AULA INTEGRADA DE ARTE E MATEMÁTICA

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Transcrição:

AULA INTEGRADA DE ARTE E MATEMÁTICA Weber Elizangela, Institut Federal Farrupilha Câmpus Santa Rsa, elizangela_weber@htmail.cm Witte Gersn, Institut Federal Santa Catarina Câmpus Chapecó, gersn.witte@ifsc.edu.br 1. Intrduçã A educaçã esclar cnstituiu-se de frma disciplinar, nde cada prfessr ensina seus cnteúds sem demnstrar a nçã ttalitária d cnheciment, dificultand a educand bter frmaçã cidadã n sentid universal e nã apenas prfissinalizante. Neste sentid, Curs Técnic de Nível Médi em Infrmática (EMI) d IFSC - Câmpus Chapecó prpõe em seu prjet plític pedagógic educaçã integradra, defendend e trabalhand em prl da interdisciplinaridade, cuja finalidade é prprcinar nva metdlgia de ensin e pesquisa de frma nã-fragmentada. Pde-se ressaltar cnceit apresentad pr Japiassu e Marcndes. [...] a interdisciplinaridade é um métd de pesquisa e de ensin suscetível de fazer cm que duas u mais disciplinas interajam entre si. Esta interaçã pde ir da simples cmunicaçã das idéias até a integraçã mútua ds cnceits, da epistemlgia, da terminlgia, da metdlgia, ds prcediments, ds dads e da rganizaçã da pesquisa. Ela trna pssível a cmplementaridade ds métds, ds cnceits, das estruturas e ds aximas sbre s quais se fundam as diversas práticas científicas. O bjetiv utópic d métd interdisciplinar, diante d desenvlviment da especializaçã sem limite das ciências. é a unidade d saber. (JAPIASSU, MARCONDES, 1991, p.106) A partir da educaçã integrada e inspirads nesta prpsta pedagógica, rganizu-se aula interdisciplinar cm Matemática e Artes, cm intuit de trabalhar cnteúd Razã e Prprçã, desenvlvend s

cnheciments específics de cada destas unidades curriculares através de experiência científica e estética cm s educands. O universal nã é alg metafisicamente anterir a tda experiência, mas um mei de as cisas funcinarem na experiência, cm um laç de uniã entre determinads events e cenas. Ptencialmente, qualquer cisa na natureza é cmum; se é u nã realmente cmum, dependera de diversas cndições, em especial das que afetam s prcesss de cmunicaçã. É pelas atividades cmpartilhadas e pela linguagem e utrs meis de interaçã que as qualidades e valres se trnam cmuns na experiência de um grup da hnidade, Ora, a arte é a mais efetiva frma de cmunicaçã que existe. Pr esta razã, a presença de fatres cmuns e gerais na experiência cnsciente é um efeit da arte. (DEWEY, 2010, p.491) Articula-se assim a integraçã ds assunts abrdads durante semestre nas duas unidades curriculares, pis trabalhand cnjuntamente ptencializa-se prcess ensin-aprendizagem, permitind a alun experimentar mais de um aspect d tema cm enfques que nrmalmente seriam vists separads e as dcentes realizar cnexã ds cnheciments em aula dinâmica e diferenciada. 2. Descriçã da Experiência A aula integrada fi realizada duas vezes, n segund semestre de 2013 e n primeir semestre de 2014, envlveu as unidades curriculares de Matemática e Artes e s educands d primeir módul d EMI d IFSC Câmpus Chapecó. Iniciu-se cm a apresentaçã da pergunta nrteadra da experiência: É pssível medir a beleza?. A participaçã ds educands geru um debate sbre que seria beleza e cm seria pssível sua mensuraçã. Assim, s prfessres sugeriram apresentar alguns dads para auxiliar ns arguments, cm imagens arquitetônicas da Antiga Grécia e Retângul de Our, desenvlvid pels matemátics da épca clássica. O assunt abrdad em seguida fi a relaçã de harmnia entre a frmas e a matemática através da Razã (cmparaçã entre dis valres) e da Prprçã (igualdade entre duas razões), explicad através da sequência de Fibnacci. Fi escrit n quadr s primeirs númers desta sequência (0,1,1,2,3,5,8,13,21,34,...), e s educands realizaram alguns cálculs de

razões, rientads pels dcentes, btend resultads que se aprximavam sempre d númer 1,618 - chamad Númer de Our u Prprçã Áurea. Para cntextualizar a imprtância da Razã e Prprçã na Arte e na Matemática, fi apresentad prblema d Hmem de Vitrúvi. Vitrúvi, um arquitet e engenheir mderadamente bem sucedid d Impéri Rman tinha escrit um tratad de arquitetura em que incluiu, n terceir livr, a descriçã cmpleta das medidas d crp hn. Iss levu- a cncluir que um hmem cm as pernas e braçs aberts caberiam perfeitamente dentr de um círcul e de um quadrad, ( ) entã centr d crp cincidiria cm umbig. (ZÖLLNER, 2006, p.37) A descriçã destas medidas fi feita n sécul I a.c. e váris matemátics e artistas tentaram reslvê-l, cm resultads questináveis, cm fez inspectr milanês Cesare Cesarian, em 1521, relacinand a figura hna, círcul e quadrad diretamente sbre a utra, cmpartilhand centr. O resultad fi pessa grtesca, cabeça pequena, braçs e pernas esticadas, mãs enrmes e s pés alngads. Apenas usar as medidas nã era suficiente, devid a necessidade da relaçã entre as figuras gemétricas e as prprções hnas. Fi entã mstrad a famsa ilustraçã de Lenard da Vinci, que usand sluçã invadra reslveu prblema: em vez de centralizar as frmas, as alinhu pela base. O curis é que desenh que se trnu símbl de harmnia e beleza, nã é bra de arte e sim a representaçã da resluçã gráfica de um prblema matemátic. Figura 1 - Hmem Vitruvian: análise das sluções de Cesarian e Lenard da Vinci. Cm cnceit de existir medidas cânnes cnsideradas ideais para a representaçã d crp hn, dividiu-se s educands em grups para que realizassem a sua antrpmetria, registrand a altura, envergadura e tamanh da cabeça, calculand após a prprçã de cada um e relacinand cm a

prpsta d Vitrúvi. Figura 2 - Educands na atividade de antrpmetria. (Fnte: Arquiv Pessal) N decrrer da aula, a prfessra de Matemática apresentu cenáris histórics, estétics e gemétrics para demnstrar a razã e prprçã além d desenvlviment ds cálculs, enquant prfessr de Artes cntextualizu surgiment e cnceits matemátics pr trás ds cânnes de representaçã da figura hna, demnstrand estas medidas nas diferentes frmas de arte, na busca pel ideal de beleza. Figura 3 - Mment ds cálculs antrpmétrics. (Fnte: Arquiv Pessal) A aula finalizu cmparand as medidas e prprções encntradas pels educands cm a prprçã cnsiderada ideal pr Vitrúvi. Na sala, apenas quatr aluns, ns dis semestres de aplicaçã da atividade, tiveram altura e envergadura u prprçã crp/cabeça cnsiderada ideal pela estética clássica. Nenhum teve tdas as medidas ideais. Assim, fez-se nvamente a pergunta nrteadra da atividade integrada: Beleza pde ser medida? A respsta unânime fi sim. Mas a cnclusã de cnsens na aula é de que as medidas nã ns definem, prque medem a aparência, nunca a essência. 3. Cnsiderações Finais Nesta atividade fez-se reflexã sbre a imprtância da

prprcinalidade de nss crp e sua interferência na vida pessal e prfissinal. Salienta-se ainda a significância de um planejament interdisciplinar para prcess de ensin-aprendizagem, a cnstruçã de cnceits e a aplicaçã para ampliar a cmpreensã ds cnteúds. Reiterand a afirmaçã de Smmerman, que a interdisciplinaridade em atividade prevalece quand predminante nã fr a transferência de métds, mas sim de cnceits (2006, p.63). Para cmpnente curricular de Artes, pensar além da aparência e cnhecer s princípis matemátics, cntribui na fruiçã estética e na prduçã artística, prque nã basta apenas lhar a natureza, é precis ter instruments para a sua interpretaçã e assim realizar as esclhas gráficas necessárias para a representaçã pictórica. Para se fazer reprduçã utilizável de um bjet pdem ser necessáris s treins bilógic, médic e técnic. Este cnheciment sugerirá a artista um padrã perceptiv adequad a que deve ser encntrad n bjet e aplicad à imagem. Tda reprduçã é interpretaçã visual. As interpretações de um desenhista mal-infrmad baseadas smente n que ele vê n mment, sã cm muita prbabilidade errôneas u imprecisas. Os desenhs científics de Lenard da Vinci sã ntáveis prque ele entendia perfeitamente a estrutura e a funçã das cisas que representava e a mesm temp era capaz de rganizar padrões perceptivs cmplexs cm a mair clareza. (ARNHEIM, 2004 p.146). Para cmpnente curricular de Matemática, percebe-se que para além da frma racinal e bjetiva ds cálculs, demnstrações e teremas matemátics, esta pde cnviver apiada na induçã, n plausível e n visual, analgamente a Arte. Assim, huve aprfundament teóric e prátic ns dis cmpnentes curriculares, superaçã de bstáculs epistemlógics, aprpriaçã facilitada d cnteúd pr parte ds educands através de experiência diferenciada. 4. Referências ARNHEIM, Rudlf. Arte e Percepçã Visual: psiclgia da visã criadra: nva versã. Sã Paul: Pineira Thmsn Learning, 2004 DEWEY, Jhn. Arte cm Experiência / Jhn Dewey. J Ann Bydstn rg. Sã Paul: Martins Fntes, 2010.

JAPIASSU, H.; MARCONDES, D.. Dicinári básic de filsfia. Ri de Janeir, Zahar, 1991. Dispnível em <http://dutracarlit.cm/dicinari_de_filsfia_japiassu.pdf>. Acess em: 19 mai 2014. SOMMERMAN, Améric. Inter u transdiciplinaridade?: da fragmentaçã disciplinar a nv diálg entre saberes. Sã Paul: Paulus, 2006. ZÖLLNER, Frank. Lenard da Vinci 1452-1519: Artista e Cientista. Traduçã: Rita Csta. TASCHEN GmbH. Clónia, Alemanha. 2006.