Introdução ao Controle Robusto

Documentos relacionados
Fundamentos do Controle Robusto via Otimização

ENGENHARIA DE CONTROLE

Controle Robusto Tema: Análise e Controle de Sistemas Lineares via LMIs

Controle via LMIs Controle de Sistemas Dinâmicos via Desigualdades Matriciais Lineares

Estabilização Robusta

Controle Robusto H 2

Teoria de Sistemas Lineares

-GNE219 - Controle em Espaço de Estados

Sistemas Dinâmicos Lineares

Controle de Sistemas Dinâmicos. Informações básicas

Descrição de Incertezas e Estabilidade Robusta

Realimentação e Observador no Espaço de Estados Revisão

Controle Ótimo H. 1. Controle H e robustez. 2. Controle ótimo H por Riccati. 3. Controle ótimo H por LMI Realimentação de saída

SÍNTESE DE CONTROLADORES ROBUSTOS H 2 /H POR REALIMENTAÇÃO DINÂMICA DA SAÍDA PARA SISTEMAS COM INCERTEZAS POLITÓPICAS

SEM Sistemas de Controle Aula 1 - Introdução

Sistemas de Controle I (Servomecanismo) Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello 1

s:

INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - CAMPUS SERRA. Sistemas

EES-20: Sistemas de Controle II. 31 Julho 2017

Estabilidade. Samir A. M. Martins 1. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Associação ampla entre UFSJ e CEFET MG

1. IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA

Depto. de Engenharia Elétrica - Campus Sobral Sobral, Ceará, Brasil.

Conceitos de sistemas e introdução à modelagem

CCL: CONTROLE CLÁSSICO. Profa. Mariana Cavalca

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Júlio de Mesquita Filho Campus Experimental de Sorocaba

Controle e Sistemas Não lineares

Controle Robusto H. 1. O problema de controle H. 2. Controle ótimo H por LMIs. 3. Patologia no controle H : altos ganhos. 3. Controle Misto H 2 /H

PID e Lugar das Raízes

CONTROLE ÓTIMO H 2 E H COM MODIFICAÇÃO DE ZEROS PARA O PROBLEMA DE RASTREAMENTO USANDO LMI

CONTROLE. Área de Ciências Exatas e Tecnologia Sub área de Computação. Programa da disciplina 2 o Semestre de Prof.

Introdução ao Sistema de Controle

CA2COD1: COD CONTROLE DIGITAL. Profa. Mariana Cavalca

Sistemas Dinâmicos Lineares

CONTROLE PREDITIVO ROBUSTO APLICADO AO MODELO DE UM HELICÓPTERO COM TRÊS GRAUS DE RENATA M. PASCOAL, TAKASHI YONEYAMA, ROBERTO K. H.

Sistemas Prof. Luis S. B. Marques

Nyquist, Função de Sensibilidade e Desempenho Nominal

XIII Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente Porto Alegre RS, 1 o 4 de Outubro de 2017

Conteúdo. Definições básicas;

Um sistema linear invariante no tempo pode ser descrito na forma de espaço de estado: Figura 1. Sistema de controle com realimentação dos estados.

2. DESIGUALDADES MATRICIAIS LINEARES

Capítulo 0: Apresentação da disciplina de Sinais e Sistemas 1

Projeto de Controladores Robustos H Usando LMIs para Controle de um Motor de Indução Trifásico com Incertezas

Utilização do solidthinking Embed em projetos de controle para sistemas embarcados utilizando técnica de controle adaptativo por modelo de referência.

Sistemas de Controle 2

Representação e Análise de Sistemas Dinâmicos Lineares

s:

Estabilidade e Estabilização de Sistemas Lineares via

Estabilização Robusta

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DE SANTA CATARINA Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - UDESC/CCT

CONTROLE ROBUSTO DE SISTEMAS NÃO LINEARES COM REALIMENTAÇÃO DERIVATIVA

ESTADOS DEPENDENTE DE PARÂMETROS

Controle utilizando variáveis de estado - v1.1

Sumário. CAPÍTULO 1 Introdução 1. CAPÍTULO 2 Terminologia dos Sistemas de Controle 14

Aula 04 Representação de Sistemas

NOVOS TESTES DE ESTABILIDADE PARA SISTEMAS LINEARES

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO MECATRÔNICA ENG3502 SISTEMAS DE CONTROLE II

Controle de um Levitador Magnético com Atenuação de

Controle H - PPGEE - EPUSP Exemplo 1 - Projeto Ótimo H SISO

SEM Sistemas de Controle I Aula 1 - Introdução

Controle e Servomecanismos I

Modelação, Identificação e Controlo Digital

SEM 538 Sistemas de Controle II

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA. Disciplina de Controle II Prof. MC. Leonardo Gonsioroski da Silva

ANÁLISE DE SINAIS E SISTEMAS

Trabalho da Disciplina Sistemas Lineares: Controle pela Realimentação do Estado Estimado por um Observador

Professor Msc. Leonardo Henrique Gonsioroski

Professor(a): Iury Valente de Bessa Departamento: Eletricidade Unidade: FT. Disciplina: Laboratório de Sistemas de Controle Código: FTE030

Trabalho para ser realizado no MATLAB Controle Multivariável PTC-2513 Prof. Paulo Sérgio

Instrumentação e Controle Aula 1. Prof. Renato Watanabe ESTO004-17

s:

Parte I O teste tem uma parte de resposta múltipla (Parte I) e uma parte de resolução livre (Parte II)

Figura 1. Modelo de 1/4 de

Mario Campos, Dr.ECP PETROBRÁS/CENPES. Engenharia Básica em Automação e Otimização de Processos (EB/AOT)

Controle de Sistemas Dinâmicos. CSD1 - Introdução. Prof. Adolfo Bauchspiess ENE/UnB

CONTROLODOR ROBUSTO PARA UM SISTEMA DE TANQUES ACOPLADOS

Estabilidade no Domínio da Freqüência

SÍNTESE DE CONTROLADOR VIA LMIs E IMPLEMENTAÇÃO EM UM PÊNDULO INVERTIDO MODELO LINEAR DA QUANSER R

Controle II. Márcio J. Lacerda. 2 o Semestre Departamento de Engenharia Elétrica Universidade Federal de São João del-rei

Estabilidade. 1. Estabilidade Entrada-Saída Sistemas LIT. 2. Estabilidade BIBO Sistemas LIT. 3. Estabilidade BIBO de Equações Dinâmicas Sistemas LIT

Modelagem Matemática de Sistemas

Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics. LMIs

SEM Sistemas de Controle I Aula 1 - Introdução

Planejamento da Disciplina Sistemas Lineares

CONTROLADOR LQR VIA APROXIMAÇÃO LMI COM RESTRIÇÃO DE TAXA DE DECAIMENTO APLICADO AO HELICÓPTERO 3-DOF DE BANCADA

Denominação O Problema Um pouco de História Motivação Pré-requisitos Conceitos Bibliografia Recursos na Internet C. Capítulo 1. Gustavo H. C.

Controladores Robustos D-LQI e D-Alocação de polos Otimizados via LMI Aplicados a um Conversor Boost Alto Ganho com Célula de

A presente norma complementar deve estar de acordo com o previsto no Edital Específico nº

Controle Robusto H 2 Aplicado ao Pêndulo Invertido Sujeito a Incertezas

SISTEMAS DE CONTROLE SIC

Sistemas a Tempo Discreto

Capítulo 2 Dinâmica de Sistemas Lineares

Modelagem Matemática de Elementos Empregados em Suspensões Veiculares

Indice Introdução Sistemas contínuos descritos por equações diferenciais lineares de coeficientes constantes... 75

Teste Tipo. Sinais e Sistemas (LERCI) 2004/2005. Outubro de Respostas

REPRESENTAÇÃO DE SISTEMAS DINÂMICOS NA FORMA DO ESPAÇO DOS ESTADOS

ESTABILIZAÇÃO DE UM PÊNDULO INVERTIDO USANDO CONTROLADOR H 2 CONTÍNUO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CADASTRO DE DISCIPLINAS

Transcrição:

Introdução ao Controle Robusto Prof. Reinaldo M. Palhares Contato: Sala 234 (PCA) mailto: palhares@cpdee.ufmg.br www.cpdee.ufmg.br/ palhares/topicosrobusto.html Quartas-feiras 07h30-09h10

Linhas Gerais do Curso Caracterizando o problema de Estabilização Robusta Motivação: modelo nominal Incertezas... Incertazas? Modelos de Incerteza Análise no domínio da freqüência Critério de Nyquist. Desempenho nominal e função de sensibilidade. Estabilidade robusta e função de sensibilidade: uma primeira versão do Teorema do ganho pequeno Exemplo de projeto: controle PID robusto de um gravador sujeito a retardo no tempo pag.2 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Linhas Gerais do Curso Uma rápida revisão... Conceitos de álgebra linear. Espaço de estados. Controle baseado no observador por alocação de pólos Normas de Sinais e Sistemas Espaços Normados. Espaços de Hardy H 2 e H. Cálculo das normas H 2 e H Desigualdades Matriciais Lineares DMLs Complemento de Schur e sinais de matrizes pag.3 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Linhas Gerais do Curso Controle H 2 Realimentação de estados: controle robusto H 2 por DMLs. Realimentação de saída. Alocação de pólos Controle H Realimentação de estados: controle robusto H por DMLs: realimentação de estados e de saída Controle misto H 2 /H Otimização multiobjetivo pag.4 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Aspectos Burocráticos Avaliações Uma prova 30 pontos Simulações computacionais exercícios 70 pontos (Pré-)Requisitos Desejáveis Noções de controle clássico (transformadas) e moderno (espaço de estado) Paciência e perseverança... pag.5 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Ferramentas Computacionais Utilização de pacotes computacionais específicos LMILab LMITool pag.6 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Escopo do Curso Não-Linear Linear Sistemas Contínuos Sistemas Discretos Não-Causal Causal Variante no Tempo Invariante no Tempo SISO MIMO sem Memória com Memória Distríbuido Limitado Estocástico Determinístico Espaço de Estado (+) Entrada-Saída (-) Adaptativo Incertezas Não-paramétricas (pouco) Estocástico Incertezas Paramétricas Robusto pag.7 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Motivação e Contexto Problema geral Dado um modelo (ou uma família de modelos) do sistema a ser controlado e um conjunto de especificações, encontrar um controlador adequado Características do controlador adequado Simples, eficiente e barato pag.8 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Motivação e Contexto Métodos tradicionais metodologia de projeto? dependem de experiência, talento e sorte Métodos baseados em otimização O delimitador de águas não está nas características lineares ou não-lineares, e sim em descrições convexas ou não-convexas (Rockafellar) Computacionalmente bastante eficientes Caracteriza os limites de desempenho do sistema pag.9 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Motivação e Contexto Especificações de desempenho resposta adequada aos sinais de controle atenuação de pertubações limitação de sinais críticos Especificações de robustez garantir um nível de desempenho frente a variações no sistema ou diferenças em relação ao seu modelo redução de índices de sensibilidade Especificações de controlador Linear, não-linear, invariante no tempo, gain-scheduling,... centralizado, descentralizado, ordem reduzida pag.10 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

frag replacements Representação do Sistema de Controle w u Planta Generalizada y z Controlador w entradas exógenas u entradas controladas z saídas reguladas y saídas medidas pag.11 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Representação do Sistema de Controle Planta generalizada evidencia os tipos de sinais acessíveis ao controlador incluem informação sobre onde os sinais exógenos atuam explicita a presença das saídas reguladas (analogia com o LQR ou LQG) especificações são formuladas em termos de w e z função de transferência em malha fechada pag.12 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Planta generalizada P (s) = P zw(s) P yw (s) P zu (s) P yu (s) sendo z = P zw w + P zu u y = P yw w + P yu u Controlador: u = Ky z = (P zw + P zu K (I P yu K) 1 }{{} det(i P yu K) 0 P yw )w z = T zw w pag.13 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Planta generalizada cements Sistema 1-DOF n p d r - u K P 0 y p n m pag.14 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Representação na forma padrão g replacements Planta generalizada w r n m d P n p P 0 - y p u z u y K sendo y r y p n m pag.15 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Planta generalizada r 1. z = P zw w y p u = 0 0 1 P 0 0 0 0 0 n m d n p 2. z = P zu u y p u = P 0 1 u r 3. y = P yw w y = r y p n m = 1 1 1 P 0 n m d n p 3. y = P yu u y = r y p n m = P 0 u pag.16 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Planta generalizada Veja então que a planta generalizada é descrita da forma P (s) = P zw(s) P yw (s) P zu (s) P yu (s) P (s) = 0 0 1 P 0 0 0 0 0 P 0 1 1 1 1 P 0 P 0 pag.17 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Planta generalizada Realização em espaço de estados ẋ(t) = Ax(t) + B w w(t) + B u u(t) z(t) = C z x(t) + D zw w(t) + D zu u(t) y(t) = C y x(t) + D yw w(t) + D yu u(t) P (s) = P zw (s) P yw (s) P zu (s) P yu (s) = C (si A) 1 B + D sendo B = B w B u, C = C z C y, D = D zw D yw D zu D yw pag.18 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Planta generalizada Em particular P zw = C z (si A) 1 B w + D zw A C z B w D zw Realização Controlador ẋ c (t) = A c x c (t) + B c y(t) u(t) = C c x c (t) + D c y(t) K(s) = C c (si A c ) 1 B c + D c pag.19 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Planta generalizada P D yw w D zw z D zu B w x C z D yu = 0 B u (si A) 1 C y u x c K y C c (si A c ) 1 B c D c pag.20 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Incertezas Quando modelam-se sistemas dinâmicos, pode-se defrontar com uma série de fontes de incertezas como Incertezas paramétricas (estruturadas) Parâmetros físicos que variam entre limites dados Incerteza intervalar (L ) Incerteza elipsoidal (L 2 ) Incertezas não-paramétricas (não-estruturadas) Dinâmicas não-modeladas Não-linearidades Efeitos da linearização, variação no tempo pag.21 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Incertezas Como transpor incertezas? Controle adaptativo Controle preditivo Controle robusto Deseja-se uma única lei de controle válida para todo o domínio de incertezas adotado pag.22 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Motivando com um Exemplo: Suspensão Ativa Veicular Objetivos do Controle Minimizar distúrbios externos frutos de irregularidades do asfalto Conforto é a palavra de ordem Inovação introduzida na F-1 desde 1987 e consagrada em 91/92 pela Williams Uma variação da suspensão ativa veicular é o denominado ABC (Active Body Control, ou controle ativo da carroceria) Corrige inclinação da carroceria Em frações de segundo o sistema reequilibra o carro na curva, evitando capotamento pag.23 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Suspensão Ativa Veicular: FW14 da Williams Modelo FW14 da Williams 91/92. A suspensão ativa trabalhava por computador, absorvendo as imperfeições do asfalto. Era como se Nigel Mansell e Ricardo Patrese dirigissem num tapete nas onduladas ruas do principado de Mônaco Em 94, os sistemas de suspensão ativa foram proibidos na F-1... pag.24 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Suspensão Ativa Veicular: Novo Mercedes-Benz CL Fonte: DaimlerChrysler pag.25 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Suspensão Ativa Veicular: Novo Mercedes-Benz CL A cambagem é realmente ativa, no sentido de se tornar mais negativa (rodas mais afastadas no ponto de contato com o solo) quando um princípio de derrapagem é detectado. Em caso de frenagem intensa, todas as quatro rodas inclinam-se em tempo extremamente reduzido, o que reduz a distância de parada pag.26 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Modelo Matemático? Diagrama de blocos: 1/4 do veículo PSfrag replacements M 2 u x 2 M 1 x 1 K m w 1. M 1 massa do conjunto da roda 2. M 2 porção da massa do veículo (correspondendo a 1/4 de sua massa total) 3. u e K m atuador e rigidez do pneu (uma mola...) 4. x 1 e x 2 deslocamento da roda e do corpo do veículo, respectivamente 5. x 3 e x 4 velocidade relativas às massas M 1 e M 2, respectivamente 6. w distúrbio externo pag.27 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Modelo Dinâmico? Equações Diferenciais Utilizando as Leis de Newton para o movimento... Mẍ + bẋ + kx = Força do sistema: x 1 e x 2 deslocamento das massas M 1 e M 2 x 3 = ẋ 1 ẋ 3 = ẍ 1 x 4 = ẋ 2 ẋ 4 = ẍ 2 M 2 ẍ 2 = u ẋ 4 = u/m 2 M 1 ẍ 1 + K m (x 1 w) = u ẋ 3 = 1 M 1 u K m M1 x 1 + K m M1 w pag.28 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Representação em espaço de estados 0 0 1 0 0 0 ẋ(t) = 0 0 0 1 K m /M 1 0 0 0 x(t) + 0 K m /M 1 w(t) + 0 1/M 1 u(t) 0 0 0 0 0 1/M 2 A B w B u y(t) = Ix(t) Considere que a massa do veículo, M 2, não seja precisamente conhecida e varie no intervalo [258, 358] (carro com um passageiro 240Kg + 75/4Kg e carro com cinco passageiros + bagagem 240Kg + 5 75/4 Kg + 100/4 Kg) pag.29 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Robustez Questão de análise de robustez: o sistema em malha fechada permanece estável para todos os valores possíveis de M 2? 1. O sistema em malha aberta é marginalmente estável... 2. M 2 influi na matriz de realimentação B u... 3. Como projetar uma única lei de controle que garanta não apenas estabilidade, mas satisfaça as especificações de desempenho? pag.30 Introdução ao Controle Robusto Aula 0

Bibliografia Básica 1. Boyd, S.; El-Ghaoui, L.; Feron, E.; Balakrishnan, V. (1994), Linear Matrix Inequalities in System and Control Theory, SIAM Press. 2. Zhou, K.; Doyle, J. C.; Glover, K. (1996), Robust and Optimal Control, Prentice-Hall. 3. Scherer, C.; Gahinet, P.; Chilali, M. (1997), Multiobjective output-feedback control via LMI optimization, IEEE Transactions on Automatic Control, v. 42, n. 7, pp. 896-911. 4. Palhares, R. M.; Takahashi, R. H. C.; Peres, P. L. D. (1997), H and H 2 guaranteed costs computation for uncertain systems, International Journal of Systems Science, v. 28, n. 2, pp. 183-188. 5. Dorf, R. C.; Bishop, R. H. (1998), Modern Control Systems, Addison Wesley Longman, Inc. 6. Artigos recentes em periódicos especializados pag.31 Introdução ao Controle Robusto Aula 0