REGISTRO ELETRÔNICO DE SAÚDE Diretoria de Tecnologia e Sistemas Maio/2013
AGENDA
OBS. USO DA TI NA QUALIDADE ASSISTENCIAL EXEMPLO Número de reinternações no mesmo hospital com o mesmo diagnóstico por um determinado período de tempo com fins claros de avaliações de serviços prestados. Observação mesmo que não seja uma consulta de rotina, um bom sistema de informação, tem que ser capaz de responder.
USO DA TI NA QUALIDADE ASSISTENCIAL Um bom sistema de informação em nível tático gerencial, fornece ao gestor conhecimento de seus clientes, da equipe de colaboradores, dos médicos, seus resultados e todo o universo.
OBS. USO DA TI NA QUALIDADE ASSISTENCIAL O sistema de informações das Unimeds devem ser visto pelo cliente também como instrumento de transparência, cidadania de avanço e modernização.
USO DA TI NA QUALIDADE ASSISTENCIAL Onde está o Sistema de Informação?
OBS. USO DA TI NA QUALIDADE ASSISTENCIAL Hoje nas empresas de um modo geral as dificuldades não são tecnológicas, são financeiras, organizacionais e políticas. As empresas devem compartilhar projetos para diminuir custos. ASP- Aplication Service Providen
OBS. USO DA TI NA QUALIDADE ASSISTENCIAL ASSISTENCIAL, INFRAESTRUTURA E PADRONIZAÇÃO: O DESPERDICIO DA SAÚDE Muitas operadoras ainda acreditam que, trazer padrões para troca de informações em saúde seja uma perda de tempo, e o pior, contra seu próprio interesse. Este raciocínio é baseado na percepção de que uma operadora, quando compartilha a sua infra estrutura de informação, esta beneficiando a concorrente.
OBS. USO DA TI NA QUALIDADE ASSISTENCIAL Existe competição na informatização das concorrentes no Sistema Unimed, e não deveria ser assim. Respeitando nossos limites de atuação comercial, não somos concorrentes. No Sistema Unimed temos que deixar para traz a ideia de termos sistemas exclusivos. Custo das máquinas?
OBS. USO DA TI NA QUALIDADE ASSISTENCIAL Temos que caminhar para soluções de compartilhamento de infraestrutura, comunicação e informação. EXEMPLO Videoconferência, rede telefônica pública, televisão (várias emissoras usando uma única via de transmissão, antena ou cabo). Bancos competem entre si, mas compartilham infraestrutura básica, mantendo suas regras de negócio.
USO DA TI NA QUALIDADE ASSISTENCIAL ASSISTENCIAL, INFRAESTRUTURA E PADRONIZAÇÃO: O DESPERDICIO DA SAÚDE O objetivo é definir padrões apenas para trocas de informações, cada Unimed pode até utilizar o formato que preferir, porém na hora de receber é necessário usar um formato padrão.
USO DA TI NA QUALIDADE ASSISTENCIAL Este é o primeiro passo para a criação Registro Eletrônico de Saúde, que só é possível com a padronização. A captura dos dados requer uma estrutura padronizada.
USO DA TI NA QUALIDADE ASSISTENCIAL Infraestrutura e Padronização, compartilhada ou única no Sistema Unimed, evitaria grande desperdício financeiro. Recursos poderiam ser destinados a investimentos e remuneração, porque hoje não se encontram em patamar adequado.
ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR Conhecer para Transformar 1 Conhecer para Transformar 2 Reforma do Modelo de negócio Unimed preservando sua característica COOPERATIVISTA Reforma do Modelo Assistencial: Qualidade centrado no Cliente 1. Ajustes no modelo atual 2. Reforma do modelo atual
Alicerces para a mudança ALICERCES PARA A MUDANÇA Tecnologia da Informação: gestão da saúde individual e populacional; Capital humano com conhecimento técnico para realizar a mudança; Padronização das rotinas do sistema Unimed, especialmente no que se refere ao modelo assistencial; Orçamento: colocar a qualidade como o direcionador; Engajamento dos clientes, dos médicos cooperados e prestadores
O PAPEL DA TI XX Indústria XXI Informação A Tecnologia da Informação viabilizará o acesso a informação com transparência e eficácia para atingir os resultados esperados.
GESTÃO DA INFORMAÇÃO PROCESSO DE DECISÃO Dado Informação Experiência Conhecimento Captação Consolidação Crítica Análise RISCO DA DECISÃO Empirismo Segurança
EVOLUÇÃO DO FOCO NA GESTÃO 1970 2015 Gestão da Receita Gestão de Despesa Gestão do Custo Gestão da Saúde - Repasse de custo - Negociação de tabelas - Rede restrita - Verticalização - Pacotes - Gerenciamento de utilização - Promoção de Saúde - Gerenciamento de Doenças - Gerenciamento de Casos R E S U LTA D O
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO O Hospital 2009 1935 Fonte: Ed Hammond, 2002
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO A Enfermaria 2009 1935 Fonte: Ed Hammond, 2002
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO O Centro Cirúrgico 1935 Fonte: Ed Hammond, 2002 2009
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO O SAME 2009 1935 Fonte: Ed Hammond, 2002
OBJETIVO Gestão da Saúde Acesso de qualquer lugar
RES x PEP RES Armazenamento de Dados de Saúde dos beneficiários oriundos de todos os locais de atendimento; Esses dados poderão ser compartilhados e acessados por todos os softwares autorizados e certificados pelo sistema; Dados estruturados e comparáveis; Massa de dados disponível para análise epidemiológica; Dados individuais identificados, disponíveis para aonde estiver o usuário autorizado; PEP Software aplicativo que reúne os dados da saúde do beneficiário dentro de determinada instituição; Integra-se ao RES enviando e recebendo dados do paciente em atendimento; Disponibiliza e identifica os dados oriundos do RES, apenas para equipe de atendimento autorizada, formando um panorama de seu histórico clínico ao longo do tempo;
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DEFINIÇÃO Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), pode ser definido como o registro eletrônico do conjunto relevante de informações de saúde do paciente, desde o momento de sua entrada no sistema de saúde, até o momento de sua saída.
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO BENEFÍCIOS DO PEP Do ponto de vista do atendimento: Acesso rápido no ponto de atendimento, a toda informação existente do paciente; Diversos profissionais podem acessar ao mesmo prontuário, em pontos diferentes e ao mesmo tempo; Disponibilidade de acesso a imagens traçados e outros; Possibilidade de comparar dados do paciente em momentos diversos de sua vida; Possibilidade de comparar dados do paciente com outros em condições semelhantes;
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO BENEFÍCIOS DO PEP Do ponto de vista do atendimento: Possibilidades de auxiliar o profissional de saúde em seu dia a dia, por meio de módulos de alerta que identifique riscos como interação medicamentosa ou que permitam acesso contextualizado à literatura médica, por exemplo; Possibilidade de identificar padrões de prevalência de doenças, tendências de surtos epidêmicos e a eficiência de condutas.
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO O acesso em toda informação gerada no prontuário eletrônico, esta sujeito a autorização de acesso em níveis adequados. A privacidade do paciente e o sigilo da informação de saúde são assuntos fundamentais quando se fala em prontuário eletrônico.
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO Resolução CFM nº 1.639/2002 http://www.cfm.org.br/resolnormat/numerico/1639_2002.htm Aprova as: "Normas Técnicas para o Uso de Sistemas Informatizados para a Guarda e Manuseio do Prontuário Médico
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO Resolução do CFM nº 1821/2007 ABNT ISO/TR 20514 e ISO/TS18308 ANSI HL7 RIM (Reference Information Model EHR Function Model) Requisitos Funcionais para S-RES SBIS (Sociedade Brasileira de Informática na Saúde) Manual de Certificação para S-RES (3.3) CCHIT (Certification Commissionfor Healthcare Information Technology) Comissão Especial de Estudos em Informática na Saúde
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO Neste contexto, hospitais e organizações de primeira linha, no Brasil e no mundo, têm realizado esforços importantes no sentido de implantar o "seu" sistema de prontuário eletrônico, buscando ter disponível toda a informação sobre o paciente, permitindo atendimento rápido e eficiente, reduzindo custos e elevando a qualidade do seu serviço.
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO PEP e RES PEP - Prontuário Eletrônico do Paciente Registro Eletrônico de um atendimento em saúde, ou de diversos atendimentos em um mesmo provedor. RES - Registro Eletrônico de Saúde Registro longitudinal de todos os eventos de saúde de uma pessoa, do nascimento até a morte; É, necessariamente, multiprestador e multiprofissional; O RES não é uma aplicação. Ele é, acima de tudo, um modelo de integração.
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO Interoperabilidade O desafio de integrar as Unimeds Prontuário Nacional Único ou Prontuários Regionais ou Locais no Intercâmbio: o Padronização de busca de prontuário o Padronização de alimentação dos prontuários
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO Certificação SBIS -NGS1 53 requisitos: Controle de versões dos componentes Rastreabilidade de mudanças no software Identificação e autenticação de usuários Controle de sessões Controle de acesso para usuários/pacientes Back-up e Restore Segurança dos Dados Trilhas de auditoria Documentação
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO Certificação SBIS NGS2 25 requisitos adicionais: Certificados digitais Assinaturas digitais Autenticação digital dos usuários (opcional) Digitalização de documentos
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO Usos do PEP Assistência Prevenção de erros médicos Qualidade da assistência Troca de informação Vigilância sanitária e epidemiológica Gestão Pesquisa Ensino Pagamento
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO Categorias de PEP Hospitalar/Ambulatorial Atenção básica Especializado (Cardio, Gineco, Oftalmo...) UTI/Emergência Enfermagem Home care Pagamento/Pesquisa Registro Eletrônico de Saúde (RES)
VÍDEO
BENEFÍCIOS Gestão da saúde Redução de erros na prescrição Redução de erros administração de medicamentos
FASES DO PROJETO Fase 1 Inicio Arquitetura Conceitual Padrões de Interoperabilidade Escolha de uma ferramenta para prontuário eletrônico compartilhado Fase 2 Construção Etapa 1 Especificação Etapa 2 Desenvolvimento Fase 3 Gestão do conhecimento
ENTREGAS DA 1ª FASE 04/2011 Aprovação do projeto pelo Conselho Confederativo 07/2011 Primeira reunião do Grupo de Estudos de RES (Já foram realizadas 19 reuniões) 10/2011 Apresentação do andamento do projeto com Conselho Confederativo 03/2012 Arquitetura Conceitual do Projeto (Descreve como todas as partes do sistema interagem e se relacionam) Definição do modelo de RFP (Requisição de proposta de fornecimento para ferramenta de Prontuário) 06/2012 Escolha dos padrões de interoperabilidade Escolha de uma ferramenta de Prontuário Eletrônico de Saúde (400 requisitos) 11/2012 Apresentação da solução escolhida pelo Grupo de Estudos do RES Nenhuma solução foi 100% aderente ao nosso escopo
CONCLUSÕES DA PRIMEIRA FASE Através da arquitetura conceitual temos mapeada de forma macro todas as necessidades da Unimed para um projeto de RES; Através dos padrões de interoperabilidade pode ser definido o formato padrão de comunicação entre sistemas de prontuário eletrônico; A Unimed do Brasil disponibilizará uma solução de prontuário eletrônico para pequenos consultórios e clínicas; 1ª Fase 16 meses (jun/11 à out/12) (Tempo)
2ª FASE (1ª Etapa - Especificação) Especificação do PTU Clínico (Serviço clínicos); Especificação de uma Ferramenta de Integração (Solução de barramento); Fluxo de Informação (Caminho que deve percorrer a informação); Autorização e Segurança (baseados nos critérios da SBIS e CFM); 2ª Fase - Etapa 1 (Esta fase iniciou em maio/2013) 240 Dias úteis 1 ano (Tempo)
2ª FASE (2ª Etapa - Desenvolvimento) Desenvolvimento da Ferramenta de Integração Especificação da Gestão do Conhecimento 2ª Fase - Etapa 2 480 Dias úteis 2 anos (Tempo) 2ª Fase (Etapa 1 + Etapa 2) 720 Dias úteis 3 anos (Tempo)
CONSIDERAÇÕES FINAIS Pesquisa do Gartner Research em 2010, identificou quatro fatores que combinados são a chave para a transformação da saúde tornando-a mais eficiente e efetiva: 1. Implantação de RES baseados em um modelo de informação clínica estruturada e em conhecimento; 2. Mudanças na formação e remuneração dos profissionais de saúde; 3. Mudança do modelo assistencial com foco na promoção à saúde e prevenção de doenças; 4. Políticas governamentais de incentivo à saúde eletrônica.
RES Registro Eletrônico de Saúde Imagine um dia ter tudo isso compartilhado... Acesse: www.unimed.com.br/res Email: projetos@unimed.coop.br Emergência Hospitais Exames Farmácias Médicos Enfermagem Pacientes
MUITO OBRIGADO Dr. Antonio Cesar Neves Diretor de Tecnologia e Sistemas Unimed do Brasil