Perspectivas Contemporâneas e Aprendizagem Organizacional Unidade 8 Celina Martins 184
Sumário Introdução... 186 Objetivos... 187 Estrutura da Unidade... 187 Unidade 8: Tópico 1: Perspectivas Contemporâneas da Administração... 188 1.1 A Era da Informação... 188 1.2 As Soluções Emergentes... 190 1.2.1 Melhoria Contínua... 190 1.2.2 Qualidade Total...... 191 1.2.3 Reengenharia... 194 Tópico 2: Organizações que Aprendem e Aprendizagem Organizacional... 196 2.1 Conceito e Características de Organizações em Processo de Aprendizagem... 196 2.2 Modelos e Perspectivas de Aprendizagem... 198 2.2.1 Características Básicas das Organizações em Processo de Aprendizado... 200 2.2.2 Gestão Social e Ambiental... 201 Resumo... 202 Conteúdo de Fixação... 203 Leitura Complementar... 204 Referências Bibliográficas... 205 185
A administração como um processo sistemático e suas teorias são relativamente novas, sendo influenciadas e influenciando diversos fatores da sociedade ao decorrer de seu desenvolvimento. Na atualidade, essa influência se dá através do avanço e rapidez da informação, levando as organizações a adotarem técnicas e métodos para tornaramse ou continuarem competitivas. Nesta unidade, de aprendizagem iremos estudar as perspectivas contemporâneas, compreendendo a evolução da Era da Informação, as decisões que as empresas tiveram de tomar frente às mudanças que ocorreram nesse período, bem como conhecer as características e posicionamento no mercado das organizações que aprendem como conhecer a ideia de aprendizagem organizacional. Vamos começar! 186
Após completar esta unidade, de estudo, você estará apto a: Objetivos 1. Identificar as perspectivas contemporâneas da administração; 2. Identificar as organizações que aprendem e a aprendizagem organizacional. Estrutura da Unidade 1. Perspectivas Contemporâneas da Administração 1.1 A Era da Informação 1.2 As Soluções Emergentes 1.2.1 Melhoria Contínua 1.2.2 Qualidade Total 1.2.3 Reengenharia 2. Organizações que Aprendem e Aprendizagem Organizacional 2.1 Conceito e Características de Organizações em Processo de Aprendizagem 2.2 Modelos e Perspectivas de Aprendizagem 2.2.1 Características Básicas das Organizações em Processo de Aprendizado 2.2.2 Gestão Social e Ambiental 187
1. Perspectivas Contemporâneas da Administração 1.1 A Era da Informação A possibilidade de informações, de acesso a um computador, de comunicar-se com pessoas a longas distâncias a tempo real foram alguns dos benefícios trazidos pela Era da Informação para nossas vidas (CHIAVENATO, 2003). Mas como essa Era impactou as organizações? Vamos aprender agora. A partir da década de 1990, o mercado sofreu intensas modificações. O diferencial competitivo deixou de ser somente o capital financeiro para incluir, ou até ser modificado, pelo capital intelectual (CHIAVENATO, 2003). A Era da Informação ampliou-se devido ao impacto provocado pelo desenvolvimento tecnológico e pela tecnologia da informação (TI). A TI provocou profundas transformações na vida das pessoas e nas organizações. As principais mudanças, segundo Chiavenato (2003), foram: COMPRESSÃO DO ESPAÇO COMPRESSÃO DO TEMPO CONECTIVIDADE Em que todas as pessoas podem estar conectadas utilizando telefones, tablets, minicomputadores, entre outros. Por exemplo: a utilização da teleconferência ou telerreuniões para realizar palestras ou reuniões a longas distâncias. Em que as comunicações tornaram-se mais rápidas e flexíveis, sendo feitas em tempo real. Por exemplo: uma organização que possui sede no Rio de Janeiro consegue se comunicar rapidamente com a sua filial no Amazonas. O processo produtivo pode ser feito em tempo real utilizando Just -in-time (JIT). Em que houve a redução dos espaços dedicados a certas partes da organização ou até a própria organização estar disponível em um espaço virtual. Por exemplo: diversos prédios, escritórios e indústrias sofrem redução do tamanho; os arquivos, antes disponíveis em papéis, atualmente são enviados por meio eletrônico; diversas organizações utilizam seus sites para realizar vendas e atendimentos aos clientes. 188
Existem doze desafios nesta nova economia criada pela Era da Informação, de acordo com Chiavenato (2003), sendo: 1 Necessidade de conhecimento; 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Economia baseada na digitalização; Todas as coisas tornaram-se virtuais; As organizações tornaram-se moléculas dinâmicas de trabalho; A nova economia está interligada em rede; Redução dos intermediários entre os produtores, fornecedores e consumidores; As indústrias de comunicação e de computação estão mais evidenciadas; Necessidade de inovações e rapidez para tornar os produtos obsoletos; Pouca distinção entre produtores e consumidores; O elemento propulsor da atividade econômica e do sucesso organizacional é o imediatismo; 189
11 12 Desenvolvimento de uma economia global; Questões sociais e ambientais geram discordância e necessitam de maior atenção dos gestores. 1.2 As Soluções Emergentes Com todas essas mudanças, as organizações necessitaram criar meios para acompanhá-las, visto que precisavam sobreviver. A seguir, vamos conhecer algumas dessas soluções. 1.2.1 Melhoria Contínua O início da melhoria contínua está vinculado à Teoria da Matemática. Ela determina que a maioria dos processos de melhoria deva iniciar de baixo da cadeia hierárquica para a cúpula. É uma técnica que visa à qualidade de produtos e serviços em ações para o longo prazo de forma gradual e contínua, com intensa colaboração e participação das pessoas (CHIAVENATO, 2003). Este método é derivado do Kaizen. O Kaizen é uma filosofia que enfatiza o aprimoramento contínuo e gradual de todos os empregados da organização para que façam suas tarefas um pouco melhor a cada dia. É uma jornada sem fim, pois objetiva o desenvolvimento da tarefa de forma diferente todos os dias, buscando melhorar os métodos de trabalho (CHIAVENATO, 2003). 190
O Kaizen determina que a mudança não precisa ser grande, mas gradual e contínua, envolvendo princípios como: promoção de aprimoramentos contínuos, ênfase nos clientes, reconhecimento dos problemas abertamente, incentivo para a discussão aberta e franca, desenvolvimento de equipes de trabalho e relacionamento entre as pessoas, desenvolvimento de autodisciplina, comunicação, treinamento e capacitação para todas as pessoas (CHIAVENATO, 2003). Ainda segundo esse autor, ao contrário de outras técnicas, o Kaizen é um processo holístico que abrange todas as pessoas e equipes da organização em prol da melhoria contínua, não necessitando que sejam especialistas e distribuindo a responsabilidade entre os componentes da equipe. 1.2.2 Qualidade Total A qualidade foi definida por Feigenbaum (1991 apud CHIAVENATO, 2003, p. 581) como o total das características de um produto ou serviço referentes a marketing, engenharia, manufatura e manutenção, pelas quais o produto ou serviço, quando em uso, atenderá às expectativas do cliente. Os diversos conceitos deste tema contêm um mesmo princípio, que é a qualidade baseada no cliente interno¹ ou externo². Existe uma diferença e uma semelhança evidente entre melhoria contínua e a qualidade total. A diferença é que a melhoria contínua abrange o nível operacional, já a qualidade total é aplicada a todos os níveis organizacionais. A semelhança está relacionada ao fato de que as duas envolvem uma excelência na qualidade dos produtos, utilizando acréscimos de valor continuamente (CHIAVENATO, 2003). ¹ Clientes internos são os funcionários da organização. ² Clientes externos são os compradores dos produtos ou serviços oferecidos pela organização. 191
E, segundo esse autor, ambas possuem um processo com as seguintes etapas: Análise do método atual Escolha de uma área de melhoria; Definição da equipe de trabalho que tratará da melhoria; de trabalho, comparando e verificando onde pode ser melhorado; Identificação de um padrão de excelência a ser obtido; Desenvolvimento de um esquema piloto para melhoria. Implementação da melhoria. Como todo método, a qualidade também possui um sistema de gerenciamento e controle denominado Total Quality Management TQM. Visa atribuir às pessoas (os gerentes, os funcionários e os dirigentes) a responsabilidade por obter a qualidade desejada. 192
Esse gerenciamento, segundo Chiavenato (2003), trouxe técnicas conhecidas: Terceirização consiste na transferência de uma atividade que era feita de uma organização para outra, tais como: malotes, limpeza, manutenção, serviços de expedição, guarda, vigilância, entre outros. Esta técnica reduz uma responsabilidade e uma tomada de decisão da organização que não está relacionada às atividades essenciais; Enxugamento (downsizing) consiste na redução dos níveis hierárquicos de forma que a responsabilidade da organização restrinja-se ao essencial, e as atividades não essenciais são feitas por serviços terceirizados. Por exemplo: as informações que antes eram centralizadas nos Departamentos de Controle de Qualidade (DCQs) e nos sistemas de controle, passam a ser descentralizadas para o nível operacional, havendo uma redução dos DCQs; Redução do tempo do ciclo de produção consiste na redução das etapas seguidas para fazer uma tarefa. Por exemplo: simplificação das comunicações e da transferência de atividades entre os departamentos ou utilização de conceitos como fábrica enxuta e Just-in-time (JIT). 193
1.2.3 Reengenharia A reengenharia foi uma mudança drástica diante dos acontecimentos do mercado. Ela envolve uma nova engenharia ou reconstrução da estrutura organizacional. Pressupõe o desenvolvimento de desenho organizacional totalmente novo e diferente do atual, utilizando a TI (tecnologia da informação). Não se pretende melhorar os processos, tarefas ou desenhos como a qualidade total ou melhoria contínua, mas mudar tudo que já existe (CHIAVENATO, 2003). Para esse autor, a reengenharia possui quatro palavras-chave: Reengenharia segundo (CHIAVENATO 2003): Fundamental reduz a organização às suas atividades essenciais; Processo o foco deixa de ser as tarefas e os serviços para ser os processos³. Radical desconsidera as estruturas e procedimentos existentes, criando novas maneiras de fazê-lo; Drástica não aproveita nada que existe, substituindo tudo por algo novo; ³ Processo é o conjunto de atividades com uma ou mais entradas e que cria uma saída de valor para os clientes (CHIAVENATO, 2003, p. 586). 194
As consequências dessa técnica para as organizações, segundo Chiavenato (2004), são: Os departamentos cedem lugar para equipes orientadas para os processos e os clientes; O enxugamento da organização transformando-a em flexível, maleável e descentralizada; As equipes passam a ser multidimensionais, com foco na responsabilidade grupal, solidária e coletiva; Os papéis passam a ser moldados por autonomia, liberdade e responsabilidade; O desenvolvimento passa a ser feito por uma educação integral e com foco na formação da pessoa e suas habilidades; As medidas de avaliação de desempenho passaram a ser feitas com base nos resultados e no valor criado para a organização e para o cliente; Os valores sociais passam a ser orientados das pessoas para o cliente; Os gerentes tornam-se líderes, orientadores e educadores. 195
2. Organizações que Aprendem e Aprendizagem Organizacional 2.1 Conceito e Características de Organizações em Processo de Aprendizagem Andrade e Amboni (2001) destacam que uma organização que aprende possui: Criação de condições para a aprendizagem de todos os membros que irão gerar diferenças na liderança, na comunicação e nos processos de tomada de decisão frente a outras organizações. Expansão do conhecimento das pessoas, assim como a criação de novos padrões e o desenvolvimento do trabalho em equipe; Incorporação, criação e transferência de novos conhecimentos; Existência de uma missão e objetivos claros que guiarão todos da organização; Trabalho em prol de contínuas transformações. 196
Sendo assim, as organizações atuais, além de adaptarem-se constantemente às mudanças no ambiente, têm, também, que desenvolver um novo conceito e uma nova fronteira baseada na aprendizagem, isso é, na criação, desenvolvimento e experimentação de novos conhecimentos e atitudes. Vamos, agora, conhecer alguns modelos abordados na Teoria da Aprendizagem Organizacional. 197
2.2 Modelos e Perspectivas de Aprendizagem Andrade e Amboni (2007); Vasconcelos, Mascarenhas e Vasconcelos (2004) destacam quatro modelos, a saber: Modelo de Argyris-Schön (1978) Circuito Simples de Aprendizagem versus Circuito Duplo de Aprendizagem o primeiro envolve o como fazer utilizando a experiência, como melhoria contínua dos processos em que há uma detecção e correção dos erros. Já o segundo envolve a ideia de por que fazer motivando uma mudança na cultura, como redesenho dos processos produtivos por meio da inovação e acesso a novas informações; Modelo de Senge (1994) Aprendizado Adaptativo versus Aprendizado Generativo o aprendizado adaptativo ocorre nos limites dos conhecimentos que uma organização possui de si mesma e do ambiente, como adaptar as atividades organizacionais às circunstâncias do ambiente. Já o generativo ocorre de maneira criadora, transferindo os conhecimentos entre os integrantes do grupo, como inovar em suas ações adotando o conhecimento de todos os membros; Modelo de Kim (1993) Aprendizado Operacional versus Aprendizado Conceitual o aprendizado operacional está ligado ao conhecimento tácito, isso é, aquele que não foi documentado. Surge das experiências e está na cabeça das pessoas, como aprender através da prática. Já o aprendizado conceitual está ligado ao conhecimento explícito, ou seja, aquele que pode ser formalizado e documentado, como aprender por meio de livros, manuais e apostilas; Modelo de Ulrich et al. (1993) Aprendizado Superficial versus Aprendizado Substancial o aprendizado superficial envolve a aquisição de habilidades e conhecimentos, como adotar um valor ou um conhecimento obtido na organização como universal. Já o aprendizado substancial está relacionado ao questionamento quanto aos valores fundamentais da organização, como questionamentos quanto ao conhecimento, às habilidades, à cultura e aos valores existentes na organização. 198
De acordo com Senge (ANDRADE; AMBONI, 2007), há cinco componentes básicos para uma organização que deseja a aprendizagem contínua: 01 Raciocínio sistêmico é uma disciplina para ver o todo, ou seja, é um conjunto de conhecimentos, ajustes e instrumentos utilizados para melhorar o todo organizacional, não importando sua complexidade; 02 Domínio ou maestria pessoal é uma disciplina que trabalha a concepção e a visão objetiva da realidade para cada indivíduo frente aos seus objetivos pessoais. Descreve que é importante conviver bem consigo mesmo, da maneira como o indivíduo é; 03 Modelos mentais é uma disciplina que analisa as ideias, as generalizações e as imagens que guiam a maneira de visualizar o mundo; 04 Visão compartilhada é uma disciplina que visa à transformação dos objetivos individuais em objetivos comuns a todos os membros do grupo; 05 Aprendizado em equipe é uma disciplina que está baseada no raciocínio comum obtido por meio do diálogo e do fluxo de ideias entre seus membros. As mudanças de comportamento e os modelos mentais são fundamentais no processo de aprendizado. O aprendizado não ocorre de maneira automática, é um processo contínuo a partir da existência de um feedback loop, ou seja, quando os modelos mentais que guiam os comportamentos são alterados pelas próprias respostas que provocam. Por exemplo: não basta só seguir todos os valores e os processos desenvolvidos pela organização. Para haver o aprendizado é preciso questionar e até propor novos ideais (ANDRADE; AMBONI, 2007, p. 237). 199
2.2.1 Características Básicas das Organizações em Processo de Aprendizado Não existe um modelo com etapas a serem seguidas para o processo de aprendizagem, mas para obter sucesso nesse processo é importante que todos os membros conheçam as características, as informações, as decisões da organização bem como a organização deve proporcionar um ambiente favorável para os seus funcionários (ANDRADE; AMBONI, 2007). De acordo com esses autores, para desenvolver um processo de aprendizado contínuo, uma organização tem de possuir algumas características básicas: Informações e sistemas de informações precisos, isso é, disponíveis no tempo e no momento exato para aqueles que necessitam e a utilizam; Uma organização mais inteligente possui como características estruturais a permeabilidade, a flexibilidade e a integração em rede; O principal atributo na seleção de pessoal deve ser a capacidade de a pessoa aprender. E a organização também deve recompensar esse aprendizado; Ter cultura e valores que promovam a aprendizagem; Capacidade de aprender com as outras organizações. Aprendizado de uma organização 200
2.2.2 Gestão Social e Ambiental A preocupação com o lucro e o retorno do investimento é um dos objetivos comuns para as empresas. Há algumas décadas, somente esse objetivo era suficiente para demonstrar a competitividade e fornecer um alto retorno sobre o investimento para os acionistas. Na atualidade, outros fatores necessitam ser incluídos nesses objetivos, tais como: as necessidades da sociedade ao redor e as modificações constantes no meio ambiente. Essa nova filosofia de gestão envolve a união entre gestão ambiental e responsabilidade social. Segundo Barbieri (2007, p. 153), a gestão ambiental deve ser entendida como as diferentes atividades administrativas e operacionais realizadas pela empresa para abordar problemas ambientais decorrentes da sua atuação ou para evitar que eles ocorram no futuro. No site do Instituto Ethos é apresentado um conceito abrangente de responsabilidade social empresarial: (...) a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais que impulsionem o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais. Para obter vantagem competitiva sobre a concorrência, as organizações devem desenvolver uma gestão socioambiental estratégica (GSE). Para tanto, precisam aplicar essa filosofia ao longo de todo o processo administrativo (planejar, organizar, dirigir e controlar), da cadeia de suprimentos e nas interações que ocorrem no ambiente externo para, assim, atingir os objetivos e metas de forma sustentável (BERTÉ, 2012). Para obter mais informações sobre como mobilizar, motivar ou auxiliar as empresas em prol da responsabilidade social, sugerimos que você acesse o conteúdo no site do Instituto Ethos, disponível na seção de Conteúdos de Fixação, na página 203. 201
Nesta unidade, de aprendizagem foi destacado que as organizações necessitam adaptar-se à Era da Informação, que trouxe como principais mudanças a compressão do espaço, compressão do tempo e conectividade e desafios relacionados ao conhecimento, digitalização, virtualização, dinâmica de trabalho, redução dos intermediários, entre outros. Diante dessas mudanças, as organizações adotaram diversas técnicas para sobreviver. Foram citadas e explicadas três das principais, sendo: melhoria contínua, qualidade total e reengenharia. Na seção relacionada à aprendizagem organizacional, foi descrito que as organizações, para manterem-se competitivas no ambiente, precisam estar em constante aprendizado. Também foi apresentado alguns modelos de aprendizagem como: Modelo de Argyris- Schön (1978); Modelo de Senge (1994); Modelo de Kim (1993); Modelo de Ulrich et al. (1993). Foram apresentados os cinco componentes básicos para uma organização que aprende, sendo eles: Raciocínio sistêmico, Domínio ou maestria pessoal, Modelos mentais, Visão compartilhada e Aprendizado em equipe. Por fim, foram destacadas as características básicas de organizações em processo de aprendizagem, bem como algumas empresas que adotaram esse processo e obtiveram sucesso. 202
Tópico 2.2.2 Gestão Social e Ambiental: Responsabilidade Social em empresas Site do Instituto Ethos: (http://www3.ethos.org.br/). 203
Alguns erros podem ocorrer durante a implementação de um método baseado na qualidade total. O artigo abaixo descreve alguns dos principais: PIERRE FILHO, Mário de Queiroz. Errar é humano, mas em gestão pela qualidade total - GQT pode ser fatal: os cinco pecados capitais. Cadernos. EBAPE.BR [online]. 2005, vol. 3, n. 2, p. 01-05. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cebape/v3n2/v3n2a14. pdf>. Acesso em: 08 fev. 2014. Para entender um pouco mais sobre aprendizagem organizacional versus organizações que aprendem, sugerimos a leitura do seguinte texto: BASTOS, A. V. B.; GONDIM, Sônia Maria Guedes; LOIOLA, Elizabeth. Aprendizagem organizacional versus organizações que aprendem: características e desafios que cercam essas duas abordagens de pesquisa. RAUSP, São Paulo, v. 39, n. 2, p. 220-230, jul/ago/set 2004. Disponível em: <www.rausp.usp.br/download.asp?file=v3903220-230. pdf>. Acesso em: 08 fev. 2014. 204
AMBONI, Nério. O Caso Cecrisa S.A.: uma aprendizagem que deu certo. 1997. Tese (Doutorado). Pós-Graduação em Engenharia de Produção. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 1997. ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de; AMBONI, Nério. Teoria geral da administração: das origens às perspectivas contemporâneas. São Paulo: M. Books, 2007. BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. 2. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2007. BERTÉ, Rodrigo. Gestão socioambiental no Brasil. Curitiba: InterSaberes, 2012. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. VASCONCELOS, I. F. F. G.; VASCONCELOS, Flavio Carvalho de; MASCARENHAS, André Offenheijm; MARCONDES, Reynaldo Cavalheiro. Fórum Novos Modelos Organizacionais: Paradoxos e Contradições entre Teoria e Prática. RAE (Impresso), São Paulo, v. 46, n. 1, p. 10-13, 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/raeel/v3n2/ v3n2a10.pdf>. Acesso em: 21 jan. 2012. 205