ltur de plnts no meio de cultur WPM sobrepôs significtivmente em 67 e 63% os meios MS/2 e MS, respectivmente. Em contrprtid, pesr do meio WPM presentr créscimo de 40 e 64% e miores médis bsoluts pr o número de folhs e rízes, respectivmente, em relção o meio MS, não se observou diferenç esttístic entre os meios. A tendênci de mior crescimento inicil ds plnts com utilizção do meio de cultur WPM, está ssocid mior indicção do meio WPM pr espécies lenhoss (CALDAS et l., 1998, GRATTAPAGLIA; MACHADO, 1998; PASQUAL, 2001), ssim como observdo pr o ipê-roxo no presente estudo, o promover mior crescimento inicil. Apesr dos bons resultdos de crescimento inicil observdo no meio de

BASSEGIO et l. 76 cultur WPM, n segund fse do experimento, onde form dicionds s doses de BAP, houve contminção, o que impossibilitou vlição e nálises esttístics neste meio. O uso de BAP prejudicou o crescimento d plnt (ltur) e o sistem rdiculr (n o de rízes) no meio de cultur MS, ssim comprovdo com juste significtivo d regressão e coeficiente de determinção ceitável (Tbel 2), visto que pr sistems in vitro considerm-se ltos os vlores de R 2 compreendidos entre 0,5 e 0,9 (COMPTON, 1994). Já o número de folhs foi expresso trvés de equção qudrátic significtiv (ŷ=0,18x 2 +0,92x+7,05), cuj dose de 2,5 mg L -1 de BAP resultou em 8 folhs (Tbel 2). A redução d ltur de plnts e o sistem rdiculr lido o umento de folhs ns plnts com utilizção de doses de BAP no meio de cultur MS observdo no presente estudo, coincidem com outros utores. Fermino Junior e Scherwinski- Pereir (2012) o trblhrem com cerejeir (Amburn cren), observrm que mior ltur de brotos form queles isento de reguldor ou com 0,25 mg.l -1 de BAP, e s miores concentrções de BAP plicds exogenmente tendem desenvolver brotos com menor ltur. Lopes et l. (2012) o estudrem doses de BAP (0,5 3 mg L -1 ) em pinhão mnso (Jtroph curcs), tmbém observrm que 2 mg L -1 proporcionou mior número de folhs. No entnto, Fermino Junior e Scherwinski-Pereir (2012) com (Amburn cren) observrm mior número de brotos com concentrção de BAP de 4,0 mg.l -1. N multiplicção in vitro de perob-ros (Aspidosperm polyneuron), Ribs et l. (2005), observrm que o uso de BAP ns concentrções de 1 4,0 mg.l -1 promoveu eficiente formção de brotções prtir de segmentos nodis. 100 80 b Germinds Não germinds Contminds A 0 10 8 Altur (cm) Número de folhs Número de rízes B 60 b 6 (%) 40 4 b b b b 20 b b 2 0 10 0 MS MS/2 WPM MS MS/2 WPM Meios de cultur Figur 1. Plnts germinds, não germinds, contminds (A), ltur de plnts, número de folhs e rízes (B) em função dos meios de cultur. Médis seguids por letrs minúsculs distints diferem entre si, pelo teste de Tukey, 5% de probbilidde. Act Iguzu, Cscvel, v.6, n.1, p. 72-80, 2017

BASSEGIO et l. 77 Tbel 2. Altur de plnts, número de folhs e número de rízes em função de doses de BAP n semente em meio de cultur MS. BAP mg L 1 Altur (cm) Número de folhs Número de rízes 0 7,15 6,75 3,75 2 4,62 9,00 0,50 4 6,50 7,25 0,25 8 1,66 3,00 0,00 Regressão 35,12 **(1) 10,81**(2) 9,20 *(3) Médis seguids por letrs minúsculs distints, ns coluns, diferem entre si, pelo teste de Tukey, 5% de probbilidde. *,**= regressão significtiv 5% e 1% de probbilidde, respectivmente. R 2 =coeficiente de determinção. (1) ŷ = -0,6067x+7,10; R²=0,70. (2) ŷ = -0,18x 2 +0,92x+7,05; R 2 =0,93; x máx.=2,55; y máx.=8,24. (3) ŷ = -0,3929x+2,5; R² = 0,58. Qundo observdo utilizção de BAP no meio de cultur MS/2 (Tbel 3), verificou-se que ssim como no meio de cultur MS, ltur de plnts e o número de rízes não form beneficidos pelo uso de BAP, pesr d bix determinção (R 2 ) e d comprção de médis. Diferentemente do comportmento ds demis vriáveis nlisds, o número de folhs de plnts que form cultivdos no meio MS/2 com dose de 8 mg L -1 de BAP se sobressírm. Um provável cus, é que citocinin (BAP) tende promover mior brotção e número de folhs (ROUT et l., 2000; VANGADESAN et l., 2002; CAMPOS et l., 2007) e reduzir ltur d plnt. No entnto, lguns estudos (LOPES et l., 2012; FERMINO JUNIOR; SCHERWINSKI- PEREIRA, 2012) pontm pr o efeito inibitório de lts de concentrções de BAP sobre o crescimento de espécies lenhoss. Tbel 3. Altur de plnts, número de folhs e número de rízes em função de doses de BAP n semente em meio de cultur MS/2. BAP Altur (cm) Número de folhs Número de rízes 0 7,12 7,00 5,75 2 4,00 8,00 0,25 4 2,50 5,50 0,00 8 4,25 17,25 0,00 Regressão 29,62 **(1) 6,06 *(2) 47,41 **(3) Médis seguids por letrs minúsculs distints, ns coluns, diferem entre si, pelo teste de Tukey, 5% de probbilidde. * e **= regressão significtiv 5% e 1% de probbilidde, respectivmente. R 2 =coeficiente de determinção. (1) ŷ= -0,30x+5,52; R² = 0,28. (2) ŷ = 1,25x+5,05; R² = 0,65. (3) ŷ = -0,58x+3,55; R² = 0,49. Em relção o experimento 2, onde s plnts form trnsferids pr tubos com s doses de BAP (Tbel 4), observouse que pr tods s vriáveis nlisds (ltur de plnts, número de folhs, Act Iguzu, Cscvel, v.6, n.1, p. 72-80, 2017 número de rízes, número de brotos, comprimento de riz, mss fresc e mss sec), não houve diferenç significtiv (p 0,05) e coeficiente de determinção significtivo pr s doses de BAP.

BASSEGIO et l. 78 N fse de multiplicção, os resultdos obtidos no presente estudo, se linhm os de Pimentel et l. (2012), que o trblhrem com ipê-roxo e doses de BAP (1,5 e 3 mg L -1 ) tmbém com meio de cultur WPM, não observrm efeito significtivo ns vriáveis nlisds. Máximo et l. (2009) tmbém observrm que o emprego de BAP (0,5; 1,0; 2,0; 4,0 e 8,0 μmol.l -1 ) não fvoreceu indução de brotos em explntes de ipê-mrelo (Hndronthus chrysotrichus). Os resultdos do presente trblho tmbém estão em concordânci com os obtidos por Pereir et l. (2015), que o trblhrem com de ipê-mrelo (Hndronthus chrysotrichus), verificrm que presenç de BAP no meio nutritivo não é benéfic à multiplicção in vitro ds plântuls de ipêmrelo. Aind segundo os utores, dição do BAP diminui porcentgem de explntes estbelecidos, o enrizmento e, tmbém, formção de brotções, lém de umentr, considervelmente, formção de clos. Apesr dos resultdos obtidos no presente estudo demonstrrem tendênci de eficiênci do uso de BAP ns sementes em comprção com uso posterior somente n multiplicção, como tmbém observdo por outros utores, são necessários estudos cerc do ssunto, com outros meios de cultur e diferentes suplementções, fim de cobrir lgums lcuns que ind restm. Tbel 4. Altur de plnts, número de folhs, número de rízes, número de brotos, comprimento de riz, mss fresc (MF) e mss sec (MS) em função de doses de BAP em meio de cultur WPM n plnt. Altur Folhs Riz Broto Comp. riz MF MS BAP cm nº cm g 0 4,37 8,75 7,50 2,50 11,37 0,47 0,02 2 5,37 9,25 6,75 2,25 11,25 0,68 0,03 4 6,12 6,00 5,00 1,75 8,12 0,52 0,05 8 5,25 6,25 9,50 2,00 12,75 0,83 0,06 Regressão 0,23 ns 0,91 ns 0,35 ns 1,47 ns 0,01 ns 0,67 ns 2,10 ns Médis seguids por letrs iguis ns coluns, não diferem entre si, pelo teste de Tukey, 5% de probbilidde. ns=regressão não significtiv 5% de probbilidde. Conclusão Os meios de cultur MS e WPM proporcionm semelhnte germinção de plnts, no entnto, o WPM condicion melhor desenvolvimento inicil do ipêroxo. N fse de multiplicção in vitro de ipê-roxo, não é necessári suplementção do meio WPM com BAP n plnt. Agrdecimentos Ao Conselho Ncionl de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Referêncis BELLINTANI, M. C.; LIMA, C. C.; BRITO, A. L.; DE SANTANA, J. R. F.; DORNELLES, A. L. C. Estbelecimento in vitro de Orthophytum mucugense e Neoregeli mucugensis, bromélis endêmics d Chpd Dimntin, Bhi-Brsil. Revist Brsileir de Biociêncis, v. 5, n. 2, p. 1101-1103, 2007. Act Iguzu, Cscvel, v.6, n.1, p. 72-80, 2017

BASSEGIO et l. 79 BERTOZZO, F.; MACHADO, I. S. Meios de cultur no desenvolvimento de ápices culinres de mmoneir (Ricinus communis L.) in vitro. Ciênci e grotecnologi, Lvrs, v. 34, n. 6, p. 1477-1482, 2010. CALDAS, L.S.; HARISADAN, P.; FERREIRA, M. E. Meios nutritivos. In: TORRES, A.C.; CALDAS, L.S.; BUSO, J.A. Cultur de tecidos e trnsformção genétic de plnts. Brsíli: Embrp-SPI; Embrp-CNPH. v.1. p.87-132, 1998. CAMPOS, R. A. S.; AÑEZ, L. M. M.; DOMBROSKI, J. L. D.; DIGNART, S. L. Micropropgção de Jtroph elliptic (Pohl) Mull. Arg. Revist Brsileir de Plnts Medicinis, v. 9, n. 3, p. 30-36. 2007. CARVALHO, P. E. R. Espécies rbóres brsileirs. Curitib: Embrp-CNPF/SPI, 2003. v.1. 1039p. COMPTON, M. Sttisticl methods suitble for nlysis of plnt tissue culture dt. Plnt Cell Tissue nd Orgn Culture, v. 37, n.3, p. 217-242,1994. FERMINO JUNIOR, P. C. P.; SCHERWINSKI- PEREIRA, J. E. Germinção e propgção in vitro de cerejeir (Amburn cren (Ducke) A.C. Smith - Fbcee). Ciênci Florestl, Snt Mri, v. 22, n. 1, p. 1-9, 2012. GRATTAPAGLIA, D.; MACHADO, M. Micropropgção. In: TORRES, A. C. et l. (Ed.). Cultur de tecidos e trnsformção genétic de plnts. Brsíli: EMBRAPA, p.99-169. v. 1, 1998. HARTMANN, H. T. Plnt propgtion: principles nd prctices. New Jersey: Prentice Hll, 915 p, 2010. Act Iguzu, Cscvel, v.6, n.1, p. 72-80, 2017 LITZ, R.E.; CONOVER, R. In vitro propgtion of ppy. HortScience, Alexndri, v.13, p.241-242, 1978. LLOYD, G.; McCOWN, B. Commercilly fesible micropropgtion of montim lurel, Klmi ltifoli, by use of shoot tip culture. Combinet Proceedings Interntionl Plnt Propgtors Society, v. 30, p. 421-427, 1981. LOPES, L. C.; MACHADO, I. S.; MAGOGA, E. C.; ANDRADE, J. G.; PENNA, H. C.; MORAES, L. E. F. Cultur de embrião e indução de brotos in vitro pr micropropgção do pinhãomnso. Pesquis gropecuári brsileir, Brsíli, v.47, n.7, p.900-905, 2012. MÁXIMO, W. P. F.; SANTOS, B. R.; MARTINS, J. P. R.; BARBOSA, S. Multiplicção in vitro de Ipê-mrelo; Universidde Federl de Alfens, Unifl-MG, 2009. MROGINSKI, L.; SANSBERRO, P.; FLASCHLAND, E. Estblecimento de cultivos de tejidos vegetles. In: ECHENIQUE, V. et l. Biotecnologi y mejormiento vegetl. INTA: Consejo Argentino pr L Informción y el Desrrollo de l Biotecnologi. p.35-42, 2004. OLIVEIRA, L. D.; CARVALHO, M. D.; SILVA, T. D. A.; BORGES, D. I. Tempertur e regime de luz n germinção de sementes de Tbebui impetiginos (Mrtius ex A. P. de Cndolle) Stndley e T. serrtifoli Vhl Nich. - Bignonicee. Ciênci e Agrotecnologi, Lvrs, v.29, n.3, p.642-648, mio/jun. 2005. PASQUAL, M. Textos cdêmicos: meios de cultur. Lvrs: FAEPE/UFLA, 127 p, 2001. PEREIRA, M. O.; NAVROSKI, M. C.; REINIGER, L. R. S.; Multiplicção in vitro de

BASSEGIO et l. 80 ipê-mrelo (Hndronthus chrysotrichus). Ntiv, Sinop, v. 03, n. 01, p. 59-63, 2015 PÉREZ-TORNERO, O.; BURGOS, L. Different medi requirements for micropropgtion of pricot cultivrs. Plnt Cell, Tissue nd Orgn Culture, Dordrecht, v. 63, n.2, p.133-141, 2000. PIMENTEL, N.; HEBERLE, M.; KIELSE, P.; LENCINA, K. H.; BISOGNIN, D. A.; FISCHER, H. Efeito do 6-benzilminopurin (BAP) n multiplicção in vitro de Ipê-roxo. In: Simpósio de plnts medicinis do Brsil. Bento Gonclves RS. Anis... Bento Gonçlves: 2012. p.1. SOUZA, A. S.; JUNGHANS, T. G. Introdução à micropropgção de plnts. Cruz ds Alms, BA: Embrp Mndioc e Fruticultur Tropicl, 2006. 152p. TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologi vegetl. Porto Alegre: Artmed, 2004. 719 p. VANGADESAN, G. In vitro propgtion of Acci species- review. Plnt Science, v. 163, n. 4, p. 663-671, 2002. RIBAS, L. L. F.; ZANETTE, F.; KULCHETSCKI, L.; GUERRA, M. P. Micropropgção de Aspidosperm polyneuron (perob-ros) prtir de segmentos nodis de muds juvenis. Revist Árvore, v. 29, n. 4, p. 517-524, 2005. RIZZINI, C. T.; MORS, W. B. Botânic econômic brsileir. São Pulo: EPU, Ed. d Universidde de São Pulo, 207 p, 1976. ROUT, G. R.; SAMATARAY, S.; DAS, P. In vitro mnipultion nd propgtion of medicinl plnts. Biotechnology nd Advnces, v. 18, n. 2, p. 91-120, 2000. SEREJO, J. A. S.; JUNGHANS, T. G.; SOARES, T. L.; SILVA, K. M. Meios nutritivos pr micropropgção de plnts. In: SOUZA, A.S.; JUNGHANS, T.G. Introdução à micropropgção de plnts. Cruz ds Alms, BA: Embrp Mndioc e Fruticultur Tropicl, p 80-97, 2006. SOUZA, V. C., ANDRADE, L. A.; BRUNO, R. L. A.; CUNHA, A. O.; SOUZA, A. P. Produção de Muds de Ipê-mrelo (Tbebui serrtifoli (Vhl.) Nich.) em diferentes substrtos e tmnhos de recipientes. Agropecuári Técnic, Arei, p.98 108, v.26, n.2, 2005. Act Iguzu, Cscvel, v.6, n.1, p. 72-80, 2017