Terça-Feira, 7 de março de 2017

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4,80 5,22 5,35 5,12 3,40 3,36 9,75 11,08 50,82 0,50 1,00-26,25 46,00 70,00 5,50

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6,38 6,83-6, ,20-3,49-6,58-20,35 47,10 69,00 5,71 6, ,15-3,49-6,65-20,30-69,50 5,76

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4,81 5,15 5,21 5,19 3,45 3,39 10,25 11,53 50,67 0,50 1,00-26,00 46,00 70,00 5,50

Quarta-Feira, 15 de março de 2017

Transcrição:

Terça-Feira, 7 de março de 2017 Bom dia, Queda no PIB já estava na conta. Em 2016, o PIB caiu 3,6% em relação ao ano anterior, queda ligeiramente menor que os -3,8% ocorridos em 2015. Pela ótica da oferta, houve recuo na agropecuária (-6,6%), na indústria (-3,8%) e nos serviços (-2,7%). Na análise da ótica da demanda, pelo terceiro ano consecutivo houve contração nos investimentos (-10,2%), enquanto que o consumo das família caiu 4,2% e as despesas do governo recuaram 0,6%. Por sua vez, o setor externo foi o único componente que contribuiu no ano passado ao registrar crescimento em termos reais de 1,9% nas exportações líquidas. De todo modo, as estimativas de mercado apontavam para um recuo anual de 3,6%, exatamente o que foi o resultado oficial do IBGE. Olhando para frente, diante dos sinais vistos nos dados de atividade deste ano e por ventura da fraca base de comparação, a previsão é que o PIB do 1º Trim/17 já registre leve avanço tanto na comparação anual quanto sobre esse resultado que conhecemos hoje. Cabe ressaltar que a mediana do Boletim Focus está em +0,5% para o PIB de 2017. Posto isso, acreditamos que o mercado absorverá essa divulgação no pregão de hoje sem grande impacto. Inflação mensal medida pelo IGP-DI fica praticamente estável. A variação de preços apurada pelo índice da FGV referente à fev/17 registrou um pequeníssimo avanço de 0,06% em relação à jan/17, onde a inflação mensal foi de 0,43%. Ainda que essa forte

desaceleração tenha sido observada, o resultado ficou ligeiramente acima da mediana das projeções de mercado que indicava +0,03%. Mesmo assim, a divulgação reforça a tese de que a inflação brasileira está arrefecendo rapidamente e o IPCA convergindo para o centro da meta (de 4,5% a.a.) do BC já neste ano de 2017. PIB da Zona do Euro apresentou crescimento. O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 0,4% no 4º trimestre de 2016 ante o trimestre anterior, registrando expansão anual de 1,7%, segundo dados da Eurostat. Os números vieram dentro das expectativas de mercado, tanto no comparativo trimestral quanto no anual. Os componentes que mais contribuíram para este desempenho foram o Consumo das Famílias que aumentou 0,4% e a Formação Bruta de Capital Fixo que subiu 0,6%. E na União Europeia, a expansão do PIB no 4º trimestre foi de 0,5%, ficando igual ao avanço ocorrido no trimestre anterior. Na agenda dos EUA teremos balança comercial e crédito ao consumidor. Às 10h30, o déficit da balança comercial pode vir em US$ 47 bilhões em janeiro, pior que o último resultado divulgado que ficou também negativo em US$ 44,3 bilhões. Às 17h, o FED divulga o crédito ao consumidor, com previsão de US$ 19,0 bilhões em janeiro. Bolsas Mundiais sem direção única. Na Ásia, as bolsas da China fecharam no campo positivo, ainda refletindo a estimativa de crescimento anunciada pelas autoridades no final de semana. Em sentido contrário, as bolsas do Japão e da Europa registram queda nesta manhã, em meio à divulgação, sem novidades, do PIB da Zona do Euro (texto acima). Os índices futuros do mercado norte-americano também apresentam recuo, com aumento na percepção de risco geopolítico. Números mais pressionados da CCR (CCRO3). Mais uma vez, o tráfego das rodovias da CCR foi pressionado pelo desaquecimento da economia doméstica, caindo 7,0% na

comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse efeito negativo foi apenas parcialmente compensado por um aumento médio de 5,7% nas tarifas, resultando em uma ligeira queda na receita com pedágios. Ainda assim, a companhia conseguiu apresentar algum ganho de margem na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. O que no atual cenário macro, é um ponto extremamente positivo. Do lado negativo, além da queda no tráfego nas rodovias, os números dos ativos aeroportuários da CCR também sofreram nesse trimestre (Confins teve queda de 9,2% na receita trimestral na comparação com 4T15). Dos outros ativos não rodoviários, boas notícias, os ativos no Rio, VLT e ViaRio, e o Metrô Bahia, estão em fase de ramp up, e a ViaQuatro, a linha amarela do metrô de SP apresentou números bem sólidos. Por fim, o bottom line da companhia mostrou retração considerável na comparação com o 4T15. Com alguns destaques negativos e pouca novidade positiva, os papéis da CCR podem continuar o movimento de realização que vimos nos últimos pregões após expressiva alta, ainda assim, são ativos que recomendamos para investidores que querem aproveitar as oportunidades em infraestrutura no Brasil nos próximos anos. Sonae Sierra (SSBR3) fecha o ano com um bom resultado. A companhia conseguiu reportar números bem sólidos no último trimestre do ano, mesmo em meio ao pior Natal dos últimos tempos para o varejo. A receita líquida da companhia cresceu 7,5% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, com ganhos de margem EBITDA, NOI (resultado operacional líquido) e FFO (que mede o fluxo de caixa operacional), métricas importantes para o setor. Com os números sólidos e a perspectiva de aceleração no processo de queda de juros, os papéis da companhia devem continuar em um movimento de alta no curto prazo. OdontoPrev (ODPV3) propõe pagamento de R$ 35,5 milhões em dividendos. A operadora de planos odontológicos divulgou a proposta para a Assembleia Geral Ordinária (AGO) dos acionistas que será realizada em 28/mar/17. Pela proposta da administração, que precisa ser aprovada em AGO, a companhia pagará até 04/mai/17 cerca de R$ 35,5 milhões, aproximadamente R$ 0,07 por ação, na forma de dividendos aos seus acionistas, o que diante da cotação de 06/mar/17 corresponde a um dividend yield de 0,6%. M. Dias Branco (MDIA3) volta a reportar sólido desempenho. Assim como esperado, o redesenho do sistema de vendas da companhia e a consequente integração das força de vendas de suas diversas marcas regionais e investimentos em marketing (como já foi a tônica do 3 trim) voltaram a trazer bons resultados para a empresa no final do ano. Tal empenho juntamente com a continuidade da retomada da demanda interna levou a um crescimento nas vendas, que avançaram 9,5% na comparação anual, que com os reajustes de preços aplicados propiciaram uma receita líquida 16,8% superior. Do lado dos custos, o processo de verticalização, ou produção própria de insumos permaneceram estáveis, superiores a 90%. O preço do trigo, principal insumo da empresa, apresentou queda de 21,4%, contribuindo para os expressivos ganhos de margens operacionais. No período houve ganhos de 7,9 p.p. e 6,1 p.p. de margem bruta e EBITDA, respectivamente, frente ao mesmo período de 2015. Com isso, o resultado líquido saltou 80,6% indo para R$ 240,8 milhões. Com este resultado positivo, esperamos que seus papéis em Bolsa venham a reagir de forma positiva no pregão de hoje. Embraer (EMBR3) espera lançar aeronave da segunda geração antes do previsto. Segundo veiculado hoje pela Reuters, o chefe de aviação comercial da companhia, John Slattery afirmou que o primeiro voo do protótipo do E195-E2 deve ocorrer até junho

deste ano, a expectativa anterior era que ocorresse somente no final do segundo semestre deste ano. O lançamento comercial, porém, ainda deve ocorrer somente no próximo ano. A notícia é marginalmente positiva para a companhia, mas não deve trazer grandes impactos para a empresa no pregão de hoje. AGENDA DE DIVIDENDOS AGENDA DE RESULTADOS Bons negócios.