A vida pede mais que um banco

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Transcrição:

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A plataforma atual, embora tenha representado um importante avanço no sistema financeiro ao permitir a liquidação interbancária (liquidação do boleto em canais de qualquer banco participante), está em funcionamento desde o início da década de 1990 e, diante do avanço tecnológico desde então, os bancos identificaram oportunidades de melhorias no serviço a partir da modernização do sistema, agregando, entre outros benefícios, maior segurança aos emissores de boletos (Beneficiários), aos Pagadores (Sacados) e às Instituições Financeiras. O principal avanço do novo modelo consiste na troca on-line de informações no sistema financeiro, permitindo que um boleto seja validado previamente à sua liquidação, mitigando, assim, o risco de liquidações indevidas, seja por fraude ou outras inconsistências, que podem impactar o Beneficiário pelo não recebimento do recurso e o Pagador por não concretizar o pagamento ao Beneficiário. A troca de informações on-line na Rede Bancária tem como premissa o registro dos títulos nos bancos, ou seja, a validação dos boletos apenas é possível se houver o registro do documento no banco emissor para que este, por sua vez, registre as informações em uma base centralizadora de boletos e, dessa forma, todos os bancos tenham acesso para consulta aos dados do boleto quando do processo de liquidação e apresente os dados do Beneficiário ao Pagador, que poderá confirmá-lo antes de concluir a transação. A Nova Plataforma de Cobrança proporciona benefícios diversos, agregando maior segurança às transações e contribuindo para maior eficiência operacional aos Beneficiários/Emissores de boletos. Segurança No que diz respeito à segurança, o destaque está para o compartilhamento de informações dos boletos na Rede Bancária de forma que o Pagador, mesmo que seja cliente de banco diferente daquele emissor do título, tenha acesso aos dados do boleto e do Beneficiário previamente à confirmação do pagamento. Como exemplo, podemos considerar: Boleto emitido pela CAIXA Beneficiário: Empresa XPTO Valor: R$ 100,00 Pagador: Fulano de Tal O Pagador Fulano de Tal é cliente do banco XYZ e utiliza o Internet Banking para realizar o pagamento. Nesse cenário, o banco XYZ apresentará dos dados do Beneficiário e do Boleto ao Pagador Fulano de Tal na tela do Internet Banking. Caso o Fulano de Tal verifique que o Beneficiário não é a Empresa XPTO a transação poderá não ser confirmada, evitandose a liquidação indevida do título.

Eficiência Operacional Emissão de 2ª Via pelo Pagador no site da Caixa O Pagador tem acesso à 2º via de boletos registrados na CAIXA por meio do site bloquetoexpresso.caixa.gov.br. Dessa forma, o Beneficiário não precisa manter estrutura própria de atendimento para viabilizar a emissão de 2º Via aos Pagadores. Emissão de Boleto por e-mail Os boletos registrados na CAIXA podem ser enviados aos Pagadores por e- mail. O envio é feito pela CAIXA, dispensando a necessidade de impressão e postagem dos documentos, representando, assim, um processo de menor custo e sem consumo de papel, além da rapidez na disponibilização do boleto por meio eletrônico. DDA Débito Direto Autorizado O Débito Direto Autorizado (DDA) é um serviço para apresentação de boletos de forma eletrônica aos Pagadores que optam por esse recurso no banco de relacionamento. Os boletos registrados na CAIXA podem ser apresentados eletronicamente nos canais de qualquer banco em que o Pagador faz a opção pelo serviço Pagador Eletrônico e, para esses Pagadores, não deve ocorrer a emissão e postagem de boletos físicos. Gestão da Carteira de Boletos na Internet O Beneficiário tem acesso, em tempo real, aos títulos emitidos e liquidados, além de realizar comandos de alteração e consultas diversas. Protesto de Pagadores em Atraso Os boletos registrados podem conter instrução de protesto de Pagadores em atraso, contribuindo para maior efetividade no processo de cobrança. Comodidade Pagamento de boleto vencido em qualquer banco Esta é uma das principais vantagens da Nova Plataforma de Cobrança. O boleto poderá ser liquidado em qualquer banco, mesmo após o vencimento, e os encargos são calculados automaticamente, facilitando o processo de pagamento. Fim da divergência de valores na liquidação de boletos na Rede Bancária No registro do boleto na CAIXA o Beneficiário define se a liquidação deverá ocorrer pelo valor nominal ou se poderá ser liquidado por valor divergente, devendo optar pelo pagamento por qualquer valor; um valor mínimo; ou definir uma faixa com valor mínimo e máximo. Dessa forma, não mais haverá liquidação de boleto com valor divergente se o Beneficiário definir que o pagamento deve ser restrito ao valor nominal do título, mesmo que a liquidação ocorra em banco diferente do emissor.

O registro de boletos é uma premissa para a Nova Plataforma de Cobrança, considerando que o modelo define a troca on-line de informações entre bancos e a base centralizadora de boletos. O boleto sem registro será impedido de liquidação na Rede Bancária quando implantada a Nova Plataforma de Cobrança, ou seja, perde-se uma das principais características do serviço de Cobrança Bancária que é liquidação interbancária. O registro de boletos na CAIXA pode ser realizado a qualquer momento, independentemente da Nova Plataforma de Cobrança. É comum clientes que emitem boletos sem registro necessitarem de ajuste em processos internos na gestão de recebimentos, principalmente no sistema de gestão dos títulos (Sistema Próprio / ERP) para que incorpore no fluxo o envio de arquivo remessa à CAIXA e o tratamento de arquivo retorno com a confirmação dos registros, portanto, é recomendado que a migração para a modalidade Registrada ocorra com a maior brevidade possível. A Febraban divulgou o cronograma de implantação do projeto NPC na Rede Bancária que ocorrerá por faixas de valor ao longo de 2017. As datas indicam os prazos para que os bancos registrem os títulos na base centralizadora de boletos e façam consultas online no processo de liquidação. Embora o cronograma de implantação do projeto não determine o prazo para migração à modalidade registrada, as etapas de implantação determinam o prazo em que boletos sem registro deixarão de ser acolhidos na Rede Bancária. Faixa de valor Data de início de validação Igual ou superior a R$ 50.000,00 13.03.2017 Entre R$ 49.999,99 e R$ 2.000,00 08.05.2017 Entre R$ 1.999,99 e R$ 1.000,00 12.07.2017 Entre R$ 999,99 e R$ 500,00 17.09.2017 Entre R$ 499,99 e R$ 200,00 21.10.2017 Igual ou inferior a R$ 199,99 15.12.2017 Este cenário é comum e não deve causar preocupação ou desconforto aos emissores de boletos. Os títulos já emitidos/postados sem registro devem ser registrados na CAIXA sem a necessidade de substituição do boleto entregue ao Pagador. O processo seguirá o mesmo fluxo de registro de novos boletos, ou seja, haverá envio de arquivo remessa com o estoque de boletos emitidos para registro na Caixa. Após registrado o boleto estará apto para liquidação na Rede Bancária.

O registro deve ocorrer com a maior brevidade possível para mitigar o risco de impactos aos Pagadores com eventual restrição no pagamento dos boletos, observando-se os prazos limites do cronograma exposto na resposta à pergunta 4 deste documento. Os sistemas da CAIXA permitirão o registro de documentos com Nosso Número que indiquem tratar-se de documento sem registro (aqueles iniciados com 2, 8 ou 9 ). Sim, desde que o emissor detenha os dados dos boletos emitidos para realizar o registro conforme exposto na reposta à pergunta 5 deste documento. Sim. A Cobrança Bancária CAIXA permitirá o registro on-line de 3 formas: Integração via Webservice Há possibilidade de registro por meio de integração entre o sistema do Beneficiário e os sistemas da CAIXA via webservice. Este modelo é ideal para situações em que há necessidade de fornecer o boleto no ato de atendimento ao Pagador, seja em uma plataforma web (site) em que o próprio usuário é o Pagador ou em qualquer outro modelo em que um sistema do Beneficiário é utilizado para emissão de boleto em transações individuais ( boleto a boleto ). Processamento de Arquivo Remessa O processamento do arquivo remessa poderá ocorrer on-line, em rajadas ao longo do dia. Nessa modalidade a CAIXA processa as informações do arquivo em poucos minutos após a recepção do mesmo e envia arquivo retorno com a confirmação do resultado do processamento indicando sucesso nos registros e eventuais rejeições com respectivas ocorrências de erro. Esse modelo é ideal para atendimento a Beneficiários que precisam registrar grandes quantidades de boletos e também de tempestividade no retorno para viabilizar a emissão/postagem do título. E-Cobrança O E-Cobrança é o serviço CAIXA de gestão de boletos na internet. Os boletos emitidos pelo E-Cobrança são registrados de forma on-line. Este modelo é ideal para Beneficiários que não possuem sistema próprio para gestão de recebimentos.

Todo boleto precisa ter valor no registro, sendo permitida a grafia de valor R$ 0,00 no boleto físico. No registro do boleto o Beneficiário poderá definir se a liquidação deve ocorrer pelo valor nominal, ou por valor divergente, devendo optar pelo pagamento por qualquer valor; um valor mínimo; ou definir uma faixa com valor mínimo e máximo. Essa definição ocorrerá por meio do Segmento Y-53 do CNAB 240, registro detalhe opcional no arquivo remessa. Caso esse Segmento não seja utilizado, o sistema da CAIXA adotará como padrão a opção Não aceita pagamento com valor divergente. * Beneficiários que precisam emitir boletos mas não detêm previamente informações sobre o valor que deverá ser pago, podem, por exemplo, registrar o título por R$ 0,01 e definir o tipo de pagamento 01 Aceita qualquer valor no Segmento Y-53. Caso não seja possível definir o valor previamente e haja necessidade de que a liquidação ocorra a partir de um valor mínimo, basta registrar com o tipo de pagamento 02 Entre valor mínimo e máximo. Quanto ao prazo para pagamento, no registro deve constar uma data de vencimento e também o prazo para que o título seja mantido na base da CAIXA. Durante o prazo em que o título estiver registrado na CAIXA o mesmo poderá ser liquidado em qualquer banco, mesmo após o vencimento. * O sistema da CAIXA passará a processar o Segmento Y-53 a partir de 03/2017 com a implantação da NPC. Os boletos registrados na CAIXA devem receber algum dos tratamentos a seguir: Liquidação; Baixa por devolução / Franco pagamento; Baixa por protesto. Enquanto não há liquidação do boleto o mesmo é mantido na base da CAIXA pelo prazo definido no registro do documento, que pode ser por prazo de devolução ou prazo para envio a protesto. Quando ocorre o término do prazo de manutenção do título na base da CAIXA, este é baixado automaticamente e informado em arquivo retorno para controle do Beneficiário (baixa por devolução ou baixa por envio para protesto). O Beneficiário, a qualquer momento, pode solicitar a baixa de um boleto à CAIXA, por meio de envio de arquivo remessa, pelo e-cobrança, ou integração webservice. Assim como a CAIXA registrará os boletos, também fará a baixa destes na base centralizadora, ou seja, um título baixado na CAIXA não mais estará apto à liquidação na Rede Bancária após implantação da Nova Plataforma de Cobrança.

Sim. No registro dos boletos (cota única e parcelas), o Beneficiário indica no Segmento Y Código de Registro Opcional = 30 - do CNAB 240 (campos 10.3Y e 11.3Y ) qual boleto refere-se à cota única e quais são as parcelas vinculadas. Quando houver liquidação da cota única os boletos referentes às parcelas serão automaticamente baixados. O contrário é verdadeiro, ou seja, a cota única é automaticamente baixada quando houver liquidação de uma das parcelas vinculadas. Quanto à necessidade de emissão de mais de uma cota única (diferentes descontos), mantendo-se a sistemática de baixa automática como descrito acima, é necessário observar que o registro do boleto permite até 3 instruções de desconto diferentes. Portanto, diferentemente da prática na cobrança sem registro (emissão de um boleto para cada desconto concedido), não há necessidade de emissão de mais de um boleto, bastando registrar na cota única as instruções de diferentes descontos. Como exemplo podemos considerar um boleto (cota única) com 10% de desconto até 10/01/2017 e 05% de desconto até 10/02/2017. Entre 10/01/2017 e 10/02/2017 será aplicado o desconto de 5% e não mais será acatado o desconto de 10% limitado até 10/01/2017. Sim. A Portaria MTE Nº. 488/2005 define, em seu Artigo 3º, que a Contribuição Sindical Urbana poderá ser recolhida em qualquer agência bancária, bem como em todos os canais de atendimento da CAIXA. Para viabilizar a liquidação da Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical Urbana (GRCSU) o MTE define no padrão da Guia o uso de código de barras e representação numérica em padrão Febraban. No âmbito da Febraban o código de barras e a representação numérica que permitem liquidação interbancária são aqueles utilizados no serviço Cobrança Bancária, portanto, considerando a necessidade de atendimento ao exposto no Artigo 3º da Portaria MTE Nº. 488/2005, é necessário que a emissão e liquidação da GRCSU estejam adequadas à Nova Plataforma de Cobrança.

Sim, no entanto, as alterações não decorrem do projeto Nova Plataforma de Cobrança. Os ajustes na GRCSU são necessários para atendimento às Portarias MTE Nº. 521/2016 e 1.261/2016 que definem o envio de informações pela CAIXA ao MTPS relativas às Guias de Recolhimento. A CAIXA divulgou no endereço eletrônico http://www.caixa.gov.br/empresa/pagamentosrecebimentos/pagamentos/grcsu/paginas/default.aspx, na opção Downloads, os manuais técnicos relacionados ao layout e registro das Guias. Nada muda para os meses de janeiro e fevereiro de 2017, ou seja, nesse período a emissão de Guias deve seguir o padrão e fluxo vigente, sem a necessidade de registro na CAIXA. A data limite de vencimento dessas Guias é 03/03/2017. GRCSU com vencimento após 03/03/2017 deve ser registrada e ser emitida com o novo padrão da Guia. Sim. Será mantida a possibilidade de emissão de Guias no Portal do Contribuinte e também no Portal da Entidade. As Guias emitidas nestes portais serão registradas online e estarão aptas à liquidação imediata em qualquer banco. Sim. Neste caso o Portal do Contribuinte apresentará uma notificação informando que existe Guia emitida para aquela competência e permitirá acesso à 2º Via. Caso o contribuinte decida emitir nova Guia, esta ação será permitida.