BOLETIM OFICIAL. I Série ÍNDICE. Número 3. Quinta-feira, 10 de Janeiro de 2013 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA: Decreto-Presidencial nº 2/2013:

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Transcrição:

Qunta-fera, 10 de Janero de 2013 Documento descarregado pelo utlzador Vctor (10.8.0.12) em 11-01-2013 08:06:48. I Sére Número 3 BOLETIM OFICIAL ÍNDICE PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA: Decreto-Presdencal nº 2/2013: Nomea, sob proposta do Governo, os membros do Trbunal Mltar....48 CONSELHO DE MINISTROS: Decreto-Le nº 3/2013: Estabelece o subsído de rsco a que se refere o nº 1 do artgo 85º do Estatuto de Pessoal Polcal da Polca Naconal.... 48 Decreto-Regulamentar nº 1/2013: Regulamenta o regme específco dos Assstentes de Portos e Aeroportos, adante desgnados por APA....49 Resolução nº 1/2013: Autorza a Drecção-Geral do Tesouro a prestar à ELECTRA, S.A.R,L., um aval no montante de ECV 150.000.000$00 com o propósto de garantr uma operação de crédto junto à Caxa Económca de Cabo Verde (CECV)....52 MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DO PLANEAMENTO: Portara nº 5/2013: Apura o Imposto Únco sobre os Rendmentos (IUR) a reter sobre remunerações fxas ou fxas e varáves do trabalho dependente pagas ou colocadas à dsposção dos respectvos ttulares....52

48 I SÉRIE N O 3 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE 10 DE JANEIRO DE 2013 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Decreto-Presdencal nº 2/2013 de 10 de Janero Usando da competênca conferda pelos artgos 137.º, n.º 3, 142.º, n.º 2, 147.º, n.º 3, 150.º, 152.º, n.º 1 e 155.º, todos do Decreto-Legslatvo n.º 11/95, de 26 de Dezembro, na redacção que lhe fo dada pela Le n.º 11/VI/2002, de 15 de Julho, o Presdente da Repúblca decreta o segunte: Artgo Prmero São nomeados, sob proposta do Governo, o: I. Major, José Mara Furtado, para exercer, em comssão de servço, o cargo de Juz Mltar e Presdente do Trbunal Mltar; II. Major, Octávo Perera Frere Tavares, para exercer, em comssão de servço, o cargo de Juz Mltar do Trbunal Mltar; III. Major, José Antóno Tavares Ramos da Graça, para exercer, em comssão de servço, o cargo de Juz Mltar Substtuto do Trbunal Mltar; IV. Major (GRAD.), José Avelno Montero de Carvalho para exercer, em comssão de servço, o cargo de Promotor de Justça junto do Trbunal Mltar; V. Tenente, Job Nascmento Lma, para exercer, em comssão de servço, o cargo de Promotor de Justça Substtuto junto do Trbunal Mltar; VI. Captão José Lopes Almeda, para exercer, em comssão de servço, o cargo de Defensor Ofcoso junto do Trbunal Mltar; e o VII. Captão João Alípo Das Montero, para exercer, em comssão de servço, o cargo de Defensor Ofcoso Substtuto junto do Trbunal Mltar. Artgo Segundo As nomeações produzem efetos a partr da data do empossamento dos novos ttulares dos respectvos cargos. Publque-se. Paláco da Presdênca da Repúblca, na Praa, aos 2 de Janero de 2013. O Presdente da Repúblca, JORGE CARLOS DE ALMEIDA FONSECA Referendado aos 7 de Janero de 2013 O Prmero-Mnstro, José Mara Perera Neves CONSELHO DE MINISTROS Decreto-Le nº 2/2013 de 10 de Janero O artgo 85.º do Estatuto do Pessoal Polcal da Polca Naconal, aprovado pelo Decreto-Legslatvo n.º 8/2010, de 28 de Setembro, consagra o dreto ao subsído de rsco ao pessoal da políca que ntegra os contngentes de efectvos afectos às Undades Especas, Brgadas de Investgação Crmnal e Ant-Crme (BIC-BAC) e Pquetes, remetendo para Decreto-Le a fxação do respectvo montante. Trata-se de um suplemento remuneratóro que vsa compensar o pessoal polcal da Políca Naconal afecto àquelas Undades, Brgadas e Pquetes que labora em condções especas e extremas de pergosdade no combate à crmnaldade e delnquênca juvenl. O n.º 2 do artgo 65.º das Bases do Regme da Função Públca, aprovadas pela Le n.º 42/VII/2009, de 27 de Julho, proíbe a fxação dos subsídos por ndexação à remuneração base, sem prejuízo da sua actualzação peródca, contraramente ao que estabelece o Decreto Legslatvo 4/99, de 19 de Julho. Assm: Nos termos do n.º 2 do artgo 85.º do Estatuto do Pessoal Polcal da Polcal Naconal, aprovado pelo Decreto- Legslatvo n.º 8/2010, de 28 de Setembro; No uso da faculdade conferda pela alínea a) do n.º 2 do artgo 204.º da Consttução da Repúblca, o Governo decreta o segunte: Artgo 1.º Objecto O presente dploma estabelece o subsído de rsco a que se refere o n.º 1 do artgo 85.º do Estatuto do Pessoal Polcal da Polcal Naconal, aprovado pelo Decreto- Legslatvo n.º 8/2010, de 28 de Setembro. Artgo 2.º Subsído de rsco 1. O subsído de rsco é fxado nos seguntes termos: a) Undades Especas 11.500$00 (onze ml e qunhentos escudos); b) Brgadas de Investgação Crmnal e Ant-Crme (BIC-BAC) 8.500$00 (oto ml e qunhentos escudos); c) Pquetes 8.500$00 (oto ml e qunhentos escudos);

I SÉRIE N O 3 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE 10 DE JANEIRO DE 2013 49 2. O subsído de rsco não é devdo aos seus ttulares nas stuações de faltas ao servço, sendo neste caso reduzdo proporconalmente o seu montante mensal, nos termos da le. Artgo 3.º Revogação São revogados os artgos 12.º e 13.º do Decreto-Legslatvo n.º 4/99, de 19 de Julho. Artgo 4.º Produção de efetos O presente dploma produz efetos retroactvos a 1 de Outubro de 2012. Artgo 5.º Entrada em vgor O presente dploma entra em vgor no da segunte ao da sua publcação. Vsto e aprovado em Conselho de Mnstros de 25 de Outubro de 2012. José Mara Perera Neves - Crstna Isabel Lopes da Slva Montero Duarte - Marsa Helena do Nascmento Moras Promulgado em 8 de Janero de 2013 Publque-se. O Presdente da Repúblca, JORGE CARLOS DE ALMEIDA FONSECA Decreto-Regulamentar nº 1/2013 de 10 de Janero A Le n.º 50/VII/2009, de 30 de Dezembro, que defne o regme jurídco de exercíco da actvdade prvada, estabelece a especaldade de Assstente de Portos e Aeroportos e outros locas de acesso vedado ou condconado ao públco (APA) cuja admssão mpõe observânca de requstos específcos no que tange à habltação lterára do canddato ao APA, ou seja tem de ter 12.º ano de escolardade, e não a escolardade obrgatóra, a qual é exgda para as restantes especaldades de vglantes, e ao programa de formação. Este deve obedecer ao dsposto no Programa Naconal de Formação e Treno em Segurança da Avação Cvl (PNFTSAC). Relatvamente ao exercíco da actvdade de segurança prvada nos Portos, sendo o dploma omsso, mporta remeter a conformdade relatvamente ao processo de selecção e formação para o quadro legal, de acordo com a supervsão do Insttuto Marítmo Portuáro. Neste sentdo, e consderando a especfcdade do quadro operatvo onde estes vglantes rão exercer as suas funções, com mplcações excepconas na vertente de segurança das pessoas, nstalações e bens e em meos cuja ameaça, rsco e consequêncas são, em regra, superores ao quadro normal de nstalações onde os vglantes exercem funções, mporta defnr o regme específco da actvdade de APA. Este dploma vsa defnr um conjunto de normatvos, aonde se estabelecem, em complemento aos deveres enuncados na Le n.º 50/VII/2009, de 30 de Dezembro, os deveres especas dos APA, a relação funconal que deve exstr entre os APA, a Agênca de Avação Cvl (AAC), o Insttuto Marítmo Portuáro de Cabo Verde (IMP CV) e a Políca Naconal (PN), em matéra do exercíco das mssões que lhes estão atrbuídas e outros aspectos essencas à sua actvdade. Foram ouvdas a Assocação das Empresas de Segurança Prvada (ANESP), a Agênca de Avação Cvl (AAC), o Insttuto Marítmo Portuáro de Cabo Verde (IMP CV) e a Políca Naconal (PN); Assm: Ao abrgo do dsposto no artgo 50.º da Le nº 50/ VII/2009, de 30 de Dezembro. No uso da faculdade conferda pela alínea b) do artgo 205.º e pela alínea b) do n.º 2 do artgo 264.º da Consttução, o Governo decreta o segunte: Artgo 1.º Objecto O presente dploma regulamenta o regme específco dos Assstentes de Portos e Aeroportos, adante desgnados por APA. Artgo 2.º Defnções 1. Para efetos do dsposto no presente dploma, entende-se por: a) «Assstente de Portos e Aeroportos (APA)», vglante de segurança prvada, com formação específca, que tem por funções garantr a segurança às nstalações portuáras e aeroportuáras e outros locas de acesso vedado ou condconado ao públco, controlar os passageros nos Portos e Aeroportos e rastrear, nspecconar e fltrar bagagens e cargas, através da execução das meddas e procedmentos devdamente aprovados; b) «Autonoma Técnca e Táctca», poder de autonoma da Políca Naconal (PN) nas áreas dos Portos e Aeroportos, consgnado na capacdade de decdr sobre o procedmento a adoptar, os meos humanos e matéras a

50 I SÉRIE N O 3 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE 10 DE JANEIRO DE 2013 utlzar em questões de foro operaconal da sua competênca, observando o prncípo da legaldade, ndependentemente do dspostvo de segurança prvada adoptado; c) «Avalação Qualtatva», processo de análse e consequente juízo valoratvo sobre a qualdade dos procedmentos adoptados pelos APA ou respectvas entdades a que pertencem, consderando o quadro legal e normatvo em vgor; d) «Outros lugares de acesso vedado ou condconado ao públco», conjunto de lugares, espaços ou zonas, não ntegrante das áreas portuáras ou aeroportuáras que, devdo à sua especfcdade e de acordo com os requstos menconados no presente dploma, assm é classfcado. 2. São anda adoptados, para efetos do dsposto no presente dploma, as defnções e os concetos constantes do Plano Naconal de Formação e Treno de Segurança da Avação Cvl (PNFTSAC), do Programa Naconal de Segurança da Avação Cvl (PNSAC) relatvamente à área aeroportuára, do Regulamento dos Portos de Cabo Verde e bem como do Códgo Internaconal de Segurança de Navos e de Instalações Portuáras (Códgo ISPS), mplementado pela Convenção Internaconal sobre a Segurança de Vdas Humanas no Mar (SOLAS), emtdo pela Organzação Marítma Internaconal (OMI) relatvamente à área portuára. Artgo 3.º Funções Os APA, no âmbto do presente dploma, podem desempenhar as seguntes funções: a) Controlo de acesso às nstalações portuáras e aeroportuáras de pessoas, veículos e embarcações marítmas; b) Controlo de passageros, trpulação, funconáros, pessoal de servço e pessoas não vajantes; c) Rastreo, nspecção e fltragem de bagagem de mão e de porão; d) Rastreo, nspecção e fltragem de carga, correo e encomendas expresso; e) Controlo de segurança do caterng e outras provsões de bordo; f) Controlo de segurança aos produtos e materas de lmpeza. Artgo 4.º Poderes de Supervsão 1. A Políca Naconal possu, sem prejuízo das competêncas específcas atrbuídas às autordades competentes em matéra de segurança da avação cvl e segurança portuára, e às suas própras competêncas decorrentes da le, poderes de supervsão sobre a actvdade dos APA e sobre as Entdades de Segurança Prvada que exercem actvdade nestas áreas. 2. O poder de supervsão consubstanca-se num poder/dever de garantr, através duma acção permanente, a qualdade dos procedmentos levados a efeto pelos APA, em observânca dos dplomas legas, das regras e determnações emanadas pela Agenca de Avação Cvl (AAC) e pelo Insttuto Marítmo e Portuáro de Cabo Verde (IMP CV) e devdamente comuncados, sendo materalzados, nomeadamente, nas seguntes acções: a) Efectuar a revsta a passageros; b) Apoar os elementos de segurança prvada em stuação de manfesto conflto que possa perturbar a ordem públca; c) Verfcar, avalando qualtatvamente os procedmentos e meddas de segurança relatvas à detecção e ao processamento dos artgos probdos a bordo; d) Verfcar, avalando qualtatvamente, o cumprmento dos procedmentos respetantes à retenção e acomodação dos artgos probdos; e) Intervr em caso de detecção de arma de fogo, engenho explosvo ou qualquer outro artgo probdo ou pergoso; f) Verfcar se em cada ponto de rastreo, os elementos de segurança dspõem de equpamentos de comuncações, em número sufcente e em condções operatvas normas. Artgo 5.º Autonoma Técnca e Táctca da Políca Naconal Independentemente da responsabldade que mpende sobre o Drector de Segurança do Aeroporto ou do Responsável de Segurança do Porto e do dever de coadjuvação e colaboração da Políca Naconal àquelas entdades no âmbto das funções que lhe estão acometdas, a actuação da Políca Naconal terá sempre por base uma autonoma técnca e táctca. Artgo 6.º Deveres 1. Os APA estão sujetos aos deveres prevstos no regme jurídco de exercíco da actvdade de segurança prvada, aprovado pela Le n.º 50/VII/2009, de 30 de Dezembro. 2. Os APA, sem prejuízo dos deveres defndos em dploma própro relatvo às funções em ambente portuáro ou aeroportuáro, estão anda sujetos aos seguntes deveres específcos: a) Desempenhar as funções que lhe estão destnadas relatvamente aos utentes dos servços, ndependentemente da sua dade, raça, credo, sexo ou naconaldade;

I SÉRIE N O 3 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE 10 DE JANEIRO DE 2013 51 b) Receber com zelo e dlgênca as quexas ou reclamações apresentadas por qualquer passagero, relatvamente à actvdade desenvolvda pelos APA, dando medato conhecmento delas às entdades competentes; c) Colaborar com as forças de segurança e servços de emergênca, nclundo a prestação de prmeros socorros báscos, sempre que tal for necessáro; d) Cumprr e fazer cumprr os regulamentos de segurança relatvos ao local onde presta servço; f) Cumprr as nstruções e drectvas recebdas da estrutura de segurança do porto ou do aeroporto. Artgo 7.º Deveres Especas das Entdades ttulares de alvará ou de lcença de segurança prvada 1. Sem prejuízo dos deveres atrbuídos pelo regme jurídco de exercíco da actvdade de segurança prvada e das normas específcas sobre a segurança em ambente portuáro ou aeroportuáro, são deveres especas das entdades ttulares de alvará ou de lcença de segurança prvados: a) Guardar, toda a documentação relatva à formação e avalação mnstradas, relatvamente aos APA; b) Colaborar, no âmbto da aplcação do Plano Naconal de Segurança da Avação Cvl e nos Planos de Segurança dos Portos, vertente securty, com as entdades responsáves, respectvamente, pela gestão de segurança dos aeroportos e dos portos, observando técnca e tactcamente às orentações e nstruções emanadas por essas Autordades ou pela Políca Naconal; c) Colaborar, com as autordades portuáras e aeroportuáras, na vertente safety, quando ocorrer ncdente, fcando sob a alçada técnca e táctca daquelas autordades. 2. A realzação de exercícos nas vertentes securty e safety abrange os deveres menconados nas alíneas b) e c) do número anteror. Artgo 8.º Recrutamento dos Assstentes de Portos e Aeroportos O processo de recrutamento dos APA, no qual se engloba, nomeadamente o processo de selecção, formação, qualfcação e certfcação, obedecerá à verfcação dos requstos legas decorrentes do regme jurídco de exercíco da actvdade de segurança prvada, e aos requstos específcos adoptados, aprovados, publctados pelas autordades reguladoras na área da segurança portuára e aeroportuára. Artgo 9.º Formação e Iníco de Funções 1. A formação dos APA, que os hablta a exercer funções em ambente portuáro e/ou aeroportuáro, é feta através de formação especfca, de acordo com o prevsto no Decreto-Regulamentar nº 15/2012, de 21 de Junho. 2. Os conteúdos e a duração da formação específca modular são defndos pela AAC para a actvdade de Assstente de Aeroportos (APA-A) e pelo IMP CV para a actvdade de Assstente de Portos (APA-P), em conformdade com as normas e parâmetros nternaconas. 3. Sem prejuízo da certfcação a emtr pelas entdades competentes (AAC e IMP CV), os APA só podem ncar as suas funções após a obtenção do cartão profssonal da especaldade. 4. As empresas de segurança prvada podem solctar a atrbução do cartão APA, APA-A ou APA-P. 5. O exercíco de funções nos Outros Locas de Acesso Vedado ou Condconado ao Públco pode ser exercdo com a frequênca de formação específca relatva aos Portos ou aos Aeroportos. Artgo 10.º Pressupostos e competênca para a defnção da categora de local de acesso vedado ou condconado ao públco 1. Pode ser consderado local de acesso vedado ou condconado ao públco, o espaço, área ou nstalação que preencha os seguntes pressupostos: a) Seja defnda como uma área de elevado rsco de segurança; e b) Haja necessdade de mplementação de meddas para controlar o acesso de pessoas e bens e/ou susceptíves de tornar necessáro a utlzação de meos e técncas de rastreo, nspecção ou fltragem dêntcos aos usados nos aeroportos e portos, nomeadamente a utlzação de scanners, Rx ou revstas de segurança. 2. Compete ao membro do Governo responsável pela segurança nterna, medante Despacho, a decsão da classfcação de lugar de acesso vedado ou condconado ao públco. 3. A classfcação é promovda a peddo da entdade responsável pelo local a classfcar ou por ncatva do Mnstéro da Admnstração Interna ou da Políca Naconal. 4. O dsposto neste artgo não se aplca às nstalações mltares e as nstalações prsonas, no entanto, caso possuam vglantes de segurança prvada a exercer as funções menconadas na alínea b) do número 1, os mesmos devem estar habltados e credencados como APA.

52 I SÉRIE N O 3 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE 10 DE JANEIRO DE 2013 Artgo 11.º Entrada em vgor O presente dploma entra em vgor trnta das após a sua publcação. Aprovado em Conselho de Mnstros de 08 de Novembro de 2012. José Mara Perera Neves - Marsa Helena do Nascmento Moras Promulgado em 7 de Janero de 2013 Publque-se. O Presdente da Repúblca, JORGE CARLOS DE AL- MEIDA FONSECA Resolução nº 1/2013 de 10 de Janero A exgênca de uma melhor qualdade de servço a nível da electrcdade e água exge constantes nvestmentos, os quas requerem avultados recursos fnanceros. Neste contexto, a ELECTRA S.A.R.L., empresa de electrcdade e água, pretende, com vsta à mplementação e execução dos projectos relatvos à sustentabldade da produção de energa, ao melhoramento da dstrbução da água, e ao combate às perdas, adqurr equpamentos para a manutenção dos geradores de energa das lhas de Santago e São Vcente, equpamentos para o sstema de captação da água nas lhas antes referdas, além de veículos para o transporte de pessoal, prncpalmente no âmbto do projecto do combate às perdas. Para tanto, requereu o aval do Estado para obter um fnancamento no montante de ECV 150.000.000,00 (cento e cnquenta mlhões de escudos cabo-verdanos), junto à Caxa Económca de Cabo Verde (CECV). Os referdos projectos vsam, essencalmente, a melhora da qualdade e uma maor efcênca de fornecmento dos servços de energa eléctrca e água, buscando, sobretudo e cada vez mas, o desenvolvmento do sector energétco cabo-verdano. Reconhecendo a mportânca e o manfesto nteresse públco dos nvestmentos ambconados pela ELECTRA S.A.R.L. no âmbto da reestruturação da empresa, mpõese conceder o aval. Assm: Ao abrgo do dsposto nos artgos 1.º e 7.º do Decreto-Le n.º 45/96, de 25 de Novembro, que estabelece o regme de concessão dos avales do Estado; e Nos termos do n.º 2 do artgo 265.º da Consttução, o Governo aprova a segunte Resolução: Artgo 1.º Autorzação É autorzada a Drecção Geral do Tesouro a prestar, à ELECTRA S.A.R.L., um aval no montante de ECV 150.000.000,00 (cento e cnquenta mlhões de escudos caboverdanos), com o propósto de garantr uma operação de crédto junto à Caxa Económca de Cabo Verde (CECV). Artgo 2.º Entrada em vgor A presente Resolução entra em vgor no da segunte ao da sua publcação. Aprovada em Conselho de Mnstros de 13 de Dezembro de 2012. O Prmero-Mnstro, José Mara Perera Neves o o MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DO PLANEAMENTO Gabnete da Mnstra Portara nº 5/2013 de 10 de Janero As alterações efectuadas a fórmula de retenção na fonte do IUR prevstas no Orçamento Geral do Estado para 2013, fzeram com que as taxas de retenção mensal sofressem lgeras modfcações, contnuando a assumr o objectvo de aproxmar o montante da retenção ao mposto devdo a fnal. Procede-se assm, à regulamentação da retenção na fonte sobre as remunerações fxas que, nos termos do Decreto-Le n.º 1/96, de 15 de Janero, deve ser calculada de harmona com a tabela de retenção, respetando o prncípo da progressvdade. Assm: Nos termos do no n.º 2 do artgo 18º da Le n.º 23/ VIII/2012, de 31 de Dezembro; e No uso da faculdade conferda pela alínea b) do artgo 205.º e pelo n.º 3 do artgo 264º da Consttução; manda o Governo, pela Mnstra das Fnanças e Planeamento, o segunte:

I SÉRIE N O 3 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE 10 DE JANEIRO DE 2013 53 CAPÍTULO I Retenção do IUR sobre remunerações do trabalho dependente Artgo 1.º Regra Geral Artgo 3.º Fórmula mensal 1. As fórmulas de retenção mensal são as seguntes: a) «Não casado»: 1. No apuramento do Imposto Únco sobre os Rendmentos (IUR) a reter sobre remunerações fxas ou fxas e varáves do trabalho dependente pagas ou colocadas à dsposção dos respectvos ttulares, ter-se-ão em conta: a) A dedução específca aos rendmentos da categora D, por agregado famlar, nos termos do artgo 16.º do Regulamento do IUR; b) Os abatmentos mínmos para o apuramento do rendmento global líqudo dos contrbuntes, nos termos da le. I R (VmpN PA ) ( ME EF ) p Com: I R é mposto a reter; Vm é o total da remuneração mensal; p é o período correspondente ao numero de vencmentos anual prevsto; 2. A retenção do IUR é efectuada medante aplcação da fórmula de retenção. 3. A fórmula de retenção a que se refere o número anteror pode ser substtuída pela Tabela Prátca publcada em anexo à presente Portara, da qual faz parte ntegrante, nos casos expressamente prevstos. Artgo 2.º Aplcação da fórmula mensal 1. A retenção do IUR medante aplcação da fórmula mensal é efectuada sobre as remunerações mensalmente pagas ou postas à dsposção dos respectvos ttulares. 2. Consdera-se remuneração mensal o montante pago a título de remuneração fxa, acrescdo, salvo dsposção em contráro, de quasquer outras mportâncas que tenham a natureza de rendmentos de trabalho dependente, tal como são defndos no artgo 3º do Regulamento do IUR, pagas ou colocadas à dsposção do seu ttular no mesmo período, anda que respetantes a meses anterores. 3. O montante a reter em cada mês não pode ser superor a 35% (trnta e cnco porcento) do rendmento pago ou colocado à dsposção no mesmo período. 4. Da aplcação da fórmula não poderá resultar para o contrbunte a dsponbldade de um rendmento líqudo de mposto nferor ao que resultara da aplca ção da taxa ao lmte do escalão medatamente nferor. 5. O mposto a reter resultante do aumento do rendmento, nunca poderá ser nferor ao valor da retenção apurado anterormente. 6. Os subsídos de féras e de Natal são sempre objectos de retenção autónoma, pelo que não podem ser adconados às remunerações dos meses em que são pagos ou postos à dsposção para o cálculo do mposto a reter. 7. Quando os subsídos de féras e de Natal forem pagos fracconadamente, reter-se-á, em cada pagamento, a parte proporconal do mposto calculado nos termos do número anteror para o total daqueles subsídos. I R é a percentagem do valor que se consdera para afectar os encargos famlares dos contrbuntes; ME é o valor do Mínmo de Exstênca estabelecdo por le; EF Encargos Famlares que para o efeto de retenção na fonte é estabelecdo o valor em 640.000$00 (sescentos e quarenta ml escudos) N é a taxa normal a ser aplcada conforme a tabela em vgor e resultante do valor de V m p PA é a Parcela a abater, calculado nos termos do número 7 do artgo 16º. b) «Casado únco ttular»: Vmp ( )N PA 2 Para este caso: * 2 (ME EF) p Vm é o total da remuneração mensal do casal N é a taxa normal a ser aplcada conforme a tabela em vgor e resultante do valor de V m p 2 c) «Casados dos ttulares»: I R (VmpN PA ) ( ME EF ) p

54 I SÉRIE N O 3 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE 10 DE JANEIRO DE 2013 2. Para 2013, os valores do parâmetro são: Escalão Escalões Valor Valores de α 1 Até 408.843$ 5,00% 2 De mas de 408.843$ até 860.163$ 6,00% 3 De mas de 860.163$ até 1.720.327$ 6,50% 4 De mas de 1.720.327$ até 2.580.490$ 8,00% 5 Superor a 2.580.490$ 10,00% 3. Para efeto do dsposto nos números anterores e no artgo 20º da Le n.º 23/VIII/2012, de 31 de Dezembro, deve a entdade patronal solctar ao contrbunte no nco do exercíco de funções, os dados ndspensáves relatvos a sua stuação pessoal e famlar fcando este obrgado a comuncar qualquer alteração que se ver a verfcar. 4. Nos casos em que o contrbunte não forneça à entdade patronal os dados referdos no número anteror a retenção deve ser efectuada de acordo com a fórmula aplcável aos contrbuntes não casados. Artgo 4.º Regras especas na retenção na fonte 1.Sem prejuízo da aplcação da alínea f) do artgo 12.º do Regulamento do IUR, quando sejam pagos ou colocados à dsposção do respectvo ttular rendmentos ou saláros em atraso, bem como os devdos em função de actualzações salaras, promoções, reclassfcações e outro de dêntca natureza, quando qualquer deles devam ser mputados a anos anterores, a entdade pagadora deverá proceder à retenção autónoma do IUR, utlzando, para o efeto, a fórmula constante no artgo 3º, que será aplcada tantas vezes quantos os anos, ou fracção, a que os rendmentos respetem. 2. Quando os rendmentos a que se refere o número anteror forem pagos ou colocados à dsposção do seu ttular no ano a que respetem, o respectvo montante será adconado às remunerações, havendo-as, do mês ou meses a que devam ser mputadas, recalculando-se o IUR em função daquele somatóro e retendo-se apenas a dferença entre o mposto assm calculado e o que eventualmente tenha sdo já retdo com referênca ao mesmo mês. 3. Sempre que se verfque ncorrecções nos montantes retdos sobre remunerações do trabalho dependente devdo a erros mputáves à entdade pagadora, a correcção deve ser efectuada na prmera retenção a que deva proceder-se após a detecção do erro, sem, porém, ultrapassar o últmo período de retenção anual. 4. O montante apurado medante aplcação da fórmula é sempre objecto de um acerto fnancero para a dezena de escudo medatamente nferor, quando o resultado da operação assm o requera 5. No caso de remunerações fxas relatvas a períodos nferores ao mês, consdera-se como remuneração mensal a soma das mportâncas atrbuídas ou pagas ou colocadas à dsposção em cada mês. Artgo 5.º Tabela Prátca de Retenção 1. Em substtução da fórmula prevsta no artgo 3.º pode ser utlzada a Tabela Prátca de Retenção na fonte a que se refere o número 3 do artgo 1.º da presente Portara. 2. A Tabela de Retenção mensal, constante do anexo I desta Portara é aplcável às remunerações do trabalho, rendmentos da categora D, auferdas pelos contrbuntes do método declaratvo. 3. A Tabela a que se refere o número anteror não pode ser utlzada em substtução da fórmula quando as entdades que efectuem retenção do mposto possuírem sstemas nformatzados de processamento dos vencmentos dos respectvos ttulares. Artgo 6.º Retenção medante aplcação da Tabela 1. O montante a reter por aplcação da Tabela é o que corresponder à ntersecção da lnha a que se stuar a remuneração mensal aplcando a respectva taxa da coluna correspondente. 2. Da aplcação das taxas nunca poderá resultar para o contrbunte a dsponbldade de um rendmento líqudo de mposto nferor ao que resultara da aplcação da taxa ao lmte do escalão medatamente nferor. Artgo 7.º Tabela prátca do Imposto sobre o Rendmento As taxas a aplcar ao rendmento colectável e as respectvas parcelas a abater, referdas no artgo 3.º da presente Portara, são as seguntes: Rendmento Colectável Taxa Parcela a Abater Escalão Escalões Valor Normal Taxas Meda Parcela a Abater (PA ) Esc1 Até 408.843$ 11,67% 11,67% 0 Esc2 De mas de 408.843$ até 860.163$ 15,56% 13,71% 15.904$ Esc3 De mas de 860.163$ até 1.720.327$ 21,39% 17,55% 66.051$ Esc4 De mas de 1.720.327$ até 2.580.490$ 27,22% 20,77% 166.347$ Esc5 Superor a 2.580.490$ 35,00% 367.109$

I SÉRIE N O 3 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE 10 DE JANEIRO DE 2013 55 CAPITULO II Retenção sobre rendmentos de outras Categoras Artgo 8.º Retenção do IUR sobre rendmentos de outras categoras 1.A retenção do IUR sobre rendmentos da categora A, rendmentos predas, e rendmentos de prestação de servços provenentes do exercíco de qualquer actvdade por conta própra, que não revsta a natureza de trabalho dependente ou ndependente como profssão lberal, é efectuada pela aplcação da taxa de 10% (dez porcento), desde que o trabalho ou prestação de servços efectuada seja de carácter contnuado ou tratando-se de actvdade acdentas, em valores guas ou superores a 5000$00 (cnco ml escudos). 2. Nas prestações de servços a retenção ncde somente sobre o valor facturado respetante à mão-de-obra. 3. Relatvamente à retenção na fonte do IUR sobre as restantes categoras de rendmentos, as taxas são fxadas anualmente na Le que aprova o Orçamento Geral do Estado, tendo em conta a natureza desses rendmentos ou a mpossbldade da sua ndvdualzação para efetos de processamento. Artgo 9.º Dspensa de retenção Não se procede a qualquer retenção, quando o montante resultante seja nferor a 100$00 (cem escudos). Artgo 10.º Reembolso do IUR 1.Os contrbuntes em dívda resultante da lqudação do IUR, dos anos anterores, só benefcam dos reembolsos quando regularzarem a sua stuação perante o fsco. 2. A dferença entre o Imposto Únco sobre o Rendmento devdo a fnal e o que tver sdo entregue nos cofres do Estado, em resultando de retenção na fonte, é lqudada adconalmente ou resttuída até Setembro do ano segunte. Artgo 11.º Entrada em vgor A presente Portara entra em vgor no da segunte ao da sua publcação. Gabnete da Mnstra das Fnanças e do Planeamento, na Praa, aos 9 de Janero de 2013. A Mnstra, Crstna Duarte Anexo I TABELA DE RETENÇÂO MENSAL (A que se o artgo 5º) Remuneração Mensal Taxa Imposto a Reter (De) (A) (De) (A) 18.333$ 30.701$ 0,0% 0$ 0$ 30.702$ 32.224$ 0,5% 100$ 177$ 32.225$ 33.741$ 1,0% 178$ 354$ 33.742$ 40.152$ 1,5% 355$ 622$ 40.153$ 41.638$ 2,0% 623$ 854$ 41.639$ 43.238$ 2,5% 855$ 1.102$ 43.239$ 44.966$ 3,0% 1.103$ 1.371$ 44.967$ 46.838$ 3,5% 1.372$ 1.663$ 46.839$ 48.873$ 4,0% 1.664$ 1.979$ 48.874$ 51.092$ 4,5% 1.980$ 2.325$ 51.093$ 53.523$ 5,0% 2.326$ 2.703$ 53.524$ 56.197$ 5,5% 2.704$ 3.119$ 56.198$ 59.151$ 6,0% 3.120$ 3.579$ 59.152$ 62.434$ 6,5% 3.580$ 4.089$ 62.435$ 66.102$ 7,0% 4.090$ 4.660$ 66.103$ 70.228$ 7,5% 4.661$ 5.302$ 70.229$ 76.181$ 8,0% 5.303$ 6.133$ 76.182$ 79.147$ 8,5% 6.134$ 6.767$ 79.148$ 82.354$ 9,0% 6.768$ 7.453$ 82.355$ 85.832$ 9,5% 7.454$ 8.197$ 85.833$ 89.617$ 10,0% 8.198$ 9.006$ 89.618$ 93.750$ 10,5% 9.007$ 9.891$ 93.751$ 98.284$ 11,0% 9.892$ 10.860$ 98.285$ 103.278$ 11,5% 10.861$ 11.929$ 103.279$ 108.807$ 12,0% 11.930$ 13.111$ 108.808$ 114.961$ 12,5% 13.112$ 14.428$ 114.962$ 121.853$ 13,0% 14.429$ 15.902$ 121.854$ 129.624$ 13,5% 15.903$ 17.564$ 129.625$ 138.454$ 14,0% 17.565$ 19.453$ 138.455$ 154.661$ 14,5% 19.454$ 22.503$ 154.662$ 161.015$ 15,0% 22.504$ 24.233$ 161.016$ 167.914$ 15,5% 24.234$ 26.111$ 167.915$ 175.430$ 16,0% 26.112$ 28.156$ 175.431$ 183.651$ 16,5% 28.157$ 30.394$ 183.652$ 192.680$ 17,0% 30.395$ 32.852$ 192.681$ 202.643$ 17,5% 32.853$ 35.564$ 202.644$ 213.692$ 18,0% 35.565$ 38.571$ 213.693$ 229.538$ 18,5% 38.572$ 42.579$ 229.539$ 236.734$ 19,0% 42.580$ 45.098$ 236.735$ 244.395$ 19,5% 45.099$ 47.779$ 244.396$ 252.569$ 20,0% 47.780$ 50.640$ 252.570$ 261.308$ 20,5% 50.641$ 53.699$ 261.309$ 270.674$ 21,0% 53.700$ 56.977$ 270.675$ 280.736$ 21,5% 56.978$ 60.499$ 280.737$ 291.575$ 22,0% 60.500$ 64.292$ 291.576$ 303.285$ 22,5% 64.293$ 68.391$ 303.286$ 315.975$ 23,0% 68.392$ 72.832$ 315.976$ 329.773$ 23,5% 72.833$ 77.661$ 329.774$ 344.831$ 24,0% 77.662$ 82.932$ 344.832$ 361.330$ 24,5% 82.933$ 88.706$ 361.331$ 379.488$ 25,0% 88.707$ 95.062$ 379.489$ 399.567$ 25,5% 95.063$ 102.089$ (Superor A) 399.567$ 26,0% 102.090$ 109.902$ Mnstra das Fnanças e do Planeamento, Crstna Duarte

56 I SÉRIE N O 3 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE 10 DE JANEIRO DE 2013 I SÉRIE BOLETIM OFICIAL Regsto legal, nº 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001 Endereço Electronco: www.ncv.cv Av. da Macaronésa,cdade da Praa - Achada Grande Frente, Repúblca Cabo Verde C.P. 113 Tel. (238) 612145, 4150 Fax 61 42 09 Emal: koske.ncv@ncv.cv / ncv@ncv.cv I.N.C.V., S.A. nforma que a transmssão de actos sujetos a publcação na I e II Sére do Boletm Ofcal devem obedecer as normas constantes no artgo 28º e 29º do Decreto-Le nº 8/2011, de 31 de Janero.