Empoderamento da resiliência no empreendedor Iracema Irigaray N Borges
Paul Stoltz
Quem carrega a dor também possui elementos para curá-la. Rudolf Steiner
Há uma técnica simples para o autocontrole chamada afeto classificado, que significa apenas dar nome aos sentimentos com palavras...
...Quando você rotula a emoção que esta vivendo, isso de alguma maneira o ajuda a lidar com ela. Matthew Lieberman, da UCLA
Resiliência Definição Capacidade de lidar com adversidades É a velocidade com a qual a pessoa fica de pé. Rhandy Di Stefano
Paul Stoltz, descobriu que 75% dos grandes líderes vieram de famílias desestruturadas, abusivas, violentas, sem dinheiro, sem estrutura emocional. Por quê? Porque eles aprenderam a lidar com as adversidades, eles encararam os problemas. Mas essas pessoas não são a maioria, porque a maioria permanece no caos.
Nós escolhemos careiras e locais para trabalhar baseados no nosso QA, sabemos até que ponto conseguimos lidar com certas adversidades, ou seja, a minha capacidade de gerenciar e resolver conflitos. Um bom profissional passa em média por 23 adversidades ao longo do dia, se tenho um QA baixo eu vou viver em stress constante
Dois profissionais com QA elevado: cirurgiões e empresários.
O meu QA afeta o meu QI.
Existem pessoas com diploma universitário trabalhando com pessoas que tem apenas o 2º grau, na hora da adversidade ela trava e a outra acessa a capacidade máxima dela e entrega, ou seja, potencial não ganha o jogo, ganha o jogo quem entrega.
Sucesso sustentável é aquele onde quanto mais a vida me dá problemas mais eu aumento a capacidade de resolvê-los.
O nosso QA pode variar durante o dia.
As pessoas de sucesso ao longo prazo são parecidas independente do país. Paul Stoltz
De acordo com Paul Stoltz, temos três tipos de pessoas: Desistentes- aquele que termina o casamento, fecha a empresa, manda as pessoas embora acreditando que nada vai dar certo, vai dar tudo errado. Os desistentes são bons, eles tem argumentos maravilhosos. Ser desistente é mais fácil, é só sentar e não fazer nada.
De acordo com Paul Stoltz, temos três tipos de pessoas: Campistas- Q A m é d i o, f a z a p e n a s o suficiente, o básico, vive na zona de conforto, trabalha até as 17hrs, 80% dos profissionais são campistas em dias comuns mas na crise eles se tornam desistentes.
De acordo com Paul Stoltz, temos três tipos de pessoas: Alpinistas- aquele que acredita que tem jeito, solução, vai e resolve. Como o nosso QA oscila, a nossa tarefa é perceber onde sou desistente, campista ou alpinista, posso ser um avião na empresa e um desastre em casa.
CORE - Paul Stoltz P a u l S t o l t z d e s c o b ri u q u e e x i s t e m 4 características/ingredientes comuns entre pessoas resilientes que ele chamou de CORE, isso seria o pilar da resiliência. Ele extraiu o que as pessoas resilientes fazem, o que tinham em comum, como elas pensavam.
C- Primeiro elemento é o C de Controle, tem a ver com duas coisas: A minha capacidade de controlar ou influenciar a situação. Aconteceu um problema, deixa eu ver onde posso controlar a situação, imagine um círculo, qual a parte desse círculo eu posso controlar/influenciar?
Uma pessoa de QA baixo faz uma análise de todos os itens que ele não pode controlar, ex: Não posso controlar aqui, nem aqui, nem aqui, quer saber? Não tem jeito.
A pessoa de QA alto quando acontece um problema, a primeira coisa que ele pergunta é: dá pra mexer no que? Ela sabe que a maioria dos problemas não pode ser resolvido de uma vez só; ela não tem a expectativa que o desistente tem, ou resolvo o problema todo ou esquece.
A pessoa de QA alto sabe que se for resolver o problema inteiro vai travar. A pró-atividade é entender que parte do problema eu posso resolver, ela se torna parte do controle.
Aprender o quanto se tem de controle sobre as situações leva as pessoas a perceberem como reagem às situações, elas começam a perceber que existem outras formas de reação.
O- Ownership- assumir responsabilidades: Dos 4 elementos é o principal, minha capacidade de assumir responsabilidade pela melhoria, existe uma tendência perigosa de achar culpados; não se pergunta o que Eu posso fazer para melhorar e sim, diz-se Você é o culpado.
É muito mais confortável achar um culpado, porque então põe-se o peso da ação nessa pessoa; já que você é o culpado, você resolve, eu não tenho nada à ver com isso. A pessoa de alta resiliência não está preocupada em achar culpados; ela se pergunta o que EU posso fazer para resolver a situação?
Onde posso contribuir, independente de quem causou o problema? Ownership significa perceber que estando dentro da mesma empresa, temos algo a contribuir, se estou dentro do casamento o problema é meu também.
Se você está dentro de um problema você faz parte dele. Responsabilidade x culpa. O ato de culpar o outro ou a si mesmo é um ato típico de baixa resiliência.
R- reach-alcance: tamanho do problema: Onde o problema vai alcançar? Quais áreas da minha vida o problema vai atingir? Pessoas com problemas de reach não conseguem limitar o alcance do problema, significa que um pneu furado é só um pneu furado, seu carro não é uma droga, sua semana não vai ser uma droga e você não é um péssimo motorista.
E- endurance: duração Quanto tempo o problema vai durar? Para uma pessoa de QA baixo o problema dura para sempre; então, ela já desiste. Reach é o tamanho que eu faço do problema. Endurance é quanto tempo eu acho que o monstro vai existir.
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Exemplo: aconteceu um problema. A primeira coisa que a pessoa de QA alto faz é o C colocar foco na parte que pode influenciar, por menor que seja essa parte, no item O ela se pergunta sobre o que ela pode se responsabilizar,
no R ela entende que é só um problema, que não é toda a vida dela; no item E ela sabe que todos os problemas passam e eventualmente esse também vai terminar, essa é a forma de uma pessoa de QA alto pensar.
Agora, o mesmo problema X, veja alguém de QA baixo: no C ela acredita que não tem nada que ela possa fazer, no O ela acredita que a culpa é dos outros, no R o problema vai afetar toda a minha vida, e no E não tem jeito, vai durar pra sempre.
As pessoas de QA baixo se desesperam e perdem a energia tendo reações emocionais e acabam não fazendo nada. Todos nós somos alpinistas, campistas e desistentes; estamos usando o CORE o tempo todo sem perceber.
SCORES ICI- Instituto de Coaching Integrado S: self-observation. Auto observação. Quando este problema aconteceu você observou na sua reação um QA/resiliência alta ou baixa? Qual a sensação desta reação no seu corpo? A longo prazo isto lhe fortalece ou enfraquece? Se os outros observassem as suas expressões o que eles diriam do seu QA?
C: Controle. Qual parte da situação você pode controlar ou influenciar, interna(minhas emoções) externa(a situação em si)? Que evidência existe que você precisa/tem que perder o controle? Você quer ter o controle ou prefere que a situação controle você?
O:ownership- assumir responsabilidade. Culpar o outro ajuda a resolver? Como você pode contribuir para melhorar a situação? Se você fosse melhorar uma pequena parte da situação se responsabilizaria pelo que? O que você está fazendo, ou deixando de fazer que contribui para manter o problema?
R: reach- alcance. Isto precisa arruinar o seu dia? Precisa afetar todas as áreas da sua vida? Isto tem que ser um desastre?
E:endurance-duração. Isto tem que durar pra sempre? Como vai ser quando melhorar? O que você pode fazer para limitar a duração do problema? S: specific action- ação específica. Especificamente o que você vai fazer para controlar/melhorar/resolver/limitar a situação?
Coach: Iracema Borges
iracemainborges@gmail.com