EFEITOS DA TEMPERATURA NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES E NA FORMAÇÃO DE PLÂNTULAS DE Cedrela fissilis

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Transcrição:

EFEITOS DA TEMPERATURA NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES E NA FORMAÇÃO DE PLÂNTULAS DE Cedrel fissilis Ademir Kleber Morbeck Oliveir 1, Luciene Andrde Brbos 2 1 Biólogo, Dr., Progrm de Pós-Grdução em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regionl, Universidde Anhnguer-Uniderp, Cmpo Grnde, MS, Brsil - kmorbeckoliveir@gmil.com 2 Biólog, Acdêmic do Progrm de Pós-Grdução em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regionl, Universidde Anhnguer- Uniderp, Cmpo Grnde, MS, Brsil - luciene.b@gmil.com Recebido pr publicção: 03/09/2013 Aceito pr publicção: 31/01/2014 Resumo O cedro-ros é um espécie que ocorre em diverss formções florestis brsileirs, incluindo o Pntnl. As espécies dess fmíli possuem importnte ppel n medicin trdicionl, lém de su utilizção como mdeir, empregd em compensdos. O presente trblho tem como objetivo vlir os efeitos de diferentes temperturs sobre germinção e formção de plântuls de cedro-ros, com frutos coletdos no Pntnl do Negro, Mto Grosso do Sul, Brsil. Foi determindo o teor de águ e vlirm-se os efeitos ds temperturs constntes de 20, 25, 30 e 35 ºC e lternds de 20-30 e 25-35 C, sob fotoperíodo de doze hors de luz brnc, com delinemento experimentl inteirmente csulizdo. O gru de umidde ns sementes foi de 50,5%, com s temperturs constntes de 20 e 25 C e lternd de 20-30 C presentndo os miores vlores médios de germinção, 91, 85 e 87%, respectivmente. O índice de velocidde de germinção foi mior ns temperturs de 25 e 30 C (8,2), com melhor tempo médio de germinção n tempertur de 30 C (5,8 dis). A tempertur constnte de 25 C presentou melhor médi de crescimento e produção de mtéri sec e foi mis dequd. Plvrs-chve: Pntnl; sementes florestis; plântuls; Melicee; cedro-ros. Abstrct Effect of temperture on seed germintion nd seedling formtion of Cedrel fissilis. The Cedrel fissilis Vell is wide dispersion species tht occurs in severl Brzilin forest formtions, even in Pntnl. The species of this fmily hve n importnt role in nturl medicine nd its wood is used to plywood. This work ims to evlute the germintion nd seedling production of Cedrel fissilis Vell under different tempertures. We used fruits collected from Pntnl of Negro, Mto Grosso do Sul, Brzil. It ws quntified the wter content nd evluted the effects of constnt 20, 25 nd 30ºC nd lternted 20-30 nd 25-35 C temperture, twelve photoperiod under white light. For sttisticl nlysis, the experimentl design ws completely rndomized design. The seed moisture content ws 50.5% nd constnt temperture of 20 nd 25 C nd lternted, 20-30 C, the best tretments for germintion, 91, 85 nd 87%, respectively. The germintion speed ws higher t tempertures of 25 nd 30 C (8.2), with the best time of germintion t 30 C (5.8 dys). The constnt temperture of 25 C hd been the best for the production of dry mtter nd growth. Tking into ccount ll prmeters, the temperture of 25 C ws the most suitble. Keywords: Pntnl; forest seeds; seedlings; Melicee; Cedro-ros. INTRODUÇÃO Estudos sobre germinção de sementes de espécies do Pntnl, em condições lbortoriis, são poucos, encontrm-se dispersos e escssos e muits vezes não presentm informções profundds, devido à usênci de pdronizção de procedimento e às vrições de comportmento e disponibilidde ds sementes (SALOMÃO et l., 2003). Entre s espécies ntivs dess região está o cedro-ros (Cedrel fissilis Vell.), fmíli Melicee, podendo ser encontrdo do Rio Grnde do Sul té Mins Geris, principlmente ns florests semidecídu e pluvil tlântic (LORENZI, 2008). 441

Trt-se de um espécie que se comport como secundári inicil ou trdi, encontrd tnto n florest primári, principlmente ns bords d mt ou clreirs, como n florest secundári, tendo su importânci econômic relciond à mdeir, empregd em compensdos, móveis em gerl, n construção civil, nvl e eronáutic, lém de ser lrgmente empregd em pisgismo e n composição de reflorestmento heterogêneos de áres degrdds (LORENZI, 2008). Entre s mdeirs leves, o cedro é que possibilit o uso mis diversificdo, superdo somente pel mdeir d espécie Arucri ngustifoli (Bertoloni) (pinheiro-do-prná). Su mdeir é semelhnte à do mogno (Swieteni mcrophyll King), sendo, porém, mis mole e de textur mis gross (CARVALHO, 1994). Muitos gêneros dess fmíli produzem vários compostos com ção inseticid e medicinl, presentndo proprieddes terpêutics, como febrífug, dstringente e vermífug, entre outrs (LORENZI, 2002). De cordo com Xvier et l. (2003), su explorção é relizd de mneir extrtivist, hvendo crênci de informções sobre processos que vibilizem o seu plntio em progrms de reconstituição ou pr fins comerciis. A germinção pode ser definid como síd do estdo de repouso do embrião e retomd d tividde metbólic, sendo tmbém o desenvolvimento do embrião e emergênci d plântul té tornrse independente ds reservs d semente (FERREIRA; BORGHETTI, 2004; CARVALHO; NAKAGAWA, 2012). Externmente é mrcd pelo rompimento d test e extrusão d plântul ou riz primári (FENNER; THOMPSON, 2005). Existem diversos ftores que influencim no processo de germinção, podendo ser clssificdos como internos (intrínsecos, como longevidde e vibilidde) e externos, relciondos às condições mbientis, como umidde, tempertur, luz e oxigênio. A tempertur constitui um dos principis ftores que influencim semente, fetndo germinção totl e velocidde de germinção, pois tende influencir velocidde de bsorção de águ e s reções bioquímics determinntes no processo germintivo (FERREIRA; BORGHETTI, 2004; CARVALHO; NAKAGAWA, 2012). Cd espécie present um tempertur mínim, máxim e ótim pr germinção. A tempertur é chmd de ótim qundo ocorre o máximo de germinção no menor tempo. Acim e bixo dos limites máximo e mínimo, respectivmente, pode ocorrer morte dos embriões. A fix de 20 30 C mostr-se dequd pr germinção de grnde número de espécies subtropicis e tropicis (LARCHER, 2003; FERREIRA; BORGHETTI, 2004; BRANCALION et l., 2010), que inclui s espécies do Pntnl. Com relção às sementes de Cedrel fissilis coletds em áre do Pntnl, não existem estudos disponíveis n litertur sobre germinção de sementes, de modo que o objetivo deste trblho foi vlir o efeito de diferentes temperturs n germinção de sementes e crescimento inicil de plântuls de cedro-ros. MATERIAL E MÉTODOS Os frutos de Cedrel fissilis form coletdos n époc d dispersão (julho-gosto/10), em áres do Pntnl do Negro, município de Rio Negro, Mto Grosso do Sul, Brsil (19 29 12,2 19 30 49,8 sul e 55 35 28,5 55 42 37,9 oeste). A colet foi relizd com o uxílio de tesour de pod lt, em 16 mtrizes loclizds em áre de mt, considerndo-se o porte, o vigor e snidde ds árvores. Os frutos form condiciondos em scos plásticos e trnsportdos pr o Lbortório de Pesquis em Sistems Ambientis e Biodiversidde, Universidde Anhnguer-Uniderp, Cmpo Grnde, MS, onde s sementes form retirds dos frutos, pós su bertur nturl. Foi quntificdo o teor de águ ns sementes utilizndo método de estuf 105 ± 3 C por 24 hors, segundo metodologi descrit ns Regrs pr Análise de Sementes (BRASIL, 2009). As sementes form, inicilmente, imerss em solução de hipoclorito de sódio 2% (v/v) por 2 minutos e, n sequênci, lvds em águ corrente por 1 minuto, pr desinfecção superficil. Pr cd trtmento, form utilizds 200 sementes sem ls, dividids em qutro repetições de 50 uniddes, condicionds em cixs plástics trnsprentes (11 x 11 x 3,5 cm), sobre dus folhs de ppel germitest previmente umedecids com o fungicid Rovrl 1% com volume d solução equivlente 2,5 vezes mss sec do substrto, e colocds em germindor, em presenç de luz brnc, com fotoperíodo de 12 hors, ns temperturs constntes de 20, 25, 30 e 35 C e lternds de 20-30 e 25-35 C. 442

O compnhmento foi diário, durnte o período de três semns, procedendo-se à dição de águ destild no substrto qundo necessário. A vlição foi feit no último di do experimento, considerndo-se germinds s sementes que originrm plântuls normis, com emissão de riz primári e prte ére. As sementes não germinds form berts com utilizção de bisturi e vlids qunto à integridde de sus estruturs, trvés de observção em estereomicroscópio. Após contgem finl (18 dis pós instlção do teste), tods s plântuls normis form medids (riz primári e d prte ére), com uxílio de um régu grdud em centímetros. Em seguid, colocds em scos de ppel enumerdos, levdos à estuf reguld 60 C té tingir peso constnte (48 hors) e pesds em blnç nlític com precisão de 0,001 grms. O delinemento experimentl foi o inteirmente csulizdo. Seguindo procedimentos de Ferreir e Borghetti (2004), form vlidos percentgem de germinção e o índice velocidde de germinção (IVG), com o tempo médio de germinção (TMG) clculdo de cordo com Mguire (1962) e os ddos de percentgem de germinção trnsformdos em rco seno (x/100) 0,5, sendo presentdos, n tbel, ddos originis (não trnsformdos), pr melhor entendimento, com ddos submetidos à nálise de vriânci e comprção de médis pelo teste de Tukey (5%). O vlor d tempertur idel, utilizndo os vlores ds temperturs constntes, foi obtido trvés de um dptção d fórmul de Bhskr. RESULTADOS E DISCUSSÃO Em relção o teor de águ, s sementes presentrm o vlor de 50,5%, semelhnte o encontrdo por Corvello et l. (1999), entre 50 e 60%. Esse teor, segundo os utores, é qundo o fruto encontr-se prcilmente verde, podendo presentr mior suscetibilidde dnos. Entretnto, os mesmos utores colocm que melhor fse pr colheit de sementes de cedro com lt qulidde é quel n qul é bixo o teor de águ ns sementes, o que ocorre n 32ª semn pós ntese, qundo s sementes presentm teor de águ proximdo de 22%, com os frutos inicindo deiscênci. Esses resultdos são distintos dos encontrdos neste trblho, em que sementes com lto teor de águ presentrm lt qulidde germintiv. Já Chintto et l. (2011) citrm 13,2% de umidde, bixo do encontrdo neste trblho. De cordo com Popinigis (1985), semente dquire mior qulidde n mturidde qundo ind contém teores elevdos de águ, firmção que corrobor os resultdos encontrdos por este trblho. A germinção ds sementes de Cedrel fissilis (Figur 1) iniciou-se no 2º di pós instlção do experimento, pr s temperturs de 25, 30 e 25-35 ºC, estendendo-se té o 14º, 13º e 16º di pós o início d germinção, respectivmente. Ns temperturs de 20, 35 e 20-30 C, o início d germinção ocorreu no 3º di, estendendo-se té o 16º, 9 e 16 di, respectivmente. Após esse período, o processo germintivo não teve continuidde, com s sementes não germinds, pós vlição de sus estruturs, sendo considerds morts, com cotilédones presentndo prênci deteriord (colorção enegrecid). De cordo com Brsil (2009), contgem finl de sementes desse gênero poderi ser feit no 28 o di. Os ddos obtidos pr sementes coletds no Pntnl indicm que, no máximo, o 20 o di seri dequdo. As curvs de germinção, pr miori ds temperturs testds, presentrm um distribuição temporl, com um pdrão norml ou gussino, de cordo com Borguetti e Ferreir (2004). Em trblhos com espécie, Cherobini et l. (2008) inicirm contgem de sementes germinds entre o 7 e 14 dis em lbortório, utilizndo tmbém o substrto ppel e tempertur de 25 C. Já em experimentos relizdos por Lorenzi (2008) em substrto rgiloso, germinção ocorreu entre 12-18 dis, enqunto que Meneghello e Mttei (2004) observrm germinção 22-28 dis pós semedur. A origem ds sementes pode indicr que espécie, qundo coletd em áres do Pntnl, possui germinção mis rápid, pois, segundo Crvlho e Nkgw (2012), origem d semente pode ter grnde influênci sobre seu comportmento durnte germinção. Cherobini et l. (2008) vlirm qulidde de sementes de cedro coletds n região Sul e verificrm que existem diferençs nos níveis de vigor entre s procedêncis, com 89% de germinção ds sementes provenientes do Rio Grnde do Sul, 79% de Snt Ctrin e 16% do estdo do Prná. Já Sntos et l. (2009) encontrrm 66,2% de germinção, com sementes coletds n Príb e geminds em cs de vegetção, tmbém indicndo diferençs de vigor, n dependênci d origem. 443

Germinção (%) Germinção (%) 100 o C 80 60 40 20 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 20 25 30 35 20-30 25-35 Dis Figur 1. Germinção de sementes de Cedrel fissilis (ddos cumuldos) em qutro temperturs constntes e dus temperturs lternds, em germindor. Figure 1. Germintion of Cedrel fissilis seeds (ccumulted dt) t four constnt tempertures nd two lternting tempertures in germintion chmber. A mior percentgem de germinção, entre s temperturs constntes, foi observd entre s temperturs de 20 e 25 C (22,7 C), em que ocorreu o ponto máximo de germinção. À medid que tempertur ument, germinção é fetd negtivmente, como pode ser observdo n tempertur de 35 C (Figur 2). Levndo-se em considerção que os frutos de Cedrel fissilis são secos e sus sementes, lds (nemocórics), com dispersão gerlmente ocorrendo entre os meses de julho e gosto, considerdos os mis secos do no n região e tmbém período de inverno, de menores temperturs, o ponto máximo de germinção encontrdo neste trblho é justificdo pel correlção entre esses ftores. Comprndo-se s melhores temperturs constntes com s lternds (Figur 2), observ-se que tempertur de 20-30 ºC tmbém é considerd dequd pr germinção ds sementes d espécie, o que vem de encontro com recomendção de Brsil (2009), em que tempertur lternd de 20-30º C é indicd. Já 25-35 C, com menor germinbilidde, demonstr que mesmo em períodos de 12 h tempertur de 35 C não é dequd. 100 80 60 b c 40 20 0 20 25 30 35 20-30 25-35 d Temperturs ( o C) Figur 2. Germinção de sementes de Cedrel fissilis em dus temperturs constntes e dus temperturs lternds, em germindor. As médis seguids d mesm letr, não diferem entre si pelo teste de Tukey em 5% de probbilidde. Figure 2. Germintion mong Cedrel fissilis seeds cultivted t two constnt tempertures nd two lternting tempertures in germintion chmber. Averge lengths followed by the sme letter were not significntly different when subjected to Tukey s test, 5% probbility. 444

De cordo com Bskin e Bskin (2001), temperturs inferiores ou superiores à ótim tendem reduzir velocidde do processo germintivo, expondo s sementes por mior período ftores dversos, o que pode levr à redução no totl de germinção, o que ocorreu n tempertur de 35 C, indequd pr espécie, ns condições testds. Mrcos Filho (2005) e Brdford e Nonogki (2007) justificm est menor germinção devido o fto de temperturs elevds cusrem dnos às sementes de determinds espécies, levndo, por exemplo, lterções enzimátics, reduzindo quntidde de minoácidos livres e modificndo velocidde de reções metbólics. Cssro-Silv (2001) tmbém explic que, em temperturs muito elevds, em relção àquels que espécie toler, energi contid ns céluls ou sistems de membrns celulres d semente pode ficr cd vez menos fvorável o crescimento do embrião, té tingir tempertur máxim em que tod energi é dissipd, ocorrendo nesse ponto processos como desnturção de proteíns, limitndo germinção, o que foi observdo pr espécie. Cherobini et l. (2008), vlindo sementes de Cedrel fissilis coletds no RS e SC, utilizndo pens tempertur de 25 C, obtiverm vlores semelhntes os do presente estudo (89% e 79%). Tmbém Corvello et l. (1999), utilizndo somente tempertur de 25 C em estudos de mturção fisiológic do cedro, encontrrm vlores tmbém proximdos (entre 86 e 93%), resultdo similr o de Chintto et l. (2011), com 83 e 87%, melhores vlores, pr substrto rei e vermiculit, embor o substrto ppel (30%) tenh presentdo resultdos inferiores os encontrdos neste trblho. Já Sntos-Júnior et l. (2004), estudndo sobrevivênci de espécies florestis ntivs em sistem de semedur diret em três mbientes diferentes em Lvrs, Mins Geris, consttrm que s sementes do cedro demorrm mis germinr no mbiente com sombremento, o que não seri esperdo, considerndo o estágio sucessionl d espécie. Os utores relcionrm o fto à menor tempertur encontrd no mbiente sombredo (cerc de 3 C menos que o mbiente pleno sol). Porém, como s metodologis form diferentes, não é possível firmr que sementes dquel região germinrm em menor proporção. Andrde e Pereir (1994), estudndo o efeito d tempertur e substrto em outr espécie do mesmo gênero, Cedrel odort L., encontrrm s melhores txs ns temperturs de 25 C (77%) e 30 C (67%). Já Pssos et l. (2008), com mesm espécie, firmrm que tnto s temperturs constntes de 25 e 30 C (86 e 80%, respectivmente) como lternd de 20-30 C (90%) são s melhores condições pr germinção ds sementes, resultdos semelhntes os encontrdos por este trblho, diferindo pens n tempertur constnte de 30 ºC. Temperturs lternds podem fvorecer germinção de lgums espécies secundáris e pioneirs, de sementes pequens, pois simulm s flutuções de temperturs que ocorrem próximo o solo, pois, segundo Bskin e Bskin (2001), presentm mecnismos enzimáticos que funcionm em diferentes temperturs e ess respost, provvelmente corresponde dptções ecológics d espécie o mbiente, o que pode ser observdo em 20-30 C. Algums espécies, como Amburn cerensis (Allemão) A. C. Smith., com sementes germinndo em vermiculit em temperturs constntes (25, 30 e 35 ºC) ou lternd (20-30 ºC) (GUEDES et l., 2010), ou Aspidosperm tomentosum Mrt., em ppel-filtro, ns temperturs de 20, 25 e 25-35 C (OLIVEIRA et l., 2011), demonstrrm lt percentgem de germinção, resultdos prcilmente similres os encontrdos por este trblho, demonstrndo diferentes dptções ds espécies. Levndo-se em considerção o vigor de germinção, vlido indiretmente pelo IVG e TMG, melhor condição de tempertur foi de 25 C, pois, lém d melhor tx de germinção, tmbém presentou mior velocidde (8,2) e o segundo menor tempo de germinção (7,5 dis), enqunto tempertur de 20 ºC diminui o vigor, umentndo o tempo de germinção. As temperturs lternds tmbém cusrm um diminuição no vigor de germinção, demonstrndo que s mesms não deverim ser utilizds pr sementes coletds n região do Pntnl (Tbel 1). A tempertur de 30 C presentou IVG esttisticmente significtivo (8,2), igul o obtido n tempertur de 25 C, e tmbém o melhor TMG, porém tx germintiv, 73%, foi inferior os resultdos obtidos pr 20 e 25 ºC, demonstrndo que ess tempertur mis elevd propici mior vigor, porém fet negtivmente germinção, indicndo que ns condições testds, temperturs elevds são indequds pr espécie. O mior tempo pr germinção, observdo no TMG ds temperturs de 20 e 25 ºC, é decorrente, segundo Cssro-Silv (2001), d grnde dependênci entre velocidde de germinção e tempertur, sendo que, qunto menor tempertur, mior o tempo necessário pr que s sementes germinem, embor percentgem finl de germinção poss ser lt, como o observdo neste trblho. 445

Peso (g) Comprimento (cm Tbel 1. Índice de velocidde de germinção (IVG) e tempo médio de germinção (TMG) de sementes de Cedrel fissilis submetidos diferentes temperturs. Tble 1. Speed germintion index (IVG) nd men germintion time (TMG) of Cedrel fissilis seeds submitted to different tempertures. Tempertur ( C) IVG TMG (dis) 20 6,1 b 9 c 25 8,2 7,5 b 30 8,2 5,8 35 0,9 e 6,5 20-30 4 c 9 c 25-35 5 c 10,5 d Médis seguids pel mesm letr n colun não diferem esttisticmente entre si, pelo teste de Tukey (p > 0,05). Avlindo-se o trblho de Figlioli et l. (2006), os vlores de IVG encontrdos, com índices de 1,37 pr tempertur de 25 C, 1,48 n de 30 C e 1,27 n tempertur constnte de 20-30 C, são diferentes dos obtidos por est pesquis. Sntos-Júnior et l. (2004) tmbém encontrrm pequeno vigor, com IVG de 2,16, em tempertur mbiente. Cherobini et l. (2008), utilizndo somente tempertur de 25 C, encontrrm IVG de 1,7. Chintto et l. (2011), tmbém n mesm tempertur, citrm o melhor IVG, em rei, sendo bixo de 3,5. Já Sntos-Júnior et l. (2004), em tempertur de 25 ºC, citrm IVG de 6,8, seguido d tempertur de 30 C, com 7,3, vlores similres os encontrdos neste trblho. Os miores vlores de IVG encontrdos pr est pesquis, ns temperturs de 25 e 30 ºC, podem estr ssocidos à qulidde fisiológic ds sementes e su origem. Tmbém o substrto pode ter interferido, pois os trblhos citdos cim usrm substrtos diferentes do presente estudo, como vermiculit e rei, entre outros. Outro prâmetro vlido foi produção de mtéri sec e comprimento ds plântuls (Figur 3). A tempertur constnte de 25 C, levndo-se em considerção os dois prâmetros vlidos, presentou o melhor desenvolvimento de plântuls, miores e mis pesds. As temperturs de 20 e 20-30 ºC tmbém propicirm bom crescimento, ms com cúmulo de mss sec menor. A tempertur de 30 C tmbém produziu plântuls de mior mss sec, porém com menor tmnho (Figur 3). 0,070 0,060 0,050 0,040 0,030 0,020 0,010 0,000 c b b 20 25 30 35 20-30 25-30 c e b d b 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 Comprimento (cm) Peso (g) Temperturs ( o C) Figur 3. Tmnho médio (cm) e peso (g) de plântuls d espécie Cedrel fissilis submetids diferentes temperturs. As médis seguids d mesm letr não diferem entre si pelo teste de Tukey em 5% de probbilidde. Figure 3. Averge length (cm) nd weight (g) of seedlings (mm) of Cedrel fissilis, cultivted t different tempertures. Averge lengths followed by the sme letter were not significntly different when subjected to Tukey s test, 5% probbility. Oliveir et l. (2013), com sementes de Diptychndr urntic (Mrt.) Tul. crescendo em substrto ppel, demonstrrm que s temperturs de 25 e 30 C form s mis dequds pr o 446

crescimento d riz primári, resultdo prcilmente similr o encontrdo neste trblho, com sementes de Cedrel fissilis. O crescimento d plântul é gerlmente viável sob um mpl fix de tempertur, vrindo entre 2 e 5 ºC pr espécies lenhoss de zon temperd e cim de 10 ºC pr vegetis de regiões tropicis (LARCHER, 2003). A tempertur ótim pr divisão celulr é de proximdmente 30 ºC pr miori ds espécies, portnto próxim d tempertur ótim pr o crescimento (FERREIRA; BORGHETTI, 2004), embor este trblho tenh encontrdo tempertur de 25 ºC como mis dequd pr espécie estudd. A somtóri de todos os prâmetros vlidos demonstr que tempertur de 25 C pode ser mis indicd, pois s sementes presentrm mior percentgem de germinção (85%), IVG (8,2), segundo mior TMG (7,5 dis), mior comprimento d riz (4,1 cm) e segund mior ltur de prte ére (4,8 cm), lém de mior peso seco e prte ére mis desenvolvid, resultdos similres os citdos por Figlioli et l. (2006). CONCLUSÃO Apesr de s Regrs pr Análise de Sementes (BRASIL, 2009) recomendrem tempertur lternd de 20-30 C pr condução do teste de germinção com sementes do gênero Cedrel, os resultdos obtidos neste trblho demonstrm que s sementes de Cedrel fissilis coletds n região do Pntnl tmbém lcnçrm miores txs de germinção ns temperturs de 20 e 25 ºC, lém d tempertur lternd de 20-30 C. Porém o mior vigor foi obtido ns temperturs de 25 e 30 ºC, lém de tempertur de 25 ºC produzir plântuls mis vigoross, o que indic su melhor dequção pr espécie estudd. AGRADECIMENTOS À Universidde Anhnguer-Uniderp, pelo finncimento do projeto GIP (Grupo Interdisciplinr de Pesquis), e à Cpes e CNPq, pels bolss concedids. REFERÊNCIAS ANDRADE, A. C. S.; PEREIRA, T. S. Efeito do substrto e d tempertur n germinção e no vigor de sementes de cedro Cedrel odort L. (Melicee). Revist Brsileir de Sementes, v. 16, n. 1, p. 34-40, 1994. BASKIN, C. C.; BASKIN, J. M. Seeds: ecology, biogeogrphy, nd evolution of dormncy nd germintion. Sn Diego: Acdemic Press, 2001. 666 p. BORGHETTI, F.; FERREIRA, A. G. Interpretção de resultdos de germinção. In: FERREIRA, A. G.; BORGHETTI, F. (Eds.). Germinção: do básico o plicdo. Porto Alegre: Artmed, 2004. p. 209-222. BRADFORD, K. J.; NONOGAKI, H. Seed development, dormncy nd germintion. Oxford: Blckwell Pub, 2007. 392 p. BRANCALION, P. H. S.; NOVEMBRE, A. D. L. C.; RODRIGUES, R. R. Tempertur ótim de germinção de sementes de espécies rbóres brsileirs. Revist Brsileir de Sementes, Londrin, v. 32, n. 4, p. 15-21, 2010. BRASIL. Ministério d Agricultur, Pecuári e Abstecimento. Regrs pr nálise de sementes. Brsíli: Secretri de Defes Agropecuári. MAPA/ACS, 2009. 395 p. CASSARO-SILVA, M. Efeito d tempertur n germinção de sementes de mnduirn (Senn mcrnther (Colld.) Irwin et Brn. Ceslpinicee). Revist Brsileir de Sementes, Londrin, v. 23, n. 1, p. 92-99, 2001. CARVALHO, P. E. R. Espécies florestis brsileirs: recomendções silviculturis, potenciliddes e uso d mdeir. Colombo: EMBRAPA-CNPF/SPI, 1994. 639 p. 447

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