COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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Transcrição:

Queda mais lenta da taxa básica de juros A ata do Copom destacou o comportamento favorável da inflação. Com a ancoragem das expectativas, as projeções em torno da meta e o elevado grau de ociosidade na economia, a queda da taxa Selic deve persistir. Contudo, as incertezas referentes às reformas dificultam as avaliações de cenários, levando o Banco Central a sinalizar uma moderada redução no ritmo de flexibilização monetária, a depender da evolução da atividade e da inflação. A questão relevante refere-se ao efeito prático dos entraves, ou melhor, se será contracionista ou expansionista. Com uma eventual depreciação moderada do real, a confiança de consumidores e empresas deve ser afetada, impactando o investimento e o consumo, retardando assim a retomada da demanda doméstica por um lado, e favorecendo a estabilidade dos preços por outro. A variação do IPCA foi de 0,31% em maio, bem abaixo da esperada. Como choque favorável de oferta, o grupo de alimentação e bebidas voltou a apresentar deflação. O indicador acumula alta de apenas 3,6% a.a. Com a mudança da cobrança de energia elétrica para a bandeira tarifária verde, a mediana das estimativas para o IPCA de junho já se reduziu para 0,0%. Expectativas Inflação Implícita Em 12 meses Inflação 6% 5% 4% 3% 3,29% IPCA (%) Mediana - agregado 09/06/17 Há 1 semana Há 4 semanas Jun 0,00 0,20 0,23 Jul 0,25 0,25 0,22 2017 3,71 3,90 3,93 2018 4,37 4,40 4,36 Fonte: Anbima PIB - Mediana das projeções Variação anual 2,50% 0,50% 0,50% 2,40% 0,41% 2,30% 12/05/17 02/06/17 09/06/17 2017 2018 Fonte: Focus BC Com o resultado da inflação de maio abaixo das expectativas de mercado e o anúncio da mudança para a bandeira tarifária verde na cobrança das contas de energia elétrica, a projeção do IPCA para junho é de estabilidade, com uma redução de 0,20 p.p. em relação ao Boletim Focus da semana anterior. Para o final do ano, espera-se que a inflação seja de 3,71%, contra 3,90% na semana anterior. Com uma redução de 0,03 p.p., a estimativa para 2018 ficou em 4,37%. Já a inflação implícita na negociação de títulos públicos para o prazo de um ano caiu 0,51 p.p. na semana para 3,29%. Mesmo com PIB do 1T17 crescendo 1,0%, o maior grau de incerteza diminuiu a mediana das projeções para o crescimento da atividade econômica em 2017, de 0,50% para 0,41%, e em 2018, de 2,40 p.p. para 2,30%. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

jun-10 set-10 dez-10 mar-11 jun-11 set-11 dez-11 mar-12 jun-12 set-12 dez-12 mar-13 jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 set-14 dez-14 mar-15 jun-15 set-15 dez-15 mar-16 jun-16 set-16 dez-16 mar-17 jun-17 Copom Taxa meta Selic % a.a. 15% 14% 13% 12% 11% 10% 10,25% 9% 8% 7% 6% /Copom Fonte: IBGE Câmbio Selic IPCA Projeções Ata 2017 R$ 3,25 R$ 3,23 2018 R$ 3,37 R$ 3,37 2017 8,5% 8,5% 2018 8,5% 8,5% 2017 4,0% 4,1% 2018 4,6% 4,5% A ata do Copom destacou que o comportamento da inflação permanece favorável, com desinflação difundida. Com a ancoragem das expectativas, as projeções de inflação em torno da meta para 2018 e um pouco abaixo da meta para 2017, e o elevado grau de ociosidade na economia, o Copom decidiu pelo corte de 1,0 p.p. na taxa básica de juros para 10,25% a.a. O documento sinalizou, ainda, uma moderada redução do ritmo de flexibilização monetária, a qual dependerá da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos para a inflação, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação. Finalmente, a ata assinala como principal causa de incertezas o processo de ajustes e reformas na economia, pois dificulta as avaliações de cenários, expectativas inflacionárias, precificação de ativos e a determinação da taxa de juros estrutural. Entretanto, o cenário externo segue favorável, ainda que ocorra uma moderação no ritmo dessa flexibilização. Comportamento Semanal de Mercado Página 02

Taxa de Juros Swap DI pré - 360 Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. 12,5% 12,0% 11,5% 11,0% 10,5% 10,0% 9,5% 9,0% 8,5% 9,03% a.a. 7,5% 7,0% 6,5% 6,0% 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% 3,5% 4,34% Fonte: BM&FBovespa Fonte: BM&FBovespa Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 11,2% 10,8% 10,4% 10,0% 9,6% 09/06/17 02/06/17 12/05/17 9,2% 8,8% hoje 3 6 12 18 24 30 36 42 48 Fonte: BM&FBovespa Meses Na semana, mesmo com o cenário permeado de incertezas, houve um movimento de queda nos prêmios no mercado futuro de juros. A taxa do swap DI prefixado em 360 dias recuou 0,30 p.p., encerrando em 9,03% a.a.. Essa redução, aliada à menor estimativa para as expectativas inflacionárias, produziu uma baixa de 0,23 p.p. na taxa de juros real ex-ante, que terminou em 4,34% a.a.. A estrutura a termo das taxas de juros apresentou um deslocamento para baixo, com os vértices de dois e três anos recuando 0,31 p.p. e 0,28 p.p., respectivamente. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

Câmbio Real/US$ Índice Emergentes* 3,5 71 3,4 3,3 3,30 69 68,92 3,2 67 3,1 3,0 65 Dollar Index 104 102 100 98 96 97,27 Influenciado, em tese, por eventos não econômicos internos, a cotação do dólar em reais elevou-se em 1,57%, terminando a semana cotado a R$ 3,30. No período, o Banco Central iniciou a rolagem dos contratos de swap que vencem em julho, em um ritmo de 8.200 contratos por dia. Mantido esse compasso, todos os contratos serão renovados. A exposição em derivativos da autoridade monetária é de US$ 28 bilhões. No âmbito externo, o dólar também ganhou força em relação às principais divisas globais, com o Dollar Index terminado em 97,27 pts. um avanço de 0,6%. Pesou a forte depreciação da libra esterlina (-1,1%) diante das eleições parlamentares no Reino Unido. Em movimento similar ao observado no mercado local, mas com menor intensidade, o índice que mede a variação das moedas de países emergentes frente à divisa norte-americana apresentou uma queda de 0,1%, fechando aos 68,92 pts.. *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 04

Brasil Reino Unido França África do Sul Chile México Rússia Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Variação em pontos base EMBI Pontos-base 34 380 370 360 0 9 9-1 -2 0-1 -9-4 -9-8 6 2 350 340 330 320 324 310 Na semana No mês Petróleo Brent - última cotação US$ 57 52 A percepção de risco para a economia brasileira terminou sem alterações na semana, com o prêmio do CDS de 5 anos permanecendo aos 237 pts.. Entretanto, em um mês, acumula-se uma alta de 34 pts.. O destaque fica para a elevação de nove pontos para o CDS do Reino Unido diante das incertezas políticas por causa das eleições parlamentares, fechando aos 40 pts.. Já o EMBI, índice que mede o spread do retorno de títulos soberanos de países emergentes, encerrou aos 324 pts. um recuo de quatro pts. na semana. 47 48,15 O preço do petróleo indicou mais uma semana de perdas. O barril tipo Brent encerrou cotado a US$ 48,15, uma queda de 3,8% e se aproximando da mínima no ano. Pesam os crescentes receios diante dos aumentos dos estoques da commodity no mercado norte-americano, que apontaram uma alta de 3,3 milhões de barris, ante uma expectativa de queda de 3,5 milhões de barris. Comportamento Semanal de Mercado Página 05

mai/14 ago/14 nov/14 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 ago/16 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 IPCA Variação mensal Por grupo Saúde e Cuidados Pessoais Artigos de Residência Alimentação e Bebidas Fonte: IBGE Comunicação Educação Despesas Pessoais Transporte Vestuário Habitação Geral -0,06% -0,42% -0,28% -0,23% -1,09% -0,35% 0,55% 0,09% 0,03% 0,08% 0,09% 0,23% 1,00% 0,62% 0,48% 0,98% 0,58% 0,14% 0,31% 2,14% Evolução em 12 meses 18% 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% Fonte: IBGE IPCA Administrados Livres 4,4% 3,6% 3,3% Difusão MM12M 80% 75% 70% 65% 60% 55% 57,0% 50% Fonte: IBGE A variação do IPCA acelerou de 0,14% para 0,31% em maio, porém ficou abaixo da expectativa de mercado que era de 0,46%. Esse é o menor resultado para o mês de maio desde 2007. No mês, destacaram-se os grupos de alimentação e bebidas, que voltou a apresentar deflação (- 0,35%), e o de habitação com uma elevação de 2,14%. Para este último, pesou a alta de 8,98% no preço da energia elétrica residencial. Em 12 meses, o indicador encerrou com uma variação de 3,6%, contra 4,1% no mês anterior. No mesmo mês de 2016 o avanço era de 9,3%. Na abertura, o grupo de preços administrados apresentou aceleração no ritmo de evolução, saindo de 4,2% em abril para 4,4%. Já para os preços livres, manteve-se a trajetória de arrefecimento, fechando em 3,3% contra 4,0% no mês anterior. Por último, a média móvel de 12 meses do índice de difusão do IPCA ficou em 57,0%, mantendo a tendência cadente e corroborando o entendimento de que o processo de acomodação dos preços segue disseminado. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 jun/16 ago/16 out/16 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 IGP-DI Variação mensal Evolução anual 1,1% 1,6% 0,4% 0,0% 0,1% 0,1% 0,8% 0,4% 0,1% 14% 12% 10% 8% -0,4% -0,4% -0,5% 6% 4% -1,2% 2% 0% 1,1% Fonte: FGV Fonte: FGV IPA EP Índices Variação anual 20% 15% 10% 5% 0% -5% -10% Fonte: FGV Bens Finais Bens Intermediários Matérias Primas 2,1% 1,6% -6,8% O Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI), publicado pela FGV, variou - 0,5%, em maio, ante -1,2% em abril. A taxa acumulada em 2017, até maio, é de -1,6%, sendo que em 12 meses o IGP-DI acumula uma alta de apenas 1,1%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), por sua vez, registrou uma variação de -1,1% em maio. Na abertura, o índice relativo aos Bens Finais teve uma variação anual de 2,1%. O principal responsável pelo movimento de queda foi o subgrupo de alimentos in natura, cuja taxa passou de 3,7% para 0,6%. Já o índice do grupo de Bens Intermediários apresentou uma variação anual de 1,6%. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo de combustíveis e lubrificantes voltados para a produção, cuja taxa de variação passou de -1,7% para 3,2%. No caso das Matérias-Primas Brutas, a taxa anual apresentou uma forte queda e fechou em retração de 6,8%. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

mai/14 set/14 jan/15 mai/15 set/15 jan/16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 abr-17 mai-17 Índice de commodities Variação mensal Em R$ (média mensal) Variação mensal Abertura - em US$* 1,5% 0,0% 1,8% 0,1% 6,2% 2,9% Energia Metal -3,8% -1,6% -0,6% 2,9% -2,6% -0,1% -1,1% -1,0% -2,4%-2,3% Agropecuária -2,2% 2,4% -5,7% Composto -2,0% 1,5% Variação acumulada em 12 meses Em US$* 22% 14% 6% -2% -10% -18% -26% -34% -42% 22,9% 9,6% 4,0% Em maio, o índice composto de commodities (IC- Br), elaborado pelo Banco Central, apresentou uma elevação de 2,9% contra uma retração de 1,0% no mês anterior, considerando a cotação média mensal em reais. Levando em conta a cotação em dólares norte-americanos*, observouse uma alta de 1,5% contra uma queda de 2,0% em abril. No mês, ainda pela cotação em dólares, o grupo de energia encerrou com uma contração de 1,6%. Em menor intensidade, o grupo de metal retraiu-se em 0,6%. Já o grupo da agropecuária encerrou com um crescimento de 2,4%. No acumulado em 12 meses em dólares, todos os grupos fecharam com altas, com destaque para a elevação de 22,9% do grupo de metais. Agropecuária Metal Energia *Foi utilizada a cotação da taxa de câmbio - livre - Dólar americano (venda) para o fechamento do mês. Comportamento Semanal de Mercado Página 08

mai-13 set-13 jan-14 mai-14 set-14 jan-15 mai-15 set-15 jan-16 mai-16 set-16 jan-17 mai-17 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 abr-17 mai-17 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 abr-17 mai-17 Fluxo cambial Saldo Comercial Acumulado em 12 meses - em US$ bilhões Saldo Financeiro Acumulado em 12 meses - em US$ bilhões 60-30 55 50 52,7-40 -38,4 45-50 40 35-60 Posição de câmbio dos bancos Em US$ bilhões 10 5 - - 5-10 - 15-20 - 25-30 - 35-40 -12,5 Em maio, o saldo comercial com o exterior, acumulado em 12 meses, foi superavitário em US$ 52,7 bilhões, o que representa uma queda de 4,5% na margem. Contudo, este fechou 31,5% acima do observado no mesmo período de 2016. Já o saldo financeiro continua com déficit (US$ 38,4 bilhões contra US$ 44,6 bilhões em abril), mas segue em trajetória de recuperação. Dessa forma, o saldo total de câmbio acumulado em 12 meses permanece em elevação, fechando superavitário em US$ 14,4 bilhões, ante US$ 10,6 bilhões no mês anterior. Os bancos encerraram o mês com uma posição vendida de câmbio em US$ 12,5 bilhões, contra US$ 12,8 em abril. O resultado representa quedas na posição vendida da ordem de 2,8% na margem e de 53,9% em 12 meses. Comportamento Semanal de Mercado Página 09

jun/16 ago/16 out/16 jun/16 ago/16 out/16 jun/16 ago/16 out/16 Poupança Captação Líquida (SBPE* + RURAL - R$ Bilhões 1,9 10,7 0,3 Depósitos (SBPE + RURAL - R$ Bilhões) a.a. 200 190 180 170 180,2-1,1-2,4-2,7-3,7-4,5-6,6-1,7-1,3-5,0-10,7 160 150 140 130 Retiradas (SBPE* + RURAL - R$ Bilhões) 200 190 180 170 160 150 140 130 179,9 Em maio, conforme os números divulgados pelo Banco Central, o volume de depósitos das cardenetas de poupança alcançou R$ 180,2 bilhões, enquanto que o de saques foi de R$ 179,9 bilhões. Com isto, ainda que pouco expressivo, a caderneta registrou o primeiro mês do ano com captação líquida de recursos (R$ 0,3 bilhão), sendo este resultado o mais favorável desde mai/14 quando se observou um ganho líquido de R$ 2,3 bilhões. Em, verificou-se uma perda de R$ 1,3 bilhão, enquanto que em foi de R$ 6,6 bilhões. A tendência desfavorável da poupança é amenizada com a queda da taxa Selic e a maior atratividade do produto, uma vez que alguns investimentos em renda fixa, a depender de taxas cobradas e tributação, já se mostram menos atrativos que o retorno oferecido pela poupança. Por fim, o volume de depósitos também prosseguirá refletindo o elevado índice de desemprego e a queda da renda real do trabalhador. *SBPE - Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo **Remuneração Poupança: 0,5% a.m. + TR Comportamento Semanal de Mercado Página 10

Assessoria Econômica Av. Paulista, 949 6º andar Bela Vista CEP: 01311-100 São Paulo SP Telefone: +55 11 3288-1688 Fax: +55 11 3288-3390 assessoriaeconomica@abbc.org.br