SIMPLES NACIONAL versus LUCRO PRESUMIDO

Documentos relacionados
EIRELI SOCIEDADE EMPRESÁRIA

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE REGIMES TRIBUTÁRIOS PARA O RAMO DA SAÚDE

OS IMPACTOS DOS REGIMES TRIBUTÁRIOS SOBRE O RESULTADO DOS EXERCÍCIOS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIOECONÔMICAS E HUMANAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS

+ SIMPLES Nacional. Matriz constitucional: artigo 146, III, d Art Cabe à lei complementar:

Consultoria tributária

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte XI. Prof. Marcello Leal

Simples Nacional Opção, enquadramento e cálculo

SIMPLES NACIONAL. Corretor de Imóveis

Aula 3 Imposto de Renda Pessoa Jurídica CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Prof. Dr. Érico Hack

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte X. Prof. Marcello Leal

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Lucro Real, Presumido e Arbitrado Parte 3. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NA PRÁTICA

ETEP TÉCNICO EM CONTABILIDADE MÓDULO 2 CONTABILIDADE DE MICROEMPRESA 2011/2 TÉCNICO EM CONTABILIDADE MÓDULO 2 CONTABILIDADE DE MICROEMPRESA

Tabela Mensal de Obrigações - Maio/2019 Setor Contábil

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte VII. Prof. Marcello Leal

PÓS GRADUAÇÃO FINANÇAS E CONTROLADORIA

SIMPLES NACIONAL PROF. DR. AMAURY JOSE REZENDE

Além disso, o novo Portal do Empreendedor, já disponível, traz facilidades para a vida dos empreendedores.

O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade rural.

Boa noite! Flavio Dondoni Junior.

Planejamento Tributário Empresarial

Tabela Mensal de Obrigações Maio/2018 Setor Contábil

Tabela Mensal de Obrigações Março/2018 Setor Contábil

O corretor de Seguros no Simples Nacional

Tabela Mensal de Obrigações Abril/2018 Setor Contábil

Cálculos Simples Nacional

Tabela Mensal de Obrigações - Abril/2019 Setor Contábil

SPED ECF - Como importar as informações do registro P500 referente ao cálculo da CSLL?

IMPACTOS TRIBUTÁRIOS DA LEI /2014 NO SETOR ELÉTRICO

Palestra Simples Nacional

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: POSSIBILIDADES DE TRIBUTAÇÃO PARA UM ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE

1) TRIBUTOS FEDERAIS (aplicados ao Comércio ) 2) PERFIL DO CONTADOR MODERNO

Microempreendedor Individual. Saiba como declarar o Imposto de Renda Pessoa Física - IRPF

4º O contribuinte deverá considerar, destacadamente, para fim de pagamento:

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte V. Prof. Marcello Leal

Tabela Mensal de Obrigações Junho/2018 Setor Contábil

ANO XXX ª SEMANA DE ABRIL DE 2019 BOLETIM INFORMARE Nº 17/2019

IRPJ- TEORIA E PRÁTICA

PIS/COFINS SOBRE RECEITAS FINANCEIRAS: alcance e inconstitucionalidade do Decreto 8.426/2015

Sumário. Parte I SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO, CONTABILIDADE E CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA Tributo e Sistema Tributário Brasileiro...

PÓS GRADUAÇÃO FINANÇAS E CONTROLADORIA. Prof Arnóbio Durães Novembro/2018 Aula 2/3

APOSTILA Simples Nacional Alterações da Lei Complementar 155. Para 2018

CALENDÁRIO OBRIGAÇÕES FISCAIS OUTUBRO/16

Título: Conteúdo Contábil Tributário Comparativo Regime Tributário

ATIVIDADES PRÁTICAS LUCRO PRESUMIDO. 1) Com base nos conteúdos estudados calcule o IRPJ e CSLL, com base no Lucro Presumido Abaixo:

Tabela Mensal de Obrigações - Fevereiro/2019 Setor Contábil

IMPACTOS DA MUDANÇA TRIBUTÁRIA NAS EMPRESAS QUE NECESSITAM OPTAR POR OUTRO REGIME DE TRIBUTAÇÃO

IRPJ, CSLL, PIS, COFINS

SIMPLES NACIONAL SIMPLES NACIONAL 22/11/2017 PROF. DR. AMAURY JOSE REZENDE

Tabela Mensal de Obrigações - Janeiro/2019 Setor Contábil

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

IMPOSTOS CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOS COM A E A MELHOR FORMA DE ATUAÇÃO PARA PESSOA FÍSICA X JURÍDICA

Página 2 de 5 No caso da ausência de comprovação de que essas bonificações estejam relacionadas com a aquisição das mercadorias, essa operação será ca

Simples Nacional. Principais Alterações 2018

Orientações Consultoria de Segmentos Registros 1300 e 1700 da EFD Contribuições.docx

Tabela Mensal de Obrigações - Agosto/2016 Setor Contábil

Formulário Consulta Pública RFB. Apresentação e orientações

Simples Nacional para a Representação Comercial a partir de 2018.

Palestra. SIMPLES Nacional - Atualização. Outubro Elaborado por: Claudimir Gonçalves Dias

PÓS GRADUAÇÃO FINANÇAS E CONTROLADORIA

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

Revisão Geral. Prof. Thiago S.Oliveira CRC-MG Revisão Geral

Depreciação de Bens do Ativo Imobilizado

SIMPLES NACIONAL. Alterações trazidas pela LC nº 155/2016 e questões estaduais. Roberta Zanatta Martignago

Título: Como importar as informações do registro P300 referente ao cálculo do IRPJ?

PEC 491/2010. Medicamentos de uso humano e seus Insumos. Audiência Pública Câmara dos Deputados. (Imunidade Constitucional) Brasília-DF, 11/06/2014

REVISÃO DO ENQUADRAMENTO TRIBUTÁRIO OBSERVANDO OS IMPACTOS NA RENTABILIDADE DA EMPRESA: UM ESTUDO DE CASO NUMA EMPRESA DO SIMPLES NACIONAL

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Comércio

CALENDÁRIO OBRIGAÇÕES FISCAIS ABRIL/17

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário do negócio jurídico Prof. Pedro Bonifácio

TRIBUTAÇÃO. JUR_SP v

LUCRO REAL ANUAL RECOLHIMENTO POR ESTIMATIVA MENSAL

Atividade 05 (Grupo)

vamos agora estudar e classificar as empresas de acordo com o seu faturamento:

Maio/2017. MAPA ETÉCNICO FISCAL - facebook/mapaetecnicofiscal

VISÃO CONTÁBIL DE RECEBIMENTOS DE PRODUTOS EM BONIFICAÇÕES E DESCONTOS EM BOLETOS

GESTÃO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

Ponto XI LUCROS RESERVAS DIVIDENDOS

Simples Nacional: Saiba quais suas implicações e benefícios para a advocacia.

Imposto de Renda Pessoa Jurídica Curso De Exercícios Para Receita Federal Professor: Márcio Antônio Rocha

Simples Nacional 1 Hugo Medeiros de Goes

Planejamento Tributário Empresarial 1

Substituição Tributária, Tributação Monofásica

Sumário. Introdução 3. Ideia do negócio 4

Efeitos financeiros do Simples

ANO XXIX ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 37/2018

TÍTULO: AS MUDANÇAS NO REGIME TRIBUTÁRIO DO SIMPLES NACIONAL E SEUS REFLEXOS

Profa. Ma. Divane A. Silva. Unidade II PLANEJAMENTO CONTÁBIL TRIBUTÁRIO

Pesquisa. O Impacto do SIMPLES nas Micro e Pequenas Empresas

CALENDÁRIO OBRIGAÇÕES FISCAIS DEZEMBRO/17

Escrituração Contábil Digital X Escrituração Contábil Fiscal DIPJ E LALUR

TRIBUTAÇÃO. BT - 777/ v2

Transcrição:

SIMULADOR A ferramenta do Contador. Qual é o melhor regime para sua empresa? SIMPLES NACIONAL versus LUCRO PRESUMIDO Acesse nosso ebook http://www.etecnico.com.br/ https://www.facebook.com/mapaetecnicofiscal 1

INFORMAÇÕES IMPORTANTES A opção pelo modo de tributação (lucro real, lucro presumido ou simples nacional) depende de diversos fatores como atividade da empresa, faturamento, estrutura societária, etc. As informações fornecidas por esta ferramenta foram preparadas para a orientação geral sobre os diferentes tipos de tributação, e não constituem aconselhamento profissional ou de uma consulta específica do seu negócio. Você deve sempre obter aconselhamento profissional. O objetivo é que o empresário e seu contador possam avaliar qual é o melhor regime tributário a adotar: Simples Nacional ou Lucro Presumido. - 2

3

Regimes tributários É um regime de opção facultativa compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às ME e EPP, a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14/12/2006, e devidamente registrados na Junta Comercial ou no Cartório, desde que: A opção pelo Simples Nacional deve ser feita no início de cada ano-calendário (até o dia 31 de janeiro) e não poderá ser alterada ao longo do ano. Ele abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). Podem optar por esse regime todas as empresas autorizadas por lei com faturamento até R$ 3.600.000,00. A ME que no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta anual previsto, passa automaticamente, no ano-calendário seguinte, à condição de EPP. A EPP que no ano-calendário não ultrapassar o limite de receita bruta anual previsto, passa automaticamente, no ano-calendário seguinte, à condição de ME. 4

QUANDO VALE A PENA OPTAR PELO SIMPLES NACIONAL? De maneira geral, quanto maior a folha de pagamento, maior a vantagem do Simples Nacional em relação ao Lucro Presumido. Isso ocorre porque no Simples Nacional o INSS já está embutido na alíquota unificada, enquanto que em outros regimes o INSS incide diretamente sobre a folha de pagamento (normalmente representando 26,8% sobre a folha). 5

Regimes tributários É uma forma de tributação para determinação da base de cálculo do imposto de renda e da CSLL das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas, no ano-calendário, à apuração do lucro real, cuja receita total no ano-calendário anterior tenha sido de até R$ 78.000.000,00. A opção pelo regime de tributação com base no Lucro Presumido será manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano-calendário, exceto se a empresa passar à obrigatoriedade de adotar o Lucro Real no decorrer do ano. No Lucro Presumido, o IRPJ e a CSLL incidem sobre a soma dos seguintes valores: a. Valor resultante da aplicação de um percentual sobre o faturamento (vide percentuais na tabela abaixo); b. Outras receitas, tais como ganho de capital, rendimento de aplicações financeiras, etc. (sem a aplicação de um percentual sobre essas receitas); c. Juros sobre o capital próprio auferidos; d. Recuperação de despesas que tenham sido deduzidas do Lucro Real em anos anteriores. Para possibilitar que o empresário e seu contador verifiquem qual é o regime mais vantajoso para sua empresa do ponto de vista tributário, a ferramenta a seguir criada pelo Sebrae permite comparar as diferenças de alíquotas de imposto entre os regimes do Simples Nacional e do Lucro Presumido. Assim, será mais fácil para que o empresário e seu contador decidam qual o melhor regime tributário para o seu negócio. 6

REGIME DE CAIXA OU COMPETÊNCIA As empresas optantes pelo Lucro Presumido podem ainda optar pela tributação de suas receitas no momento da emissão da Nota Fiscal (Regime de Competência) ou no momento do efetivo recebimento dos valores (Regime de Caixa). Por vezes o Regime de Caixa é mais atraente tendo em vista que a maioria das empresas recebe de seus clientes após a emissão da Nota Fiscal. No entanto, a empresa que deseja optar por esta sistemática, deve manter bons controles financeiros para que a tributação seja realizada corretamente. 7

A calculadora A calculadora é uma ferramenta para ser utilizada preferencialmente com o apoio do contador, a fim de permitir a análise mais precisa da real situação da empresa e a viabilidade da transição. Com o preenchimento dos campos fornecidos, o empresário poderá visualizar o quanto recolheria de imposto no Simples Nacional e o quanto recolheria no Lucro Presumido. 8

Como é feito o cálculo? 9

O cálculo do Simples Nacional é feito por meio de comparação entre as alíquotas aplicadas sobre cada faixa do Simples Nacional incidentes sobre os segmentos de comércio, indústria e serviços. Já o cálculo do Lucro Presumido é feito com base na média das alíquotas de impostos incidentes sobre cada um dos ramos de atividade indicados na calculadora. A calculadora faz dois cálculos independentes, fornecendo ao empresário dois resultados distintos que irão auxiliar qual regime de tributação lhe é mais favorável. Acesse: http://www.fgv.br/fgvtec/_app/index.aspx 10

Obrigado!!! Consultoria MAPA ETECNICO FISCAL Tel: (31) 2121-8700 Fonte: SEBRAE 11